Acreditações
O Mestrado em Ciência Política tem a duração de dois anos, em regime pós-laboral, correspondentes à obtenção de um total de 120 créditos (ECTS).
O Mestrado estrutura-se em três áreas de formação temáticas, mediante a escolha pelos estudantes de três disciplinas optativas:
- A área de Governação e Políticas para o Desenvolvimento, que implica a escolha das seguintes disciplinas optativas: Economia e Políticas Europeias, Estado e Desenvolvimento, e Debates em Políticas Públicas.
- A área de Opinião Pública e Comunicação Política, que implica a escolha de: Análise de Campanhas Políticas, Opinião Pública e Sondagens, e Literacia dos Media.
- Por fim, a área de Instituições Políticas e Comportamento Político, que implica a escolha de: Instituições Políticas Comparadas, Opinião Pública e Sondagens, e Sociedade e Sistemas Políticos Europeus.
A estrutura curricular organiza-se em torno da formação em Ciência Política e da especialização numa destas três áreas temáticas. Compreende, por isso, os temas nucleares daquela área científica (tais como: democracia, governação, comportamentos políticos, partidos políticos, representação política, ou políticas públicas), assim como matérias estruturantes de cada uma das três áreas temáticas. Ao longo da sua formação os estudantes têm ainda a possibilidade de frequentar duas disciplinas optativas livres (a escolher de entre a oferta existente no Iscte), e uma optativa relativa a uma Técnica Especializada de Pesquisa (TEP), com o intuito de apoiar a realização da dissertação. Os estudantes cuja formação base não lhes confere competências para realização de um trabalho de investigação em Ciências Sociais são aconselhados, no âmbito das optativas livres, a frequentar disciplinas específicas sobre metodologias e técnicas de investigação (pex. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais) com vista a colmatar as suas lacunas.
Os alunos podem ainda optar por UCs optativas, de entre um amplo leque de UCs oferecido pelo scteE, leccionadas em português ou inglês, cabendo ao estudante escolher frequentar a que mais lhe interessa. Realizar uma disciplina em língua inglesa confere uma mais valia para o CV do/a estudante, para além de possibilitar um aprofundamento do conhecimento da língua.
Plano de Estudos para 2024/2025
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
Atitudes e Comportamentos Políticos
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Eleições, Partidos e Representação Política
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Democracia: Problemas e Debates Contemporâneos
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Desenho da Pesquisa
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Economia e Políticas Públicas
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Governação e Globalização
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Livre Ou Supletiva - 1º Ano | 6.0 |
Teorias Sociológicas
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Livre Ou Supletiva - 1º Ano | 6.0 |
Dissertação em Ciência Política
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Estágio de 2º Ciclo
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Livre - 2º Ano | 6.0 |
Atitudes e Comportamentos Políticos
No final da UC, cada estudante deverá ser capaz de:
OA1. Definir e analisar criticamente os principais conceitos relacionados com atitudes e comportamentos políticos;
OA2. Identificar e analisar criticamente os factores explicativos mais relevantes das atitudes e comportamentos políticos;
OA3. Conhecer os desenvolvimentos clássicos e mais recentes na produção científica relativa às atitudes e comportamentos políticos;
OA4. Compreender e analisar criticamente investigações empíricas muito actuais relacionadas com atitudes e comportamentos políticos;
OA5. Apresentar oralmente de forma clara e apelativa artigos científicos complexos e analisá-los criticamente, também em formato escrito.
Parte 1: Comportamentos Políticos
CP1. Participação eleitoral vs abstenção
CP2. Comportamento eleitoral
CP3. Diferentes formas de participação política
Parte 2: Atitudes Políticas
CP4. Preferências políticas
CP5. Sofisticação política e interesse
CP6. Confiança política e satisfação
Os/as estudantes podem optar por realizar a UC por avaliação ao longo do semestre ou por exame.
A avaliação ao longo do semestre tem as seguintes componentes:
a) Apresentação oral e discussão de um texto científico em grupo e participação nas aulas (vale 40% da nota final)
b) Ensaio escrito individual (vale 60% da nota final);
Todos os momentos de avaliação são obrigatórios.
Mais detalhes sobre as componentes da avaliação ao longo do semestre:
a) A exposição oral de texto em grupo consiste na apresentação oral e discussão de um artigo científico muito actual por parte dos/as estudantes, seguida de um debate com a turma. Esta componente é avaliada individualmente. A avaliação da “participação nas aulas” é feita da seguinte forma: adiciona-se à nota da apresentação oral de texto 0,5; 1 ou 1,5 valores aos/às estudantes mais participativos. Ser participativo significa: fazer intervenções interessantes nas aulas, fazer perguntas que revelam que se está a seguir a matéria, participar nos debates e exercícios, ter uma postura que demonstra estar a seguir as aulas com atenção.
b) O ensaio escrito é feito individualmente sobre um tema à escolha dos/as estudantes, desde que relacionado com os conteúdos programáticos da UC. O objectivo é fazer uma revisão da literatura sobre o tema escolhido (de forma articulada e crítica). O ideal é que o ensaio seja orientado por uma pergunta de partida. 8-10 páginas (tamanho de letra 12, espaço 1,5 entre linhas; em inglês ou em português)
Title: Berinsky, Adam (ed, 2020), New Directions in Public Opinion. Londres: Routledge.
Dalton, Russell (2020), Citizen Politics: Public Opinion and Political Parties in Advanced Industrial Democracies. Londres: Sage.
Dalton, Russell e Hans-Dieter Klingemann (eds, 2007), The Oxford Handbook of Political Behavior. Oxford: Oxford University Press.
Freire, André (2022), Left and Right: meaning and correlates in new and long consolidated democracies, Moldova: Eliva Press.
Fisher, Justin, et al (eds, 2018), The Routledge Handbook of Elections, Voting Behavior and Public Opinion, Londres: Routledge.
Lobo, Marina Costa e Ana Espírito-Santo (2023), O Eleitorado Português no Século XXI. Lisboa: Tinta da china.
van Deth, Jan, José Ramón Montero e Anders Westholm (eds, 2007), Citizenship and involvement in European democracies: a comparative analysis. Londres: Routledge.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Dalton R. (2021), ‘The Representation Gap and Political Sophistication: A Contrarian Perspective’, Comparative Political Studies 54 (5): 889-917.
Dassonneville, R. & F. Kostelka (2021), ‘The Cultural Sources of the Gender Gap in Voter Turnout’, British Journal of Political Science 51 (3): 1040-1061.
Geurkink B et al (2020), ‘Populist Attitudes, Political Trust, and External Political Efficacy: Old Wine in New Bottles?’, Political Studies 68 (1): 247-267.
Grasso, M. T. et al (2019), ‘Socialization and generational political trajectories: an age, period and cohort analysis of political participation in Britain’, Journal of Elections, Public Opinion and Parties 29 (2): 199-221.
Hoogh, M. & A. Kerna (2017), ‘The tipping point between stability and decline: trends in voter turnout, 1950–1980–2012’, European Political Science 16: 535–552.
Smets, Kaat & Carolien van Ham (2013), “The embarrassment of riches? A meta-analysis of individual-level research on voter turnout”, Electoral Studies 32: 344–359.
Stockemer, Daniel (2017), “What Affects Voter Turnout? A Review Article/Meta-Analysis of Aggregate Research”, Government and Opposition 52(4): 698–722.
Theocharis, Yannis, & Jan Van Deth (2018). The continuous expansion of citizen participation: A new taxonomy. European Political Science Review 10(1): 139-163.
Thorson, Kjerstin, Yu Xu & Stephanie Edgerly (2018). “Political Inequalities Start at Home: Parents, Children, and the Socialization of Civic Infrastructure Online”. Political Communication 35(2): 178-195.
van Deth, J. (2014), ‘A conceptual map of political participation’, Acta Politica 49: 349–367.
