Acreditações
O curso de Mestrado em Políticas Públicas inclui um tronco comum e diversas optativas em Políticas Públicas de especialização. O tronco comum é composto por cadeiras de análise e desenho de políticas públicas, economia, direito, políticas públicas europeias e internacionais e métodos de pesquisa.
No segundo ano, os alunos realizam um estágio curricular de curta duração e uma optativa em métodos de pesquisa. Podem concluir o curso com uma dissertação académica ou, em alternativa, com um trabalho de projeto de aplicação das aprendizagens realizadas, os quais podem ser realizados no quadro do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte). A sua preparação é apoiada por atividades complementares: o fórum de políticas públicas e o ciclo internacional de conferências.
Aos alunos que concluam o primeiro ano é atribuído o Diploma de Estudos Pós-Graduados em Políticas Públicas, com 60 créditos (ECTS).
Plano de Estudos para 2024/2025
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
Análise e Desenho de Políticas Públicas
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Políticas Públicas Europeias e Internacionais
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Desenho da Pesquisa
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Direito das Políticas Públicas
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Economia e Políticas Públicas
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Livre Ou Supletiva > Supletiva | 6.0 |
Teorias Sociológicas
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Livre Ou Supletiva > Supletiva | 6.0 |
Estágio em Políticas Públicas
12.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 12.0 |
Dissertação em Políticas Públicas
42.0 ECTS
|
Trabalho Final | 42.0 |
Trabalho de Projecto em Políticas Públicas
42.0 ECTS
|
Trabalho Final | 42.0 |
Análise e Desenho de Políticas Públicas
No final da unidade curricular os alunos devem estar familiarizados com os principais conceitos, modelos e instrumentos de análise de políticas públicas devendo estar habilitados a aplicar estes métodos e técnicas de análise a casos concretos. Pretende-se que no final do semestre os alunos estejam capacitados para aplicar pelo menos o modelo das etapas na análise e desenho de políticas públicas.
1 - Porquê estudar as políticas públicas?
2 - Teorias do Poder e do Processo Político.
3 - Conceitos da Análise de Políticas Públicas: Actores, Recursos, Regras e Instituições.
4 - Análise do processo político:
Tipos de políticas e fases do processo;
Problemas e agendamento;
Alternativas e grupos de interesse;
Formulação: desenho e instrumentos;
Decisão e concretização;
Comunicação;
Avaliação, impactos e mudança.
5 - Influência internacional: difusão, transferência e convergência em políticas públicas.
6 - Investigação em Políticas Públicas
7 - Políticas Públicas em Portugal
Exercício escrito (máximo 20 páginas) de análise de uma política pública sectorial (50%); Apresentação e discussão pública de um poster, síntese do exercício de análise de uma política pública (40%); Participação ativa nas aulas (10%). A participação activa nas aulas inclui a presença nas aulas, mas também a capacidade de colocar questões, argumentar, defender pontos de vista e participar nos debates sobre os temas em discussão.
Title: Theodoulou, Stella, e Matthew Cahn (1995). Public Policy: The Essential Readings, New Jersey, Prentice Hall.
Rodrigues, Maria de Lurdes (coord.) (2014). Exercícios de Análise de Políticas Públicas, Lisboa, INCM;
Parsons, Wayne (1996). Public Policy: An Introduction to the Theory and Practice of Policy Analysis, Edward Elgar Pub;
Kraft, Michael E., e Scott R. Furlong (2010), Public Policy. Politics, Analysis, and Alternatives, Washington DC, CQPress,
Knoepfel, Peter, Corrine Larrue, Frédéric Varone, e Michael Hill (2011). Public Policy Analysis. Bristol, Polity Press University of Bristol;
Kingdon, John W. (2003), Agendas, Alternatives, and Public Policies, New York, Longman.
Hill, Michael (2009), The Public Policy Process, London, Pearson/Longman.
Dye, Thomas R. (2010), Understanding Public Policy, Boston, Longman.
Birkland, Thomas (2020). An Introduction to the Policy Process, New York, Routledge;
Anderson, James (2003). Public Policymaking. Boston. Houghton Mifflin Company;
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Smith, Catherine (2010), Writing Public Policy, New York, Oxford University Press
Sabatier, Paul (2007, 2019). Theories of the Policy Process, Colorado, Westview Press;
Rodrigues, Maria de Lurdes, e Helena Carreiras; (org.) (2017). Exercícios de Análise de Políticas Públicas 2, Lisboa, Editora
Rodrigues, M. L. e Silva, P. A. (org.) (2013), Políticas públicas para a Reforma do Estado, Coimbra, Almedina;
Rodrigues, Maria de Lurdes, e Pedro Adão e Silva (org.) (2012). Políticas Públicas em Portugal, Lisboa, INCM;
Quiñones, Edgar (2015). Políticas Públicas: Métodos Conceptuales y Métodos de Evaluatión, Huncayo, Universidad Continental;
Ordóñez-Matamoros, Gonzalo (2013). Manual de Análisis y Diseño de Políticas Públicas, Bogotá, Universidade Externaso
Moran, M, Martin Rein, e Robert Goodin (2008), The Oxford Handbook of Public Policy, Oxford, Oxford University Press.
Knill, Christoph, e Jale Tosun (2012). Public Policy: A New Introduction, Hampshire, Palgrave Macmillan
Howlett, Michael (2019). The Policy Design Primer. Choosing the Right Tools for the Job. New York, Routledge;
Cairney, Paul (2011, 2020). Understanding Public Policy, London, Red Globe Press;
Bardach, Eugene (2009), A Practical Guide for Policy Analysis, Washington DC, CQPress.
