Acreditações
Propinas UE (2025/2026)
Propinas fora da UE (2025/2026)
A propina de cada ano pode ser paga de uma vez só ou em prestações.
Plano de Estudos para 2025/2026
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
História da Antropologia
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Problemáticas Centrais da Reflexão Antropológica
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Culturas: Identificações e Diferenciações
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Métodos Etnográficos e Práticas de Investigação
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Epistemologia e Conhecimento Antropológico
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Práticas de Trabalho Universitário
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Ciência, Sociedade e Cultura
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Escrita de Textos Técnicos e Científicos
2.0 ECTS
|
Competências Transversais > Obrigatórias | 2.0 |
Métodos e Técnicas de Estudo
2.0 ECTS
|
Competências Transversais > Condicionadas | 2.0 |
Introdução ao Excel
2.0 ECTS
|
Competências Transversais > Condicionadas | 2.0 |
Mapas Etnográficos 1: Américas e África
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Mapas Etnográficos 2: Ásia e Oceania
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Métodos Biográficos
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Símbolos: Linguagem, Ação e Cognição
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Relações: Géneros, Famílias, Parentesco
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Leituras Etnográficas
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Colonialismo, Pós-Colonialismo e Antropologia
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Poderes: o Económico e o Político
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Debates Teóricos Contemporâneos
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Etnografia Portuguesa
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Práticas Profissionais de Antropologia
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Antropologia e Imagem
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Estágio Curricular
6.0 ECTS
|
Optativas > Antropologia > 3º Ano | 6.0 |
História da Antropologia
Aquisição de noções introdutórias sobre:
A emergência da Antropologia como disciplina no quadro do pensamento evolucionista do século XIX.
Modelos funcionalistas característicos da antropologia europeia da primeira metade do século XX.
O projecto culturalista da antropologia norte-americana.
Os fundamentos do projecto estruturalista em antropologia.
Esta cadeira realiza uma primeira aproximação às grandes escolas que marcaram o desenvolvimento do campo disciplinar da antropologia no período compreendido entre 1850 e 1990 e propõe-se traçar uma visão panorâmica das grandes problemáticas da antropologia durante o mesmo período.
Aborda assim o pensamento evolucionista, a Escola Sociológica Francesa, o funcionalismo britânico, o culturalismo americano e o estruturalismo francês.
Avaliação ao longo do semestre: Intervenção ativa e informada na discussão de três textos em aula + relatório de cada intervenção, até 300 palavras, a entregar no prazo de uma semana após cada discussão (30% x 3). Participação nas discussões em aula (10%).
Exame final (100%) para os alunos que não obtenham classificação positiva na avaliação ao longo do semestre.
Title: Benedict, Ruth. Patterns of Culture. (reprint, London: Routledge, 1935), Intro, cap. 1.
Durkheim, Emile. Readings from Emile Durkheim. Coord. Kenneth Thompson. (reprint, London: Routledge, 2004), 85–100.
Frazer, James George. «The Fall of Man.» In Folk-Lore in the Old Testament: Studies in Comparative Religion, Legend and Law. 1: 45–77. London: Macmillan, 1919.
Hertz, Robert. «The Pre-eminence of the Right Hand: A Study in Religious Polarity.» In Right and Left: Essays on Dual Symbolic Classification. Edited by Rodney Needham. Translated by Rodney Needham. 3–31. Chicago: The University of Chicago Press, 1978.
Lee-Whorf, Benjamin. «Science and Linguistics.» Technological Review 42, no. 6 (1940): 229–31, 247. https://web.mit.edu/allanmc/www/whorf.scienceandlinguistics.pdf.
Tylor, Edward B. «Religion in Primitive Culture.» In A Reader in the Anthropology of Religion. Edited by Michael Lambeck. 21–33. Oxford: Blackwell, 2002.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Evans-Pritchard, E. E. 1963. «Nuer Rules of Exogamy and Incest.» In Social Structure: Studies Presented to A. R. Radcliffe-Brown. Ed, Meyer Fortes, 85–85.
Knight, Chris et al. 1995. «The Human Symbolic Revolution: A Darwinian Account.» Cambridge Archaeological Journal 5 (1): 75–114.
Knight, Chris. 1997. The Wives of the Sun and Moon. The Journal of the Royal Anthropological Institute 3 (1): 133–53.
Lang, Andrew. «The Method of Folklore.» In Custom and Myth. 10–28. London: Longmans, Green and Co., 1893.
Lee-Whorf, Benjamin. «Science and Linguistics.» Technological Review 42, no. 6 (1940): 229–31, 247. https://web.mit.edu/allanmc/www/whorf.scienceandlinguistics.pdf.
Lévi-Strauss, A Estrutura dos Mitos. In Antropologia Estrutural. Trans. Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Cosac Naify.
Lévi-Strauss, Claude. O Pensamento Selvagem. Trad. Tânia Pellegrini. (reprint, São Paulo: Papirus Editora, 1989). Caps 1, 2
Authors:
Reference: null
Year:
Problemáticas Centrais da Reflexão Antropológica
1. Apreciar a importância do debate crítico de ideias.
2. Aprender a ler textos em detalhe, criticamente.
3. Apreciar a importância da ideia de reciprocidade, assim como os seus usos e limitações nos estudos de parentesco.
4. Apreender a dualidade constituinte da Antropologia — estudo de sociedades individuais, disciplina comparativa com propósitos generalistas — e como esta se traduz em dilemas e em oportunidades explicativas.
5. Entender como as categorias sociais determinam incidências sobre o corpo biológico e, reciprocamente, que a reflexão sobre os corpos biológicos— nomeadamente, sobre a dicotomia do masculino e do feminino — se repercute nos vários níveis das práticas e representações sociais.
OA6. Compreender numa perspetiva comparativa a questão da hierarquia dos géneros e ter pistas para discutir informadamente as problemáticas associadas.
1. Bases da vida social: reciprocidade, parentesco
2. Explicações em Antropologia
3. Corpo e sociedade, masculino e feminino nas dinâmicas sociais e mitologias
Avaliação ao longo do semestre: Discussão de três textos em aula + relatório de cada intervenção (até 300 palavras, a entregar no prazo de uma semana). Peso na nota: 3 x 25% = 75&. Participação nas discussões em aula. Peso na nota: 25%.
Exame final (100%), que exige leitura da bibliografia básica.
Title: Bloch, Maurice. Anthropology is an odd subject: Studying from the outside and from the inside. HAU: Journal of Ethnographic Theory, 7 (1) , 2017: 33–43.
Héritier, Françoise, Masculino / Feminino, 1989, Enciclopédia Einaudi, vol. 20,
Levi-Strauss, Claude, As Estruturas Elementares do Parentesco, 1982, Petrópolis, Vozes. Caps. 5, 9,
Mauss, Marcel. «Ensaio sobre a dádiva.» In Sociologia e Antropologia. Trad. Paulo Neves. 183–314. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
Moore, Sally Falk. «Descent and Symbolic Filiation», American Anthropologist 66, no. 6 Pt. 1 (1964), pp. 1308–20
Van Beek, Walter E. A. «Dogon Restudied: A Field Evaluation of the Work of Marcel Griaule [and Comments and Replies].» Current Anthropology 32, no. 2 (1991): 139–67. http://www.jstor.org/stable/2743641.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Bloch, Maurice. 2008. Truth and Sight: Generalizing Without Universalizing. Journal of the Royal Anthropological Institute 14 (s1) : S22–32.
Griaule, Marcel and Germaine Dieterlen. «The Dogon.» In African Worlds: Studies in the Cosmological Ideas and Social Values of African Peoples. Ed. Daryll Forde. 2nd ed. 83–110. Oxford: International African Institute, 1999.
Gillison, Gillian. “Whatever Happened to the Mother? A New Look at the Old Problem of the Mother’s Brother in Three New Guinea Societies: Gimi, Daribi, and Iatmul.” Oceania 86, no. 1 (2016) : 2–24. doi 10.1002/ocea.5113. http://dx.doi.org/10.1002/ocea.5113
Lévi-Strauss, Claude. As Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis, Vozes, 1982. Caps. 5, 9
Malinowski, Bronislaw. The Sexual Life of Savages in North-Western Melanesia. 3rd ed. London: Routledge, 1932. Cap. 7.
Palmeirim, Manuela. 2010. Discourse on the invisible: senses as metaphor among the Aruwund (Lunda). Journal of the Royal Anthropological Institute 16 : 515–31.
Authors:
Reference: null
Year:
Culturas: Identificações e Diferenciações
Com as aulas expositivas, os comentários e debates, e o seminário de turma, a par do trabalho autónomo, no final do semestre os/as estudantes deverão ter adquirido competências para:
OA1 Construir um posicionamento crítico em torno das categorias 'cultura', 'raça' e 'identidade'.
OA2 Construir um posicionamento crítico face à ideia de 'globalização' e, contrapontualmente, aos 'nacionalismos'.
OA3 Compreender os pressupostos históricos, as implicações teóricas e os contextos da emergência daquelas categorias enquanto modalidades da análise antropológica, capacitando-se para explorar e desenvolver um entendimento não-etnocêntrico das diversidades.
P1. Cultura / culturas: conhecimento científico e tradição narrativa.
P2. Uma epistemologia relacional: o lugar do 'outro'.
P3. A 'raça' e o 'gene', significantes despóticos.
P4. Identidades, nação e globalização.
a) 60% da nota final - dois relatórios (30% cada) versando sobre a bibliografia da UC, entregues em datas a acertar em Conselho de Ano. Os ficheiros serão entregues por upload na plataforma Moodle, segundo instruções a fornecer pelo docente. Os relatórios deverão estar devidamente identificados com o nome do/a estudante na 1ª página, apresentar um título e bibliografia no final. Cada relatório deverá ter aproximadamente 1200 palavras (font 12 a 1 espaço ½).
b) 30% da nota final - apresentação em seminário com entrega de guião.
c) 10% da nota final - comentários e debate nos exercícios a propor regularmente na plataforma Moodle e apreciação geral do trabalho realizado.
d) Estudantes com défice de tempo de trabalho letivo (ausências), incumprimento ou trabalhos insuficientes, deverão ser avaliados em exame (100%)
Title: ERIKSEN Thomas Hylland, What is Anthropology, 2004, Ann Arbor MI, London: Pluto Press.
ERIKSEN Thomas Hylland, Globalization, the Key Concepts, 2007, Oxford and New York: Berg.
FUENTES Augustín, Race, Monogamy, and Other Lies They Told You. Busting Myths about Human Nature., 2012, Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press.
INGOLD Tim, Antropologia, para que serve?, 2018, Petrópolis: Editora Vozes.
MARKS Jonathan, Why I am not a Scientist. Anthropology and Modern Knowledge, 2009, Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press.
ROBERTS Anthea and LAMP Nicolas, Six Faces of Globalization. Who Wins, Who Loses, and Why it Matters, 2021. Cambridge MA, London: Harvard University Press.
WALLERSTEIN Immanuel, World System Analysis, an Introduction, 2004, Durhan and London: Duke University Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: BASTOS Cristiana, Omulu em Lisboa: Etnografias para uma Teoria da Globalização', 2001, Etnográfica, Vol.5 (2), pp. 303-323.
COLEMAN William D. and SAJED Alina, 50 Key Thinkers in Globalization, 2013, London and New York: Routledge.
ERIKSEN Thomas Hylland, What is Anthropology?, 2004, London, Ann Arbor MI: Pluto Press.
FUENTES Augustín, The Creative Spark, How Imagination made Humans Exceptional, 2017, New York: Penguin Random House.
HELD David and MOORE Henrietta L. (editors), Cultural Politics in a Global Age, Uncertainty, Solidarity and Innovation, 2007, Oxford: One World.
KOPENAWA YANOMAMI Davi, 'Descobrindo os brancos', 1998, https://pib.socioambiental.org/pt/Sonho_das_origens/Descobrindo_os_Brancos
NUSSBAUM Martha, Not for Profit Why Democracy Needs the Humanities, 2010, Princeton and Oxford: Princeton University Press.
RIBEIRO Darcy, 'Uirá vai ao encontro de Maíra', 1982, in Ensaios de Etnologia e Indigenismo. São Paulo: Editora Paz e Terra.
VIVEIROS De CASTRO Eduardo, Araweté, o Povo do Ipixuna, 2003, null, https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Arawet%C3%A9
WOLF Eric, Perilous Ideas: Race, Culture, People', 1994, Current Anthropology, vol. 35, number 1, February 1994.
Authors:
Reference: null
Year:
Métodos Etnográficos e Práticas de Investigação
OA1 Identificar conceitos antropológicos centrais da prática antropológica e do ofício do antropólogo
OA2 Identificar métodos e técnicas da prática científica antropológica,
nomeadamente os referentes ao desenvolvimento do método etnográfico
OA3 Demonstrar entendimento da diversidade de metodologias
OA4 Descrever e interpretar processos de interacção social usando técnicas de pesquisa
P1 - Apresentação e discussão genérica das condições de emergência e dos principais desenvolvimentos do método etnográfico desde os esforços pioneiros até à actualidade.
P2 - Breve história do Método Etnográfico: registos de viagem, relatórios coloniais e das Missões, recolhas museológicas; da revolução malinowskiana e das etnografias clássicas (Boas, Mauss) às expedições de Griaule e à «profissionalização» da experiência etnográfica; aproximação às abordagens mais contemporâneas de pesquisa (questões éticas e epistemológicas)
P3 - A construção do fazer antropológico; natureza e singularidade da experiência etnográfica; produção e organização dos dados; ética da observação em antropologia, o antropólogo e os seus outros.
P4 - exercício etnográfico: entrevista e descrição interpretativa de um objecto etnográfico
Avaliação ao longo do semestre:
Participação nas aulas, seminários e exercícios (20%)
Teste com consulta (20%)
Ensaio final (60%)
Avaliação por exame:
Estudantes que não frequentem a UC ou não atinjam a classificação final de 10 valores podem submeter-se a exame final de acordo com as regras vigentes no ISCTE-IUL.
Esta disciplina não tem exame oral.
Title: Vale de Almeida, Miguel. 1997. "Carta do Terreno". Ethnologia 6-8: 213-216.
Santos Silva, Augusto e Augusto Madureira Pinto, orgs. 1990. Metodologia das Ciências Sociais. Lisboa: Afrontamento.