Authors:
Reference: null
Year:
Eleições, Partidos e Representação Política
Dotar os estudantes de capacidade para dominar a literatura teórica teórico-empírica básica sobre as eleições, os sistemas eleitorais e os partidos, bem como para estruturar um projecto de investigação em torno destes tópicos. Pretende-se ainda incentivar a sua capacidade de comunicar oralmente os resultados das pesquisas.
I- Representação política.
1.1 Tipos de representação.
1.2 Como medir a representação política?
II- Sistemas eleitorais, ideologias e representação política
2.1 As grandes famílias de sistemas eleitorais.
2.2 Sistemas eleitorais, modelos de democracia e influência dos eleitores sobre o processo político.
2.3 Os sistemas eleitorais e a qualidade da representação política.
III- Partidos políticos e representação política
3.1 Tipos de partidos desde a II Guerra mundial na perspectiva da representação política.
3.2 Crise dos partidos: indicadores; causas internas e externas da crise dos partidos.
a) Assiduidade e participação nas aulas (assiduidade mínima exigida: 70% das aulas) - ponderação de 15% para a média final;
b) Assiduidade e participação nas conferências do Doutoramento em Ciência Política - 10%;
b) Apresentação oral de um texto na aula - 25%;
c) Elaboração de um ensaio escrito onde os estudantes deverão procurar estruturar um projeto de investigação, com especial ênfase para a revisão da literatura - 50%.
OU
Exame
Title: André Freire, Eleições, Partidos e Representação Política, Lisboa, Gradiva, 2024.
Daloz, Jean-Pascalk (2017), La Représentation Politique, Paris, Armand Colin.
Freire, André (organizador) (2015), O Futuro da Representação Política Democrática, Lisboa, Nova Vega.
Freire, André, Mélany Barragan, Xavier Coler, Marco Lisi & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political representation in Southern Europe and Latin America. (?.), London, Routledge.
Gunther, Richard, & Larry Diamond (2003), «Species of Political Parties. A New Typology», Party Politics, Vol. 9, Nº 2, pp. 167-199.
Martins, Manuel Meirinho (2008), Representação Política. Eleições e Sistemas Eleitorais - Uma Introdução, Lisboa, ISCSP-UTL.
Mair, Peter (2014), On Parties, Party Systems and Democracy ? (?), Londres, ECPR.
Rosema, Martin, Denters, Bas, & Aarts, Kees (2011), How Democracy Works. Political Representation and Policy Congruence in Modern Societies, Utrecht, Pallas Publications.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Partes I e II
Mandatory readings:
I Representação política: conceitos fundamentais, operacionalização e principais resultados
Texto 1:
Eulau, Heinz, & Karps, Paul D. (1977), «The Puzzle of Representation: Specifying components of Responsiveness»., Legislative Studies Quarterly, II, nº 3, pp. 233-254.
Texto 2:
Andweg, Rudy B., & Thomassen, Jacques J. A. (2005), «Modes of Political Representation: Towards a New Typology», Legislative Studies Quarterly, XXX, nº 4, pp. 507-.
(Ou, apenas para o caso de existirem alunos com dificuldades sérias em Português: Freire, André (2015), «O Futuro da democracia representativa», in Freire, André (organizador), O Futuro da Representação Política Democrática, Lisboa, Nova Vega, pp. 15-52 (até cenários para o futuro, exclusive).
Texto 3:
Mansbridge, Jane. (1999). Should Blacks Represent Blacks and Women Represent Women? A Contingent "Yes". The
Journal of Politics, 61 (3), 628-657. DOI: 10.2307/2647821.
Texto 4:
Espírito-Santo, Ana, Freire, André, & Serra-Silva, Sofia (2018), «Does women?s descriptive representation matter for policy preferences? The role of political parties», Party Politics, 1st online, DOI: 10.1177/1354068818764011
II ? Sistemas eleitorais, ideologia e representação política
Texto 5:
Huber, John D., & G. Bingham Powell, Jr. (1994), ?Congruence Between Citizens and Policymakers in Two Visions of Liberal Democracy?, World Politics, 46 (3), pp. 291-326.
Texto 6:
Freire, André & Augusta Correia (2020), «Ideological and policy representation in Portugal, before and after the Great Recession, 2008-2017», in Marco Lisi, André Freire & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political Representation and Citizenship in Portugal: from Crisis to Renewal?, Lexington Books ? Rowman & Littlefield, pp. 107-128.
Texto 7:
Golder, Matt, & Stramski, Jacek (2010), ?Ideological congruence and electoral institutions: conceptualization and measurement?, American Journal of Political Science, 54, pp. 90-106. (há versão em português em Freire, A., & Viegas, J. M. L. (ed.) (2009), Representação Política: O Caso Português em Perspetiva Comparada, Lisboa: Sextante, pp. 181-224).
Texto 8:
Audrey, André, André Freire & Zsófia Papp (2014), ?Electoral rules and Legislators? Personal Vote-Seeking?, in Kris Deschouwer & Sam Depaw (editors), Representing the people. A survey among members of statewide and substate parliaments,
Oxford University Press, pp. 87-109.
Parte III
III ? Partidos políticos e representação política
Texto 9:
Katz, Richard S., & Peter Mair (1995), ?Changing Models of Party Organization and Party Democracy?, Party Politics, 1: 1, pp. 5-28.
Texto 10:
Rose, Richard (2014), ?Responsible Party Government in a World of Interdependence?, West European Politics, 37:2, pp. 253-269.
Texto 11:
Mair, Peter (2003), ?Os partidos e a democracia?, Análise Social, XXXVIII:167, 277-293.
Texto 12:
Belchior, Ana (2013), ?Explaining Left?Right Party Congruence Across European Party Systems
A Test of Micro-, Meso-, and Macro-Level Models?, Comparative Political Studies, 46 (3), 352-386.
EXTRA - Complementary and optional readings (only indications to build the final essay):
I ? Representação política: conceitos fundamentais, operacionalização e principais resultados (19 títulos)
Achen, Christopher H. (1978), «Measuring representation», American Journal of Political Science, 22, nº3, pp. 475-510.
APSA - American Political Science Association (1950), «Toward a More Responsible Two-Party System», American Political Science Review, 22, pp. 475-510.
Catroga, Fernando, & P. Tavares de Almeida (orgs.) (2010), Respublica: Cidadania e Representação Política em Portugal, 1820-1926, Lisboa, Assembleia da República ? Coleção Parlamento.
Faria, Alessandra Maia Terra de (2010), On the Social and the Political: Theories of Political Representation
Beyond the universal suffrage, Londres, LAP Lambert Academic Publishing. (há edição em Português, no Brasil: Faria, Alessandra Maia Terra de (2020), Teorias da representação política, ed. ? Curitiba: Appris, 2020. 167 pp.)
Fernandes, Jorge M. & Cristina Leston-Bandeira (eds.), Iberian Legislatures in Comparative Perspective, Oxon, Routledge
Freire, A., & Viegas, J. M. L. (ed.) (2009), Representação Política: O Caso Português em Perspetiva Comparada, Lisboa: Sextante.
Freire, André, Marco Lisi & José Manuel Leite Viegas (organizadores) (2015a), Crise Económica, Políticas de Austeridade e Representação Política, Lisboa, Assembleia da República, Coleção Parlamento.
Freire, André, Marco Lisi & José Manuel Leite Viegas (organizadores) (2015b), Representação e Participação Política na Europa em Crise, Lisboa, Assembleia da República, Coleção Parlamento.
Freire, André, Marco Lisi, Ioannis Andreadis & José Manuel Leite Viegas (2014), Special Issue ?Political Representation in times of Bailout: Evidence from Portugal and Greece?, South European Society and Politics, Vol. 19, nº 4, pp. 413-559 (6 artigos mais uma introdução dos organizadores). http://www.tandfonline.com/toc/fses20/19/4#.VLO08fl_slI
McDonald, M. & Budge, I. (2005) Election, Parties, Democracy, Oxford e Nova Iorque: Oxford University Press.