Araújo, Luísa, e Maria de Lurdes Rodrigues (2017). "Modelos de Análise de Políticas Públicas", Sociologia Problemas e Práticas, n.º 83;
Authors:
Reference: null
Year:
Políticas Públicas Europeias e Internacionais
Os estudantes aprenderão a aplicar diferentes perspectivas teóricas - das teorias neo-institucionalistas às teorias da análise de políticas - às políticas Europeias. Por outro lado, o sistema europeu e a sua interação com outros atores globais (outras organizações internacionais) será objeto de análise. Um outro objetivo didático fundamental é o de encorajar os estudantes a desenvolver a sua própria questão de pesquisa no âmbito dos temas da unidade curricular, refletindo sobre a modalidade de análise a adotar e desenvolvendo um programa de trabalho individual. Finalmente, pretende-se treinar competências de análise, tanto orais, no âmbito de apresentações em aula, como escritas.
1. Introdução: o estudo das políticas públicas Europeias e internacionais
1.1 Policy-making no sistema multi-nível europeu e global
1.2 Teorias das políticas públicas
2. Políticas públicas Europeias
2.1 A Europeização de políticas públicas
2.2 Novos modos de policy-making: governança experimental na UE
2.3 A União Europeia como actor na política internacional
3. Políticas Internacionais
3.1 O poder de Policy-Making das Organizações Internacionais
3.2 Actores transnacionais na política internacional
3.3 A difusão internacional de políticas públicas: uma nova forma de governança global?
4. Conclusão: "Governança sem governo" ou "governança com muitos governos"?
A realização da avaliação ao longo do semestre inclui: 1) desenvolvimento de uma questão de pesquisa e identificação de uma abordagem teórica/analítica (30%) e trabalho final individual escrito (70%). O trabalho final escrito pode ser um exercício de investigação (até 7 pgs.) ou uma revisão da literatura sobre uma questão específica no domínio da análise das políticas europeias e internacionais. (até 7 pgs.).
A avaliação por exame consiste na elaboração de um trabalho final escrito individual (7 pp).
Title: Börzel, T.A. and Risse, T. (2003) 'Conceptualizing the Domestic Impact of Europe', in Featherstone/Radaelli (eds), The Politics of Europeanization, Oxford, 57-80.
Carlsnaes, W., Risse, T. and Simmons, B.A. (eds) (2012) Handbook of International Relations, 2nd Edition, London (cap. 13 e 17).
Enderlein, H., Zürn, M. and Wälti, S. (eds) (2010) Handbook on Multi-level Governance, Cheltenham (cap. 1 e 5).
Falkner, G. (2016). The EU?s Current Crisis and Its Policy Effects: Research Design and Comparative Findings. Journal of European Integration, 38(3), 219?235.
Schmidt, V. A. (2018). Rethinking EU Governance: From ?Old? to ?New? Approaches to Who Steers Integration Journal of Common Market Studies, 56(7), 1544?1561.
Vogler, J. (2011) 'The European Union as a Global Environmental Policy Actor', in J. Connelly and R.K.W. Wurzel (eds), The European Union as a Leader in International Climate Change Politics, London, 21-37.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Alter, K.J. (2008) 'The European Court and Legal Integration: An Exceptional Story or Harbinger of the Future?', in K.E. Whittington, R.D. Kelemen and G.A. Caldeira (eds), The Oxford Handbook of Law and Politics, Oxford: Oxford University Press, pp. 209-28.
Andresen, S. (2013) 'International Regime Effectiveness', in R. Falkner (ed.), The Handbook of Global Climate and Environment Policy, Malden: John Wiley & Sons, pp. 304-19.
Barnett, M. and Finnemore, M. (2004) Rules for the World: International Organizations in Global Politics, Ithaca, NY: Cornell University Press.
Baylis, J., Smith, S. and Owens, P. (eds) (2014) The Globalization of World Politics: An Introduction to International Relations, Oxford: Oxford University Press.
Bickerton, C. J., Hodson, D., & Puetter, U. (2015). The New Intergovernmentalism: European Integration in the Post-Maastricht Era. Journal of Common Market Studies, 53(4), 703?722.
Biermann, F. and Siebenhüner, B. (eds) (2009) Managers of Global Change: The Influence of International Environmental Bureaucracies, Cambridge, Mass: MIT Press.
Börzel, T.A. (2003) Environmental Leaders and Laggards in Europe: Why there is (not) a Southern Problem, Aldershot: Ashgate.
Bulmer, S. (2009) 'Institutional and Policy Analysis in the European Union: From the Treaty of Rome to the Present', in D. Phinnemore and A. Warleigh-Lack (eds), Reflections on European Integration: 50 Years of the Treaty of Rome, Basingstoke: Palgrave Macmillan, pp. 109-24.
Busch, P.-O. and Jörgens, H. (2012) 'Governance by Diffusion: Exploring a New Mechanism of International Policy Coordination', in J. Meadowcroft, O. Langhelle and A. Ruud (eds), Governance, Democracy and Sustainable Development: Moving Beyond the Impasse?, Cheltenham: Edward Elgar, pp. 221-48.
Colomer, J.M. (2016) How Global Institutions Rule the World, Basingstoke: Palgrave.
Cowles, M.G., Caporaso, J.A. and Risse, T. (eds) (2001) Transforming Europe. Europeanization and Domestic Change, Ithaca, NY: Cornell University Press.Della Porta, D. and Caiani, M. (2009) Social Movements and Europeanization, Oxford: Oxford University Press.
Delreux, T. (2011) The EU as International Environmental Negotiator, Farnham: Ashgate.
Dingwerth, K. and Jörgens, H. (2015) 'Environmental Risks and the Changing Interface of Domestic and International Governance', in S. Leibfried et al. (eds), The Oxford Handbook of Transformations of the State, Oxford: Oxford University Press, pp. 338-54.
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Falkner, G., Treib, O., Hartlapp, M. and Leiber, S. (2005) Complying with Europe: EU Harmonisation and Soft Law in the Member States, Cambridge: Cambridge University Press.
Finnemore, M. (1996) National Interests in International Society, Ithaca, NY: Cornell University Press.
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Herz, M. and Ribeiro Hoffmann, A. (2004) Organizações Internacionais: História e Práticas, Rio de Janeiro: Campus.
Holzinger, K., Knill, C. and Arts, B. (eds) (2008) Environmental Policy Convergence in Europe. The Impact of International Institutions and Trade, Cambridge: Cambridge University Press.