Castro, Celso. 2016. Textos Básicos de Antropologia. Cem Anos de Tradição: Boas, Malinowski, Lévi-Strauss e Outros. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Viveiros de Castro, Eduardo (2002) ?O nativo relativo?. Mana, vol.8, N.1, Rio de Janeiro, abril.
Vermeulen, Han F & Roldán, Arturo A. (1995) Fieldwork and Footnotes, London & N.York, EASA/Routledge
Stocking, George W. (1992) The Ethnographer?s Magic and Other Essays in the History of Anthropology, Wisconsin, Un.of Wisconsin Press
Sperber, Dan (1992) s/d O saber dos Antropólogos, Lisboa, Ed.70
Sousa Santos, Boaventura (1986) Um Discurso sobre as Ciências, Coimbra, Universidade de Coimbra
Santos Silva, A. & Madureira Pinto, J. (1986) Metodologias das Ciências Sociais, Porto, Afrontamento
Poirier,J. & Clapier Valladon, S. & Raybaut (1983) 1995 Histórias de Vida - Teoria e Prática, Celta, Oeiras
O?Neill, Brian J. & Pais de Brito, Joaquim (1991) Lugares de Aqui, Lisboa, D.Quixote
O' Neill, B. J. (1988) "Reflexões sobre o Estudo de Caso Antropológico" in O estudo da História: Boletim dos Sócios da Associação de Professores de História, nº 5-6 (II série), p. 5-23.
Cardoso de Oliveira, Roberto (1998) O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. In: O trabalho do antropólogo. São Paulo: Unesp, Paralelo 15.
Okely, Judith & Callaway, Helen (1992) Anthropology and autobiography, London & N.York, Routledge
Peirano, Mariza. (2008) ?Etnografia, ou a teoria vivida?. PontoUrbe, ano 2, versão 2.0, fevereiro
Marcus, George, 1998 (1995) ?Ethnography in/of the World System: The emergence of Multi-sited Ethnography? in Ethnography Through Thick and Thin, New jersey, Princeton University Press
Maillo, H.V. & Castaño F.J. & Rada, A.D. (orgs.) (1993) Lecturas de Antropologia para Educadores: El ámbito de la Antropologia de la educación y de la etnografia Escolar Editorial Trotta, Madrid.
Magnani, José Guilherme Cantor (2009) ?A etnografia como prática e experiência?. Horizontes antropológicos. Vol.15, N.32, Porto Alegre, jul./dez.
Leach, Edmund (1982)1989 A diversidade da Antropologia, Lisboa, ed. 70
Kuper, Adam (1973) Anthropologists and Anthropology [versão castelhana: Antropologia y antropólogos : la escuela británica (1922-1972), Barcelona, Editorial Anagrama
Geertz, Clifford (1983)1997, 1999 O Saber Local, Rio de Janeiro, Ed. Vozes
Feldman-Bianco, Bella (org.) (1987) A Antropologia das Sociedades Complexas, S.Paulo, Zahar
Evans-Pritchard, E.E. (1976) ?Some Reminescences and Reflections on Fieldwork? in Witchcraft, Oracles and Magic Among the Azande, Oxford, Oxford Univ. Press
Da Matta, Roberto (1987) Relativizando. Uma Introdução à Antropologia Social, Rio de Janeiro, Rocco ed.
Cunha, Manuela Carneiro da (2017) ??Cultura? e Cultura. Conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais? in Cultura com Aspas, Ubu Ed., S.Paulo, pp. 304-369
Copans, Jean 1999 (1996) Introdução à Etnologia e à Antropologia, Lisboa, Publicações Europa-América,
Caria, Telmo H. (Org.). (2002). Experiência etnográfica e teoria social. Porto: Afrontamento.
Burguess, R.G. (1984)1997 A Pesquisa de Terreno, Celta, Oeiras
Bourdieu, Pierre (1989) "Introdução a uma sociologia reflexiva" in O Poder Simbólico, Difel, Lisboa, p.17-58.
5. AAVV, (1997) Ethnologia (6-8), Nova Série, ?Trabalho de campo?, dossier org. por Maria Cardeira da Silva
4. Martins, Humberto e Paulo Mendes (orgs.), (2016) Trabalho de Campo: Envolvimento e Experiências em Antropologia, Lisboa, ICS
3. Lima, Antónia Pedroso de e Ramon Sarró (orgs.) (2006), Terrenos metropolitanos. Ensaios sobre produção etnográfica, Lisboa, ICS
2. Sanjek, Roger (1990) Fieldnotes. The Making of Anthropology, Ithaca & London, Cornell University Press
1.Atkinson, Paul & Hammersley, Mike (1983) 1994 Etnografia. Métodos de Investigación, Paidos, Barcelona, Buenos Aires e México.
Beaud, Stéphane & Weber, Florence 1998 Guide de L?Enquête de Terrain, Paris, La . Decouverte ed.
Para além da bibliografia fornecida para cada aula:
Authors:
Reference: null
Year:
Epistemologia e Conhecimento Antropológico
O/as estudantes serão aprovado/as na Unidade Curricular na medida em que tenham acedido a um conhecimento genérico dos elementos fundamentais do processo de produção de conhecimento antropológico, da relação deste com as restantes ciências sociais e, por último, dos parâmetros que guiam os debates sobre as sociedades contemporâneas.
Visões contrastantes da ciência
Epistemologia e a produção do conhecimento antropológico
A literatura de viagens e os encontros etnográficos
Representação e tradução cultural: etnografia das diferenças e das semelhanças
As ciências naturais e as lógicas classificatórias
A Europa e as outras formas de conhecimento: outros modos de olhar
Epistemologia e considerações éticas na antropologia
A antropologia como projecto científico e as suas especificidades
Compreender o ser humano no mundo
Etnocentrismo e conhecimento antropológico
Desconstrução de formas de conhecimento
Os Subaltern Studies e a descolonização do conhecimento
Descolonizar metodologias
Epistemologias indígenas
Assiduidade e participação nas aulas (10%); dois exercícios escritos de e comentário a pontos do programa (40%); Teste escrito (50%)
BibliografiaTitle: Bourgois, Philippe, 1990, “Confronting Anthropological Ethics: Ethnographic Lessons from Central America”, Journal of Peace Research, 27(1), 43-54. https://doi.org/10.1177/0022343390027001005
Denzin, Norman K., Yvonna S. Lincoln & Linda Tuhiwai Smith (eds.), 2008, “Introduction. Critical Methodologies and Indigenous Inquiry”, Handbook of Critical and Indigenous Methodologies, Los Angeles: Sage, pp. 1-19
MacClancy, Jeremy (ed)., 2002, Exotic No More: Anthropology on the Front Lines, Chicago: University of Chicago Press,. 456 pp.
Pina-Cabral, João e Christina Toren (eds.), 2011, The Challenge of Epistemology Anthropological Perspectives, New York, Oxford: Berghahn Books;
Rubel, Paula & Abraham Rosman, 2003, Translating Cultures: Perspectives on Translation and Anthropology, Oxford & New York: Berg
Strang, Veronica, 2021, What Anthropologists Do, London & New York: Routledge
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Arens, William, 1979, The Man-Eating Myth: Anthropology and Anthropophagy, New York: Oxford University Press
Crick, Malcom, 1995, “The Anthropologist as Tourist: na Identity in Question”, Lanfant, Allcock & Bruner (eds.), International Tourism: Identity and Change, London: SAGE, pp. 205-223, https://doi.org/10.4135/9781446250402
Fluehr-Lobban, Carolyn, 2002, “A Century of Ethics and Professional Anthropology”, Anthropology News;
Kishore, Mahbubani, 2002 (1998), Can Asians Think? Understanding the Divide Between East and West
Authors:
Reference: null
Year:
Práticas de Trabalho Universitário
1.Aplicar estratégias de leitura a textos científicos (TC).
2.Aplicar técnicas de redução de informação a TC e produzir resumos que contenham as suas ideias centrais, revelando compreensão e capacidade de síntese
3.Usar com proficiência os recursos bibliográficos e os instrumentos de consulta e pesquisa disponíveis na Biblioteca
4.Identificar e usar corretamente normas de citação e de referenciação bibliográfica
5.Descrever o que significa plágio e as suas consequências legais; distinguir plágio de paráfrase
6.Descrever e aplicar critérios para avaliar a credibilidade de conteúdos disponíveis on line
7.Descrever os principais conceitos da ?teoria do palco? de Goffman.
8.Descrever os principais conceitos da antropologia do tempo e do espaço de E.T.Hall
9.Descrever o significado de ?facto social? em Durkheim
10.Descrever o significado de poder disciplinar em Foucault
11.Realizar um exercício de observação aplicando os conceitos centrais dos textos clássicos estudados
1. Métodos de trabalho e de organização de informação
1.1. Introdução: como e porquê nos tornamos leitores?
1.2. Estratégias de leitura: previsão; antecipação; leitura pontual, leitura em diagonal; leitura em profundidade. Questionar o autor.
1.3. Métodos de organização e redução de informação: o que são para que servem as ?fichas de leitura?.
1.4. Plágio e paráfrase.
1.4.1. Formas e função da citação e da referenciação bibliográficas
1.4.2. Critérios para avaliação da informação disponibilizada on line
2. Ler textos clássicos
2.1. Ler Goffman
2.2. Ler E. T. Hall
2.3. Ler Durkheim (em articulação com a UC Ciência, Sociedade e Cultura)
2.4. Ler Foucault (em articulação com a UC Ciência, Sociedade e Cultura)
3. Observar, organizar, descrever
3.1. A compreensão visual do quotidiano: apresentação e propósitos do exercício de observação
3.2. Observar, anotar, categorizar.
3.3. Descrever, relacionar, argumentar.
A avaliação é periódica. São usados os seguintes instrumentos de avaliação:
1) Portfolio composto pelos exercícios realizados em aula e relatórios de aprendizagem 40%
3) Relatório final sobre o exercício de observação 60%
Os alunos que não se submetam a avaliação contínua ou que não atinjam 10 valores podem submeter-se a exame escrito.
Title: Winkin, Y. 1998 A Nova Comunicação. Da teoria ao trabalho de campo, Campinas/S.Paulo: Papirus Editora
Peretz, H. 2000 Métodos de Sociologia, Lisboa: Temas e Debates.
Hall, E.T. 1986 A Dimensão Oculta, Lisboa: Relógio d Água.
Hall, E.T.1994 A Linguagem Silenciosa, Lisboa: Relógio d'Água.
Gofman, E.1993 A Apresentação do Eu na Vida de Todos os Dias, Lisboa: Relógio D'Água.
Goofman, E.1999 Os Momentos e os Seus Homens, Lisboa: Relógio d'Água.
Foucault, M.1987 Vigiar e Punir. Nascimento da Prisão, Petrópolis: Ed.Vozes.
Durkheim, E.1988 As Regras do Método Sociológico, Lisboa: Ed.Presença.
Cerveira, M.E.2002A Referência bibliográfica de documentos escritos e eletrónicos?, Rev.da Faculdade de Letras. Ciências e Técnicas do Património, Porto, 2002, 1ª série,vol.I, p.111-128
Clanchy, J.&Ballard, B.2000 Como escrever ensaios. Um guia para estudantes Lisboa:Temas e Debates
Authors:
Reference: null
Year:
Title: http://weblog.educ.ar/educacion-tics/archives/002750.php(sobre a leitura na internet)
http://www.abed.org.br/antiga/htdocs/paper_visem/denise_bertoli_braga.htm (sobre o uso da internet e a aprendizagem de línguas estrangeiras)
http://www.mayer.cps.k12.il.us/Strategies_that_Work/STW.htm (sobre uso de recursos e estratégias de leitura na net)
http://litsite.alaska.edu/workbooks/readingstrategies.html (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
http://www.justreadnow.com/strategies/index.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
http://curry.edschool.virginia.edu/go/readquest/ (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura ? especificamente orientado para alunos de Ciências Sociais)
http://www.howard.k12.md.us/langarts/Curriculum/strategies.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
http://www.greece.k12.ny.us/instruction/ela/6-12/Reading/Reading%20Strategies/reading%20strategies%20index.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
http://www.allamericareads.org/lessonplan/strategies.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
Sites sobre estratégias de leitura e de escrita:
Winkin, Yves 1996 ?La maîtrise visuelle de l?ordinaire?, in Antropologie de la Communication. De la théorie au terrain, Paris/Bruxelles: De Boeck & Larcier S.A., pp. 123-138
Reis, F. (2016) ?Exercício de Observação (não Participante) In S. Bernardes e S. Carvalhosa (Orgs.) Manual de Práticas Pedagógicas de Integração da Investigação no Ensino Superior. Lisboa: ISCTE-IUL, pp. 58-65.
Morais, José, 1997 A Arte de Ler. Psicologia cognitiva da leitura Lisboa: Cosmos.
Manguel, Alberto, 1996 A History of Reading London: Flamingo (há versão em Português).
Madureira Pinto, José e Augusto S. Silva [orgs.] 1987 Metodologia das Ciências Sociais Porto: Afrontamento.
Jonathan, Boyarin, 1992 The Ethnography of Reading, University of California Press.
Firmino da Costa & Patrícia Ávila 1998, ?Problemas da/de Literacia: uma investigação na sociedade portuguesa contemporânea? in: Ler História, nº35.
Connerton, Paul, 1993 Como as Sociedades Recordam Oeiras: Celta
Coelho, Adolfo,1993, ?Cultura e Analfabetismo? in João Leal (Org.) Adolfo Coelho. Obra Etnográfica vol. II Cultura Popular e Educação, Lisboa: Publicações D. Quixote, p. 251-272.
Chartier, Roger, 1996, El orden de los libros. Lectores, autores, bibliotecas en Europa entre los siglos XIV y XVIII, Barcelona: Guedisa.
Caria, Telmo H. (org.), 2002 Experiência Etnográfica em Ciências Sociais, Porto: Ed. Afrontamento.
Calvino, Italo, 1994, Porquê Ler os Clássicos?, Lisboa: Teorema.
Bloom, Harold, 2000, Como ler e porquê, Lisboa: Caminho.
Authors:
Reference: null
Year:
Ciência, Sociedade e Cultura
OA1. Fornecer ferramentas teóricas sobre a emergência do social como categoria de análise.
OA2. Adquirir capacidade analítica e critica sobre os mecanismos de integração social como resposta às crises sociais.