Esaiasson, Peter, e Holmberg, Sören (1996), Representation from Above. Members of Parliament and Representative Democracy in Sweden, Aldershot, Dartmouth.
Laver, Michael (ed.) (2001), Estimating the Policy Position of Political Actors, London, Routledge.
Manin, Bernard (1995), Principes du Gouvernement Représentatif, Mesnil-sur-l?Estrée, Éditions Calmann-Lévy.
Miller, Warren, e Stokes, Donald (1963), «Constituency influence in Congress», in American Science Review, 57, nº1, pp. 45-56.
Pitkin, Hanna F. (1967), The Concept of Representation, Berkley, Los Angeles e Londres, University of California Press.
Powell, G. B. jr. (2004), ?Political representation in comparative politics?, Annual Review of Political Science 7: 273?96.
Roper, Brian S. (2013), The History of Democracy ? A Marxist Interpretation, Londres, Pluto Press.
Rosanvallon, Pierre (2006), La Contre-Démocratie. La Politique à L?Age de la Défiance, Paris, Éditions du Seuil.
Urbinati, Nadia (2006), Representative Democracy. Principles and Genealogy, Chicago, University of Chicago Press.
II ? Sistemas eleitorais, ideologia e representação política (15 títulos)
Carey, John M. & Matthew S. Shugart (1995) ?Incentives to Cultivate a Personal Vote:
a Rank Ordering of Electoral Formulas?, Electoral Studies, 14: 4, 417-39.
Costa, Olivier, André Freire & Jean-Benoit Pilet (2012), Symposium ?Political representation in Belgium, France, and Portugal: MPs and their constituents in very different political systems?, organizado para a Revista Representation ? Journal of Representative Democracy, Volume 48 (4), pp. 351-418. (4 artigos mais introdução dos organizadores) http://www.tandfonline.com/toc/rrep20/48/4#.UeKDII1JPpU
Downs, Anthony (1957), An economic theory of democracy, New York, Harper & Row.
Freire, André (editor) (2011), Eleições e Sistemas Eleitorais no século XX Português: Um Balanço
Histórico e Comparativo, Lisboa, Colibri.
Freire, André & Ana Belchior (2013), ??Ideological Representation in Portugal: MPs-Electors Linkages in Terms of Left-Right Placement and Substantive Meaning?, Journal of Legislative Studies, 19, No.1 (March 2013). Online version available in December 2012: http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13572334.2013.736784
Freire, André & Manuel Meirinho (2010), número especial «Sistema
eleitoral e qualidade da democracia», Eleições, 12, DGAI-MAI (ex-STAPE), pp. 1-144.
Karvonen, Lauri (2004), ?Preferential Voting: Incidence and Effects?, International Political Science Review, Vol. 25, 2, pp. 203-226.
Lijphart, A. (2012), Patterns of Democracy: Government Forms and Performance in Thirty-Six Countries, Yale, Yale U. Press, 2012.
Lisi, Marco, André Freire & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political Representation and Citizenship in Portugal: from Crisis to Renewal?, Lexington Books ? Rowman & Littlefield.
Miller, Warren et al. (eds.) (1999), Policy Representation in Western Democracies, Oxford e Nova Iorque, Oxford University Press.
Pereira, Paulo Trigo, & Silva, João Andrade (2009), ?Citizens? freedom to choose
representatives: ballot structure, proportionality and fragmented parliaments?, Electoral Studies, 28, pp. 101-110.
Powell, G. Bingham Jr. (2000), Elections as Instruments of Democracy, New Haven e Londres: Yale University Press
Wessels, Bernhard (2007), ?Political representation and democracy? in Dalton, Russell J., and Klingemann, Hans-Dieter (eds.), The Oxford Handbook of Political Behavior, Oxford, Oxford University Press, pp. 833-850.
III ? Partidos políticos e representação política (21 títulos)
Alonso, Sonia, Keane, John, & Merkel, Wolfgang (organizadores) (2011), The Future of Representative Democracy, Cambridge, Cambridge University Press.
Avritzer, Leonardo (2016), Impasses da Democracia no Brasil, Rio de Janeiro, Civilização Brasileiras.
Bermeo, Nancy, & Bartels, Larry M. (organizadores) (2014) Mass Politics in Tough Times: Opinions, Votes, and Protest in the Great Recession, Oxford University Press, Oxford.
Dalton, Russel J., & Martin P. Wattenberg (orgs.) (2000), Parties Without Partisans. Political Change in Advanced Industrial Democracies, Oxford, Oxford University Press.
Della Porta, D., & Diani, M. (2006), Social Movements. An Introduction, Londres, Blackwell.
Duverger, Maurice (1951), Les Partis Politiques, Paris: Libraire Armand Colin.
Crouch, Colin (2004), Post-Democracy, London, Polity Press.
Hermet, Guy, Julien T. Hottinger & Daniel-L. Seiler(orgs.),(1998), Les Partis Politiques en Europe de l'Ouest, Paris,Economica.
Jalali, Carlos (2007), Partidos e Democracia em Portugal 1974-2005, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.
Katz, Richard S., e William Crotty (orgs.) (2006), Handbook of Party Politics, Londres, Sage.
Lisi, Marco (2011), Os Partidos Políticos Em Portugal: Continuidade e Transformação, Coimbra, Almedina.
Lopes, F. Farelo (2004), Os Partidos Políticos. Modelos e Realidades na Europa Ocidental e em Portugal, Oeiras, Celta.
Lopes, F. Farelo, & Freire, A. (2002); Partidos Políticos e Sistemas Eleitorais. Uma Introdução, Oeiras, Celta.
Mair, Peter (1997), «Party Systems and Structures of Competition», Party System Change,. Approaches and Interpretations, Oxford, Oxford University Press, pp. 199-224.
Mair, Peter (2013), Ruling the Void. The Hollowing of Western Democracy, Londres, Verso Editions.
Mair, Peter, & Cas Mudde, «The Party Family and Its Study«, Annual Review of Political Science, 1998,1,pp.211-229.
Sartori, G. (1976, 1990), ?A typology of party systems?, in P. Mair (1990), The West European Party System, Oxford, OUP, pp. 316-350.
Schmitter, Philipe, & Trechsel, Alexander H. (editors) (2004), The Future of Democracy in Europe ? Trends, Analyses and Reforms, Strasbourg, Council of Europe Publishing.
Stock, M. José (org.) (2005), Velhos e Novos Actores Políticos. Partidos e Movimentos Sociais, Lisboa, Universidade Aberta.
Teixeira, M. C. Pequito (2009), O Povo Semi Soberano. Partidos Políticos e Recrutamento Parlamentar em Portugal (1990-2003), Coimbra, Almedina.
Ware, Alan (1997), Political Parties and Party Systems, Oxford, Oxford University Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Democracia: Problemas e Debates Contemporâneos
esta cadeira tem como primeiro objectivo leccionar e debater a literatura sobre as democracias contemporâneas, destacando a sua especificidade conceptual e interrogações primordiais face a outras épocas históricas. O segundo objectivo da cadeira é confrontar as abordagens existentes neste campo disciplinar com desenvolvimentos do mundo real. Terceiro, procurar-se-á distinguir e explicar os principais argumentos das diversas teorias, comparando-as entre si. Uma ideia geral subjacente a esta cadeira é providenciar aos alunos bases sólidas da literatura contemporânea, assim como uma compreensão da natureza variável da democracia contemporânea.
1-O que é a democracia?
2-Processos e vagas de democratização
3-Retrocesso democrático
4-Desigualdade e legados do autoritarismo
5-Autoritarismo subnacional
6-Sociedade civil e populismo
7-Democracia militante
8-Religião, nacionalismo e democracia
Avaliação periódica: ensaio final (100%).
