Título
In the aftermath of Brexit: The macroeconomic impacts of the UK's QE programme
Autor
Fernandes, Carlos Miguel da Costa Guerra
Resumo
pt
No seguimento da votação do Reino Unido de sair da União Europeia, as perspetivas de crescimento de
curto e médio prazo diminuíram significativamente, levando o MPC do Banco de Inglaterra a introduzir
um pacote de medidas, incluindo a descida na taxa de juro, a expansão do APF, um CBPS e um novo
TFS, destinadas a dar apoio adicional ao crescimento e conseguir um retorno da inflação à meta de 2%.
Esta Dissertação avalia os efeitos macroeconómicos de algumas das medidas de política não
convencionais implementadas pelo MPC sobre o produto, inflação, yields de longo prazo e nos preços
das ações, assim como nos canais de transmissão ativados. Para tal, observamos os resultados das
funções de resposta ao impulso utilizando um esquema de identificação através de um modelo VAR,
com dados mensais, entre agosto de 2016 e janeiro de 2019.
Os resultados sugerem que o programa de QE originou um aumento significativo inicial das yields
de longo prazo, uma depreciação da taxa de câmbio, e uma redução das medidas de incerteza do mercado
financeiro. Para as restantes variáveis, não há evidência de respostas significativas ao QE. As estimativas
são, em geral, semelhantes a estudos que utilizam o mesmo esquema de identificação. Contudo, as
magnitudes dos resultados aparentam ser menores quando comparadas com os impactos dos primeiros
programas de QE no Reino Unido, validando a hipótese de que os impactos das compras de ativos na
economia estão a ficar mais reduzidos à medida que os programas de QE se vão expandindo.
en
Following the United Kingdom’s vote to leave the European Union, the outlook for growth in the short
to medium term weakened markedly, leading the Bank of England’s MPC to introduce a package of
measures, such as a cut of the Bank Rate, the expansion of APF, a CBPS and a new TFS, designed to
provide additional support to growth and to achieve a sustainable return of inflation to the target of 2%.
This Dissertation assesses the macroeconomic effects of some of the unconventional monetary
policy measures employed by the MPC on output, inflation, long-term yields and equity prices, as well
as on the transmissions channels activated. Therefore, we observe the results from the impulse response
functions with an identification scheme, under a VAR model, which relies on monthly data, between
August 2016 and January 2019.
The results suggest the actual QE asset purchase programme led to a significant initial increase of
long-term yields, depreciation of the exchange rate and a reduction of measures of financial market
uncertainty. For the remaining variables, there is no evidence of significance response to QE. The
estimates are, in general, similar to studies which employ the same identification scheme. However,
their magnitude appears to be smaller when compared with impacts from early QE programmes in the
UK, supporting the hypothesis that the impacts from asset purchases on the economy are getting smaller
with the expansion of QE programmes.