OA3. Fornecer instrumentos críticos para analisar as formas de conflito : de valores ( Weber) e de classe (Marx)
OA4. Analisar a relevância da teoria social nos debates contemporâneos para uma cidadania informada
OA5. Adquirir instrumentos críticos para analisar as mudanças sociais e políticas da atualidade
P1. A sociedade e o social como objeto de estudo. Diferenciações entre campos disciplinares : sociologia e antropologia.
P2. Formas do consenso social: mecanismos de integração social (Durkheim)- o conflito entre indivíduo e sociedade. Determinismo social e liberdade individual.
P3. O conflito como motor de desenvolvimento social ( Marx) e do conhecimento (Weber). Conflito de valores e valores como motor da acção humana.
P4. A noção de classe (Marx)
P5. A noção de habitus, os diferentes tipos de capital e a teoria da prática (Bourdieu). O poder simbólico.
P6.Formas de contrôle social, biopoder e governamentalidade ( Foucault)
Duas modalidades de avaliação:
1) Avaliação ao longo do semestre comporta os seguintes elementos: a) assiduidade e discussão dos textos em aula (10%); b) 1 ficha de leitura ( 20%); c) teste escrito (70%).
Os alunos que não obtiverem 10 valores na avaliação ao longo do semestre, fazem avaliação por exame.
2)Exame
Exame final escrito presencial. Não há exame oral.
Title: Bourdieu, Pierre, Esboço de uma Teoria da prática, Oeiras, Celta, 2002 (1972).
Bourdieu, Pierre, O poder simbólico, Lisboa, Edições 70, 2018.
Durkheim, Emile, As Regras do método sociológico, Lisboa, Presença, 2004 (1895) .
Durkheim, Emile, As Formas elementares da vida religiosa, Oeiras, Celta editora, 2002 ( 1912).
Foucault, Michel, Vigiar e punir, Lisboa, Edições 70, 2018.
Marx, Karl, Contribuição para a crítica da economia política, Lisboa. Presença, 1975.
Weber, Max, 'A Ciência como vocação', O político e o cientista, Lisboa, Presença, 1979.
Weber, Max, A Ética protestante e o espirito do capitalismo, Lisboa, Presença, 1989.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Berlin, Isaiah, Karl Marx, Lisboa, Edições 70, 2014 ( 1939)
Dias, Nélia e Leal, João, 'Emile Durkheim: individuo e integração social', in J.L. Garcia e H. Martins (eds.), Lições de Sociologia clássica, Lisboa, Edições 70, 2019, 347-372.
Garcia, José Luís e Hermínio Martins (eds.), Lições de Sociologia clássica, Lisboa, Edições 70, 2019.
Giddens, Anthony, Capitalismo e moderna teoria social: uma análise das obras de Marx, Durkheim e Weber, Lisboa, Presença, 1984.
Ortner, Sherry, Anthropology and Social Theory: culture, power and the acting subject, Durham, Duke University Press, 2006.
Piketty, Thomas, O capitalismo do século XXI, Lisboa, Temas e Debates, 2014.
Santos Silva, Augusto, Entre a razão e o sentido: Durkheim, Weber e a teoria das ciências sociais, Porto, Afrontamento, 1988.
Shapin, Steven, 'Weber's science as a vocation: a moment in the history of 'is' and 'ought', Journal of Classical Sociology, 2019, 1-18.
Turner, Bryian ed. Teoria social, Lisboa, Diffel, 2006.
Authors:
Reference: null
Year:
Escrita de Textos Técnicos e Científicos
OA1. Desenvolver competências de identificação e compreensão dos processos básicos de produção de conhecimento técnico e científico.
OA2. Conhecer, identificar e resumir, os procedimentos comuns subjacentes ao texto técnico e cientifico.
OA3. Identificar a estrutura da escrita de relatórios técnicos e textos científicos.
OA4. Saber utilizar Normas APA na escrita de textos técnicos e científicos (normas em dissertações e teses no Iscte).
Os objetivos de aprendizagem serão alcançados através de atividades práticas e reflexivas, apoiadas no método de ensino ativo e participativo que privilegia a aprendizagem experiencial. As aulas serão compostas por atividades, tais como:
• Discussões em grupo;
• Exposição e defesa oral;
• Análise de textos;
• Apresentações de projeto;
• Reflexão individual.
CP1: Introdução à investigação científica: conceitos e processos. Perguntas de Investigação. Processos: etapas (Identificação do problema; Revisão da literatura; Definição de objetivos e hipóteses; Seleção da metodologia; recolha e seleção de fontes; Análise de dados; Conclusões e recomendações).
CP2: Técnicas de resumo e análise de artigos científicos. Identificação de fontes relevantes, avaliação da literatura e síntese de informações. Ética, consentimento informado, confidencialidade e integridade na investigação. Métodos de recolha de dados.
CP3: Estrutura e organização de trabalhos de investigação: elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, resumo, palavras-chave, índice), textuais (introdução, revisão da literatura, metodologia, resultados, discussão) e pós-textuais (conclusão, referências, apêndices, anexos). Elaboração de estrutura com base em temas fornecidos pelo docente.
CP4: Aplicação das Normas APA na escrita científica e relatórios académicos.
A avaliação da UC visa aferir a aquisição de competências dos/as estudantes em aspetos essenciais da escrita de textos, em contexto académico. A Avaliação ao Longo do Semestre contempla atividades que abrangem diferentes aspetos do processo da escrita técnica e científica, incluindo atividades de trabalho em grupo e individual:
Atividades em grupo (70%) [os estudantes são organizados em grupos de 4 elementos, constituídos de forma aleatória].
1- Discussões em grupo com estudos de caso (20%):
Descrição: cada grupo recebe um estudo de caso para analisar, devendo identificar o tipo de texto; o(s) problema(s) de investigação, as hipóteses, metodologias utilizadas e fontes de dados. Os resultados do trabalho realizado são apresentados em sala aos colegas(Tempo/grupo: apresentação- 3 min.; debate- 5 min.).
Avaliação (oral): baseada na participação ativa, na qualidade da análise e na clareza da apresentação.
2 - Exercícios de pesquisa e aplicação das normas APA (20%).
Descrição: Os estudantes realizam exercícios práticos de pesquisa em contexto (temático) de referências bibliográficas, de formatação das mesmas e citação segundo as Normas APA. Avaliação (trabalho escrito a submeter no moodle): Os exercícios serão corrigidos e avaliados com base na precisão e conformidade com as Normas APA.
3 - Simulações de Apresentações de Projetos (30%):
Descrição: os grupos elegem um tema e criam um projeto fictício seguindo a estrutura de um relatório técnico ou texto científico, fazendo uma apresentação do seu projeto em sala de aula (Tempo/grupo: apresentação 3 min.; debate: 5 min.). O trabalho é depois revisto seguindo os comentários.
Avaliação: (Componente oral e conteúdos em suporte escrito/digital a submeter no moodle): organização, conteúdo, uso correto da estrutura e procedimentos do trabalho académico, capacidade de resposta às perguntas colocadas por colegas e docente.
Atividades individuais (30%):
1 - Resumo de artigo científico (20%).
Descrição: Cada estudante deverá ler e resumir um artigo científico.
Avaliação: Os resumos realizados presencialmente em aula, serão avaliados na sua capacidade de identificação e síntese dos elementos essenciais do texto.
2 - Participação nas atividades ao longo do semestre (10%).
Descrição: esta componente visa aferir os contributos específicos de cada estudante nas atividades realizadas ao longo do semestre. Avaliação: Intervenções em sala de aula; pertinência dos contributos específicos do estudante nos debates; relação colaborativa com os colegas. Para fazer a avaliação ao longo do semestre, o estudante deve estar presente em 80% das aulas ter mais de 7 (sete) valores em cada uma das avaliações. Havendo dúvidas sobre a participação nas atividades realizadas, o docente pode solicitar uma discussão oral. Avaliação final: Teste escrito presencial (100%).
Title: American Psychological Association (2020). Publication manual of the American Psychological Association, 7 edição APA.
Macagno, F. & Rapanta, C. (2021). Escrita académica: argumentação, lógica da escrita, ideias, estilo, artigos e papers. Pactor.
Ribeiro, A. & Rosa, A. (2024). Descobrindo o potencial do CHATGPT em sala de aula: guia para professores e alunos. Atlantic Books.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Cottrell, S. (2005). Critical thinking skills: developing effective analysis and argument. Palgrave McMillan.
Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2018). Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. SAGE Publications.
D'Alte, P., & D'Alte, L. (2023). Para uma avaliação do ChatGPT como ferramenta auxiliar de escrita de textos académicos. Revista Bibliomar, 22 (1), 122-138. DOI: 10.18764/2526-6160v22n1.2023.6.
Duarte, N. (2008). The art and science of creating great presentations. O'Reilly Media.Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2018). Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. SAGE Publications.
Hofmann, A. (2016). Scientific writing and communication: papers, proposals, and presentations. Oxford University Press.
Kuhn, Deanna (1991). The skills of argument. Cambridge University Press.
Marcos, I.(2016). Citar e referenciar: o uso ético da informação. http://hdl.handle.net/10400.2/3929
Martínez, J. (2016). Cómo buscar y usar información científica: Guía para estudiantes universitários. Santander. http://hdl.handle.net/10760/29934
OIT. (2021). Ajustar as competências e a aprendizagem ao longo da vida para o futuro do trabalho. OIT Genebra.
OIT. (2020). Guia sobre como e porquê recolher e utilizar dados sobre as relações laborais. OIT Genebra.
Rapanta, C., Garcia-Mila, M., & Gilabert, S. (2013). What is meant by argumentative competence? An integrative review of methods of analysis and assessment in education. Review of Educational Research, 83(4), 483-520.
Rodrigues, A. (2022). A Natureza da Atividade Comunicativa. LisbonPress.
Rodrigues, A. D. (2005). A Partitura invisível. Para uma abordagem interacional da linguagem. Colibri.
Swales, J. M., & Feak, C. B. (2012). Academic writing for graduate students: essential tasks and skills. University of Michigan Press.
Umberto, E. (2016). Como se faz uma Tese em Ciências Humanas. Editorial Presença.
Manuais: http://www.apastyle.org/ http://www.apastyle.org/learn/tutorials/index.aspx
Authors:
Reference: null
Year:
Métodos e Técnicas de Estudo
OA1. Conhecer e utilizar os principais métodos e técnicas de estudo.
OA2. Aprender a lidar com os momentos de avaliação.
OA3. Elaborar planos individuais de estudo.
1 - Identificação de barreiras ao estudo
2 - Estratégias e estilos de aprendizagem
3 - Estabelecer objetivos SMART
4 - Planeamentos: Gestão do tempo na Universidade
5 - Organização do estudo e do local de estudo
6 - Técnicas para promover a concentração
7 - Importância das fontes de informação
8 - Aprender lendo, ouvindo e escrevendo
9 - Elaboração de trabalhos individuais e em grupo
10 - Preparação para os momentos de avaliação
Modalidades de avaliação
I - Avaliação ao longo do semestre
A participação nas aulas e a realização e dos exercícios autónomos será avaliada ao longo do semestre, tendo a seguinte ponderação:
1. Realização de exercícios sobre abordagens à aprendizagem – 20%
2. Realização de exercícios sobre estilos de aprendizagem – 20%
3. Elaboração de planeamentos e objetivos SMART – 20%
4. Trabalho final (individual) - 40%
Para finalizar com sucesso a avaliação ao longo do semestre, os estudantes não podem ter menos de 7 valores em nenhuma das componentes de avaliação assinaladas. Os estudantes devem, ainda, cumprir com uma assiduidade mínima a 70% das aulas e concluir o curso online da UC.
II - Avaliação final (época de exames)
Trabalho final (individual) – 100% da nota final
O trabalho final nesta modalidade inclui toda a matéria lecionada. A avaliação final pode ser complementada com prova oral quando solicitado pelo docente.
Title: Carrilho, F. (2013). Como Estudar Melhor: Um guia para o teu sucesso. Editorial Presença
Carrilho, F. (2005). Métodos e técnicas de estudo. Editorial Presença.
Downing, S. (2017). On Course: Strategies for Creating Success in College and in Life. Cengage Learning.
Neves, J., Garrido, M., & Simões, E. (2015). Manual de competências pessoais, interpessoais e instrumentais: Teoria e prática (3.ª ed.). Edições Sílabo.
Uelaine, L. A. (2009). Study Skills Strategies: Get The Most From Every Minute Of Learning. Axzo Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Cottrell, S. (2013). The Study Skills Handbook. Palgrave Macmillan.
Kennedy, J. (2004). Study Skills. Maximise Your Time to Pass Exams. Studymates.
McIlroy, D. (2005). Exam Success. SAGE.
Oliver, P. (2012). Succeeding with Your Literature Review. Open University Press.
Pritchard, A. (2008). Studying and Learning at University Vital Skills for Success in Your Degree. SAGE.
Wilson, E. & Bedford, D. (2009). Study skills for part-time students. Pearson Education Limited.
Authors:
Reference: null
Year:
Introdução ao Excel
No final da unidade curricular, os estudantes deverão ser capazes de:
OA1: Identificar e utilizar conceitos básicos de folhas de cálculo;
OA2: Realizar operações matemáticas, aplicando referências absolutas e relativas;
OA3: Analisar dados quantitativos, utilizando funções simples ou condicionadas apropriadas;
OA4: Manipular e resumir dados através de técnicas de contagem, ordenação e arredondamento;
OA5: Organizar e analisar dados utilizando tabelas, filtragem e ordenação;
OA6:Criar e interpretar gráficos para a apresentação eficaz de dados.
Estes objetivos asseguram que os estudantes adquirem competências práticas e aplicáveis, alinhadas com os conteúdos programáticos e os objetivos gerais da unidade curricular.
CP1. Conceitos básicos de folha de cálculo; Inserção e edição de dados.
CP2. Formatação de células e folhas; Gerir a folha de cálculo; Impressão
CP3. Processo de cálculo: dados; operações matemáticas; referências absolutas e relativas
CP4. As funções de SOMA simples e condicionada
CP5. As funções de MÉDIA simples, ponderada e condicionada
CP6. As funções de contagem, ordem e arredondamento
CP7. Analisar e organizar dados: noção de tabela; filtragem; ordenação e subtotal
CP8. Representação e análise gráfica
O processo de avaliação na unidade curricular de Introdução ao Excel segue as orientações do Regulamento Geral de Avaliação de Conhecimentos e Competências (RGACC). As modalidades de avaliação previstas no RGACC são a avaliação ao longo do semestre e a avaliação por exame:
1. Avaliação ao Longo do Semestre: Esta modalidade é regular durante o período curricular, utilizando diferentes instrumentos de avaliação contínua e formativa:
1.1. Participação e Assiduidade (20%):
1.1.1 Assiduidade (30%): A assiduidade mínima é de 80% (5 aulas). É da responsabilidade do aluno efetuar o registo automático da sua presença com o seu cartão de estudante, no início de cada aula.