Title: A. Stepan, C. Taylor, ?Introduction? e ?Muslims and Toleration?, em Boundaries of Toleration, 2014.
A. Stepan, J. Linz, Y. Yadav, Crafting State-Nations India and Other Multinational Democracies, 2011
A. Kirshener, A Theory of Militant Democracy. 2014
T. Skocpol, ?Making Sense of Citizen Mobilizations against the Trump Presidency?, Perspectives on Politics, 17/ 2, 2019.
L. Gose,T. Skocpol, ?Resist, Persist, and Transform?, Mobilization, 24, 3, 2019.
K. Weyland, "Populism?s Threat to Democracy?, Perspectives on Politics, 17, 2, 2020.
R. Mickey, Paths Out of Dixie, 2015
M. Bernhard, T. Fernandes, R. Branco, ?Civil Society, Inequality and Democracy?, Comparative Politics, 49, 3, 2017.
M. Albertus, V. Menaldo, Authoritarianism and the Elite Origins of Democracy, 2018
A. Lührmann, et al. V-Dem Democracy Report 2020.
S. Levitsky e Daniel Ziblatt, How Democracies Die
S. Gunitsky, Aftershocks, 2017
C. Tilly, Democracy, 2017
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Fishman, Robert M., Democracy?s Voices. Social Ties and the Quality of Public Life in Spain, Ithaca and London, Cornell University Press, 2004.
Linz, Juan, The Breakdown of Democratic Regimes, Baltimore, Johns Hopkins University Press, 1978
Bermeo, Nancy, Ordinary People in Extraordinary Times: The Citizenry and the Collapse of Democracy, Princeton University Press, 2003.
O?Donnell, G., Schmitter, P. C., Transitions from Authoritarian Rule, Baltimore and London, The Johns Hopkins University Press, 1986.
Fernandes, Tiago, «Authoritarian Regimes and Pro-Democracy Semi-oppositions. The end of the Portuguese dictatorship (1968-1974) in comparative perspective», Democratization, Vol. 14, No. 4, 2007.
Ansell, Ben and David Samuels, «Inequality and Democratization: A Contractarian Approach», Comparative Political Studies, July 2010.
Robinson, James A, Daron Acemoglu, Economic Origins of Dictatorship and Democ-racy. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2006
Boix, Carles, Democracy and Redistribution, New York: Cambridge University Press, 2003
Stepan, Alfred, «The World?s Religious Systems and Democracy: Crafting the ?Twin Tolerations? », in Alfred Stepan, Arguing Comparative Politics, 2001.
Schmitter, Philippe C., Karl, Terry Lynn, ?What Democracy is ... and is not?, in Larry Diamond, Marc F. Plattner, ed., The Global Resurgence of Democracy, Baltimore and London, The Johns Hopkins University Press
Dahl, Robert, Democracy and its Critics, New Haven/London, Yale University Press, 1989
Authors:
Reference: null
Year:
Desenho da Pesquisa
No final da UC os estudantes deverão estar aptos a:
1) reconhecer e utilizar diferentes tipos e estratégias metodológicas, dominando os seus requisitos teóricos, metodológicos e técnicos, para que possam vir a fazer escolhas adequadas;
2) identificar os principais problemas do desenho da pesquisa e/ou intervenção, desde a definição do problema, à conceptualização, operacionalização, observação e redacção do projeto;
3) elaborar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
1. A pesquisa como produtora de conhecimento para conhecer e/ou para intervir.
1.1. A pesquisa empírica como sendo teoricamente orientada.
1.2. A pesquisa como 'problem solving': diagnósticos, avaliações, intervenções.
1.3. A ética nos diferentes tipos de pesquisa.
2. Como desenhar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
2.1. Formulação do problema e definição de objetivos.
2.2. Conceptualização.
2.3. Operacionalização e observação.
2.4. Redação do projeto.
3. Estratégias metodológicas.
3.1. Adequação das estratégias metodológicas aos objetivos da pesquisa.
3.2. Pesquisa extensiva: grandes inquéritos, bases de dados estatísticos, etc.
3.3. Pesquisa intensiva: estudos de caso, pesquisa de terreno, observação participante, abordagem etnográfica, etc.
3.4. A investigação ação e a intervenção social.
3.5. Pesquisa comparativa: objetivos e problemas da comparação.
3.6. Os 'métodos combinados'.
O processo de ensino-aprendizagem articula sessões teórico-práticas de transmissão de conhecimentos, sessões seminariais de apresentação e discussão de projetos (às quais é dada prevalência), sessões tutoriais e trabalho autónomo dos estudantes.
|
Avaliação ao longo do semestre, contemplando as seguintes componentes:
a) Participação nas aulas e apresentação do projeto de pesquisa e/ou de intervenção (35%)
b) Trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção (65%).
Avaliação final, constituída por um trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção, complementado com uma discussão oral, caso o/a docente considere necessário (100%).
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
Economia e Políticas Públicas
A.Conhecimento e Compreensão:
- Conhecimento e compreensão dos principais debates teóricos sobre a concepção e as funções do Estado;
- Conhecimento e compreensão dos principais fundamentos económicos para a intervenção do Estado na economia.
B. Aplicação de conhecimentos:
- Capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para deduzir implicações sobre a natureza das diferentes formas de intervenção do Estado na economia.
- Capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para deduzir implicações sobre a natureza da interacção dos diferentes princípios de governação económica.
C. Comunicação:
- Capacidade de elaborar argumentos fundamentados teórica, lógica e factualmente e de os comunicar a outrem;
D. Aprendizagem:
- Capacidade de estudo e de pesquisa pessoal com autonomia;
- Capacidade e motivação para aprender ao longo da vida.
1. Introdução: as funções do Estado e as políticas económicas
2. Estado e mercado na teoria económica: os grandes debates em perspectiva histórica
2.1. Do mercantilismo ao liberalismo clássico
2.2. A lógica neoclássica: liberalismo e intervencionismo numa óptica microeconómica (welfare economics)
2.3. A lógica keynesiana: intervencionismo numa óptica macroeconómica
2.4. O neoliberalismo e o retorno do mercado
3. Economia e Políticas públicas em contexto da crise(s) e incerteza(s)
3.1. Da "Grande Recessão" à crise inflacionista
3.2. (Des)Globalização: reconfigurações ideológicas e geopolíticas
3.3. Os desafios da relação entre actividade humana e natureza
Avaliação periódica: ensaio individual (100%)
Avaliação final: exame escrito
Title: Backhouse, Roger (2002), The Penguin History of Economics, London: Penguin Books.
Fricke, Thomas et al. (2023), Mapping the State of a Shifting Paradigm: New Thinking, New Actors, Berlim: Forum New Economy.
Medema, Steven G. (2003), "The Economic Role of Government in the History of Economic Thought", In Samuels, Warren J., Jeff E. Biddle e John B. Davis (ed.), A companion to the history of economic thought. London: Blackwell, pp. 428-437.
Pereira, P.; Afonso, A.; Arcanjo, M. e Santos, J. (2016), Economia e Finanças Públicas. 5.ª Edição, Lisboa: Escolar Editora.
Stiglitz, Joseph and Jay Rosengard (2015), Economics of the Public Sector, 4th edition, New York: W.W.Norton.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Babb, Sarah (2013), ?The Washington Consensus as transnational policy paradigm: Its origins, trajectory and likely successor?, Review of International Political Economy, 20 (2): 268-297.
Beaud, Michel e Gilles Dostaler (1995), Economic Thought since Keynes, London and New York: Routledge. [Está também disponível na biblioteca a edição original em francês, de 1993].
Birdsall, Nancy e Francis Fukuyama (2011), 'The Post-Washington Consensus: Development After the Crisis', Foreign Affairs, 90(2): 45-53.
