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Numa mensagem enviada hoje à Comunidade Iscte, a Reitora, Maria de Lurdes Rodrigues, dá nota dos excelentes resultados do Iscte no Concurso Nacional de Acesso e informa que, em resultado do trabalho negocial dos últimos meses, o ano letivo de 2022-23 será marcado pelo início de um caminho de convergência para a média de financiamento público por aluno, em que o Instituto vinha a ser historicamente prejudicado.
O Concurso Nacional de Acesso
Os resultados do Concurso Nacional de Acesso (CNA) deste ano, tal como em anos anteriores, revelam que o Iscte mantém, e mesmo reforça, uma posição de liderança.
Como pode ser verificado no quadro anterior, fomos a universidade que, em percentagem, mais aumentou o número de vagas (16.4%), aumento que se deveu, quase na totalidade, à abertura das oito novas licenciaturas da escola de Sintra. Apesar desse aumento, o iscte preencheu a totalidade das vagas em todos os seus cursos, mantendo o primeiro lugar no índice de força (187,98%), isto é, no rácio entre candidatos que colocaram o iscte como primeira opção e número de vagas. A procura dos cursos de Sintra foi um êxito que soma ao êxito já habitual dos cursos do Iscte em geral. Temos agora um desafio que consiste em responder com qualidade às expectativas dos estudantes.
O financiamento público
Como é do conhecimento de todos, em contraste com estes bons resultados, o iscte é a universidade que recebe a mais baixa dotação publica por estudante ponderado (estudante normalizado à área de formação) como apresentado na figura seguinte.
Porém, a situação começa a mudar. A nossa persistência na crítica do subfinanciamento do Iscte junto do Conselho de Reitores da Universidades Portuguesas (CRUP), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e do Parlamento teve resultados. Pela primeira vez nos últimos 12 anos, foi reservada uma verba para reforçar o orçamento das instituições subfinanciadas. Desta forma, o Iscte foi a instituição do ensino superior que teve maior aumento da dotação pública, cerca de 9% o que corresponde a um reforço de cerca de dois milhões de euros.
Iniciou-se, assim, um caminho de convergência para a média de financiamento público por aluno. Para assegurar que se prossegue neste caminho, de convergência no financiamento do Iscte, o trabalho de negociação tem de ser continuado, pois só assim será possível fazer corresponder aos bons resultados da procura pelos alunos a dotação publica necessária para assegurar as condições de um ensino de qualidade, como é característico da nossa instituição.