1.1.2. Participação (70%):
- Exercícios práticos individuais a realizar em aula (50%), tais como, quizzes online no Moodle e/ou exercícios com recurso ao Excel;
- Exercícios práticos individuais a realizar em casa (50%), e com recurso ao Excel.
1.2. Curso Online (10%): Conclusão do curso online de Introdução ao Excel, incluindo quizzes após cada módulo. O aluno deve completar o curso online até às 23h59 do dia que antecede a 6ª aula do turno em que o aluno está inscrito, incluindo a resposta ao inquérito, disponível após a conclusão do curso online.
1.3. Teste de Avaliação Individual (70%): Realizado na 6ª aula, com questões de escolha múltipla e/ou exercícios com recurso ao Excel. Caso o teste seja disponibilizado via Moodle, este deverá ser realizado nos computadores disponíveis em sala de aula.
2. Avaliação por Exame: A avaliação por exame ocorre durante o período de avaliações, incidindo sobre toda a matéria lecionada na UC. O aluno pode optar pela 1ª ou 2ª época de exames, ou a época de exame especial para alunos elegíveis. Esta modalidade pressupõe apenas o seguinte elemento de avaliação:
2.1. Prova Escrita (100%): Exame final escrito, abrangendo todos os conteúdos programáticos, composto por questões de escolha múltipla e/ou exercícios com recurso ao Excel. Caso o exame seja disponibilizado via Moodle, este deverá ser realizado nos computadores disponíveis em sala de aula.
Requisitos para a Realização do Exame:
- Conclusão do curso online, conforme descrito no ponto 1.b., até às 23h59 do dia anterior ao exame. A conclusão do curso online é obrigatória, mas não tem ponderação na nota final, na modalidade de avaliação por exame;
- Inscrição prévia para o exame até 48h antes da data , junto dos SGE ou plataformas disponíveis.
Observações Gerais:
- Na modalidade de avaliação ao longo do semestre, o aluno não pode ter uma classificação inferior a 7,0 valores em qualquer um dos elementos de avaliação ou terá de passar para a modalidade de avaliação por exame;
- O docente reserva-se no direito de requerer a realização de uma prova oral a qualquer aluno, independentemente da modalidade de avaliação, sempre que se considere necessário adicionar como complemento dos restantes elementos de avaliação.
Title: Alexander, A., and Kusleika, R. (2022). Excel 365 Bible - The Comprehensive Tutorial Resource. Indiana: John Wiley & Sons, Inc.
Curto, J., and Gameiro, F. (2023). Excel para Economia e Gestão, 5ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Martins, A., e Alturas, B. (2022). Aprenda Excel com Casos Práticos, 2ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo
Martins, A. (2020). Excel Aplicado à Gestão, 5ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo
McFedries, P., and Harvey, G. (2022). Excel All-in-One For Dummies. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc.
Authors:
Reference: null
Year:
Mapas Etnográficos 1: Américas e África
OA1: Compreender profundidade histórica e variedade cultural nas duas regiões.
OA2: Entender impacto da colonização nas políticas indígenas nas duas regiões.
OA3: Entender contributo das etnografias regionais (americana e africana) para o conhecimento antropológico geral.
OA4: Compreender a centralidade do olhar etnográfico.
CP 1. As Américas (Norte, Centro e Sul): paisagens, povos e culturas
CP 1.1. Mapas das Américas: físicos, linguísticos e etno-históricos
CP 2. Introdução à etno-história das Américas
CP 2.1. América do Norte e Ártico
CP 2.2. Mesoamérica
CP 2.3. América do Sul
CP 3. Contacto, colonização e políticas indígenas
CP 4. Africa, um continente com história
CP 4.1. África pré-colonial, o contacto com os povos europeus e a colonização
CP 5. Antropologia Africanista, principais escolas e figuras
CP 6.Descolonização e neocolonialismo
CP 6.1. A autocrítica da antropologia e a antropologia no continente africano hoje
CP 7.África contemporânea e a crítica do subdesenvolvimento
Assistência e participação nas aulas 10%
Dois trabalhos escritos 30%
Ensaio final 60%
Title: África:
Ferguson, James, Global Shadows : Africa in the neoliberal worldorder, 2006, null,
Moore, S. F., Anthropology and Africa: changingperspectives on a changing scene., 1994, null,
Américas:
Mamdani, Mahmood, The Indian Question in the United States, in Neither Settler nor Native The Making and Unmaking of Permanent Minorities, 2020, null,
Wissler, Clark, The American Indian: An Introduction to the Anthropology of the New World. New York: Douglas C. McMurtrie (338-365)., 1917, null,
ENGEL. U e RAMOS, M. (eds), African Dynamics in a multipolar world, 2013, null,
Authors:
Reference: null
Year:
Title: NUGENT, Paul, África since independence: a comparative history, 2004, null,
África
EVANS-PRITCHARD, Edward, Os Nuer. Uma descrição do modo de subsistência e das instituições politicas de um povo nilota, 2007, null,
HUTCHINSON, S. E., Nuer Dilemmas: Coping with Money, War, and the State. Berkeley: University of California Press., 1996, null,
GRIAULE, Marcel, Dieu d'eau. Entretiens avec Ogotemmêli, 1966, null,
TURNBULL, C., The forest people, 1961, null,
TURNBULL; C., The mountain people., 1980, null,
GLUCKMAN, Max,, Análise de uma situação social na Zululândia moderna In Fieldman-Bianco, Bela, Antropologia das Sociedades Contemporâneas, 1987, null,
Wainaina, Binyavanga, How to Write About Africa, 2008, null,
MBokolo, E., África negra: História e civilizações até ao século XVIII., 2012, null,
Davidson, B. (, Africa in history, themes and outlines, 1991, null,
Rodney, W., How Europe underdeveloped Africa., 2018, null,
Césaire, A., Discourse on colonialism., 2000, null,
Ahmed, A. G. M., Some remarks from the third world on anthropology and colonialism: TheSudan. Em T. Asad (Ed.), Anthropology & the colonial encounter (Vol. 6, pp. 259-270), 1973, null,
Lopes, C., África em transformação: Desenvolvimento económico na era da dúvida (M. Zaluar, Trad.; 1.a edição). Tinta-da-China., 2020, null,
Parker, John, and Richard Rathbone, African history: A very short introduction., 2007, null,
Dias, Jorge., Portuguese contribution to cultural anthropology, 1961, null,
Pereira, R. M., Raça, sangue e robustez. Os paradigmas da antropologia física colonial portuguesa. Cadernos de estudos africanos, (7/8), 209-241., 2005, null,
Rosa, F. D., Jill Dias e a vertigem pré-colonial da antropologia histórica. Em C. Saraiva & M. C. da Silva (Eds.), As Lições de Jill Dias: Antropologia, História, África e Academia, 2018, null,
Fanon, F., Os condenados da terra (2a). Pp. 39-108 Letra Livre., 2011, null,
Macagno, Lorenzo, "Lusotropicalismo e nostalgia etnográfica: Jorge Dias entre Portugal e Moçambique.", 2002, null,
Trouillot, Michel-Rolph. 1991. ?AnthropologyandtheSavageSlot: The
PoeticsandPoliticsofOtherness.? In Fox, R. (ed.) RecapturingAnthropology:
Working in thePresent. Pp.17-44. Santa Fe: SchoolofAmerican Research Press.
Ntarangwi, M., Reversed gaze: An African ethnography of American anthropology, 2010, null,
Webgrafia
http://blogs.elpais.com/africa-no-es-un-pais/
https://www.buala.org/
https://africasacountry.com/about
http://www.theafricareport.com
Américas
Fletcher, Alice C. and La Flesche, Francis, 1911, "The Omaha tribe." in Twenty-seventh annual report of the Bureau of American Ethnology, 1905-1906, 17?654. Bureau of American Ethnology.
Kroeber, Alfred, 1963 [1939], Natural and Cultural Areas of Native North America. Berkeley, Los Angeles: University of California Press.
Lowie, Robert H.. 1982 [1954], Indians of the Plains. Lincoln, London: University of Nebraska Press.
Lurie, Nancy O. 1966. Mountain Wolf Woman, Sister of Crashing Thunder: The Autobiography of a Winnebago Woman. Ann Arbor: University of Michigan Press.
Macleod, Murdo, 2008, ?Mesoamerica since the Spanish Invasion: an overview?, The Cambridge History os the Native Peoples of the Americas: 1-43.
Radin, Paul, The Autobiography of a Winnebago Indian: Life, Ways, Acculturation and the Peyote Cult, New York: Appleton & Co.
Todorov, T. 1982 A Conquista da América. Lisboa, Litoral Edições.
VV 1996, The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas, 3 vols. Cambridge, Cambridge University Press.
Wissler, Clark, 1917, The American Indian: An Introduction to the Anthropology of the New World. New York: Douglas C. McMurtrie.
Lévi-Strauss, Claude, 1993, Tristes Trópicos, Lisboa: Edições 70 (pp. 185-230).
Mark, Joan, 1982, ?Francis La Flesche: The American Indian as Anthropologist?, Isis, Vol. 73, No. 4, pp. 496-510.
Ridington, Robin, 1993, ?A Sacred Object as Text: Reclaiming the Sacred Pole of the Omaha Tribe?, American Indian Quarterly, Vol. 17, No. 1, pp. 83-99
Sullivan, Paul, 2014, ?Anthropology and Ethnohistory of the Maya?, Reviews in Anthropology, 43:4, 260-281, DOI: 10.1080/00938157.2014.964061
Velho, Gilberto, 1973, A Utopia Urbana: um estudo de antropologia social, Rio de Janeiro: ZAHAR (pp. 11-28).
Wolf, Eric, 1982, [2010] ?Iberians in America?, Europe and the People Without History, California: University of California Press: pp. 131 ? 157.
Wolf, Eric, 1994, ?Explaining Mesoamerica (1)*?, Social Anthropology, 2 . 1. 1-17
Filme: https://www.pbs.org/video/net-nebraska-presents-return-sacred-pole/
Authors:
Reference: null
Year:
Mapas Etnográficos 2: Ásia e Oceania
No final da UC, os alunos deverão:
OA1 - Ser capazes de identificar e comentar de modo informado as principais características das diferentes regiões e áreas culturais em destaque nas aulas;
OA2 - Ter adquirido uma visão geral da processualidade histórica subjacente à constituição de ambas as macroregiões;
OA3 - Compreender a importância e a originalidade da Antropologia na abordagem ao conhecimento da diversidade cultural de ambas as macroregiões e dos seus traços distintivos.
CP1 - A Oceania: do emaravilhamento romântico ao Antropoceno.
CP2 - A presença europeia no Pacífico, exploração, descobertas científicas, literatura de viagens, etnocídio.
CP3 - Introdução à etno-história da Oceania: a) Melanésia - ecologia, diversidade cultural e estruturas sociais; b) Polinésia – sociedades e sistemas de navegação; c) Austrália - esboço etno-histórico e etnográfico.
CP4 - Ásia: Geografias e mapas culturais
CP5 - India: Multiplicidades sociais e religiosas
CP6 - China: Antepassados e Filosofias
CP7 - Japão: Tradição, natureza e cultura
MÓDULO OCEANIA - Avaliação durante o semestre: Assiduidade e participação nas aulas: 10%; Ensaio sobre tema, bibliografia e regras a indicar pelo docente na 1ª aula do semestre (40%).
MÓDULO ÁSIA - Avaliação durante o semestre: Assiduidade e participação nas aulas: 10%; Ensaio sobre tema, bibliografia e regras a indicar pelo docente na 1ª aula do semestre (40%).
Em caso de absentismo ou trabalho insuficiente: Avaliação por exame final (100%).
Title: MÓDULO OCEANIA:
- DAVIS Wade, 2009 – The Wayfinders. Why Ancient Wisdom Matters in the Modern World, Toronto, House of Anansi Press.
- McANANY Patricia and YOFEE Norman (eds.), 2010 – Questioning Collapse. Human Resilience, Ecological Vulnerability and the Aftermath of Empire (capítulo 2), New York, Cambridge University Press.
- NEALE Margo and LYNNE Kelly, 2020 - First Knowledges. Songlines, The Power and Promise, National Museum of Australia, Thames & Hudson.
MÓDULO ÁSIA:
- Belwood, Peter. (2013). First Migrants: Ancient Migration in Global Perspective. Wiley-Blackwell.
- Jonhson, D.L., Haarman V. & Jonhson M.L. (2015) World Regional Geography: A Development Approach (Cap. 9, 10 e 12). Pearson.
- Heinz, C (ed). (2019) Asian Cultural Traditions. Waveland Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: MÓDULO OCEANIA:
- BOROFSKY Robert. & A. HOWARD (eds), 1989 – Developments in Polynesian Ethnology, University of Hawai’i Press.
- DENOON Donald et alt. (eds.), 2008 – The Cambridge History of the Pacific Islanders [1997], Cambridge, Cambridge University Press.
- FISHER Steven R., 2002 – A History of the Pacific Islands, New York, Palgrave.
- FLOOD Josephine, 2019 – The Original Australians. The Story of the Aboriginal People [2006], NSW Australia, Allen & Unwin.
- KIRCH Patrick Vinton, 2017 – On the Road of the Winds. An Archaeological History of the Pacific Islands Before European Contact (revised and expanded edition), Oakland, University of California Press.
- SPENCER Baldwin and GILLEN Francis James, 1899 – Native Tribes of Central Australia (edição digital: University of Sydney Library, 2003).
MÓDULO ÁSIA:
**** India ****
Deliége, R. (2011) Class, Caste and Untouchability (p.45-61). In Companion to the Anthropology of India, ed. Clark-Decés. Wiley-Blackwell.
Dumont, L. (1970) Homo Hierarchicus: The Caste System and its Implications. Oxford Univ. Press.
Flood, G. (2018) An Introduction to Hinduism. Cambridge Univ. Press. [disponível na Biblioteca do Iscte]
Guha, S. (2013) Beyond Caste: Indentity and Power in Souh Asia, Past and Present. Brill.