Bonefeld, Werner (2012), "Freedom and the Strong State: On German Ordoliberalism", New Political Economy, 17(5): 633-656.
Blyth, Mark (2013), Austerity: The History of a Dangerous Idea, New York: Oxford University Press. [Existe tradução portuguesa da Quetzal, de 2013].
Carvalho, Luís Francisco e João Rodrigues (2015), "Are markets everywhere? Understanding contemporary processes of commodification", In John B. Davis e Wilfred Dolfsma (ed.), The Elgar Companion to Social Economics, 2nd Edition, Cheltenham: Edward Elgar, pp.293-313.
Carvalho, Luís Francisco (2023), 'Notas sobre conceitos e indicadores fundamentais da actividade económica' (mimeo), versão revista e actualizada, Lisboa: Iscte-Iul.
Chang, Ha Joon (2002), "Breaking the mould: an institutionalist political economy alternative to the neo liberal theory of the market and the state", Cambridge Journal of Economics, 26 (5): 539-559.
Colgan, Jeff D. and Robert O. Kehoane (2017), "The Liberal Order is Rigged: Fix It or Watch It Wither", Foreign Affairs, 96(3): 36-44.
Fahnbulleh, Miatt (2020), 'The Neoliberal Collapse: Markets are not the Answer', Foreign Affairs, 99 (1): 38-43.
Foroohar, Rana (2022). 'After Neoliberalism: All Economics is Local', Foreign Affairs, 101(6): 134-145.
Foucault, Michel (2010 [1979]), Nascimento da Biopolítica, Lisboa: Edições 70.
Friedman, Milton (1968), "The role of monetary policy", The American Economic Review 58 (1): 1-17.
Gamble, Andrew (2014), Crisis Without End? The Unravelling of Western Prosperity, Basingstoke: Palgrave Macmillan.
Harvey, David (2005), A Brief History of Neoliberalism, Oxford: Oxford University Press.
Hayek, Friedrich August (1945), "The use of knowledge in society", American Economic Review, 35 (4): 519-530.
Hu, Fred and Michael Spence (2017), "Why Globalization Stalled, and How to Restart It", Foreign Affairs, 96(6): 54-63.
Keynes, John Maynard (1967 [1936]), The General Theory of Employment, Interest and Money, London: MacMillan.
Keynes, Milo (ed.) (1975), Essays on John Maynard Keynes, Cambridge: Cambridge University Press.
Magnusson, Lars e Bo Strath (2016), A Brief History of Political Economy: Tales of Marx, Keynes and Hayek, Cheltenham: Edward Elgar.
Mazzucato, Mariana (2011), 'The Entrepeneurial State', Soundings, 49: 131-142.
O'Neil, Shannon K. (2022), 'The Myth of the Global: Why Regional Ties Win the Day', Foreign Affairs, 101(4): 158-169.
Polanyi, Karl (2001[1944]), The Great Transformation - The Political and Economic Origins of Our Time, Boston: Beacon Press. [Existe tradução portuguesa das Edições 70, de 2012].
Reich, Robert (2016), Saving Capitalism: For the Many, Not for the Few, New York: Vintage Books.
Rodrik, Dani (2011), The Globalization Paradox: Why Global Markets, States, and Democracy Can't Coexist, Oxford: Oxford University Press.
Rogoff, Kenneth (2022), 'The Age of Inflation: Easy Money, Hard Choices', Foreign Affairs, 101(6): 120-133.
Stiglitz, Joseph (2010), Freefall: Free Markets and the Sinking of the Global Economy, London: Allen Lane.
Stiglitz, Joseph (2018), Globalization and Its Discontents Revisited, New York and London: W.W. Norton.
Stiglitz, Joseph (2019), People, Power and Profits: Progressive Capitalism for an Age of Discontent, London: Allen Lane.
Tebble, A.J. (2009), "Hayek and social justice: a critique", Critical Review of International Social and Political Philosophy, 12(4): 581-604.
UNDP (2022), Human Development Report 2021/2022, New York: United Nations.
Authors:
Reference: null
Year:
Governação e Globalização
A UC visa dotar os estudantes de uma visão crítica sobre os processos de globalização. O objetivo é proporcionar uma melhor compreensão das crescentes interconexões globais, através de exemplos concretos, para familiarizar os alunos com as teorias básicas relacionadas com o debate sobre a globalização, e para fornecer um conhecimento da história e do papel das instituições relevantes na política internacional contemporânea. A UC pretende também analisar temas diversos da governação global, de modo a que os estudantes adquiram uma visão compreensiva sobre este campo.
Módulo 1 - Introdução
1.1. Globalização e suas principais dimensões
1.2. Globalização, pós-globalização e política nacional
1.3. Governação e governação global
Módulo 2 - Globalização e governação
2.1. Desigualdades económicas e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
2.2. Clima e proteção do ambiente
2.3. Conflitos e sua prevenção
Módulo 3 - Questões de governação global
3.1. Grandes poderes e poderes emergentes
3.2. Instituições regionais
3.3. Saúde global
3.4. Direitos humanos e justiça global
1. Avaliação contínua
a) Presença e participação ativa nas aulas, através de breve exposição calendarizada de um tema (mínimo de presença em 70% das aulas) - 30% na nota final
b) Ensaio de revisão (3000 a 3500 palavras) de 4 textos indicados na bibliografia complementar da UC - 70% na nota final
O ensaio deverá ser enviado para o correio electrónico ana.lucia.sa@iscte-iul.pt até à data acordada na reunião do Conselho de Ano do 1º semestre (1ª época).
2. Exame final
Title: Scholte, Jan Aart (2005), Globalization, A Critical Introduction, Basingstoke: Palgrave Macmillan
O'Brien, Robert et al. (2000), Contesting global governance: multilateral economic institutions and global social movements, Cambridge: Cambridge University Press
Mazower, Mark (2013), Governing the World: The History of an Idea, 1815 to the Present, New York: Penguin
Martell, Luke (2010), The Sociology of Globalization, Cambridge: Polity Press
David, Held and Charles Roger (eds.) (2013), Global governance in crisis, Cambridge: Polity Press
Held, David and Anthony McGrew (eds.) (2003), The Global Transformations Reader, Cambridge: Polity Press
Beck, Ulrich (2000), What is Globalization?, Cambridge: Polity Press
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Chapman, Terrence L. and Chaudoin, Stephen (2013), "Ratification Patterns and the International Criminal Court", International Studies Quarterly, 57: 400-409
Ainley, Kirsten (2015), "The Responsibility to Protect and the International Criminal Court: counteracting the crisis", International Affairs 91(1): 37-54
3.4.
The Lancet (2020), "Global governance for COVID-19 vaccines", Lancet, 395(10241): 1883.
Gopinathan, Unni, Nick Watts, Alexandre Lefebvre, Arthur Cheung, Steven J.Hoffman and John-Arne Røttingen (2019), "Global governance and the broader determinants of health: A comparative case study of UNDP's and WTO's engagement with global health", Global Public Health, 14(2): 175-189
Ekström, A.M., Berggren, C., Tomson, G. et al. (2021), "The battle for COVID-19 vaccines highlights the need for a new global governance mechanism", Nature Medicine, 27: 739?740
3.3. Saúde global
3.3.
Panke, Diana (2020), "Regional cooperation through the lenses of states: Why do states nurture regional integration?", The Review of International Organizations, 15: 475?504
Malamud, Andrés (2018), "Overlapping Regionalism, No Integration: Conceptual Issues and the Latin American Experiences", Política Internacional, 6: 46-59
3.2.
Stephen, Matthew D. (2014), "Rising powers, global capitalism and liberal global governance: A historical materialist account of the BRICs challenge", European Journal of International Relations, 20: 912-938
Dal, Emel Parlar (2019), "Status competition and rising powers in global governance: an introduction", Contemporary Politics, 25(5): 499-511
3.1.