Hooghe, L. (2001) The European Commission and the Integration of Europe. Images of Governance, Cambridge: Cambridge University Press.
Hooghe, L. and Marks, G. (2010) 'Types of Multi-level Governance', in H. Enderlein, M. Zürn and S. Wälti (eds), Handbook on Multi-level Governance, Cheltenham: Edward Elgar, pp. 17-31.
Hooghe, L., & Marks, G. (2019). Grand Theories of European Integration in the Twenty-First Century. Journal of European Public Policy, 26(8), 1113?1133.
Jörgens, H., Lenschow, A. and Liefferink, D. (eds) (2014) Understanding Environmental Policy Convergence: The Power of Words, Rules and Money, Cambridge: Cambridge University Press.
Kelemen, R.D. (2011) Eurolegalism: The Transformation of Law and Regulation in the European Union, Cambridge, Mass: Harvard University Press.
Keohane, R.O. and Nye, J.S. (2012) Power and Interdependence, Boston: Longman.
Lelieveldt, H., & Princen, S. (2011). The Politics of the European Union. Cambridge University Press.
Lynggaard, K. (2019). Discourse Analysis and European Union Politics. Palgrave.
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Marks, G., Scharpf, F.W., Schmitter, P.C. and Streeck, W. (eds) (1996) Governance in the European Union, London: Sage.
Martin, L.L. and Simmons, B.A. (2012) 'International Organizations and Institutions', in W. Carlsnaes, T. Risse and B.A. Simmons (eds), Handbook of International Relations, London: Sage, pp. 326-51.
Matthijs, M. and Blyth, M. (eds) (2015) The Future of the Euro, Oxford: Oxford University Press.
Moravcsik, A.M. (1998) The Choice for Europe: Social Purpose and State Power From Messina to Maastricht, Ithaca, NY: Cornell University Press.
Schmidt, V. A. (2018). Rethinking EU Governance: From ?Old? to ?New? Approaches to Who Steers Integration Journal of Common Market Studies, 56(7), 1544?1561.
Pollack, M.A. and Ruhlman, M.A. (2009) 'The Heroic Age of European Integration is Over: Institutional and Policy Developments, 1957-2007', in D. Phinnemore and A. Warleigh-Lack (eds), Reflections on European Integration: 50 Years of the Treaty of Rome, Basingstoke: Palgrave Macmillan, pp. 43-73.
Princen, S. (2009) Agenda-Setting in the European Union, Basingstoke: Palgrave Macmillan.
Richardson, J., & Mazey, S. (Eds.). (2015). European Union: Power and Policy-Making (4th ed.). Routledge.
Risse, T. (2012) 'Transnational Actors and World Politics', in W. Carlsnaes, T. Risse and B.A. Simmons (eds), Handbook of International Relations, London: Sage, pp. 426-52.
Sabel, C.F. and Zeitlin, J. (eds) (2010) Experimentalist Governance in the European Union: Towards a New Architecture, Oxford: Oxford University Press.
Sabel, C.F. and Zeitlin, J. (2010) 'Learning From Difference: The New Architecture of Experimentalist Governance in the EU', in C.F. Sabel and J. Zeitlin (eds), Experimentalist Governance in the European Union: Towards a New Architecture, Oxford: Oxford University Press, pp. 1-28.
Sandholtz, W. and Stone Sweet, A. (eds) (1998) European Integration and Supranational Governance, Oxford: Oxford University Press.
Scharpf, F.W. (2010) 'Multi-level Europe - The Case for Multiple Concepts', in H. Enderlein, M. Zürn and S. Wälti (eds), Handbook on Multi-level Governance, Cheltenham: Edward Elgar, pp. 66-79.
Schmidt, V.A. (2006) Democracy in Europe: The EU and National Polities, Oxford: Oxford University Press.
Warleigh-Lack, A. and Drachenberg, R. (2010) 'Policy Making in the European Union', in M. Cini and N. Pérez-Solórzano Borragán (eds), European Union Politics, Oxford: Oxford University Press, pp. 209-24.
Weiss, T. G., & Wilkinson, R. (Eds.). (2018). International Organization and Global Governance (2nd ed.). Routledge.
Zahariadis, N., & Buonanno, L. (Eds.). (2018). The Routledge Handbook of European Public Policy. Routledge.
Zaun, N. (2016). Why EU Asylum Standards Exceed the Lowest Common Denominator: The Role of Regulatory Expertise in EU Decision-Making. Journal of European Public Policy, 23(1), 136?154.
Zürn, M. (2010) 'Global Governance as Multi-level Governance', in H. Enderlein, M. Zürn and S. Wälti (eds), Handbook on Multi-level Governance, Cheltenham: Edward Elgar, pp. 80-99.
Authors:
Reference: null
Year:
Desenho da Pesquisa
No final da UC os estudantes deverão estar aptos a:
1) reconhecer e utilizar diferentes tipos e estratégias metodológicas, dominando os seus requisitos teóricos, metodológicos e técnicos, para que possam vir a fazer escolhas adequadas;
2) identificar os principais problemas do desenho da pesquisa e/ou intervenção, desde a definição do problema, à conceptualização, operacionalização, observação e redacção do projeto;
3) elaborar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
1. A pesquisa como produtora de conhecimento para conhecer e/ou para intervir.
1.1. A pesquisa empírica como sendo teoricamente orientada.
1.2. A pesquisa como 'problem solving': diagnósticos, avaliações, intervenções.
1.3. A ética nos diferentes tipos de pesquisa.
2. Como desenhar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
2.1. Formulação do problema e definição de objetivos.
2.2. Conceptualização.
2.3. Operacionalização e observação.
2.4. Redação do projeto.
3. Estratégias metodológicas.
3.1. Adequação das estratégias metodológicas aos objetivos da pesquisa.
3.2. Pesquisa extensiva: grandes inquéritos, bases de dados estatísticos, etc.
3.3. Pesquisa intensiva: estudos de caso, pesquisa de terreno, observação participante, abordagem etnográfica, etc.
3.4. A investigação ação e a intervenção social.
3.5. Pesquisa comparativa: objetivos e problemas da comparação.
3.6. Os 'métodos combinados'.
O processo de ensino-aprendizagem articula sessões teórico-práticas de transmissão de conhecimentos, sessões seminariais de apresentação e discussão de projetos (às quais é dada prevalência), sessões tutoriais e trabalho autónomo dos estudantes.
|
Avaliação ao longo do semestre, contemplando as seguintes componentes:
a) Participação nas aulas e apresentação do projeto de pesquisa e/ou de intervenção (35%)
b) Trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção (65%).
