Com estes Encontros pretendemos dar voz aos profissionais, ouvi-los contar a sua história e as suas experiências no mundo das artes contemporâneas.
O nosso objetivo é proporcionar conhecimento e debate sobre um leque diversificado de casos, de micro a macro instituições e projetos, nas áreas da política, gestão, criação, mediação e intervenção cultural e artística. Cada encontro mensal apresenta a experiência de um caso, comentada por outro convidado e em debate com o público.
Sobre as oradoras
Cristina Grande
Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com uma pós-graduação em Gestão das Artes pelo Instituto Nacional de Administração em Oeiras, organizado em colaboração com o Departamento de Gestão das Artes da Universidade de Columbia de Nova Iorque. Coordenadora do Serviço de Artes Performativas da Fundação de Serralves desde 1990, com a responsabilidade executiva e de produção de atividades culturais paralelas às exposições e de programas nas áreas da Música Experimental, do Cinema e do Vídeo, do Jazz, da Performance e da Dança Contemporânea. É responsável pela programação de Dança Contemporânea e Performance do Auditório do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, desde 2000. Destaca-se a organização da residência artística Mugatxoan, realizada desde 2002 em parceria com a instituição Arteleku, dirigida por Ion Munduate e Blanca Calvo, e a programação do Festival Trama com um colectivo de programadores (Pedro Rocha, Fundação de Serralves), Rita Castro Neves (festival Brrr_Live Art), e Paulo Vinhas (Matéria Prima). Responsável pela programação de Dança Contemporânea (2000-2002), no Teatro do Campo Alegre da Fundação Ciência e Desenvolvimento, no Porto. Integrou ainda o observatório Crítico do projecto de apoio à criação artística “Jovens Artistas Jovens”, para a selecção dos projectos performativos (2006). Desde Maio de 2010, integra o comité de peritos dos Fundos Roberto Cimetta para as áreas da Dança e Performance. Foi responsável pelo projeto performativo que integrou o programa sobre O SAAL, em Serralves, onde se discutia a participação nas artes e na arquitetura. Recentemente, é responsável pela terceira edição da iniciativa ”O Museu Como Performance”, na Fundação de Serralves, procurando desvendar "o que podem ser hoje as instituições museológicas na sua relação com os artistas, os públicos e o mundo.
Luísa Veloso
Professora do Departamento de Sociologia do ISCTE-IUL (Instituto Universitário de Lisboa) e investigadora do CIES-IUL. Doutorada em Sociologia, tem investigado sobretudo nas áreas do trabalho, profissões, emprego, economia e organizações, Inovação e identidades sociais. Um dos seus mais recentes projetos de investigação, coordenado em parceria com Frédéric Vidal, aborda as representações do trabalho no cinema português, tendo sido publicado pelas Edicões 70 ("O trabalho no ecrã"). Desenvolve atividades várias em colaboração com instituições culturais e artísticas, nomeadamente com Rumo do Fumo, Fundação de Serralves, Cinemateca Portuguesa, Circular, Associação Cultural.
Sobre as comentadoras
Idalina Conde
Professora na Escola de Sociologia e Políticas Públicas do ISCTE-IUL Instituto Universitário de Lisboa e membro do CIES – Centro de Investigação e Estudos de Sociologia. Doutorada em sociologia com especialização em arte e cultura, e prepara a agregação académica. Co-fundadora do Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação no ISCTE-IUL. Participou em comissões de avaliação e júris da Secretaria de Estado / Ministério da Cultura e integrou a comissão de acompanhamento do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística (PGCCA, 2004-08). Na formação promoveu cursos e workshops e ações igualmente noutras instituições. Realizou e participou em diversos projetos de investigação, alguns de âmbito europeu associados ao ERICARTS - European Institute for Comparative Cultural Research e OAC – Observatório das Atividades Culturais. Autora de numerosas comunicações e publicações com apresentação regular em Portugal e no estrangeiro sobre domínios culturais e artísticos, abordagens biográficas e iconográficas. Desenvolve uma linha sobre a Europa em Visão Cultural que cruza iconografias do património histórico e arte contemporânea com as principais problemáticas e agendas europeias. É membro da APS – Associação Portuguesa de Sociologia e colaboradora da AIAM – Amitiés Internationales André Malraux a quem se deve a noção de museu imaginário que atravessa algumas publicações em curso: Il Cavallo de Leonardo: História, Imaginário e Legados; Andy Warhol com Leonardo: de Monalisa a Cristo. Outros livros em preparação: Reencontro com Sarah Affonso (1899-1983); Falar da Vida: Biografia, Memória e História; Receção da Arte e Literacia Cultural.
Helena Murteira
Historiadora de Arte. Doutorada pela Universidade de Edimburgo em história da arquitetura e urbanismo. Trabalhou na Fundação Calouste Gulbenkian, desde 1987. Nesta instituição, foi co-coordenadora do Arquivo de Arte, coordenadora das áreas de teatro e dança do Serviço de Belas-Artes e colaboradora do setor das artes performativas e cinema. Foi professora convidada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É membro da Comissão Científica do CHAIA- Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora. Investigadora nas áreas da história da arquitetura e do urbanismo e do património cultural e digital. Coordenadora do projeto em arqueologia virtual “City and Spectacle: a vision of pre-earthquake Lisbon" e “Connecting Cities: a network of research on digital heritage and urban history” (com Alexandra Câmara e Paulo Simões Rodrigues - CHAIA, Universidade de Évora).
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