O presente estudo investigou de que forma as pet-friendly policies influenciam o desempenho dos trabalhadores e qual o papel que os diferentes tipos de compromisso (afetivo, normativo e contínuo), bem como o work engagement no trabalho têm na mediação desta relação. À medida que o papel dos animais de companhia na vida das pessoas se torna cada vez mais relevante, também o interesse em avaliar de que forma esta coabitação pode ter impacto nos resultados dos trabalhadores no seu trabalho aumenta. Nesta investigação foi utilizado um método quantitativo através de um questionário, que foi distribuído a um total de 270 participantes. Os resultados demonstraram que as pet-friendly policies estavam positivamente ligadas ao compromisso organizacional e ao work engagement. Além disso, os resultados evidenciaram uma mediação em série entre as pet-friendly policies e o desempenho através do compromisso organizacional e o work engagement. Estes resultados sugerem que as políticas pet-friendly contribuem para o desempenho profissional, não só através da promoção direta do compromisso e do work engagement, mas também através dos seus efeitos indiretos sobre estes mecanismos afetivos, aumentando, em última análise, a produtividade dos trabalhadores e o alinhamento com os objetivos organizacionais. O presente estudo demonstra a importância da integração de práticas pet-friendly nas estratégias organizacionais: ao reconhecer e responder às necessidades dos donos de animais de companhia, as organizações podem aumentar a motivação dos funcionários e impulsionar o desempenho geral, promovendo simultaneamente uma força de trabalho mais produtiva e satisfeita.

As pets hold an increasingly central role in people's lives, the importance of understanding how this bond may influence work-related outcomes has gained attention. As such, guided by the social exchange theory, this study examined how pet-friendly policies influenced employee performance, focusing on the mediating role of different types of organizational commitment (affective, normative, and continuance) and work engagement. Through a quantitative approach, an online questionnaire was distributed to 270 working adults. The findings indicated that pet-friendly policies were positively linked to organizational commitment (particularly affective and normative commitment) and work engagement. Importantly, a serial mediation effect was identified, whereby pet-friendly policies indirectly enhanced job performance through their influence on organizational commitment and work engagement. This suggests that pet-friendly policies support job performance not only by directly promoting commitment and engagement but also through their cascading effects on these psychological and affective mechanisms. These results underscore the potential of pet-friendly policies as a strategic tool for organizations: by acknowledging and addressing the unique needs of pet owners, organizations can cultivate a more motivated and engaged workforce. In turn, this fosters a positive organizational climate where employees feel aligned with company goals and perform at higher levels. This study therefore highlights the valuable role of pet-friendly policies in driving both employee well-being and productivity, offering actionable insights for organizations aiming to enhance their work environments and strengthen their appeal to modern, pet-owning talent.