3 - Questões de governação global / Subjects on global governance
Keenan, Jeremy (2015), "Postcolonial Imperialism in Africa's Maghreb and Sahel", in Omeje, Kenneth (ed.), The Crises of Postcoloniality in Africa, Dakar: CODESRIA: 143-160
Coning, Cedric de (2017), "Peace enforcement in Africa: Doctrinal distinctions between the African Union and United Nations", Contemporary Security Policy, 38(1): 145-160
2.3.
Michaelowa, Katharina and Axel Michaelowa (2017), "Transnational Climate Governance Initiatives: Designed for Effective Climate Change Mitigation?", International Interactions, 43(1): 129-155
Falkner, Robert (2016), "The Paris Agreement and the new logic of international climate politics", International Affairs 92 (5): 1107-1125
2.2.
Biermanna, Frank, Norichika Kanieb and Rakhyun E Kim (2017), "Global governance by goal-setting: the novel approach of the UN Sustainable Development Goals", Current Opinion in Environmental Sustainability 26:26-31
Antoniades, Andreas (2013), "Recasting the Power Politics of Debt: structural power, hegemonic stabilisers and change", Third World Quarterly, 34 (2): 214-232
2.1.
2. Globalização e governação / Globalization and governance
Weiss, Thomas G. (2014), "Rethinking Global Governance? Complexity, Authority, Power, Change", International Studies Quarterly, 58: 207-215
Pouliot, Vincent and Jean-Philippe Thérien (2018), "Global Governance: A Struggle over Universal Values", International Studies Review, 20 (1): 55-73
1.3.
Flew, Terry (2020), "Globalization, neo-globalization and post-globalization: The challenge of populism and the return of the national", Global Media and Communication, 16(1):19-39
Benhabib, Seyla (2014), "Defending a cosmopolitanism without illusions. Reply to my critics", Critical Review of International Social and Political Philosophy, 17(6): 697-715
1.2.
Mignolo, Walter D. (2021), "Coloniality and globalization: a decolonial take", Globalizations, 18(5): 720-737
Appadurai, Arjun (2000), "Grassroots Globalization and the Research Imagination", Public Culture, 12(1): 1-19
1.1.
1. Introdução / Introduction
Authors:
Reference: null
Year:
Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais
No final da UC, cada estudante deverá ter adquirido as competências necessárias para:
OA1. Definir as etapas de um processo de investigação em ciências sociais, identificando o papel dos métodos e das técnicas de pesquisa na produção do conhecimento científico;
OA2. Distinguir as estratégias metodológicas extensiva e intensiva, demonstrando as suas características, potencialidades e limitações;
OA3. Elaborar e validar instrumentos para a recolha da informação no contexto da investigação extensiva, com definição do processo de amostragem e construção de questionários;
OA4. Elaborar e validar instrumentos para aplicação em investigações intensivas, com elaboração de guiões de entrevista e definição do trabalho de campo;
OA5. Perceber a estrutura de uma base dados, classificando as variáveis e interpretando tabelas e gráficos;
OA6. Analisar e interpretar dados qualitativos, recorrendo à análise de conteúdo de entrevistas e outros documentos.
CP1 - O processo de investigação
1.1 Introdução ao processo de investigação em ciências sociais
1.2 As etapas do processo de investigação
1.3 Métodos e técnicas de investigação: principais noções e características
CP2 - Investigação extensiva
2.1 Investigação extensiva: características principais
2.2 Planeamento e condução de inquéritos por questionário
2.3 Principais técnicas de amostragem
2.4 Tipos de perguntas, construção e validação de questionários
2.5 O inquérito online
CP3 - Investigação intensiva
3.1 Investigação intensiva: características principais
3.2 Tipos de entrevistas e níveis de directividade
3.3 Planeamento e condução de entrevistas
3.4 Elaboração de guiões de entrevista
3.5 Observação e trabalho de campo
CP4 - Análise e interpretação de dados quantitativos e qualitativos
4.1 Exploração e análise de bases de dados com SPSS
4.2 Produção e interpretação de tabelas e gráficos
4.3 Análise de conteúdo de entrevistas e outros documentos
Os/as estudantes podem optar por uma das duas modalidades de avaliação estabelecidas para esta UC em consonância com o Regulamento Geral de Avaliação de Conhecimentos e Competências (RGACC) do Iscte: 1) Avaliação ao longo do semestre; 2) Avaliação por exame.
Avaliação ao longo do semestre: modalidade de avaliação composta por duas componentes: Percurso de Aplicações Metodológicas (60%) e Trabalho de Grupo (40%).
a) Percurso de Aplicações Metodológicas: esta componente traduz-se numa sequência de exercícios metodológicos que desafiam os/as alunos/as a colocarem em prática os conhecimentos adquiridos em cada bloco de conteúdos programáticos da UC. Os exercícios são realizados individualmente ao longo do semestre, de forma síncrona ou assíncrona, permitindo uma avaliação contínua dos/as estudantes e do seu progresso no domínio dos métodos de pesquisa em ciências sociais. Para se manterem em avaliação ao longo do semestre, os/as estudantes podem prescindir da entrega de apenas um dos exercícios metodológicos propostos. A nota obtida nesta componente corresponde a 60% da classificação final da UC.
b) Trabalho de Grupo: esta componente consiste na elaboração de uma análise de duas investigações empíricas, uma intensiva e outra extensiva, a partir do exame de duas dissertações de mestrado dedicadas a áreas temáticas relacionadas aos interesses dos/as estudantes. Deve-se privilegiar a análise de dissertações de mestrado desenvolvidas na área científica do curso em que os/as estudantes estão inscritos. Os trabalhos podem ser realizados em grupo (dois elementos) ou individualmente. O documento deverá ser escrito de acordo com a estrutura do trabalho proposta pela equipa docente. Para se manterem em avaliação ao longo do semestre, os/as estudantes devem obter nota mínima de 10 valores no trabalho de grupo. A nota obtida nesta componente corresponde a 40% da classificação final da UC.
Além dos requisitos mínimos em cada componente, a avaliação ao longo do semestre implica a presença dos/as estudantes em pelo menos 60% das aulas.
Avaliação por exame: ocorre, exclusivamente, durante o período de avaliações e incide sobre toda a matéria lecionada na unidade curricular, com questões de natureza teórica e teórico-prática. Consiste numa prova escrita individual composta por questões que visam aferir tanto as competências práticas para a aplicação dos métodos de pesquisa social quanto o conhecimento teórico propiciado pela leitura da bibliografia principal. São admitidos/as a esta modalidade de avaliação os/as estudantes que por ela tenham optado e os/as estudantes que não tenham obtido aprovação na modalidade de avaliação ao longo do semestre.
Title: Albarello, L. et al. (2011). Práticas e métodos de investigação em ciências sociais. Gradiva.
Bardin, L. (2020). Análise de conteúdo (Edição revista e ampliada). Edições 70.
Beaud, S., & Weber, F. (2007). Guia para a pesquisa de campo. Editora Vozes.
Bryman, A. (2022). Social research methods (6th ed.). Oxford University Press.
Campenhoudt, L. V., Marquet, J., & Quivy, R. (2023). Manual de investigação em ciências sociais (2ª ed. rev.). Gradiva.
Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2018). Research design: Qualitative, quantitative, and mixed methods approaches (5th ed.). SAGE Publications.
Flick, U. (2018). An introduction to qualitative research (6th ed.). SAGE Publications.
Foddy, W. (1996). Como perguntar – Teoria e prática da construção de perguntas para entrevistas e questionários. Celta Editora.
Ghiglione, R., & Matalon, B. (1992). O inquérito – Teoria e prática. Celta Editora.