Avaliação final, constituída por um trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção, complementado com uma discussão oral, caso o/a docente considere necessário (100%).
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
Direito das Políticas Públicas
Pretende-se analisar e discutir com os participantes:
- os termos em que o direito define o seu campo específico de regulação num quadro de governança;
- as formas assumidas pela juridicização das políticas públicas e a sua relação com as metamorfoses do Estado de direito;
- as características fundamentais do modelo jurídico regulador das políticas públicas em diferentes áreas da governação;
- os novos modos de definição do interesse público
1. Governança, Estado e direito
2. Juridicização das políticas públicas: política do direito e direito da política
3. Direito constitucional, direito da administração pública e direito das políticas públicas
4. Políticas públicas nas áreas de soberania e direito
5. Políticas públicas económicas, sociais e culturais e direito
6. Políticas públicas de ordenamento do território e direito
7. Democratização e desestatização do interesse público
A UC pode ser frequentada em regime de avaliação contínua ou de exame final
Conteúdo da avaliação contínua: (a) prova de avaliação, que consiste na realização de um trabalho escrito individual, baseado na bibliografia sugerida (máximo: 20 páginas), com 75% na ponderação da nota; (b) exposição oral de um tema (10/15 minutos), de um ou dois artigos da bibliografia ou textos complementares, com 25% na ponderação da nota.
Regime de presença nas aulas: 75% de assiduidade.
Title: Rosenbloom, David H., Robert S. Kravchuk e Richard M. Clerkin (2009), Public Administration: Understanding Management, Politics and Law in the Public Sector, Nova Iorque, McGraw Hill
Gomes, João Salis (2010), Interesse público, controle democrático do Estado e cidadania, in Augusto de Athayde et al (org.), Em Homenagem ao Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral, Coimbra, Almedina, pp. 354-378
Garcia, Maria da Glória Dias (2009), Direito das políticas públicas, Coimbra, Almedina
Commaille, Jacques, Laurence Dumoulin e Cécile Robert (dir.) (2000), La juridicisation du politique - Leçons scientifiques, Paris, L.G.D.J.
Caupers, João e Vera Eiró (2016), Introdução ao Direito Administrativo, Lisboa, Âncora
Canotilho, Gomes e Vital Moreira (2014), Constituição da República Portuguesa anotada, Coimbra, Coimbra Editora
Canotilho, Gomes (2017), Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Coimbra, Almedina
Amaral, Diogo Freitas do (2018), Curso de Direito Administrativo, Coimbra, Almedina
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Rolo, Nuno Miguel da Cunha (2020). Manual de Administração e Governação Pública, Lisboa, AAFDL
Otero, Paulo (2007), Legalidade e Administração Pública - O sentido da vinculação administrativa à juridicidade, Coimbra, Almedina
Mockle, Daniel (2007), La gouvernance, le droit et l'État, Bruxelas, Bruylant
Gonçalves, Maria Eduarda, e Pierre Guibentif (2008), Novos Territórios do Direito - Europeização, Globalização e Transformação da Regulação Jurídica, Lisboa, Principia
Gomes, João Salis (1998), "A perspectiva jurídica na avaliação de políticas públicas", em A Avaliação na Administração Pública, Acta Geral do 1º Encontro INA, Oeiras, Instituto Nacional de Administração, pp. 197-209
Gomes, João Salis (2000), "Qualidade da regulação jurídica e redefinição estratégica da gestão pública", separata da Revista de Administração Local nº 179, Lisboa
Estorninho, Maria João (2009), A fuga para o direito privado. Contributo para o estudo da actividade de direito privado da Administração Pública, Coimbra, Almedina
Bucci, Maria Paula Dallari (2006), Direito Administrativo e Políticas Públicas, São Paulo, Editora Saraiva
Andrade, José Carlos Vieira de (2007), A Justiça Administrativa (Lições), Coimbra, Almedina
Authors:
Reference: null
Year:
Economia e Políticas Públicas
A.Conhecimento e Compreensão:
- Conhecimento e compreensão dos principais debates teóricos sobre a concepção e as funções do Estado;
- Conhecimento e compreensão dos principais fundamentos económicos para a intervenção do Estado na economia.
B. Aplicação de conhecimentos:
- Capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para deduzir implicações sobre a natureza das diferentes formas de intervenção do Estado na economia.
- Capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para deduzir implicações sobre a natureza da interacção dos diferentes princípios de governação económica.
C. Comunicação:
- Capacidade de elaborar argumentos fundamentados teórica, lógica e factualmente e de os comunicar a outrem;
D. Aprendizagem:
- Capacidade de estudo e de pesquisa pessoal com autonomia;
- Capacidade e motivação para aprender ao longo da vida.
1. Introdução: as funções do Estado e as políticas económicas
2. Estado e mercado na teoria económica: os grandes debates em perspectiva histórica
2.1. Do mercantilismo ao liberalismo clássico
2.2. A lógica neoclássica: liberalismo e intervencionismo numa óptica microeconómica (welfare economics)
2.3. A lógica keynesiana: intervencionismo numa óptica macroeconómica
2.4. O neoliberalismo e o retorno do mercado
3. Economia e Políticas públicas em contexto da crise(s) e incerteza(s)
3.1. Da "Grande Recessão" à crise inflacionista
3.2. (Des)Globalização: reconfigurações ideológicas e geopolíticas
3.3. Os desafios da relação entre actividade humana e natureza
Avaliação periódica: ensaio individual (100%)
Avaliação final: exame escrito
Title: Backhouse, Roger (2002), The Penguin History of Economics, London: Penguin Books.