Kamdar, Mira (2007) Planet India, NY: Scribner (1-23)
Michaels, A. (2004) Hinduism: Past and Present. Princeton Univ. Press.
Varma, Pavan K. (2004) A Índia no Século XXI, Lisboa, Editorial Presença (37-81).
**** China ****
Ching, J. (1993) The Vitality of Syncretism: Popular Religion (p.205-220). In Chinese Religions. MacMillan Press.
Coe, K. & Begley, R.O. (2016) Ancestor Worship and the Longevity of Chinese Civilization. In Review of Religion and Chinese Society, Vol.3 (1), 3-24.
Hsu, C.Y. (2006) China: A New Cultural History. Columbia Univ. Press.
Hsu, F.L.K. (1967) Under the Ancestors? Shadow: Kinship, Personality and Social Mobility in Village China. Natural History Library.
Sterckx, R. (2019) Ways of Heaven: An Introduction to Chinese Thought. Basic Books.
Wolf, M. (1968) The House of Lim: A Study of a Chinese Farm Village. Appleton-Century-Crofts.
Xiaotong, F. (1992) From the Soil: The Foundations of Chinese Society (Cap. 4 e 5). Univ. of California Press.
**** Japão ****
Berque, Augustin. (1997) Japan: Nature, Artifice and Japanese Culture. Pilkington Press.
Embree, John F. (1939) Suye Mura: A Japanese Village. Univ. of Chicago Press
Bennedict, R. (1946) The Chrysanthemum and the Sword: Patterns of Japanese Culture.
Lévi-Strauss, C. (2012) A Outra Face da Lua: Escritos sobre o Japão. Temas e Debates. [disponível na Biblioteca do Iscte]
Yamakage, M. (2007) The Essence of Shinto: Japan?s Spiritual Heart. Kodansha International.
Reader, I. (1991) Religion in Contemporary Japan. Macmillan Press.
Lebra, T.S. (2004) The Japanese Self in Cultural Logic. Univ. of Hawai?I Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Métodos Biográficos
1. Familiaridade com os usos dos métodos qualitativos na antropologia; 2. Conhecimento do historial dos usos das histórias de vida por parte de antropólogos; 3. Melhoria das capacidades de pesquisa e de escrita dos alunos; 4. Edição de um manuscrito complexo, recolhido, apresentado e analisado por cada discente.
1. História dos métodos biográficos (uma introdução); 2. As histórias de vida na antropologia - abordagens etnográficas, sociológicas, pós-modernistas, hermenêuticas e transnacionais; 3. Como fazer histórias de vida: trabalho de campo, entrevistas, edição; 4. Acompanhamento do exercício prático nas várias fases do seu desenvolvimento.
Participação nas aulas, incluindo duas apresentações em seminário sobre a recolha (40%);
Trabalho final - história de vida com um mínimo 15 pp., não contando anexos (60%)
Title: BEVERLEY, J. 2005 'Testimonio, Subalternity, and Narrative Authority' N. Denzin e Y. Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research
BOURDIEU, P. 1997 [1986] 'A Ilusão Biográfica' Razões Práticas: Sobre a Teoria da Acção"
CHASE, S. 2005 'Narrative Inquiry: Multiple Lenses, Approaches, Voices' N. Denzin e Y. Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research
CRAPANZANO, V. 1980 Tuhami: Portrait of a Moroccan
GLICK-SCHILLER, N. e G. FOURON 2001 Georges Woke Up Laughing: Long-Distance Nationalism and the Search for Home
WATSON, L. e M-B. WATSON-FRANKE 1985 Interpreting Life Histories: An Anthropological Inquiry
Authors:
Reference: null
Year:
Title: ARNOLD, David e Stuart BLACKBURN 2004 (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press
BARKER, Joshua 2012 'The Ethnographic Interview in na Age of Globalization' Richard Fardon et. al. (orgs.) 2012 The Sage Handbook of Social Anthropology (Vol. 2) Thousand Oaks: Sage; 54-68
BEAUD, S. e F. WEBER 2007 Guia para a Pesquisa de Campo: Produzir e Analisar Dados Etnográficos. Petrópolis: Editora Vozes (Guide de l'Enquête de Terrain: Produire et Analyser des Données Ethnographiques, Paris: Éditions La Découverte, 1997)
BEHAR, Ruth 1993 Translated Woman: Crossing the Border with Esperanza's Story. (2nd edition 2003) Boston: Beacon
BENJAMIN, Walter 2006 [1936] 'The Storyteller: Reflections on the Works of Nicolai Leskov' Dorothy J. Hale (org.) The Novel: An Anthology of Criticism and Theory 1900-2000. Malden, Massachusetts: Blackwell; 361-378 [disponível online]
BERTAUX, Daniel 1981 (org.) Biography and Society: The Life History Approach in the Social Sciences. Londres: Sage
--- 1997 Les Récits de Vie: Perspective Ethnosociologique. Paris: Nathan
BEVERLEY, John 2005 'Testimonio, Subalternity, and Narrative Authority' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research. 3rd edition. Thousand Oaks, California: Sage; 547-557
BOURDIEU, Pierre 1986 'L'Illusion Biographique' Actes de laRecherche en Sciences Sociales 62/63 Juin (L'Illusion Biographique); 69-72 (trad. port. 'A Ilusão Biográfica' Razões Práticas: Sobre a Teoria da Acção. Oeiras: Celta, 1997 [1994]; 53-59)
--- 1993 et. al. La Misère du Monde. Paris: Seuil (trad. bras. A Miséria do Mundo. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1999)
BRUNER, Jerome 2004 [1987] 'Life as Narrative' Social Research 71; 691-710
CATANI, Maurizio 1990 'Algunas Precisiones sobre el Enfoque Biográfico Oral' Historia y Fuente Oral Nº 3; 151-164
CATANI, Maurizio e Suzanne MAZÉ 1982 Tante Suzanne: Une Histoire de Vie Sociale
CHASE, Susan 2005 'Narrative Inquiry: Multiple Lenses, Approaches, Voices' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research. 3rd edition. Thousand Oaks, California: Sage; 651-679
--- 2011 'Narrative Inquiry: Still A Field in the Making' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research 4. Thousand Oaks, California: Sage; 421-434
CLOT, Yves 1989 'La Otra Ilusión Biográfica' Historia y Fuente Oral 2 (Memoria y Biografía); 35-39
COLE, Sally 1991 Women of the Praia: Work and Lives in a Portuguese Coastal Community. Princeton: Princeton University Press
CRAPANZANO, Vincent 1980 Tuhami: Portrait of a Moroccan. Chicago: University of Chicago Press
DAVIES, Charlotte Aull 1999 Reflexive Ethnography: A Guide to Researching Selves and Others. Londres: Routledge
DELORY-MOMBERGER, Christine 2010 La Condition Biographique: Essais sur le Récit de Soi dans la Modernité Avancée. Paris: Téraèdre
DELORY-MOMBERGER, Christine e Christophe NIEWIADOMSKI 2009 (orgs.) Vivre / Survivre: Récits de Résistance. Paris: Téraèdre
DENZIN, Norman 1986 'Interpreting the Lives of Ordinary People: Sartre, Heidegger, and Faulkner' Life Stories / Récits de Vie 2; 6-20
--- 1989 Interpretive Biography. Newbury Park, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 1994 (orgs.) Handbook of Qualitative Research. Thousand Oaks, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2000 (orgs.) Handbook of Qualitative Research. 2nd edition. Thousand Oaks, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2003 (orgs.) The Landscape of Qualitative Research: Theories and Issues. Thousand Oaks, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2005 (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research. 3rd edition. Thousand Oaks, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2011 (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research 4. Thousand Oaks, California: Sage
DURÃO, Susana e Teresa CARDOSO 1996 'Os Métodos Biográficos: Uma Aproximação aos Fundamentos da História de Vida' Arquivos da Memória 1 / Dezembro (Memória e Sociedade); 95-123
FERRAROTTI, Franco 1981 Histoires et Histoires de Vie: La Méthode Biographique dans les Sciences Sociales. Paris: Librairie des Méridiens
FONTANA, Andrea e James FREY 2005 'The Interview: From Neutral Stance to Political Involvement' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research (3rd edition) Thousand Oaks: Sage; 695-727
GLICK-SCHILLER, Nina e Georges Eugene FOURON 2001 Georges Woke Up Laughing: Long-Distance Nationalism and the Search for Home. Durham, North Carolina: Duke University Press
GLICK-SCHILLER, Nina, Linda BASCH e Christina Szanton BLANC 2005 [1994] Nations Unbound: Transnational Projects, Postcolonial Predicaments, and Deterritorialized Nation-States. Londres: Routledge / Taylor & Francis
KVALE, Steinar 1996 InterViews: An Introduction to Qualitative Research Interviewing. Thousand Oaks, California: Sage
LANGNESS, Lewis e Gelya FRANK 1986 [1981] Lives: An Anthropological Approach to Biography. Novato, California: Chandler & Sharp
LECHNER, Elsa 2009 (org.) Histórias de Vida: Olhares Interdisciplinares. Porto: Afrontamento
LEWIS, Oscar 1961 The Children of Sanchez: Autobiography of a Mexican Family. Nova Iorque: Random House (trad. port. Os Filhos de Sánchez: Autobiografia duma Família Mexicana. Lisboa: Moraes, 1979)
LIMA, Antónia e João Pina Cabral 2005 "Como Fazer uma História de Família. Um exercício de contextualização social". Etnográfica 9 (2):355-388
LINDE, Charlotte 1993 Life Stories: The Creation of Coherence. Nova Iorque: Oxford University Press
MINTZ, Sidney 1974 [1960] Worker in the Cane: A Puerto Rican Life History. Nova Iorque: W. W. Norton
NARAYAN, Kirin 2004 'Honor is Honor, After All: Silence and Speech in the Life Stories of Women in Kangra, North-West India' David Arnold e Stuart Blackburn (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press; 227-251
NOVOA, António e Matthias FINGER 1988 (orgs.) O Método (Auto)Biográfico e a Formação. Lisboa: Ministério da Saúde / DRHS
O'NEILL, Brian J. 2009a VIDEO-ENTREVISTA, na ocasião do Dia Internacional de Histórias de Vida: com Elsa Lechner, no ISCTE/IUL; Projecto Cooperativa Cultural Memória Imaterial (CRL/IELT), em colaboração com a Associação Museu da Pessoa (UM-Braga); http://www.memoriamedia.net; 16 de Maio
--- 2009b 'Histórias de Vida em Antropologia: Estilos e Visões, do Etnográfico ao Hipermoderno' Elsa Lechner (org.) Histórias de Vida: Olhares Interdisciplinares. Porto: Afrontamento; 109-121
--- 2011 [1984] 'Prefácio: Reflexões sobre o Estudo de Caso Antropológico' Proprietários, Lavradores e Jornaleiras: Desigualdade Social numa Aldeia Transmontana 1870-1978. [2ª edição] Porto: Afrontamento; 13-62
O'REILLY, Karen 2005 Ethnographic Methods. Londres: Routledge
PARRY, Jonathan 2004 'The Marital History of 'A Thumb-Impression Man' ' David Arnold e Stuart Blackburn (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press; 281-318
PRICE, Richard 1990 Alabi's World. Baltimore: Johns Hopkins University Press
RABINOW, Paul 1977 Reflections on Fieldwork in Morocco. Berkeley: University of California Press
RACINE, Josiane e Jean-Luc RACINE 2004 'Beyond Silence: A Dalit Life History in South India' David Arnold e Stuart Blackburn (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press; 252-280
RADIN, Paul 1963 [1920] The Autobiography of a Winnebago Indian: Life, Ways, Acculturation, and the Peyote Cult. Nova Iorque: Dover
SHOSTAK, Marjorie 1981 Nisa: The Life and Words of a Kung Woman. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press
SIMMONS, Leo 1942 Sun Chief: The Autobiography of a Hopi Indian. New Haven: Yale University Press
SMITH, Mary 1954 Baba of Karo: A Woman of the Muslim Hausa. New Haven: Yale University Press
TEDLOCK, Barbara 2011 'Braiding Narrative Ethnography with Memoir and Creative Nonfiction' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research 4. Thousand Oaks, California: Sage; 331-339
THOMAS, W. e Florian ZNANIECKI 1984 [1918-1920] The Polish Peasant in Europe and América. Urbana: University of Illinois Press (edited and abridged by Eli Zaretsky)
VIEIRA, Ricardo 1999 Histórias de Vida e Identidades. Porto: Afrontamento
--- 2013 'Life Stories, Cultural Métissage, and Personal Identities' SAGE Open (October-December); 1-13
WATSON, Lawrence e Maria-Barbara WATSON-FRANKE 1985 Interpreting Life Histories: An Anthropological Inquiry. New Brunswick, New Jersey: Rutgers University Press
Authors:
Reference: null
Year:
Símbolos: Linguagem, Ação e Cognição
OA1 - adquirir conhecimentos e competências para perceber as razões do interesse da Antropologia pelos domínios do simbólico, da linguagem e da cognição.
OA2 - adquirir conhecimentos e competências para explorar esses domínios recorrendo não só à bibliografia disciplinar mas, também aos contributos de outras áreas do saber.
P1. Arqueologia da mente e ecologia do cérebro
1.1. o universo como informação
1.2. humano / não-humano
1.3. função simbólica
1.4. neotenia
1.5. ?material engagement theory? I: o Paleolítico, a arte e a religião
1.6. ?material engagement theory? II: o Neolítico e a ?revolução dos símbolos?
1.7. o universo indo-europeu
P2. Signos, símbolos, culturas e cosmologias
2.1. Antes e depois de M. Mauss
2.2. hipótese Sapir-Whorf
2.3. Saussure, Jakobson e Lévi-Strauss
2.4. V. Turner, M. Douglas, C. Geertz, M. Sahlins
2.5. R. Girard, G. Durand
2.6. Estudo de caso: os Barasana-Tukano (Christine Hugh-Jones)
a) 30% da nota final - Assiduidade e participação nas aulas; Relatório de aprendizagem (aprox. 2.000 palavras) sobre tema ou bibliografia selecionada a indicar no decurso do semestre e a entregar após as férias da Páscoa;
b) 70% da nota final ? Ensaio (máximo 10.000 palavras) sobre tema ou bibliografia selecionada a indicar no decurso do semestre e a entregar na época de avaliações
c) opcionalmente, ou em caso de avaliações insuficientes - exame final (100%)
Title: MALAFOURIS, Lambros ? How Things Shape the Mind: a Theory of Material Engagement. Cambridge MA and London: The MIT Press, 2013.