Maroco, J. (2021). Análise estatística com o SPSS Statistics (7ª ed.). ReportNumber.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Becker, H. (1997). Métodos de pesquisa em Ciências Sociais. Hucitec.
Bertaux, D. (2020). As narrativas de vida. Mundos Sociais.
Bryman, A. & Cramer, D. (1993). Análise de dados em ciências sociais: introdução às técnicas utilizando o SPSS. Celta Editora.
Burgess, R. (2001). A pesquisa de terreno: uma introdução. Celta Editora.
DeCastellarnau, A. (2018). A classification of response scale characteristics that affect data quality: A literature review. Quality & Quantity, 52(4), 1523-1559. https://doi.org/10.1007/s11135-017-0533-4
Della Porta, D., & Keating, M. (Orgs.). (2008). Approaches and methodologies in the social sciences: A pluralist perspective. Cambridge University Press.
Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (Eds.). (2018). The SAGE handbook of qualitative research (5th ed.). SAGE Publications.
Laureano, R., & Botelho, M. C. (2017). IBM SPSS Statistics: O meu manual de consulta rápida (3ª ed.). Sílabo.
Moreira, J. M. (2004). Questionários: Teoria e Prática. Almedina.
Oliveira, A. et al. (2021). O questionário online na investigação em educação: reflexões epistemológicas, metodológicas e éticas. Universidade Aberta.
Paugam, S. (Coord.). (2015). A pesquisa sociológica. Editora Vozes.
Silva, A. S., & Pinto, J. M. (2014 [1986]). Metodologia das ciências sociais. Edições Afrontamento.
Silverman, D. (2011). Interpreting qualitative data (4th ed.). SAGE Publications.
Sue, V. e Ritter, L.A. (2012). Conducting Online Surveys (2ª ed.), Thousand Oaks, Sage.
Vicente, P., Reis, E. & Ferrão, F. (2001). Sondagens. A amostragem como factor decisivo de qualidade. Sílabo.
Authors:
Reference: null
Year:
Teorias Sociológicas
(a) Aquisição de conhecimentos básicos sobre as principais correntes da teoria sociológica.
(b) Aquisição de conhecimentos básicos sobre os principais domínios da teoria sociológica.
(c) Desenvolvimento de competências básicas de utilização analítica dos principais conceitos e enunciados sociológicos.
01 Introdução: controvérsias e domínios
I História da teoria sociológica
02 Teoria sociológica clássica
03 Teoria sociológica moderna
04 Teoria sociológica contemporânea
II Domínios da teoria sociológica
05 A interação como troca
06 A interação simbólica
07 A estratificação
08 As instituições
09 Os grupos e as redes
10 As organizações
Ensaio individual sobre um tema a escolher por cada aluno de entre os tópicos definidos pelo docente. Limite: 20.000 caracteres (com espaços). Entrega: até 29 de Dezembro de 2023. Em alternativa, ou em caso de insucesso no ensaio, um exame final de duas horas.
Title: Pires, Rui Pena (2007), ?Árvores conceptuais: uma reconstrução multidimensional dos conceitos de ação e de estrutura?, Sociologia, Problemas e Práticas, 53, pp. 11-50.
Scott, John (2011), Conceptualising the Social World: Principles of Sociological Analysis, Cambridge, Cambridge University Press.
Turner, Jonathan H. (1994, 1999), Sociologia: Conceitos e Aplicações, São Paulo, Makron Books.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: * Bibliografia de trabalho / referências das aulas
Baert, Patrick, e Filipe Carreira da Silva (2014), Teoria Social Contemporânea, Lisboa, Mundos Sociais:
cap. 3, ?O enigma da vida quotidiana: o interacionismo simbólico, a abordagem dramatúrgica e a etnometodologia?, pp. 81-112.
Fulcher, James, e John Scott (2011), Sociology, 4.ª ed., Oxford, Oxford University Press: cap. 2, ?Theories and theorizing?, pp. 20-68.
Pires, Rui Pena (2014), ?Modelo teórico de análise sociológica?, Sociologia, Problemas e Práticas, 74, pp. 31-50.
Ritzer, George, e Jeffrey Stepnisky (2018), Sociological Theory, 10.ª ed., Nova Iorque, McGraw-Hill:
[complementar] cap. 6, ?A historical sketch of sociological theory: The later years?, pp. 261-311;
cap. 13, ?Micro-macro and agency-structure integration?, pp. 592-647.
Turner, Jonathan H. (1991), The Structure of Sociological Theory, 5.ª ed., Belmont (Cal.), Wadsworth: cap. 1, ?Sociological theory: diversity and disagreement?, pp. 1-30.
Turner, Jonathan H. (1994, 1999), Sociologia: Conceitos e Aplicações, São Paulo, Makron Books:
cap. 1, ?A natureza e as origens da sociologia?, pp. 1-16;
cap. 2, ?Propostas teóricas e metodológicas na sociologia?, pp. 17-32;
cap. 7, ?Grupos e organizações?, pp. 93-110;
cap. 8, ?Desigualdades: classe, etnia e género?, pp. 111-134;
cap. 9, ?Instituições?, pp. 137-166.
Turner, Jonathan H. (2010), Theoretical Principles of Sociology, vol. 1, Macrodynamics,
Nova Iorque, Springer:
[complementar] cap 4, ?The dynamics of institutional domains?, pp. 105-151.
[complementar] cap 5, ?The dynamics of stratification systems?, pp. 153-214.
Turner, Jonathan H. (2012), Theoretical Principles of Sociology, vol. 3, Mesodynamics,
Nova Iorque, Springer:
[complementar] cap. 5, ?The dynamics of groups?, pp. 171-212;
[complementar] cap. 6, ?The dynamics of organizations?, pp. 213-301.
Turner, Jonathan H. (2013), Theoretical Sociology: 1830 to Present, Londres, Sage:
[complementar] cap. 15, ?Exchange theorizing?, pp. 520-573.
Turner, Jonathan H. (2014), Theoretical Sociology: A Concise Introduction to Twelve Sociological Theories, Londres, Sage:
cap 5, ?Exchange theorizing?, pp. 73-95;
[complementar] cap. 6, ?Symbolic interactionist theorizing?, pp. 96-116;
[complementar] cap. 7, ?Dramaturgical theorizing?, pp. 117-135.
Authors:
Reference: null
Year:
Dissertação em Ciência Política
Os objetivos específicos de aprendizagem são os seguintes, decorrendo dos enunciados a nível geral:
1- saber fazer e apresentar uma revisão de literatura
2- distinguir revisão de literatura de quadro teórico de análise
3- identificar características a que devem obedecer os objetivos de investigação
4- identificar o que são hipóteses e como devem ser formuladas
5- definir uma estratégia metodológica tendo em atenção os objetivos e as hipóteses
6- fazer a apresentação e redação dos resultados da investigação
O programa desenvolve-se nas seguintes etapas:
1ª aula: Apresentação da UC, objectivos, planificação e metodologia de trabalho
2ª aula: Recomendações relativamente ao estabelecimento dos objectivos, das hipóteses e da metodologia de pesquisa empírica.
3ª aula: Recomendações relativamente à análise de dados e à estrutura da dissertação;
4ª à 6ª aula: Exposição pelos alunos do seu projeto de pesquisa, a que se seguirá a discussão em turma;
7ª aula: Recomendações relativamente à redacção da dissertação (métodos de trabalho, estrutura do discurso, linguagem, referenciação bibliográfica, etc.);
8ª aula: Recomendações relativamente à análise dos dados (estrutura da apresentação, interpretação dos dados, uso do anexo, etc.)
9ª aula: Recomendações relativamente à preparação da defesa da dissertação;
10ª à 12ª aula: Exposição pelos alunos do seu projecto de pesquisa, a que se seguirá a discussão em turma.
Um júri, expressamente nomeado para tal, irá avaliar a dissertação apresentada pelo mestrando. A classificação atribuída por este júri será a nota final desta UC.
