O colóquio terá lugar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e no Iscte-Instituto Universitário de Lisboa, sendo também patrocinado pelo CIES-Iscte, CHUL/FL-UL, CICL-UÉvora, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa e IHC/FCSH-UNL.
Com evocação do movimento do 18 de janeiro de 1934, a tentativa de greve geral revolucionária que procurou travar o Estado Novo, e no ano em que se celebram 50 anos depois da Revolução de Abril, sociólogos e historiadores de diversas instituições académicas portuguesas organizam um colóquio multidisciplinar para debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania ao longo de todo este período. Um passo decisivo para a edificação do Estado Novo, como prosseguimento da situação que vinha a ser imposta pelo Exército e outras forças conservadoras desde o golpe-de-Estado de 28 de Maio de 1926, foi a corporativização obrigatória dos sindicatos. Nestas circunstâncias, apesar das suas notórias divergências políticas e ideológicas, o movimento operário envolveu-se num combate frontal e decisivo contra o regime.
Os sindicatos não foram e não são o único modelo, a única forma de representação dos interesses dos trabalhadores.É por isso pertinente refletir sobre o lugar do sindicalismo nas manifestações históricas do associativismo e da intervenção cidadã; sobre o processo de institucionalização do sindicalismo, os discursos, os repertórios de ação concorrentes e/ou complementares entre os vários tipos/modelos de associativismo; as relações com o Estado dos diferentes tipos de associações, sindicais incluídas, e do Estado com os diferentes tipos de associações (favorecendo umas em detrimento de outras) na longa duração – bem como os modelos de cidadania que em cada caso estão subjacentes.
ORGANIZAÇÃO
O Colóquio terá lugar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e no Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e é também patrocinado pelo CIES-Iscte, CHUL/FL-UL, CICL-UÉvora, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa e IHC/FCSH-UNL. O Colóquio terá o Português como idioma de trabalho.
COMISSÃO ORGANIZADORA
João Freire, Iscte-Instituto Universitário de Lisboa, coordenador* Cristina Rodrigues, IHC/FCSH/UNL João Loureiro, CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa* José Maria Carvalho Ferreira, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa; Luísa Veloso, CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa* ; Maria Alexandre Lousada, CH/FL/ULisboa Paulo Eduardo Guimarães, CICP-Universidade de Évora; Raquel Rego, ICS-ULisboa; Renato Pistola, ICS-ULisboa* * núcleo executivo COMISSÃO CIENTÍFICA; Alan Stoleroff, CIES/Iscte; Álvaro Garrido, FEUC Ana Paula Marques, ICS-UMinho Ana Rute Cardoso, ICS-ULisboa Antónia Gato Pinto, doutorada em sociologia da cultura FCSH-UNL (sindicalista UGT) António José Almeida, ESCE-IPS António Costa Pinto, ICS-ULisboa Antonio Muñoz Sánchez, ICS-ULisboa Carlos Gonçalves, IS-FL/UP Catarina Sales de Oliveira, CIES-Iscte (UBI) Cristina Parente, IS-FLUP Dora Fonseca, CoLABOR Elísio Estanque, CES/FEUC Emília Margarida Marques, CRAS Fernando Medeiros, Université Paris-Nanterre Fernando Pereira Marques, Fundação Res Publica e IHC/FCSH-UNL Hermes Augusto Costa, CES/FEUC Joana Dias Pereira, IHC/FCSH-UNL José Nuno Matos, ICNova/FCSH/UNL José Soeiro, IS-FLUP Maria da Conceição Cerdeira, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa Maria da Paz Campos Lima, DINAMIA-CET/Iscte Maurício Sardá de Faria, UFRPE Paula Urze, FCT-UNLisboa Paulo Marques, DINAMIA-CET/Iscte Ricardo Antunes, UNICAMP Sara Falcão Casaca, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa Valerio Torreggiani, ICS-ULisboa