Fricke, Thomas et al. (2023), Mapping the State of a Shifting Paradigm: New Thinking, New Actors, Berlim: Forum New Economy.
Medema, Steven G. (2003), "The Economic Role of Government in the History of Economic Thought", In Samuels, Warren J., Jeff E. Biddle e John B. Davis (ed.), A companion to the history of economic thought. London: Blackwell, pp. 428-437.
Pereira, P.; Afonso, A.; Arcanjo, M. e Santos, J. (2016), Economia e Finanças Públicas. 5.ª Edição, Lisboa: Escolar Editora.
Stiglitz, Joseph and Jay Rosengard (2015), Economics of the Public Sector, 4th edition, New York: W.W.Norton.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Babb, Sarah (2013), ?The Washington Consensus as transnational policy paradigm: Its origins, trajectory and likely successor?, Review of International Political Economy, 20 (2): 268-297.
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Carvalho, Luís Francisco e João Rodrigues (2015), "Are markets everywhere? Understanding contemporary processes of commodification", In John B. Davis e Wilfred Dolfsma (ed.), The Elgar Companion to Social Economics, 2nd Edition, Cheltenham: Edward Elgar, pp.293-313.
Carvalho, Luís Francisco (2023), 'Notas sobre conceitos e indicadores fundamentais da actividade económica' (mimeo), versão revista e actualizada, Lisboa: Iscte-Iul.
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Reich, Robert (2016), Saving Capitalism: For the Many, Not for the Few, New York: Vintage Books.
Rodrik, Dani (2011), The Globalization Paradox: Why Global Markets, States, and Democracy Can't Coexist, Oxford: Oxford University Press.
Rogoff, Kenneth (2022), 'The Age of Inflation: Easy Money, Hard Choices', Foreign Affairs, 101(6): 120-133.
Stiglitz, Joseph (2010), Freefall: Free Markets and the Sinking of the Global Economy, London: Allen Lane.
Stiglitz, Joseph (2018), Globalization and Its Discontents Revisited, New York and London: W.W. Norton.
Stiglitz, Joseph (2019), People, Power and Profits: Progressive Capitalism for an Age of Discontent, London: Allen Lane.
Tebble, A.J. (2009), "Hayek and social justice: a critique", Critical Review of International Social and Political Philosophy, 12(4): 581-604.
UNDP (2022), Human Development Report 2021/2022, New York: United Nations.
Authors:
Reference: null
Year:
Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais
No final da UC, cada estudante deverá ter adquirido as competências necessárias para:
OA1. Definir as etapas de um processo de investigação em ciências sociais, identificando o papel dos métodos e das técnicas de pesquisa na produção do conhecimento científico;
OA2. Distinguir as estratégias metodológicas extensiva e intensiva, demonstrando as suas características, potencialidades e limitações;
OA3. Elaborar e validar instrumentos para a recolha da informação no contexto da investigação extensiva, com definição do processo de amostragem e construção de questionários;
OA4. Elaborar e validar instrumentos para aplicação em investigações intensivas, com elaboração de guiões de entrevista e definição do trabalho de campo;
OA5. Perceber a estrutura de uma base dados, classificando as variáveis e interpretando tabelas e gráficos;
OA6. Analisar e interpretar dados qualitativos, recorrendo à análise de conteúdo de entrevistas e outros documentos.
CP1 - O processo de investigação
1.1 Introdução ao processo de investigação em ciências sociais
1.2 As etapas do processo de investigação
1.3 Métodos e técnicas de investigação: principais noções e características
CP2 - Investigação extensiva
2.1 Investigação extensiva: características principais
2.2 Planeamento e condução de inquéritos por questionário
2.3 Principais técnicas de amostragem
2.4 Tipos de perguntas, construção e validação de questionários
2.5 O inquérito online
CP3 - Investigação intensiva
3.1 Investigação intensiva: características principais
3.2 Tipos de entrevistas e níveis de directividade
3.3 Planeamento e condução de entrevistas
3.4 Elaboração de guiões de entrevista
3.5 Observação e trabalho de campo
CP4 - Análise e interpretação de dados quantitativos e qualitativos
4.1 Exploração e análise de bases de dados com SPSS
4.2 Produção e interpretação de tabelas e gráficos
4.3 Análise de conteúdo de entrevistas e outros documentos
Os/as estudantes podem optar por uma das duas modalidades de avaliação estabelecidas para esta UC em consonância com o Regulamento Geral de Avaliação de Conhecimentos e Competências (RGACC) do Iscte: 1) Avaliação ao longo do semestre; 2) Avaliação por exame.
Avaliação ao longo do semestre: modalidade de avaliação composta por duas componentes: Percurso de Aplicações Metodológicas (60%) e Trabalho de Grupo (40%).
a) Percurso de Aplicações Metodológicas: esta componente traduz-se numa sequência de exercícios metodológicos que desafiam os/as alunos/as a colocarem em prática os conhecimentos adquiridos em cada bloco de conteúdos programáticos da UC. Os exercícios são realizados individualmente ao longo do semestre, de forma síncrona ou assíncrona, permitindo uma avaliação contínua dos/as estudantes e do seu progresso no domínio dos métodos de pesquisa em ciências sociais. Para se manterem em avaliação ao longo do semestre, os/as estudantes podem prescindir da entrega de apenas um dos exercícios metodológicos propostos. A nota obtida nesta componente corresponde a 60% da classificação final da UC.
b) Trabalho de Grupo: esta componente consiste na elaboração de uma análise de duas investigações empíricas, uma intensiva e outra extensiva, a partir do exame de duas dissertações de mestrado dedicadas a áreas temáticas relacionadas aos interesses dos/as estudantes. Deve-se privilegiar a análise de dissertações de mestrado desenvolvidas na área científica do curso em que os/as estudantes estão inscritos. Os trabalhos podem ser realizados em grupo (dois elementos) ou individualmente. O documento deverá ser escrito de acordo com a estrutura do trabalho proposta pela equipa docente. Para se manterem em avaliação ao longo do semestre, os/as estudantes devem obter nota mínima de 10 valores no trabalho de grupo. A nota obtida nesta componente corresponde a 40% da classificação final da UC.
