Título
On the performance persistence of European offshore mutual funds
Autor
Alves, Diogo Miguel Moço
Resumo
pt
Usamos dados de fundos de ações geridos de forma ativa, de 26 países de Europa, no período
1995-2019, para estudar diferenças na persistência da performance de fundos offshore e
onshore.
Os nossos resultados não indicam diferenças estatisticamente significativas nos alfas
gerados por fundos offshore e onshore, mas verificamos maior persistência da performance em
fundos offshore. Analisando a persistência da performance em toda a escala de desempenho,
verificamos que os fundos offshore com pior e melhor performance persistem menos que as
suas contrapartes onshore.
Seguidamente, examinamos as diferenças nas sensibilidades da relação fluxo-desempenho
entre fundos onshore e offshore. Os nossos resultados não mostram diferenças para fundos com
pior desempenho, mas verificamos que investidores de fundos offshore tendem a comprar mais
fundos de melhor desempenho. Este facto sugere que a diferença de persistência evidenciada
nos fundos com melhor desempenho é explicada pelo incentivo para gerar alfa e, assim, captar
mais fluxo, em linha com o modelo de Berk e Green, e é também consistente com um
comportamento menos sofisticado por parte de investidores offshore. Quando testamos se a
diferença entre os coeficientes de desempenho superior e inferior são estatisticamente diferentes
para fundos offshore e fundos onshore, os nossos resultados mostram uma relação fluxodesempenho
mais convexa para fundos offshore, o que confirma que os investidores offshore
são menos sofisticados do que as suas contrapartes onshore.
en
We use a sample of actively managed equity mutual funds from 26 European countries, in the
1995-2019 period, to study differences in the performance persistence of offshore and onshore
funds.
Our results show no statistically significant difference in the alphas generated by offshore
and onshore funds, but we find more performance persistence for offshore funds. When looking
at performance persistence across the fund performance scale, we find that bottom and top
performing offshore funds persist less than their onshore peers.
We next look at differences in the flow-performance sensitivities between onshore and
offshore funds. Our results show no differences for bottom-performing funds, but we find that
offshore investors tend to buy more top-performing funds. This result suggests that the
difference in performance persistence at the top is explained by flow-induced incentives to
generate alpha, in line with the Berk and Green model, and it is also consistent with a less
sophisticated behaviour from offshore investors. When we test whether the difference between
the coefficients of top and bottom performers are statistically different for offshore funds and
onshore funds, our results show a more convex flow-performance relationship for offshore
funds, which confirms that offshore investors are less sophisticated than their onshore
counterparts.