LÉVI-STRAUSS, Claude ? O Pensamento Selvagem, São Paulo: Papirus Editora, 2008.
FUCHS, Thomas ? Ecology of the Brain. The Phenomenology and Biology of the Embodied Mind, Oxford University Press, 2018.
CAUVIN, Jacques ? The Birth of the Gods and the Origins of Agriculture. Cambridge, New York: Cambridge University Press, 2000.
BLOCH, Maurice ? How We Think They Think: Anthropological Approaches to Cognition, Memory and Literacy. Boulder, Colorado: Westview Press, 1998.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: A indicar no decurso das aulas
Authors:
Reference: null
Year:
Relações: Géneros, Famílias, Parentesco
Com esta UC os alunos deverão ser capazes de:
OA1. Adquirir uma visão histórica e conjuntural das abordagens sobre família e parentesco, as principais correntes teóricas e metodologias de investigação na antropologia;
OA2. Apreender a diversidade e o significado vivido das relações de parentesco;
OA3. Adquirir uma visão distanciada das relações familiares em que está envolvido, rompendo a "miragem de normalidade da realidade quotidiana;
OA4. Compreender articuladamente a importância das relações familiares no âmbito das várias dimensões sociais (económica, política, simbólica, biológica, cultural, relacional);
OA5. Garantir os conhecimentos sobre Parentesco, desde uma perspectiva que assegure a compreensão das abordagens contemporâneas sobre família, género, pessoa e emoções, que submeteram a noção de parentesco a uma forte crítica.
OA6. Relacionar as problemáticas específicas dos estudos sobre família e parentesco com a Teoria Antropológica.
Esta UC fornecer conhecimento sobre:
P1-uma perspectiva geral sobre as reflexões que a antropologia desenvolveu sobre a diversidade de relações de parentesco em diferentes sociedades
P2-os debates teóricos sobre o tema, através de uma perspectiva crítica da história da antropologia
P3-a história da reflexão antropológica sobre o parentesco desde a sua emergência (evolucionismo, funcionalismo e estruturalismo) aos seus debates contemporâneos
P4-a relação dos estudos antropológicos clássicos do parentesco com as questões contemporâneas referentes aos novos modelos de organização familiar e de reprodução biológica
P5-uma análise comparativa de contextos etnográficos e momentos históricos com o objectivo de desconstruir a ideia de universalidade subjacente à noção de parentesco e de família
P6-o parentesco como resultado de forças e valores sociais, projectos familiares, categorias de género, que estão na base de constituição de relações familiares concretas.
Os alunos podem fazer avaliação ao longo do semestre (uma assiduidade mínima de 80% das aulas) ou submeter-se ao exame final.
Para a avaliação contínua serão usados os seguintes instrumentos:
a) participação nas aulas - 10%;
b) Dinamização de debate nas aulas sobre 1 tema/texto - 20%;
c) 2 ensaios escritos:
relatório de leitura de texto 30%
Trabalho final sobre temática proposta pelo docente 40%.
Obterão aprovação na UC os alunos que obtiverem uma nota final maior ou igual a 10 valores.
Title: Barnes, J. (1971) Three Styles in the Study of Kinship. (Tavistock).
CARSTEN, Janet, org., 2000, Cultures of Relatedness. New approaches to the study of kinship. Cambridge University Press
GEERTZ, Clifford e Hildred GEERTZ 1975, Kinship in Bali, Chicago, The University of Chicago Press (cap 5)
Malinowski, B. (1930) "Kinship" in Graburn, N. (1971) Readings in Kinship and Social Structure (Harper and Row).
STRATHERN, Marilyn 1991, "Parentesco por iniciativa: a possibilidade de escolha dos consumidores e as novas tecnologias da reprodução" in Análise social (114): 1011-1022
YANAGISAKO, Sylvia and Jane Collier, "Toward a unified analysis of Gender and Kinship" in Gender and Kinship. Essays Toward a Unified analysis, Stanford, Stanford University Press, 1991 (1987),
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Barnes, J (1962) "African models in the New Guinea highlands" in Man Jan. 1962
BESTARD-CAMPS, J. (2000), Parentesco y modernidad, Barcelona: Paidós.
Carsten, J (2004) After Kinship (Cambridge University Press, 2004)
Evans-Pritchard, E. (1940) "Os Nuer do Sudão" in Fortes & Evans-Pritchard (eds) (1940) Sistemas Políticos Africanos. (Ed. F. Gulbenkian).
Fortes, M (1953) "The structure of unilineal descent groups" in Fortes (1970) Time and Social Structure. (Athlone Press).
Fox, R (1967) Kinship and Marriage: An Anthropological Perspective (Penguin Books).
Godelier, M. & Trautman, N. et al (1998) Transformations of Kinship (Smithsonian Books).
Good, A (1996) "Kinship" in Barnard & Spencer (eds) Encyclopedia of Social and Cultural Anthropology. (Routledge).
Holy, Ladislav 1996 Anthropological Perspectives on Kinship. London: Pluto.Press.
Keesing, R (1975) Kin Groups and Social Structure (Holt, Rinehart & Winston)
Kuper, A (1982) "Lineage theory: a critical retrospect," in Annual Review of Anthropology 11.
Leach, E. (1961) Rethinking Anthropology (Athlone Press).
Lévi-Strauss, C ((1983) « La famille » in Le Regard Eloigné (Plon).
Lévi-Strauss, C (1949) Les Structures Élémentaires de la Parenté (Mouton & Co).
Maine, H. S. (1861) Ancient Law (Kessinger Publishing Co).
Morgan, L. H. (1871) Systems of Consanguinity and Affinity of the Human Family (Bureau of American Ethnology).
Needham, R. (ed) (1971) Rethinking Kinship and Marriage. (Tavistock Press).
Parkin, R (1997) Kinship: An Introduction to Basic Concepts (Blackwell Publishers).
Peletz, M (1995) "Kinship studies in the late twentieth century," in Annual Review of Anthropology 24: 343-372.
Radcliffe-Brown, A (1952) "Introduction" and "On social structure," in Structure and Function in Primitive Society (Routledge & Keegan Paul).
Radcliffe-Brown, A. R. & Forde, Cyril Darill (ed.). (1950) African Systems of Kinship and Marriage. (International African Institute).
Radcliffe-Brown, A. R. & Forde, Cyril Darill (ed.). (1950) African Systems of Kinship and Marriage. (International African Institute).
SCHNEIDER, David 1984 (1972) A Critique of the Study of Kinship, Ann Arbor, The University of Michigan Press
Stone, L. (ed) (2001) New Directions in Anthropological Kinship (Rowman & Littlefield).
Troutman, N. (1987) Lewis Henry Morgan and he Invention of Kinship (Univ. of California Press).
Authors:
Reference: null
Year:
Leituras Etnográficas
OA1 - Ler monografias etnográficas à luz dos paradigmas teóricos e circunstâncias históricas que as geraram.
OA2 - Analisar textos monográficos, apreender problemáticas e problemas subjacentes.
OA3 - Comparar monografias etnográficas, apreender padrões simbólicos inter-culturais.
P1. Etnografia: porquê, quem, para quê?
P2. Teoria e etnografia.
P3 - Facto e interpretação..
P4. Etnografia e ficção.
P5. Etnografias contemporâneas..
Animação de uma discussão em aula (30% da avaliação final), contributos para discussões (10%), trabalho final até 1.200 palavras (60% da avaliação final). Veja os detalhes no Moodle, cujo uso é obrigatório nesta UC.
Ou:
Exame final (100%).
Title: Bohannan, Laura, Shakespeare in the Bush., 1966, Natural History Magazine, https://www.naturalhistorymag.com/picks-from-the-past/12476/shakespeare-in-the-bush
Blok, Anton, Rams and Billy-Goats: A Key to the Mediterranean Code of Honour?, 1981, Man 16(3): 427-40,
Dundes, Alan, Gallus as Phallus; A Psychoanalytic Cross-Cultural Consideration of the Cockfight as Fowl Play? in The Cockfight: A Casebook, ., 1994, The cockfight : a casebook. University of Wisconsin Press, 241-82,
Hafstein, Valdimar Tr., Making Intangible Heritage., 2018, Indiana University Press,
Malinowski, Bronislaw, A Vida Sexual dos Selvagens, 1983, Francisco Alves,
Ott, Sandra, Aristotle among the Basques: The Cheese Analogy of Conception, 1979, Man 14(4): 699-711,
Dias, Jorge, Vilarinho da Furna: Uma Aldeia Comunitária, 1981, Lisboa: Imprensa Nacional,
Geertz, Clifford, Deep Play: Notes on the Balinese Cockfight (Madison, WI.,, 1994, The Cockfight: A Casebook, ed. Alan Dundes.University of Wisconsin Press, pp. 94–112,
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Geertz, Clifford., Works and Lives: The Anthropologist as Author, 1988, Stanford University Press, Caps. 2, 4.,
Lévi-Strauss. 1993. Tristes Trópicos. Lisboa: Edições 70. Caps. 37, 38.
Authors:
Reference: null
Year:
Colonialismo, Pós-Colonialismo e Antropologia
No seu conjunto, a cadeira tem como objectivos principais desenvolver as seguintes competências:
OA1 - Percepção da centralidade do olhar etnográfico
OA2 - Apreensão da diversidade social e cultural
OA3 - Problematização do eurocentrismo
OA4 - Comunicação oral e debate
OA5 - Comunicação escrita
P1. COLONIALISMO E ANTROPOLOGIA
1.1. Da expedição científica às sociedades de etnologia
1.2. Da ferida colonial à pós-memória: trânsitos atlânticos e colonialismo português
1.2. Imperialismo, colonialismo e capitalismo.
1.3. Antropologia, colonialismo, anti-colonialismo (e Afro-futurismo)
P2. A ANTROPOLOGIA DEPOIS DO COLONIALISMO
2.1. Condições culturais e políticas: movimentos sociais e seu impacto na Antropologia.
2.2. Feminismo e estudos de género.
2.3. O conhecimento como poder.
2.4. Edward Said e o Orientalismo.
2.5. Subalternidade, conhecimento e poder: Estudos subalternos.
2.6. Da crítica pós-colonial à crítica decolonial
P3. SEQUELAS COLONIAIS
3.1. Discriminação, segregação e exclusão social.
3.2. Racismo e racialização.
3.4. Descolonializar conhecimento, metodologias e poder.
Nota:
Em todos os blocos recorrer-se-á a diferentes suportes (jornalísticos, literários, convidados, audiovisuais, expositivos, etc.) para aulas práticas e seminários de discussão sobre os temas.
A avaliação ao longo do semestre tem duas componentes principais:
1. Assiduidade e participação nas aulas e apresentação de um Seminário em grupo (30%)
3. Ensaio final individual (70%) até 10 pag. sobre um tema da UC.
A avaliação por exame:
Haverá lugar a exame final (100%) para os alunos que não obtiverem classificação positiva na avaliação no semestre ou não o tenham frequentado. Não existe exame oral.
Title: FANON, F, Pele Negra, Máscaras Brancas.
GONZALEZ, Lélia (1988) "A Categoria Político-Cultural de Amefricanidade", in
Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, no 92/93, pp. 69-82
KILOMBA, Grada (2008)2019, Memórias da Plantação, Lisboa, Ed. Orfeu Negro
MIGNOLO, Walter D., 2000, Coloniality, Subaltern Knowledges, and Boder Thinking, Princeton, Princeton University Press ;
SPIVAK, G, 1987 Pode o subalterno falar? SAID, E, 1978. Orientalismo.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Materiais extra, de natureza não necessariamente bibliográfica ou académica:
-Joana Gorjão Henriques, Racismo em Português, Público online
- Produção do Teatro Griot. https://www.teatrogriot.com/
-Dulce Cardoso, O Retorno, 2012, Lisboa: Tinta da China;
e
Chrisman, Laura, 2003, Postcolonial Conventions. Cultural Readings of Race, Imperialism and Transnationalism, Manchester, Manchester University Press;
Duara, Prasenjit, org., 2004, Decolonization. Perspectives from Now and Then, Nova Iorque, Rutgers;
Fabian, Johannes, 2006, 'The other revisited. Critical afterthoughts', in Anthropological Theory, vol.6(2): 139-152;
Huggan, Graham, 2001, The Post-Colonial Exotic, Londres e Nova Iorque, Routledge;
Memi, Albert, 1991,The colonizer and the colonized. Boston, Beacon Press;
Perez, Rosa Maria, 2013, O Tulsi e a Cruz. Antropologia e o Encontro Colonial em Goa, Lisboa, Temas e Debates;
Seshadri, Fawzia e Kalpana Seshadri-Crooks,eds., 2000, The Pre-ocupation of Postcolonial Studies, Duke, Duke University Press;
Spivak, Gayatri Chakravorty, 1987, "A Literary Representation of the Subaltern', In Other Worlds: Essays in Cultural Politics, Nova Iorque e Londres, Routledge;
Williams, Patrick & Chrisman, Laura (eds.), 1994, Colonial Discourse and Post-Colonial Theory. A Reader, New York, Columbia University Press.
Bibliotecas online: B-On; JStor
Authors:
Reference: null
Year:
Poderes: o Económico e o Político
OA1 - adquirir conhecimentos e competências para perceber os pressupostos históricos e institucionais das categorias do "económico" e do "político" e a sua construção enquanto categorias de análise antropológica
OA2 - adquirir conhecimentos e competências para explorar e desenvolver um entendimento não etnocêntrico das desigualdades sociais e dos conflitos sociais no mundo contemporâneo.
P1 - A Dívida fundadora, o Poder, a Lei
P2 - Pressupostos históricos e Institucionais das categorias do 'económico' e do 'político'.
P3 - A construção do 'económico' na Antropologia: Malinowski, Mauss, Polanyi, Sahlins.
