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Perguntas e respostas sobre o Iscte

1. O que é o Iscte?

O Iscte - Instituto Universitário de Lisboa é uma universidade criada em 1972 que, em 2022, comemora 50 anos. Desenvolveu-se em torno de quatro princípios base:

  • liberdade e autonomia de pensamento e de iniciativa, de ensinar e de investigar, pluralismo e diversidade como garantes da capacidade de criar e inovar;
  • articulação entre as atividades de ensino e de investigação, sendo hoje a universidade com a maior proporção de estudantes em cursos de formação avançada, mais de 50% inscritos em doutoramentos, mestrados e pós-graduações;
  • cooperação interdisciplinar virtuosa, no ensino e na investigação, de diferentes áreas disciplinares, como a informática e telecomunicações, a psicologia, a economia e gestão, a sociologia, a ciência política, as políticas públicas, entre outras;
  • orientação para a valorização do mundo do trabalho e das empresas, bem como das instituições do sector público, pautada pela intervenção, a relevância e a aplicação dos conhecimentos que produz e do ensino que oferece.

Quem estuda e trabalha no Iscte sabe que estes são os nossos valores.

2. Quem são os estudantes que procuram o Iscte?

Frequentam o Iscte mais de 14 mil estudantes. Todos os anos o Iscte recebe cerca de 1 200 novos estudantes para licenciatura e cerca de 2 300 para cursos de mestrado e de doutoramento. Em média há mais de 5 mil estudantes no 2.º ciclo e perto de 1000 no 3.º ciclo. Recebe, ainda, a cada ano, candidatos com mais 23 anos e estudantes internacionais de todo o mundo.

O Iscte tem esgotadas todas as suas vagas na primeira fase do concurso nacional, o que no ano de 2023-2024 só aconteceu também com as Escolas de Enfermagem.

O Iscte é primeira universidade no chamado “índice de força”, isto é, na percentagem de alunos colocados que têm como primeira escolha os cursos do Iscte.

3. Quais são as principais saídas profissionais dos estudantes do Iscte?

Os cursos do Iscte têm 98% de nível de empregabilidade.

Encontram-se ex-alunos do Iscte, mais de 65 000, em todo o país, em instituições públicas e privadas, como quadros técnicos superiores, como dirigentes intermédios, como dirigentes de topo nas empresas e no Estado, como assessores e decisores estratégicos.

Formamos quadros superiores para o futuro, com capacidade de decisão e de liderança. Formamos quadros superiores que fazem a diferença nos locais onde decidem fazer o seu percurso profissional.

4. Quais são as principais linhas de desenvolvimento da Instituição para 2022-2025?

As principais linhas de desenvolvimento do Iscte para o ciclo 2022-2025 são cinco e foram apresentadas no discurso de tomada de posse da Reitora no dia 8 de março de 2022.

  • Defender a aplicação da Lei do Financiamento do ensino superior, repondo a legalidade e premiando o desempenho das universidades.
  • Profissionalizar as novas estruturas de investigação e de transferência de conhecimento criadas nos últimos quatro anos: o Laboratório Associado, o Hub Tecnológico e o CVTT, para continuar a promover a interdisciplinaridade e a internacionalização.
  • Melhorar as condições de trabalho dos docentes, investigadores, funcionários e estudantes, com investimento na modernização das infraestruturas tecnológicas do campus.
  • Promover as condições de integração e de sucesso dos estudantes, nomeadamente com a construção de residências de estudantes.
  • Concretizar o projeto Iscte-Sintra de forma integrada no conjunto das atividades do Iscte, com o lançamento dos novos cursos de licenciatura e construção do edifício.
5. Quais são os planos para o desenvolvimento das residências de estudantes?

No âmbito do PRR, o Iscte apresentou quatro candidaturas para a construção de residências de estudantes: a Residência de Santos o Novo (em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia); a Residência de Odivelas (em colaboração com a Câmara Municipal de Odivelas); a Residência da Amadora (em colaboração com a Câmara Municipal da Amadora, a Universidade Nova de Lisboa e o Instituto Politécnico de Lisboa); e a Residência de Sintra (em colaboração com a Câmara Municipal de Sintra e o Clube Desportivo Sintrense).

O Iscte tem também um protocolo com a Infraestruturas de Portugal, IP, de cedência de quartos na residência que está a ser construída na estação de Santa Apolónia. O Iscte mantém aberta a colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa que apresentou candidaturas para a construção de oito residências de estudantes.

6. O que é o projeto Iscte-Sintra?

O Iscte-Sintra é parte integrante do projeto MORE DIGITAL: Knowledge, Training, Employment, aprovado nos concursos Impulso Adultos e Impulso Jovens, no âmbito do PRR. Nesse contexto, o Iscte criou uma nova escola de Tecnologias Aplicadas, dedicada ao ensino e investigação em tecnologias aplicadas, economia e sociedade, localizada na vila de Sintra. Nasceu assim a quinta escola do Iscte, a primeira fora de Lisboa, no concelho mais jovem do país (e um dos que tem uma maior incidência de abandono escolar após o ensino secundário).

O Iscte-Sintra entrou em funcionamento em setembro de 2022 (em instalações no centro da vila) com uma oferta inovadora de oito cursos de licenciatura, a qual no ano seguinte recebeu mais duas novas licenciaturas. A Escola de Tecnologias Aplicadas (Iscte-Sintra) disponibiliza a partir do ano letivo 2023-2024, dez licenciaturas:

  • Desenvolvimento de Software e Aplicações
  • Matemática Aplicada e Tecnologias Digitais
  • Política, Economia e Sociedade
  • Tecnologias Digitais e Automação
  • Tecnologias Digitais Educativas
  • Tecnologias Digitais, Edifícios, Construção Sustentável
  • Tecnologias Digitais e Gestão
  • Tecnologias Digitais e Inteligência Artificial
  • Tecnologias Digitais e Saúde
  • Tecnologias Digitais e Segurança da Informação

Esta Escola resultou da perceção “de que há um espaço para formar em tecnologias, combinando com a compreensão dos setores de aplicação, ou seja, os problemas na área da saúde, os problemas na área da educação, os problemas específicos da indústria, os problemas específicos da arte e da cultura”, como explicou, em entrevista ao DN, a Reitora Maria de Lurdes Rodrigues.

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