Além dos requisitos mínimos em cada componente, a avaliação ao longo do semestre implica a presença dos/as estudantes em pelo menos 60% das aulas.
Avaliação por exame: ocorre, exclusivamente, durante o período de avaliações e incide sobre toda a matéria lecionada na unidade curricular, com questões de natureza teórica e teórico-prática. Consiste numa prova escrita individual composta por questões que visam aferir tanto as competências práticas para a aplicação dos métodos de pesquisa social quanto o conhecimento teórico propiciado pela leitura da bibliografia principal. São admitidos/as a esta modalidade de avaliação os/as estudantes que por ela tenham optado e os/as estudantes que não tenham obtido aprovação na modalidade de avaliação ao longo do semestre.
Title: Albarello, L. et al. (2011). Práticas e métodos de investigação em ciências sociais. Gradiva.
Bardin, L. (2020). Análise de conteúdo (Edição revista e ampliada). Edições 70.
Beaud, S., & Weber, F. (2007). Guia para a pesquisa de campo. Editora Vozes.
Bryman, A. (2022). Social research methods (6th ed.). Oxford University Press.
Campenhoudt, L. V., Marquet, J., & Quivy, R. (2023). Manual de investigação em ciências sociais (2ª ed. rev.). Gradiva.
Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2018). Research design: Qualitative, quantitative, and mixed methods approaches (5th ed.). SAGE Publications.
Flick, U. (2018). An introduction to qualitative research (6th ed.). SAGE Publications.
Foddy, W. (1996). Como perguntar – Teoria e prática da construção de perguntas para entrevistas e questionários. Celta Editora.
Ghiglione, R., & Matalon, B. (1992). O inquérito – Teoria e prática. Celta Editora.
Maroco, J. (2021). Análise estatística com o SPSS Statistics (7ª ed.). ReportNumber.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Becker, H. (1997). Métodos de pesquisa em Ciências Sociais. Hucitec.
Bertaux, D. (2020). As narrativas de vida. Mundos Sociais.
Bryman, A. & Cramer, D. (1993). Análise de dados em ciências sociais: introdução às técnicas utilizando o SPSS. Celta Editora.
Burgess, R. (2001). A pesquisa de terreno: uma introdução. Celta Editora.
DeCastellarnau, A. (2018). A classification of response scale characteristics that affect data quality: A literature review. Quality & Quantity, 52(4), 1523-1559. https://doi.org/10.1007/s11135-017-0533-4
Della Porta, D., & Keating, M. (Orgs.). (2008). Approaches and methodologies in the social sciences: A pluralist perspective. Cambridge University Press.
Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (Eds.). (2018). The SAGE handbook of qualitative research (5th ed.). SAGE Publications.
Laureano, R., & Botelho, M. C. (2017). IBM SPSS Statistics: O meu manual de consulta rápida (3ª ed.). Sílabo.
Moreira, J. M. (2004). Questionários: Teoria e Prática. Almedina.
Oliveira, A. et al. (2021). O questionário online na investigação em educação: reflexões epistemológicas, metodológicas e éticas. Universidade Aberta.
Paugam, S. (Coord.). (2015). A pesquisa sociológica. Editora Vozes.
Silva, A. S., & Pinto, J. M. (2014 [1986]). Metodologia das ciências sociais. Edições Afrontamento.
Silverman, D. (2011). Interpreting qualitative data (4th ed.). SAGE Publications.
Sue, V. e Ritter, L.A. (2012). Conducting Online Surveys (2ª ed.), Thousand Oaks, Sage.
Vicente, P., Reis, E. & Ferrão, F. (2001). Sondagens. A amostragem como factor decisivo de qualidade. Sílabo.
Authors:
Reference: null
Year:
Teorias Sociológicas
(a) Aquisição de conhecimentos básicos sobre as principais correntes da teoria sociológica.
(b) Aquisição de conhecimentos básicos sobre os principais domínios da teoria sociológica.
(c) Desenvolvimento de competências básicas de utilização analítica dos principais conceitos e enunciados sociológicos.
01 Introdução: controvérsias e domínios
I História da teoria sociológica
02 Teoria sociológica clássica
03 Teoria sociológica moderna
04 Teoria sociológica contemporânea
II Domínios da teoria sociológica
05 A interação como troca
06 A interação simbólica
07 A estratificação
08 As instituições
09 Os grupos e as redes
10 As organizações
Ensaio individual sobre um tema a escolher por cada aluno de entre os tópicos definidos pelo docente. Limite: 20.000 caracteres (com espaços). Entrega: até 29 de Dezembro de 2023. Em alternativa, ou em caso de insucesso no ensaio, um exame final de duas horas.
Title: Pires, Rui Pena (2007), ?Árvores conceptuais: uma reconstrução multidimensional dos conceitos de ação e de estrutura?, Sociologia, Problemas e Práticas, 53, pp. 11-50.
Scott, John (2011), Conceptualising the Social World: Principles of Sociological Analysis, Cambridge, Cambridge University Press.
Turner, Jonathan H. (1994, 1999), Sociologia: Conceitos e Aplicações, São Paulo, Makron Books.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: * Bibliografia de trabalho / referências das aulas
Baert, Patrick, e Filipe Carreira da Silva (2014), Teoria Social Contemporânea, Lisboa, Mundos Sociais:
cap. 3, ?O enigma da vida quotidiana: o interacionismo simbólico, a abordagem dramatúrgica e a etnometodologia?, pp. 81-112.
Fulcher, James, e John Scott (2011), Sociology, 4.ª ed., Oxford, Oxford University Press: cap. 2, ?Theories and theorizing?, pp. 20-68.
Pires, Rui Pena (2014), ?Modelo teórico de análise sociológica?, Sociologia, Problemas e Práticas, 74, pp. 31-50.
