Título
The quantitative easing in China
Autor
Nie, Dapeng
Resumo
pt
Nesta tese analisamos os eventos recentes na China, na medida em que a atitude
agressiva do Banco Central da China está em causa no sentido de evitar a desaceleração
da economia, à alegada possibilidade de entrada em território deflacionário e à
existência do limite inferior zero das taxas de juro. Na perspectiva ocidental de encarar
este problema, a principal tarefa está intimamente relacionada com a questão se o alívio
quantitativo (QE) na China parece ter (ou não) qualquer utilidade. Como se sabe,
actualmente, muitos economistas, altos responsáveis dos bancos centrais, comentadores
e instituições internacionais (como o FMI) estão a começar a perceber os limites da
política monetária e do QE em muitas das economias desenvolvidas ocidentais e
asiáticas como o Japão. Após um longo período do criação de dinheiro aténíveis
inacreditáveis, pelos bancos centrais, muitos pedem agora o retorno da política fiscal
ativa.
No nosso estudo, utilizando um modelo VAR linear, concluimos o contrário para o
caso chinês. Utilizando multiplicadores associados à inflação, constata-se que as
variáveis reais (como o investimento residencial) mostram um pequeno impacto
cumulativo positivo sobre a inflação, enquanto por sua vez, as variáveis riqueza (como
o Índice da Bolsa) mostram um pequeno impacto negativo. Em vez disso, é a criação
de dinheiro (Base Monetária) que exibe um impacto enorme sobre a inflação. Se a base
monetária aumenta (primeira diferença do seu valor logarítmico) um desvio-padrão, o
consequente aumento do IPC éde 14,53 em apenas nove trimestres. Assim, a deflação
e as rigorosas limitações de política monetária no limite inferior zero não parecem ser
aplicáveis à economia chinesa até ao momento, bem como no curto-prazo. Obviamente,
não sugerimos que devido a este resultado, a política fiscal ativa também não deve ser
utilizado, de modo a atingir os objetivos gerais da política económica chinesa.
en
In this thesis we analyze the recent events in China, as far as the aggressive
attitude of the Central Bank of China(People’s Bank of China, PBC in brief) is
concerned towards avoiding the slowdown of the economy and the alleged possibility
of its entry into deflation territory and the Zero Lower Bound. In the western way of
looking into this problem, our major task is closely related to question whether
Quantitative Easing (QE) in China seems to be (or no to be) of any usefulness at all. As
we all know very well by now, many economists, top central banks officials,
commentators and international institutions (like the IMF) are coming to realize the
clear limits of monetary policy and QE in many developed western and Asian
economies like Japan. After a long period having central banks creating money to
unbelievable levels, many are now calling for the return of active fiscal policy.
In our case, and using a linear VAR model, we can conclude in the opposite
direction for the Chinese case. Using the multipliers associated with inflation, we can
conclude that real variables (like residential investment) show a rather small positive
cumulative impact upon inflation, while wealth variables (like the Stock Market Index)
show a rather small negative impact. Instead, it is the creation of money (Monetary
Base) that displays a huge impact upon inflation. If the Monetary Base increases (first
difference of its logarithmic value) by one standard deviation, the change in the CPI
will be increased by 14.53 after just nine quarters. Therefore, deflation and the stringent
limitations of monetary policy in the Zero Lower Bound do not seem to be applying to
the Chinese economy by now, as well as the near future is concerned. Obviously, we
are not suggesting that, due to this result, active fiscal policy should not also be used in
order to achieve the general goals of economic policy in China.