A entrega de draft de capítulo teórico no final do primeiro semestre (Dezembro/Janeiro), assim como a entrega de proposta de análise de dados no segundo semestre (Maio/Julho), e correspondente qualidade dos trabalhos entregues, serão ponderados aquando da defesa da dissertação, afectando a nota final.
Title: Beck, Michael S. L. (1995), Data Analysis: An Introduction, Thousand Oaks, Sage.
Johnson, Janet B., e H. T. Reynolds (2020), Political Science Research Methods, 9ªed., Los Angeles, Sage.
Bardach, Eugene, e Eric M. Patashnik (2024), A Practical Guide for Policy Analysis, 7ªed., Thousand Oaks, Sage e CQ Press.
Hancké, B. (2009), Intelligent Research Design, Oxford, OUP.
Booth, Wayne C. et al. (2024), The Craft of Research, 5ª ed., Chicago, The University of Chicago Press.
Monroe, Alan D. (2018), Essentials of Political Research, Nova Iorque e Londres, Routledge.
Creswell, John W. (2014), Investigação Qualitativa e Projeto de Pesquisa, 3ªed., Porto Alegre: Penso.
Silverman, David (ed.)(2022) Doing Qualitative Research, 6ª ed., Londres, Sage.
Landman, Todd and Edzia Carvalho (2016), Issues and Methods in Comparative Politics, 4th. Ed., Londres, Routledge.
Pollock III, Philip H., e Barry C. Edwards (2019), The Essentials of Political Analysis, 6ª ed., Washington, CQ Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Brady, Henry E. and David Collier (2010) Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools Shared Standards, 2ªed., Lanham, Rowman & Littlefield Publishers.
Bryman, Alan (2021), Social Reseach Methods. Oxford: Oxford University Press.
Creswell, John W. e Cheryl N. Poth (2024), Qualitative Research and Inquiry Design, 5ªed., Thousand Oaks, Sage.
Foddy, William (1996), Como Perguntar. Teoria e Prática da Construção de Perguntas para Entrevistas e Questionários, Oeiras: Celta.
Scott, John (2014), A Matter of Record. Documentary Sources in Social Research, Cambridge, Polity Press.
Bardin, Laurence (2011), Análise de Conteúdo, Lisboa, Edições 70.
Blaikie, Norman (2007), Approaches to social enquiry: advancing knowledge, Cambridge, Polity Press.
May, Tim e Beth Perry (2022) (ed) Social research: Issues, Methods and Process.2ªed., Maidenhead: Open University Press.
King, Gary, Robert Keohane e Sidney Verba (2021), Designing Social Inquiry, Princeton, Princeton University Press.
O'Dochartaigh, Nial (2002), The Internet Research Handbook: A Pratical Guide for Students and Researchers in the Social Sciences, Sage.
Della Porta, Donatella e Michael Keating (eds.) (2008), Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge, Cambridge University Press.
Lessard-Hébert, M; G. Goyette; G. Boutin (2005), Investigação Qualitativa. Fundamentos e Práticas, 2ªed., Lisboa, Piaget.
Maxwell, Joseph A. (2012) Qualitative Research Design. An Interactive Approach, Thousand Oaks, Sage.
Authors:
Reference: null
Year:
Estágio de 2º Ciclo
Os objetivos de aprendizagem do Estágio são adaptados a cada estágio e à instituição onde o mesmo é desenvolvido. Estes são:
OA1. Adquirir competências técnicas associadas a métodos e técnicas para a ação no âmbito de instituições de natureza diversa relacionadas com os objetivos gerais e de aprendizagem do mestrado;
OA2. Desenvolver competências de investigação e investigação-ação no âmbito de organizações relacionadas com o mestrado;
OA3. Elaborar um relatório de estágio que revele reflexão analítica do contexto profissional ou académico;
OA4. Construir indicadores de registo e avaliação da prática profissional.
1. Temática e problema de estágio
2. Plano de estágio
3. Quadro teórico e metodológico
4. Metodologia de investigação-ação colaborativa
5. Avaliação
6. Relatório
Relatório individual de estágio, que contém os seguintes elementos:
a) Caracterização do contexto institucional (história, organização, políticas e serviços, atividades, estrutura orgânica e funcionamento);
b) Enquadramento do local do estágio;
c) Descrição das atividades desenvolvidas (funções, responsabilidades, agentes, processos de trabalho, metodologias utilizadas)
d) Balanço crítico e teoricamente fundamentado
e) Bibliografia
A UC não contempla a modalidade de avaliação por exame.
Title: - Sweitzer, H. Frederick e King, Mary A. (2014), The Successful Internship: Personal, Professional, and Civic Development in Experiential Learning, Belmont, CA: Brooks/Cole, Cengage Learning.
- Reeher, Gant e Mariani, Mack (2002), The Insider's Guide To Political Internships: What To Do Once You're In The Door, Nova Iorque: Basic Books
- Neves, José, Garrido, Margarida, Simões Eduardo (2008), Manual de Competências Pessoais, Interpessoais e Instrumentais. Teoria e Prática, Lisboa: Editora SÍLABO
- Della Porta, Donatella e Keating Michael (eds.) (2008) Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge: Cambridge University Press
- Courtney, Roger (2013), Strategic Management in the Third Sector, Basingstoke: Palgrave Macmillan
- Capucha, Luís (2008), Planeamento e Avaliação de Projetos. Guião Prático, Lisboa: ME/DGIDC
Authors:
Reference: null
Year:
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
1.º semestre
- Métodos de Análise de Dados (ESPP | EAD)
- Métodos Avançados de Análise de Dados (ESPP | EAD)
- Estágio em Ciência Política (ESPP | CP)
- Opinião Pública e Sondagens
- Análise de Campanhas Políticas
- Instituições Políticas Comparadas
- Economia e Políticas Europeias
- Teorias e Práticas do Desenvolvimento
2.º semestre
- Estado e Política em África (ESPP | CP)
- Política Internacional: Temas e Contextos (ESPP | CP)
- Política Africana Contemporânea - Sistemas Políticos, Instituições e Partidos Políticos (ESPP | CP)
- Literacia dos Media
- Sociedade e Sistemas Políticos Europeus
- Debates em Economia e Políticas Públicas
Objetivos
O Mestrado em Ciência Política visa conferir competências teóricas e metodológicas de nível pós-graduado neste âmbito científico. Pretende, de modo geral, formar profissionais qualificados teórica e empiricamente nesta área científica, mediante a formação avançada no domínio teórico e metodológico, e a familiarização com a investigação feita a nível internacional e nacional.
Formar mestres que demonstrem:
- Uma compreensão geral do domínio científico da Ciência Política, dos seus principais conceitos, teorias e métodos, e de alguns dos seus domínios de especialização;
- Capacidade de comunicar sobre o seu domínio científico e de realizar trabalhos científicos;
- Capacidade de recolher, selecionar e interpretar criticamente informação relevante na área da Ciência Política, que os habilite a fundamentar juízos sobre questões políticas;
- Capacidade para projetar e realizar uma investigação empírica com qualidade científica.
O alcance destes objetivos é promovido pelas características do plano de estudos do curso, em particular pela análise e debate das pesquisas mais nucleares e atuais, pelo aprofundamento das matérias em termos teóricos e técnico-metodológicos, e pela combinação da teoria e da prática de investigação para a concretização de projetos de pesquisa.
Dissertação / Trabalho de Projeto
O Mestrado em Ciência Política conclui-se com a apresentação de uma dissertação, a realizar nos moldes dos regulamentos gerais do Iscte. A elaboração da dissertação é orientada por doutor ou doutora ou por especialista de reconhecido mérito e é objeto de apreciação e discussão pública, perante um júri nomeado para o efeito. A dissertação corresponde a 48 créditos (ECTS).
Acreditações