Ritzer, George, e Jeffrey Stepnisky (2018), Sociological Theory, 10.ª ed., Nova Iorque, McGraw-Hill:
[complementar] cap. 6, ?A historical sketch of sociological theory: The later years?, pp. 261-311;
cap. 13, ?Micro-macro and agency-structure integration?, pp. 592-647.
Turner, Jonathan H. (1991), The Structure of Sociological Theory, 5.ª ed., Belmont (Cal.), Wadsworth: cap. 1, ?Sociological theory: diversity and disagreement?, pp. 1-30.
Turner, Jonathan H. (1994, 1999), Sociologia: Conceitos e Aplicações, São Paulo, Makron Books:
cap. 1, ?A natureza e as origens da sociologia?, pp. 1-16;
cap. 2, ?Propostas teóricas e metodológicas na sociologia?, pp. 17-32;
cap. 7, ?Grupos e organizações?, pp. 93-110;
cap. 8, ?Desigualdades: classe, etnia e género?, pp. 111-134;
cap. 9, ?Instituições?, pp. 137-166.
Turner, Jonathan H. (2010), Theoretical Principles of Sociology, vol. 1, Macrodynamics,
Nova Iorque, Springer:
[complementar] cap 4, ?The dynamics of institutional domains?, pp. 105-151.
[complementar] cap 5, ?The dynamics of stratification systems?, pp. 153-214.
Turner, Jonathan H. (2012), Theoretical Principles of Sociology, vol. 3, Mesodynamics,
Nova Iorque, Springer:
[complementar] cap. 5, ?The dynamics of groups?, pp. 171-212;
[complementar] cap. 6, ?The dynamics of organizations?, pp. 213-301.
Turner, Jonathan H. (2013), Theoretical Sociology: 1830 to Present, Londres, Sage:
[complementar] cap. 15, ?Exchange theorizing?, pp. 520-573.
Turner, Jonathan H. (2014), Theoretical Sociology: A Concise Introduction to Twelve Sociological Theories, Londres, Sage:
cap 5, ?Exchange theorizing?, pp. 73-95;
[complementar] cap. 6, ?Symbolic interactionist theorizing?, pp. 96-116;
[complementar] cap. 7, ?Dramaturgical theorizing?, pp. 117-135.
Authors:
Reference: null
Year:
Estágio em Políticas Públicas
As principais competências a desenvolver no Estágio são:
1) A capacidade de intervenção profissional em ambiente de trabalho
2) A capacidade de reflexão das formas organizativas e dos processos e procedimentos de trabalho
3) O desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais de trabalho
4) A elaboração de um relatório de estágio que demonstre capacidade de reflexão analítica do contexto de trabalho
1. Organização do processo de colocação dos alunos em estágio
a. Informar e esclarecer sobre os domínios de intervenção profissional
b. Contactar instituições que podem conceder estágios
c. Elaboração de cartas de apoio e suporte ao estágio
d. Identificação do local de acolhimento do período prático de aprendizagem
2. Formalização do estágio
a. Elaboração de protocolo de estágio com a entidade externa
b. Identificação do orientador profissional
c. Definição do plano de estudos e correspondente aplicação profissional
d. Definição dos objectivos e perspectivas laborais
3. Conhecimento actual e aprofundado do contexto para uma maior adequação do sistema educativo à actividade socioprofissional
a. Acompanhamento regular do estagiário
b. Orientação do relatório de estágio
c. Reflexão e aperfeiçoamento da experiência
4. Plano e elaboração do relatório de estágio.
A nota final será obtida através de dois elementos de avaliação classificados numa escala de zero a vinte: i) classificação constante na ficha de avaliação preenchida pela instituição acolhedora no final do Estágio; ii) avaliação do relatório de estágio apresentado pelo aluno.
A nota final será obtida com recurso à seguinte ponderação:
- Classificação atribuída pela instituição acolhedora e constante na ficha de avaliação (20% da nota final);
- Classificação atribuída ao relatório de estágio (80% da nota final).
A unidade curricular não contempla a avaliação por exame e os elementos de avaliação terão que ser entregues dentro do calendário definido pela Escola de Sociologia e Políticas públicas.
Title: Bardach, E. & Patashnik, E., A practical guide for policy analysis: the eightfold path to more effective problem solving, 2020, Sage/ CQ Press.,
Cairney, P., Understanding public policy: theories and issues., 2019, Palgrave Macmillan.,
Dror, Y., Training for Policy Makers, 2006, Oxford University Press,
Capano, G., & Howlett, M. (eds.)., A modern guide to public policy., 2020, Edward Elgar Publishing.,
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Não se aplica.
Authors:
Reference: null
Year:
Dissertação em Políticas Públicas
O objectivo desta UC é permitir aos alunos o desenvolvimento de investigação empírica que teste hipóteses científicas no âmbito das políticas públicas. A condução de investigação empírica é crucial tanto para o desenvolvimento do conhecimento científico como para a análise de problemas contextuais mais específicos, como os resultados de uma intervenção. A elaboração e escrita de uma dissertação permitirá aos alunos serem participantes activos na comunidade científica. Por fim, esta UC, permitirá aos alunos o desenvolvimento de uma capacidade crítica relativamente à investigação teórica e empírica.
O aluno que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
- Formular um problema de investigação
- Elaborar uma revisão de literatura, e utilizar teorias e evidência empírica para formular hipóteses testáveis
- Desenvolver métodos e materiais para o teste empírico das hipóteses
- Analisar resultados e rejeitar/confirmar hipóteses
- Redigir um artigo científico e um poster.
No início desta unidade curricular, os alunos poderão escolher um tópico de interesse pessoal e relevante para o actual estado da arte, bem como um orientador. Com o orientador, os alunos deverão:
- Formular a questão de partida
- Identificar literatura relevante, e elaborar uma revisão teórica e empírica
- Formular o problema de investigação e as hipóteses
- Desenhar um estudo que teste as hipóteses
- Criar um procedimento e os materiais
- Conduzir o estudo
- Analisar e interpretar resultados
- Elaborar o plano da dissertação
- Escrever a dissertação
Durante este processo os alunos receberão orientações relevantes para o tema da dissertação e para a condução do processo de investigação em si mesmo, como por exemplo literatura relevante para o tópico e indicações acerca do design a utilizar.
