Nesta primeira e célebre obra de Jan Gehl, e cuja primeira publicação data de 1971, assistimos à tentativa de entender como é que a substância da vida nas cidades foi malograda com os desenvolvimentos do planeamento urbano do pós-guerra.
Feito o diagnóstico, o autor apresenta uma gramática para o desenho urbano que possa tornar as cidades aptas a receber e a guardar a preciosa vida entre edifícios. Abundantemente ilustrado, numa linguagem simples e acessível, esta obra de Jan Gehl conduz-nos à constatação de uma perda, mas também à consciência das amplas oportunidades disponíveis para transformar o espaço público em locais de encontro, demora e fruição.
Jan Gehl (1936-) é um arquitecto e urbanista dinamarquês sediado em Copenhaga. Todo o seu percurso profissional, como professor, consultor e arquitecto, focou-se em desenvolver e fomentar a qualidade de vida das cidades através do desenho urbano de pormenor, na mais das vezes com particular atenção à escala humana e ao registo e posterior exame das alterações provocadas pelas intervenções na forma urbana. Retirando protagonismo ao automóvel, favorecendo melhores condições para peões e ciclistas, a obra de Gehl tem sido pioneira no planeamento urbano e responsável pela transformação de inúmeros espaços públicos em todo o mundo.
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