Esta dissertação presume que os media podem ser utilizados para reduzir ou difundir atividades ou tendências criminosas, dependendo da aplicação de políticas e padrões comunitários que influenciam tais plataformas. Foram utilizados 254 materiais reunidos em diversos sistemas de pesquisa entre outubro de 2021 e setembro de 2022. Estes compreendem publicações do século XXI que examinam a influência dos media nas práticas criminais e suas perceções. Apesar deste estudo não possibilitar estabelecer uma relação causal, não é, ainda assim, possível rejeitar a premissa de que os media influenciam as perceções face ao crime. Determina, contudo, que o modo como os media divulgam uma atividade afeta a perceção social face à mesma. Uma população mais informada e consciente depende de uma cobertura mediática mais fatual. Os media que promovem e recompensam o bom comportamento devem ser louvados. Os media não podem ser ignorados na avaliação do crime e da sua perceção, tendo o poder de incentivar a criminalidade e potenciar alterações nas perceções sociais. Consequentemente, é necessário investigar mais, aplicar leis e políticas mais rigorosas, e investir em programas de educação comunitária de prevenção à criminalidade e interpretação dos media. Esta dissertação é de elevada importância a empresários, políticos e outros órgãos locais, pelo fato de a cobertura desfavorável do crime pelos media poder arruinar um indivíduo, organização ou até um negócio, seja de forma direta (críticas ao estabelecimento) ou indireta (mudanças no comportamento do consumidor devido à ocorrência de crimes numa região).

This investigation assumes that the media can reduce or spread criminal activities and tendencies based on how the concerned parties apply the policies and community standards that guide these platforms’ use. In total, 254 materials were gathered across several search systems between October 2021 and September 2022. Qualitative data were used from the selected materials to synthesise and summarise the content on the examined 21st-century events and media’s influence on crime. It is not possible to reject the premise that the media influences opinions on crime and the legal system. Nevertheless, the data reveals that no causal media effect can be directly established. However, the same data uncovers how media portrays an activity affects how people perceive it. Advances in technology, media, and criminology may have affected the analysis of records, including the time and quality of resources. More accurate and fair media coverage of crime would lead to a more informed and aware population. On the other hand, media houses that promote and reward good behaviour should be applauded. These two steps ensure the media cannot be ignored when assessing crime and how the public perceives it, as it can encourage crime and shift perceptions. Therefore, further research, stricter laws and policies, and community education on crime prevention and media screening are needed. The fact that unfavourable media coverage of crime can ruin a business, either directly or indirectly (consumer behaviour changes due to crime), makes this paper of utmost importance for businessmen, politicians, and local agencies.