A dissertação será avaliada por um júri em provas públicas, após a confirmação por parte do orientador de que esta está concluída e se encontra em condições de ser apresentada em provas públicas. A avaliação será baseada no mérito científico do estudo e na sua adequação teórica e metodológica.
Title: Smith, Catherine (2010), Writing Public Policy, New York, Oxford University Press.
Moran, M, Martin Rein, e Robert Goodin (2008), The Oxford Handbook of Public Policy, Oxford, Oxford University Press.
Kraft, Michael E., e Scott R. Furlong (2010), Public Policy. Politics, Analysis, and Alternatives, Washington DC, CQPress,
Kingdon, John W. (2003), Agendas, Alternatives, and Public Policies, New York, Longman.
ISCTE (2008), Normas orientadoras para a dissertação ou trabalho de Projecto de Mestrado.
Dye, Thomas R. (2010), Understanding Public Policy, Boston, Longman.
Dror, Yehezkel (2006), ?Training for Policy Makers? in The Oxford Handbook of Public Policy. Ed by Michael Moran, Martin Rein, Robert Goodin, Oxford University Press.
Bransford, John (2010), How People Learn. Washington DC: National Academy Press.
Bardach, Eugene (2009), A Practical Guide for Policy Analysis, Washington DC, CQPress.
Authors:
Reference: null
Year:
Trabalho de Projecto em Políticas Públicas
No início desta unidade curricular, os alunos poderão escolher um tópico de interesse pessoal e passível de ser alvo de uma intervenção, bem como um orientador. Com o orientador, os alunos deverão:
- Identificar/escolher um problema do universo das políticas públicas a ser intervencionado
- Formular o problema de investigação com base no problema escolhido
- Identificar literatura relevante e elaborar uma revisão teórica/empírica
- Formular hipóteses
- Desenhar uma intervenção
- Preparar materiais
- Conduzir o programa
- Analisar e interpretar resultados
- Avaliar a eficácia do programa
- Escrever um relatório
Durante este processo os alunos receberão orientações relevantes para o conteúdo do projecto, como por exemplo literatura relevante para o tópico, indicações acerca do design a utilizar e apresentação do relatório final.
O relatório do projecto será avaliado por um júri em provas públicas, após a confirmação por parte do orientador de que este está concluído e se encontra em condições de ser apresentado em provas públicas. A avaliação será baseada no mérito científico do estudo e na sua adequação teórica e metodológica. A avaliação será baseada na tradução eficaz/ineficaz de conceitos teóricos e na adequação teórica/metodológica do projecto à intervenção em políticas públicas.
Title: Smith, Catherine (2010), Writing Public Policy, New York, Oxford University Press.
Moran, M, Martin Rein, e Robert Goodin (2008), The Oxford Handbook of Public Policy, Oxford, Oxford University Press.
Kraft, Michael E., e Scott R. Furlong (2010), Public Policy. Politics, Analysis, and Alternatives, Washington DC, CQPress,
Kingdon, John W. (2003), Agendas, Alternatives, and Public Policies, New York, Longman.
ISCTE (2008), Normas orientadoras para a dissertação ou trabalho de Projecto de Mestrado.
Dye, Thomas R. (2010), Understanding Public Policy, Boston, Longman.
Dror, Yehezkel (2006), ?Training for Policy Makers? in The Oxford Handbook of Public Policy. Ed by Michael Moran, Martin Rein, Robert Goodin, Oxford University Press.
Bransford, John (2010), How People Learn. Washington DC: National Academy Press.
Bardach, Eugene (2009), A Practical Guide for Policy Analysis, Washington DC, CQPress.
Authors:
Reference: null
Year:
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
1° semestre
00511 | Políticas de Educação (ESPP | PP)
00542 | Teoria e História das Políticas Públicas (ESPP | PP)
00555 | Análise de Indicadores Estatísticos (ESPP | MPS)
00556 | Análise de Redes em Ciências Sociais (ESPP | MPS)
03427 | Instituições Políticas Comparadas (ESPP | CP)
03646 | Métodos de estudo de caso em Economia Política
M8099 | Sociologia das Profissões (2.º Ciclo) (ESPP | Soc)
M8106 | Análise de Arquivos e de Outras Fontes Documentais (ESPP | MPS)
2° semestre
01708 | Indicadores e Estatísticas em Políticas Públicas (ESPP | PP)
02894 | Movimentos Sociais na Era Digital (ESPP | CC)
03340 | Debates em Economia e Políticas Públicas (ECSH | ESPP)
03972 | Políticas do Ambiente (ESPP | PP)
L6124 | Políticas Sociais Comparadas (ESPP | PP)
M8269 | Sociedade e Sistemas Políticos Europeus (ESPP | HIST)
01712 | Métodos de Avaliação
Objetivos
O principal objetivo do Mestrado em Políticas Públicas é de disponibilizar formação adequada a uma nova geração de profissionais ligados à análise, gestão e implementação de políticas públicas (PP), através da reflexão e compreensão aprofundada da realidade atual das PP, bem como da aquisição de conhecimentos sobre conceitos, teorias e perspetivas analíticas oriundas de diferentes áreas disciplinares.
Os objetivos deste Mestrado passam ainda por proporcionar um conhecimento alargado e atualizado dos conceitos, teorias, métodos, técnicas e principais perspetivas analíticas sobre as PP que permita a sua aplicação de forma autónoma e original.
Os diplomados adquirem competências sobre
· a escolha e o desenho dos instrumentos de execução das Políticas Públicas (e respetivas implicações técnicas, jurídicas e éticas) e dos principais campos de aplicação, tanto no plano analítico como no do desenho das mesmas;
· a aplicação dos conhecimentos adquiridos na identificação e resolução de problemas novos no domínio das PP que surjam nas suas áreas de estudo, investigação ou atividade profissional;
· a capacidade de integrar conhecimentos e de desenvolver soluções, bem como formular juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo a ponderação das implicações sociais, económicas, políticas e éticas relevantes.
Acreditações