P4 - Globalização, desigualdades, decrescimento e felicidade.
a) 10% da nota final - Apreciação geral do trabalho realizado e da qualidade das intervenções e participação nas aulas e no Moodle.
b) 30% da nota final – Apresentação com slideshow em seminário de turma, sobre bibliografia selecionada e entrega de guião.
c) 60% da nota final – trabalho escrito (ensaio) versando sobre bibliografia a indicar pelo docente, entregue no mês de Janeiro (datas a confirmar em Conselho de Ano) por upload na plataforma Moodle. Os ensaios deverão estar devidamente identificados com o nome do estudante na 1ª página, apresentar um título, 4 palavras-chave (keywords) e bibliografia no final. Cada ensaio deverá ter entre 2500 e 4000 palavras (font 12 a 1 espaço ½). Antes da emissão da nota o docente poderá convocar os estudantes para esclarecimentos acerca dos trabalhos.
d) Estudantes com défice de tempo de trabalho lectivo (ausências), incumprimento ou trabalhos escritos insuficientes, deverão ser avaliados em exame (100%)
Title: D'Alisa, Giacomo, Federico Demaria and Giorgios Kallis (editors), Degrowth: A Vocabulary for a New Era, 2015, Oxford and New York: Routledge.,
Graeber, David, Debt, the First 5000 Years, 2011, New York: Melville House Publishing.,
Mauss, Marcel, Ensaio sobre a Dádiva, 2011 [1923], In Sociologia e Antropologia, São Paulo: Cosac Naify.,
Polanyi, Karl, A Grande Transformação: as origens políticas e económicas do nosso tempo, 2012 [1944], Lisboa: Ed. 70,
Sahlins, Marshall, Stone Age Economics. With a new foreword by David Graeber, 2017 [1972], London and New York: Routledge,
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Bartolini, Stefano, Manifesto for Hapiness: shifting society from Money to well-being. . (, 2010, Les Cahiers du CEPS/INSTEAD, Cahier n°2011-04, Janvier. Fonds National de la Recherche. Luxembourg, https://liser.elsevierpure.com/ws/portalfiles/portal/19766867/cahier_n_2011_04.pdf
Clastres, Pierre, A Sociedade Contra o Estado: pesquisas de antropologia política. Prefácio Tânia Stolze Lima e Marcio Goldman, 2013 [1974], São Paulo: Cosac Naify,
Kallis, Giorgos, Degrowth, 2018, Newcastle upon Tyne: Agenda Publishing,
McMurtry, John, Understanding market theology, 2004, in Hodgson, Bernard (editor), 2004, The Invisible Hand and the Common Good, Berlin, Heidelberg: Springer-Verlag,
Malinowski, Bronislaw, Argonauts of the Western Pacific: an account of native enterprise and adventure in the Archipelagos of Melanesian New Guinea, 1992 [1922], London: Routledge,
McMurtry, John, Behind Global System Collapse: The Life-Blind Structure of Economic Rationality, 2012, Journal of Business Ethics, 108:49–60,
Patel, Raj and Jason W. Moore, A História do Mundo em Sete Coisas Baratas: um guia sobre o capitalismo, a natureza e o futuro do planeta, 2017, Lisboa: Editorial Presença,
Rist, Gilbert, The Delusions of Economics. The misguided certainties of a hazardous science, 2011, London and New York: Zed Books,
Holtzman, Jon D, Nuer Journeys, Nuer Lives. Sudanese Refugees in Minnesota, 2017, London and New York: Routledge,
Authors:
Reference: null
Year:
Debates Teóricos Contemporâneos
1) Fornecer um conjunto de conhecimentos acerca de questões teóricas influentes na antropologia contemporânea e as suas origens intelectuais, como se articulam, o seu alcance e limites.
2) Informar e sensibilizar os discentes para as articulações, afinidades e desfasamentos entre as ditas questões teóricas.
3) Relacionar as questões teóricas debatidas e o seu emprego e expressão em estudos etnográficos recentes.
4) Dar conta de emergências recentes no debate teórico, das suas promessas e volatilidade relativa.
1) Esta UC introduz e contextualiza alguns dos debates, e as suas referências teóricas, influentes na antropologia das últimas décadas. 2) Em primeiro lugar, relaciona transformações amplas do mundo e propostas teóricas influentes consolidadas nos anos 70/80 do século passado com as transformações e as controvérsias da disciplina nos anos 80/90. 3) Discute as possibilidades do discurso antropológico e da sua legitimidade nas condições contemporâneas, as relações entre os antropólogos e os seus objetos de estudo, as apropriações políticas do seu trabalho, e seus próprios empenhos políticos 4) Referencia e põe a debate vários argumentos teóricos e temas de estudo actuais, no seu entretecimento com as transformações sociopolíticas e culturais das últimas 3 décadas.
AVALIAÇÃO:
• Um trabalho escrito sobre temáticas da primeira parte da UC, até 6 páginas (40%) (António Medeiros)
• Um trabalho escrito sobre temáticas da segunda parte da UC, até 6 páginas (40%) (Miguel Vale de Almeida)
• Assiduidade e participação (20%) (AM e MVA)
Exame final: 100% (Por referência à bibliografia obrigatória e aos pontos principais do programa).
Title: ABU-LUGHOD, Lila.1999."The Interpretation of Culture(s) after Television". In Sherry Ortner (1999).
INGOLD, Tim, 2018 ?One World Anthropology?, Hau 8 (1/2): 158?171.
ORTNER; Sherry, 2016, ?Dark Anthropology and its Others. Theory Since the eighties?, HAU: Journal of Ethnographic Theory 6 (1):47-73.
QUIJANO, A. 2010.Coloniality and Modernity/Racionality. In W. Mignolo & A Escobar, 2010.
RABINOW, Paul.1977. Reflections on Fieldwork in Morocco. Berkeley: University of California Press.
TSING, Anna L. 2015. The Mushroom at the End of the World. Princeton, Princeton University Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: APPADURAI, Arjun. 1996. Modernity at Large. Cultural Dimensions of Globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press.
BARNARD, Alan. 2021(2ª Ed.). History and Theory in Anthropology. Cambridge: Cambridge University Press.
BUTLER, Judith. 1990. Gender Trouble. Londres e Nova Iorque: Routledge
CLIFFORD, James & George MARCUS (orgs.)1986 Writing Culture: The Poetics and Politics of Ethnography. Berkeley: University of California Press.
ERIKSEN, Thomas H. & FINN S. NIELSEN. 2013. A History of Anthropology. Londres: Pluto.
GEERTZ, Clifford.1988. Works and Lives: The Anthropologist as Author. Stanford: Stanford University Press.
INGOLD, Tim. 2018. Anthropology why it Matters. Cambridge: Polity Press.
HYMES, Dell. 1969 Reinventing Anthropology. Nova Iorque: Random House.
Latour, Bruno, 2005, Reassembling the Social. An Introduction to Actor-Network Theory. Oxford: Oxford University Press.
MIGNOLO, Walter e ESCOBAR, Arturo. Globalization and the Decolonial Option. Londres e Nova Iorque: Routledge.
ORTNER, Sherry. 1999. The Fate of "Culture". Geertz and Beyond. Berkeley: University Of California Press.
?? ??. 2011. Teoria na Antropologia desde os Anos 60. In Mana 17 (2) https://doi.org/10.1590/S0104-93132011000200007
PINA CABRAL, João. 2017. World. An anthropological examination. Chicago: Hau Books
STOCKING, George W. 2001. The Shaping of National Anthropologies. A view from the center. In Delimiting anthropology: occasional essays and reflections. Madison: University of Wisconsin Press: 281-302.
TSING, Anna L. 2005. Friction. An Ethnography of Global Connections. Princeton NJ: Princeton University Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Etnografia Portuguesa
OA1 - Capacidade para problematizar as diversidades constitutivas do território e os processos de construção de identidades, desde o nível local e regional ao nacional.
OA2 - Conhecer as principais figuras da Etnografia Portuguesa, seus trabalhos mais relevantes e respectivos contextos de produção de conhecimento.
OA3 - Compreender as questões de natureza histórica, teórica e epistemológica, suscitadas pelos contextos sociais e políticos da produção do conhecimento etnográfico sobre Portugal.
P1 - Cultura popular, identidade nacional e percepção das diversidades.
P2 - Os pioneiros, as tradições, o folclore.
P3 - De Rocha Peixoto a Jorge Dias (ergologia, ecologia, comunitarismo agro-pastoril).
P4 - O período democrático, novos olhares sobre Portugal: Cutileiro, O'Neill, Pina-Cabral, Sally Cole, Bastos, Vale de Almeida
a) 20% - apresentação de comunicação em seminário e qualidade geral das intervenções e participação nas aulas práticas.
b) 30% - relatório de aprendizagem (máximo 1500 palavras).
c) 50% - ensaio (máximo 5000 palavras).
d) Estudantes com défice de tempo trabalho lectivo (7 ou mais faltas), incumprimento ou trabalhos escritos insuficientes, deverão fazer exame.
Title: VEIGA DE OLIVEIRA Ernesto, 1984 - Festividades Cíclicas em Portugal, Publicações Dom Quixote, Lisboa.
RIBEIRO, Orlando. 2021 (1945). Portugal: O Mediterrâneo e o Atlântico. Coimbra, Almedina.
LEAL João. 2000, Etnografias Portuguesas. Lisboa, Publicações Dom Quixote.
DIAS, Jorge. 1981. Vilarinho da Furna, uma aldeia comunitária (1948). Lisboa, I.N.C.M. (nota preliminar e prefácio de Orlando Ribeiro).
BRITO Joaquim Pais de. 1982.- "O Atlas Etnológico e a carta das fogueiras anuais", in F. Oliveira Baptista, Maria Luisa Braga, Joaquim Pais de Brito e Benjamim Pereira (Coord.). Estudos em Homenagem a Ernesto Veiga de Oliveira. Lisboa, Centro de Estudos de Etnologia/INIC.
COELHO, Adolfo. 1993. Obra Etnográfica (1873-1918), 2 vols. - org. e Prefácio de João Leal, Publicações Dom Quixote, Lisboa.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: VIEGAS, Susana de M., Cabral, João de Pina. 2014. Na encruzilhada portuguesa: a antropologia contemporânea e a sua história. Etnográfica, 18 (2), 211-232.
RAMOS Rui. 1994. "A Invenção de Portugal". In José Mattoso (dir.) História de Portugal, vol. VI, A Segunda Fundação (1890-1926). Lisboa, Círculo de Leitores.
______ 1991 - Os Contextos da Antropologia, Difel, Lisboa.
PINA-CABRAL João de, 1989 - Filhos de Adão, Filhas de Eva - a visão do mundo camponesa no Alto Minho (1986), Publicações Dom Quixote. Lisboa.
ROCHA PEIXOTO António Augusto da, 1990 - Etnografia Portuguesa (Obra Etnográfica Completa). Lisboa,Publicações Dom Quixote.
O'NEILL, Brian J. e Joaquim Pais de Brito. 1991. Lugares de aqui : actas do Seminário Terrenos Portugueses, Lisboa, D. Quixote.
O'NEILL, Brian. 1984. Proprietários, Lavradores e Jornaleiras: desigualdade social numa aldeia transmontana, 1870-1978. Lisboa, Publicações Dom Quixote.
MATTOSO José. 1991. Identificação de um País - ensaio sobre as origens de Portugal (2 vols.). Lisboa, Editorial Estampa.
MADUREIRA Nuno Luís, 2003 - A Estatística do Corpo: Antropologia Física e Antropometria na Alvorada do Século XX?, Etnográfica, vol. VII, nº2: 283-303.
______ 1996 - Signum Salomonis. A Figa. A Barba em Portugal. Estudos de Etnografia Comparativa, Lisboa, Publicações Dom Quixote.
______ 1933/88 - Etnografia Portuguesa. Tentame de sistematização (10 vols). Lisboa, I.N.C.M.
LEITE DE VASCONCELLOS José, 1986 - Tradições Populares de Portugal (1882). Lisboa, I.N.C.M., Lisboa.
LEAL, João, 2006 - Antropologia em Portugal, Mestres, Percursos Transições, Livros Horizonte, Lisboa
______ 1990/1993 - Estudos de Antropologia (2 vols.), I.N.C.M.
DIAS, Jorge 1981a - Rio de Onor: comunitarismo agro-pastoril (1953). Lisboa, Editorial Presença.
CUTILEIRO, José. 2004 (1977). Ricos e Pobres no Alentejo. Coimbra, Almedina.
COLE Sally, 1994 - Mulheres da Praia - o Trabalho e a Vida numa Comunidade Costeira Portuguesa (1991), Publicações Dom Quixote, Lisboa.
BRANCO, Jorge Freiras, 1986. Cultura como ciência? Da consolidação do discurso antropológico à institucionalização da disciplina. Ler História 8:75?101.
BASTOS , Cristiana. 1993. Os Montes do Nordeste Algarvio. Lisboa, Cosmos.
ALMEIDA, Miguel Vale. 1995. Senhores de Si. Uma Interpretação Antropológica da Masculinidade. Lisboa, Fim de Século
ADOLFO COELHO, 1993 - Obra Etnográfica (1873-1918), 2 vols. - org. e Prefácio de João Leal. Lisboa, Publicações Dom Quixote.
Authors:
Reference: null
Year:
Práticas Profissionais de Antropologia
OA1- Caracterizar as práticas profissionais (PP) da antropologia através dos debates em torno das noções de antropologia aplicada, antropologia pública, antropologia em ação, antropologia implicada.
OA2 - Compreender as questões éticas e deontológicas inerentes às PP desempenhadas por antropólogos/as.
OA3 - Fornecer uma visão compreensiva dos vários domínios de atuação da Antropologia: mediação, ajuda humanitária, desenvolvimento, ambiente, governança, saúde, empresas, museologia, patrimónios e políticas de identidade.
OA4 - Caracterizar a atual situação profissional dos antropólogos/diplomados em antropologia em Portugal
OA5 - Promover o contacto com profissionais diplomados em antropologia e instituições onde estes desenvolvam atividades
OA6 - Desenvolver um conjunto de competências relevantes para o exercício da P.P.: confiança na relevância e aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos; autonomia; capacidade de trabalhar em equipa; capacidade de comunicar oralmente e por escrito
CP1 Uma nebulosa de designações - antropologia aplicada, antropologia pública, antropologia em ação, antropologia implicada e sua relação com a história da disciplina em diferentes contextos nacionais.
CP2 Ética e Deontologia nas práticas profissionais da Antropologia. Colaboração e devolução. Do paradigma não fazer o mal ao paradigma fazer o bem (Borofski 2019).
CP3 Principais domínios de atuação: mediação, ajuda humanitária, desenvolvimento, ambiente, governança, saúde, empresas, museologia, patrimónios e políticas de identidade.
