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Reitores e outros altos responsáveis de universidades de Portugal, Cabo Verde, Moçambique e Grécia, assim como investigadores daqueles países, reuniram-se, em Lisboa, para debater “A investigação e o ensino da Ação Humanitária em universidades de países de língua portuguesa”.
Estiveram presentes Jorge Ferrão, reitor da Universidade Pedagógica de Moçambique, Nardi Sousa, coordenador do projeto HumAct na Universidade de Santiago (Cabo Verde), Emília Afonso Nhalevilo, reitora da Universidade Púnguè (Moçambique), Mário Jorge Brito Santos, reitor da Universidade de Rovuma (Moçambique), Maria de Lourdes Gonçalves, pró-Reitora da Universidade de Cabo Verde, e Thalia Dragonas, professora Emérita da National and Kapodistrian University of Athens. O Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, que coordenou os trabalhos, esteve representado pela sua reitora, Maria de Lurdes Rodrigues.
Além de um seminário internacional, realizado a 21 de outubro, em que os intervenientes debateram o papel do ensino e da investigação na ação humanitária, decorreu, entre 19 e 28 de outubro, um workshop do projeto HumAct, Mudanças Climáticas e Deslocamento, coordenado pelo Iscte e no qual participam as universidades de Moçambique, Cabo Verde e Grécia.
O projeto HumAct responde a dois conjuntos principais de desafios e fornece uma solução integrada para eles. O primeiro é o desenvolvimento de capacidades no ensino superior nos países parceiros; o segundo refere-se especificamente às necessidades de profissionalização do setor humanitário nesses países. O HumAct propõe-se a abordar essas questões, concentrando-se no aprimoramento das capacidades das IES nos países parceiros na área de ação humanitária (AH) por meio do desenvolvimento de currículos e de habilidades.
Em 2018, o Iscte iniciou o desenvolvimento de um Programa em Ação Humanitária, que integra pr
ogramas de ensino (uma pós-graduação e um mestrado), a participação em projetos de investigação nacionais e internacionais e ainda a realização de debates sobre o tema.