Este estudo analisa a mensuração subsequente do goodwill, um elemento que mostrou-se, desde a sua origem, como um dos mais controversos na área da contabilidade financeira a nível mundial. Nos últimos anos, um dos tópicos que mais e maiores alterações registou, na contabilidade, foi o da mensuração subsequente do goodwill. Atualmente existe mesmo uma discussão sobre o modelo mais apropriado para este efeito, envolvendo a amortização sistemática ou o reconhecimento de perdas por imparidade (sem amortização). O objetivo deste estudo é o de analisar se os gastos de amortização e/ou as perdas por imparidades do goodwill têm capacidades preditivas para com os fluxos de caixa operacionais futuros de uma entidade. O presente estudo empírico baseia-se em dados de entidades cotadas em Espanha, França, Grécia, Itália e Portugal, relativos aos anos de 2013, 2014, 2015 e 2016. Os resultados obtidos proporcionam evidências de que quer os gastos de amortização quer as perdas por imparidade do goodwill têm capacidades preditivas para com os fluxos de caixa operacionais futuros. Portanto, não é só a atual abordagem da imparidade que consegue proporcionar informação relevante para a tomada de decisão. Assim, conclui-se que estes resultados podem ser úteis na atual discussão sobre qual o modelo de mensuração subsequente do goodwill que deve ser empregue pelas empresas.

This study analyses the subsequent measurement of goodwill, a constituent that has shown to be, ever since its origin, one of the most controversial in the financial accounting spectrum worldwide. In the last years, one of the topics that received many adjustments on accounting was that of the subsequent measurement of goodwill. A discussion on which model is more appropriate, namely the systematic amortization or the recognition of the impairment losses (without amortization), is still ongoing to this very moment. The aim of this study is to analyse whether the amortization costs and/or the impairment losses of goodwill have the predictive capabilities of future operating cash flows of an entity. The current empirical study is based on the data of entities listed in Spain, France, Greece, Italy, and Portugal, during the years of 2013, 2014, 2015, and 2016. The obtained results provide evidence that both the amortization costs and the impairment losses of goodwill have the predictive capabilities of future operating cash flows. Therefore, the impairment’s approach is not the only one that can provide relevant information for decision making. Ultimately, one can conclude that these results can be useful for the current discussion of which subsequent measurement model of goodwill ought to be used by companies.