CP4 Práticas profissionais da Antropologia em Portugal.
Instrumentos de avaliação:
Apresentação em aula sobre texto/tema (grupos de até 3 elementos) com entrega do material de suporte à apresentação 30%
Ensaio/dossier de pesquisa sobre um dos domínios/temas de aplicação da Antropologia (individual ou em grupo de até 3 elementos) 60%
Assiduidade e participação informada nas aulas 10%
Exame final 100% (aplica-se a estudantes com pouca assiduidade e/ou com classificação de frequência inferior a 10 valores deverão fazer exame).
Title: Strang, Veronica, 2009, What Anthropologists Do, New York, Berg.
Eriksen, Thomas Hylland, 2006, Engaging Anthropology. The Case for a Public Presence, New York, Berg.
Caplan, Pat (ed.), 2003, The Ethics of Anthropology. Debates and Dilemmas, London & New York, Routledge.
Borofski, Robert, 2019, An Anthropology of Anthropology: It Is Time To Shift Paradigms, Center for A Public Anthropology
Afonso, Ana Isabel, 2006 «Practicing Anthropology in Portugal» in C. Hill e M. Baba, editors, The Globalization of Anthropology, NAPA Bulletin 25, Berkeley, University of California Press: 156-175.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: https://www.sfaa.net/
Society for Applied Anthropology
https://www.easaonline.org/networks/app_anth/
EASA Applied Anthropology Network
Center for a Public Anthropology
Center For A Public Anthropology
Recursos em linha
Van Willigen, John, 1993, Applied Anthropology. An Introduction, Westport Connecticut : Bergin Garvey.
Pink, S. (Ed.) 2006 Applications of Anthropology. Professional Anthropology in the Twenty-first Century, Berghahn Books
Pina-Cabral, João, 1991 «A antropologia em Portugal, hoje». In Os Contextos da Antropologia. Lisboa: Difel
Pereiro, X. e Mendes, P. (coordenadores) (2006): Textos de Antropologia Aplicada. UTAD: Miranda do Douro.
Oliveira, Luís R. Cardoso de, 2007, O Ofício de Antropólogo, ou como Desvendar Evidências Simbólicas, Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, Série Antropologia, Vol. 413, Brasília
Nolan, R.W. 2003 Anthropology in Pratice. Building a Career Outside the AcademyLynne Rienner Publishers.
Laraia, Roque de Barros, 1994, Ética e Antropologia - Algumas Questões (1993), Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, Série Antropologia, Vol. 157, Brasília
Lassiter, Luke Eric, 2005, Collaborative Ethnography and Public Anthropology, Current Anthropology, vol. 46, nº1, February 2005
Lamphere, Louise, 2004, The Convergence of Applied, Practicing, and Public Anthropology in the 21st century, Human Organization, vol. 63, nº4, 2004.
Kedia, S. and Willigen (Ed.) 2005 Applied Anthropology. Domains of Application, Westport : Praeger Publishers.
Gonzalez, Roberto J. (ed.), 2004, Anthropologists in the Public Sphere. Speaking out on War, Peace and American Power, Austin, University of Texas Press.
Chambers, Erve, 2009, In Both Our Possibilities: Anthropology on the Margins, Human Organization, vol. 68, nº4, 2009.
Brito, Joaquim Pais, 1992, ?Percurso da Antropologia em Portugal". In O Estado das Ciências em Portugal. José Mariano Gago (Coord.). Lisboa: Publicações D. Quixote.
Bastide, R. 1979 Antropologia Aplicada, São Paulo: Ed. Perspetiva.
Authors:
Reference: null
Year:
Antropologia e Imagem
No final do período curricular desta UC, o aluno deverá:
OA1. Conhecer e utilizar os principais conceitos da antropologia visual.
OA2. Compreender modos de ver e olhar enquanto formas de produção de conhecimento, enquadradas pelo saber antropológico e pela prática etnográfica
OA3. Distinguir modelos de usos da imagem na antropologia visual (positivismo, realismo, cinema directo, observacional e participativo)
OA4. Ser capaz de trabalhar com programa de edição de imagem e som (laboratórios)
OA5. Interpretar e produzir representações visuais com enfoque etnográfico (introdutório)
1. Introdução: a utilização de instrumentos visuais em Antropologia
a) o visível e o invisível, o sensorial e o racional
b) crítica da noção de 'representação'
c) os imaginários e as suas 'vozes'
d) usos da ilustração em Antropologia: desenho, fotografia, filme, website, paisagens sonoras
2. Práticas do olhar
a) a era da reprodutibilidade mecânica das imagens
b) os regimes escópicos da modernidade
c) a sociedade do espectáculo
3. Modos de ver, modos de fazer: fotografia, filme etnográfico e documentário
a) a cidade e a produção de imagens e sons
b) instalação, pod cast e plataformas interactivas digitais
c) imperialismo do olhar e o cinema miltante e participativo
4. Antropologia Visual e Culturas Visuais Digitais
5. Produção de suporte audio-visual em portfólio sobre temas propostos
A avaliação ao longo do semestre será feita através:
a) Assiduidade e participação nos exercícios, aulas e seminários (20%);
b) Ficha de leitura individual (ponderação: 20%)
c) Portfólio de exercícios e relatório final até 5 p. (60%) - Portfólio é composto por exercício de narrativas visuais, podcast e/ou fotoelicitação/etnoficção e um relatório que convoque as aprendizagens experimentadas, as leituras efectuadas e reflicta sobre as produções apresentadas no Portfólio.
A UC decorre em regime de oficina laboratorial pelo que a assiduidade e a participação dos estudantes é parte fundamental da avaliação, pelo que é necessário ter um mínimo de 70% de presenças nas sessões laboratoriais.
Avaliação por exame:
Os alunos obtêm sucesso na UC se alcançarem uma classificação igual ou superior a 10. A UC terá ainda um regime de exames regulado pelo regulamento geral pedagógico do ISCTE-IUL.
Title: Andrade, Rosane de ,2002, Fotografia e Antropologia. olhares fora-dentro, S.Paulo EDUC/FAPESP/Estaçaod a Libedade
Banks, Marcus & Howard Morphy (ed.), 1999 (1997), Rethinking Visual Anthropology, New Haven: Yale University Press
Edwards, Elizabeth (ed.), 1992, Anthropology and Photography 1860-1920, New Haven & London: Yale University Press & The Royal Anthropological Institute
Feldman-Bianco, bela e Míriam Moreira-Leite(orgs) 2006 Desafios da Imagem, Campinas, Papírus
Hockings, Paul (ed), 1995, Principles of Visual Anthropology, Berlin & New York: Mouton de Gruyter.
Ribeiro, José da Silva, 2004, Antropologia Visual. Da minúcia do olhar ao olhar distanciado, Lisboa, Edições Afrontamento.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Andrade, Rosane de ,2002, Fotografia e Antropologia. olhares fora-dentro, S.Paulo EDUC/FAPESP/Estaçaod a Libedade
Banks, Marcus & Howard Morphy (ed.), 1999 (1997), Rethinking Visual Anthropology, New Haven: Yale University Press
Collier,John,Jr.; Collier, Malcolm (posfácio de Edward T. Hall), 1996 (1986), Visual Anthropology: Photography as a Research Method (Revised and Expanded Edition), Albuquerque: University of New Mexico Press
Edwards, Elizabeth (ed.), 1992, Anthropology and Photography 1860-1920, New Haven & London: Yale University Press & The Royal Anthropological Institute
Hockings, Paul (ed), 1995, Principles of Visual Anthropology, Berlin & New York: Mouton de Gruyter.
Landau, Paul & Deborah D. Kaspin (ed.), 2002, Images and Empires. Visuality in colonial and postcolonial Africa, Berkeley e Los Angeles, University of California Press.
Lutz, Catherine A. & Jane L. Collins, 1993, Reading National Geographic, Chicago, The University of Chicago Press
Pink, Sarah, 2001, Doing Visual Ethnography, London, Sage
Ribeiro, José da Silva, 2004, Antropologia Visual. Da minúcia do olhar ao olhar distanciado, Lisboa, Edições Afrontamento.
Authors:
Reference: null
Year:
Estágio Curricular
Esta UC visa propiciar o contacto direto com práticas profissionais ligadas às competências desenvolvidas ao longo do curso e fortalecer a relação entre a formação e o mercado de trabalho, potenciando a empregabilidade.
Nesta UC cada estudante deverá atingir os seguintes Objetivos de Aprendizagem (OA):
OA 1 - Desenvolver competências socioprofissionais na resolução de problemas antropológicos concretos em ambiente profissional (no Estágio)
OA 2 - Promover a aplicação e a utilização de instrumentos técnicos e metodológicos adequados às situações reais encontradas no contexto do estágio
OA 3 - Integrar-se em equipe em ambiente profissional para desenvolver e desenhar projeto de estágio
OA 4 - Desenvolver competências escritas e orais para redigir e defender Relatório Final de Estágio
O Programa da UC decorre dos diversificados processos de integração de estudantes (em equipes ou individualmente) em contextos e ambientes profissionalizantes ligados ao universo da antropologia (instituições públicas e privadas, associações, ONG´s e empresas através do estabelecimento de protocolos de estágio.
Os conteúdos de cada estágio serão criados mediante programa de estágio a criar com cada parceiro de acolhimento de Estágio, nomeadamente através de articulação entre supervisor de estágio no exterior e orientador no ISCTE.
P1. Design de pesquisa e prática etnográfica: ferramentas e instrumentos metodológicos (observação participante, entrevistas, métodos biográficos, métodos visuais, documentação e catalogação, análise textual)
P2. Código deontológico e de inserção laboral em contexto profissional
P3. Elaboração de Relatório Final
Avaliação ao longo do semestre
Assiduidade ao estágio e parecer do supervisor externo de estágio - 25%
Participação nos seminários - 25%
Relatório Final de Estágio - 50%
Não existe exame final.
Title: Afonso, Ana Isabel, 2006 «Practicing Anthropology in Portugal» in C. Hill e M. Baba, editors, The Globalization of Anthropology, NAPA Bulletin 25, Berkeley, University of California Press: 156-175.
Borofski, Robert, 2019 An Anthropology of Anthropology: It Is Time To Shift Paradigms, Center for A Public Anthropology
Caplan, Pat (ed.), 2003, The Ethics of Anthropology. Debates and Dilemmas, London & New York, Routledge.
Brito, Joaquim Pais, 1992. «Percurso da Antropologia em Portugal». In O Estado das Ciências em Portugal. José Mariano Gago (Coord.). Lisboa: Publicações D. Quixote.
Strang, Veronica, 2009, What Anthropologists do, New York, Berg.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: A restante bibliografia deverá corresponder às sugestões que cada orientador fornecer em função da temática e do objectivo de cada estágio.
Authors:
Reference: null
Year:
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
- 03330 | Crime, Justiça e Segurança Humana
- 02056 | Israel/Palestina: História, Antropologia, Política
- L1290 | Ritual e Performance
- L1285 | Antropologia dos Média
- L1284 | Género, Emoções e Poder
- L5095 | Sociedades Mediterrânicas
Objetivos
Proporcionar aos alunos conhecimentos, aptidões e competências, ao nível teórico e metodológico básicos na área da Antropologia para uma formação cultural e científica, para uma cidadania informada e para a análise da diversidade cultural, bem como algumas competências de caráter profissional. Organizado num conjunto de UCs teóricas de problemáticas antropológicas e de mapas etnográficos; de laboratórios e metodologias; de optativas antropológicas; de optativas e competências transversais interdisciplinares. A sua conclusão permite:
- Aquisição de competências em reunir informação relevante para o tratamento de um tema ou problemática antropológica;
- Demonstrar conhecimento e compreensão geral no campo da Antropologia;
- Prosseguir os seus estudos em Antropologia em qualquer das suas especialidades de 2º ciclo ou pós-graduadas;
- Total mobilidade no país ou no estrangeiro;
- Ingressar no mercado de trabalho em funções que exijam as competências obtidas no 1º ciclo.
Ao concluir um curso de Antropologia de 1º ciclo o estudante deverá atingir os seguintes objectivos de aprendizagem:
- Demonstrar conhecimento e compreensão do campo de estudos da Antropologia e, especificamente: a) Possuir uma visão abrangente da diversidade cultural no espaço e no tempo; b) Compreender as implicações das relações interculturais e do etnocentrismo; c) Situar a problemática do desenvolvimento sócio-cultural e dos desafios do mundo contemporâneo; d) Possuir um conhecimento e orientação gerais em relação às problemáticas das áreas etnográficas estudadas; e) Possuir um conhecimento mais específico de pelo menos uma dessas áreas ou de um tema transversal; f) Identificar as principais questões tratadas pelas ciências sociais no seu conjunto e pela antropologia em particular, bem como possuir uma visão geral do desenvolvimento da disciplina.
- Possuir a capacidade de aplicação profissional do conhecimento adquirido, limitada na formação do 1º ciclo à aquisição de competências em reunir informação relevante para o tratamento de um tema ou problemática antropológica e ainda à introdução a métodos etnográficos e técnicas de investigação. Estas competências são plenamente desenvolvidas no 2º ciclo.
- Demonstrar a capacidade e aptidão de reunir e interpretar dados relevantes para as temáticas abordadas pela disciplina e, em particular, de: a) comprovar, através de um trabalho de investigação, a capacidade para localizar e recuperar informação bibliográfica e material etnográfico; b) situar a problemática do desenvolvimento sócio-cultural; d) possuir uma compreensão de como os interesses, as categorias e as problemáticas da Antropologia se transformam ao longo do tempo e de como o debate antropológico está relacionado com as preocupações políticas e culturais de cada época.
- Obter competências relativas à resolução de problemas e demonstrar aptidões na sua comunicação oral ou escrita; saber reunir e julgar informação sobre problemas específicos da disciplina. Em particular, o estudante deve ter demonstrado: a) capacidade para realizar e apresentar de forma escrita e oral um trabalho de investigação de dimensões médias; b) capacidade para localizar e recuperar informação bibliográfica e material etnográfico e de os utilizar no tratamento de um tema ou de uma problemática antropológica; c) capacidade de desenvolver trabalho em equipe e individualmente
- OA5) Ter desenvolvido competências de aprendizagem que lhe permitam futuramente: a) aprofundar os seus estudos com um maior grau de autonomia; b) adquirir competências profissionais ao nível do segundo ciclo.
Acreditações