Título
The influence of gender roles and identity in transformational leadership
Autor
Santos, Carolina Lopes
Resumo
pt
Há vários anos que se estuda como o género impacta as organizações e, particularmente, a
liderança (Ely & Padavic, 2007). No entanto, a maioria dos estudos tem assumido o sexo
biológico como variável crítica, enquanto ignora formas alternativas de identificação de género
(e.g. androgenia) (Bem, 1974; Unger, 1979). Embora os papéis de género tenham contribuído
para construir uma imagem predominantemente masculina de liderança, estudos sugerem que
certos estilos estão mais ligados à feminilidade, como a liderança transformacional. Este estudo
tem como objetivo preencher a lacuna existente na literatura, ao tentar prever comportamentos
de liderança transformacional em líderes, com base na sua identificação com papéis de género,
tendo em conta o seu nível de conformidade com esses mesmos papéis (i.e., tradicionalismo).
116 pessoas (31 líderes e 85 subordinados) participaram neste estudo. Os resultados não
suportaram o facto de que o nível de feminilidade e androginia dos líderes fará com que os
subordinados os avaliem como sendo mais transformacionais. Além disso, não houve evidência
de que o tradicionalismo do líder modere essa relação. Ainda assim, a análise é intrigante Todos os líderes se identificaram como andrógenos, o que sugere uma evolução nos papéis de
género e, ao mesmo tempo, revelaram altos níveis de tradicionalismo, o que pode ser um
sintoma de conflito entre as suas identidades pessoais e laborais. Foi aconselhado que as
instituições devem ter em conta a economia de género, revendo as suas políticas e práticas
internas para fazer da diversidade uma palavra-chave nas suas culturas.
en
Over the years, questions have been raised on how gender affects organizations and,
particularly, leadership (Ely & Padavic, 2007). However, a major part of the efforts to study
gender-leadership connections take biological sex as the critical variable while neglecting
alternative forms of gender identification (e.g., androgyny) (Bem, 1974; Unger, 1979).
Although gender roles contributed to build a predominantly masculine image of leadership,
evidence suggest that the role is starting to be seen as less masculine and more androgynous
and that there are even certain styles that are efficiently associated with femininity, such as
transformational leadership. This study sets the goal of filling the existing gap and uses gender role identification to predict transformational leadership behaviors in leaders, accounting for
their level of conformity with these roles (i.e., traditionalism). A total of 116 participants (31
leaders and 85 subordinates) filled a survey. Findings show no support on how subordinates
perceive leaders as being more transformational based on their level of femininity and
androgyny. Also, there was no evidence that leader’s traditionalism moderates this relationship.
However, results are still intriguing- All leaders identified as androgynous, what suggests an
evolution in gender roles, and yet they also revealed high levels of traditionalism, which can be
a symptom of conflict between their personal and work identities. It was further advised that
institutions should have in count the economics of gender, reviewing their internal policies and
practices to turn diversity as a key word in their cultures.