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Franceses são os principais clientes.
O Alojamento Local (AL) na capital portuguesa é um setor com grande margem de desenvolvimento, mas tem de apostar na qualidade, garantir a certificação, diversificar as plataformas de comunicação e prestar uma especial atenção às opiniões dos clientes.
Estas são algumas das conclusões e recomendações de um estudo que vai ser apresentado na 6.ª feira às 10h30 no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. O estudo “Valorização e Qualificação do Alojamento Local na Região de Lisboa” foi encomendado pela AHRESP (Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal), com o apoio do Turismo de Portugal, ao Marketing FutureCast Lab do ISCTE-IUL e à Sítios – Serviços, Informação e Turismo.
Hélia Gonçalves Pereira, coordenadora do estudo e investigadora no Marketing FutureCast Lab, aponta também a necessidade de os empresários do setor alterarem regularmente a oferta e garantirem soluções agregadoras “que permitam aos turistas conhecer verdadeiramente as caraterísticas do destino que escolhem e dos habitantes locais, podendo marcar a diferença no momento da escolha”. A investigadora sugere que “através de parcerias intersetoriais, recorrendo por exemplo ao comércio de proximidade, torna-se possível abrir aos hóspedes novas perspetivas, oferecer-lhes experiências marcantes e capazes de gerar fidelização e retorno”.
O estudo assentou em 3 vertentes distintas: por um lado, a caraterização das unidades de alojamento local nesta região do país; por outro, avaliar o perfil dos empresários destas unidades de AL; por último, o desafio de caracterizar a procura e o perfil dos hóspedes das unidades de alojamento local consideradas.
Este trabalho abordou o Alojamento Local na Região de Lisboa, mas estão já a ser iniciados novos estudos semelhantes focados noutras regiões do país.
Apresentação
6.ª feira, 3 de março, 10h30, Auditório J.J.Laginha, ISCTE-IUL