O idadismo é uma atitude negativa proeminente, mas tem sido principalmente centrado nos estereótipos descritivos das pessoas mais velhas. Em vez disso, investigámos estereótipos prescritivos de jovens trabalhadores. Aderir a um estereótipo prescritivo é percebido positivamente, enquanto que violar é percebido negativamente. O idadismo pode também afetar perceções de justiça, com membros de grupos discriminados a denunciarem tratamento injusto. O principal objetivo deste estudo foi examinar o efeito de violar ou aderir a estereótipos prescritivos idadistas nas perceções de justiça distributiva. Para tal, os participantes (N= 357) leram um cenário em que o personagem era um trabalhador mais jovem ou mais velho que violava ou aderia a um estereótipo prescritivo e o resultado era sempre negativo. Não existiu qualquer efeito significativo quer da idade do personagem (jovem ou mais velho) quer do comportamento (adesão ou violação) nas perceções da justiça distributiva. Análises adicionais revelaram que a própria idade dos participantes moderou a relação entre o comportamento do personagem e a idade nas perceções de justiça distributiva. Os participantes mais jovens consideraram o cenário mais injusto quando a personagem era jovem e aderiu ao estereótipo, enquanto que os participantes mais velhos consideraram o cenário mais injusto quando a personagem era mais velha e aderiu ao estereótipo. Estas conclusões expandem a literatura sobre estereótipos prescritivos e favoritismo endogrupal. Políticas organizacionais (e.g., formação em diversidade) que permitam maior conhecimento sobre estereótipos prescritivos e as suas consequências tornam-se importantes para combater o idadismo.

Ageism is recognized as a prominent negative attitude, but has been primarily focused on descriptive stereotypes of older people. Instead, we investigated prescriptive stereotypes (should-based expectations) towards younger workers. Adherence to a prescriptive stereotype is perceived positively, whereas violation is perceived negatively. It can also impact perceptions of justice, with members of discriminated groups reporting unfair treatment. The primary goal of this study was to examine the effect of workers violating or adhering to ageist prescriptive stereotypes on distributive justice perceptions. For this, participants (N= 357) read a scenario about a work situation in which the character was either a younger or older worker who either violated or adhered to a prescriptive stereotype. A negative outcome to the situation was also depicted in the scenario. The results showed no significant effect of either the character age (i.e., young, or old) or behaviour (i.e., adherence or violation) on distributive justice perceptions. Additional analyses revealed that the participants' own age was a moderator of the relation between character’s behaviour and age on distributive justice perceptions. Younger participants considered the scenario as more unfair when the character was young and adhered to the stereotype, whereas older participants considered the scenario more unfair when the character was older and adhered to the stereotype. These findings expand on the literature of prescriptive stereotype and ingroup favouritism. Organizational policies (e.g., diversity training) that enable workers’ knowledge regarding these cognitive biases and its consequences become important to combat ageism.