ISOTIS é a palavra grega para ‘igualdade’ e o objetivo deste projeto é identificar as forças e potencialidades das famílias de culturas, etnias e línguas diferentes para promover uma educação inclusiva e eficaz e apoiar as famílias.

Coordenado no ISCTE-IUL por Cecília Aguiar, do CIS-IUL, é um projeto de investigação, financiado pela Comissão Europeia, a decorrer em onze países europeus e propõe ferramentas e aplicativos colaborativos online para pais, salas de aula e profissionais envolvidos na vida destas famílias. Este trabalho colaborativo apoiará as práticas e políticas europeias para ir ao encontro dos desafios e vantagens de uma sociedade europeia cada vez mais diversificada e inclusiva.

Cecília Aguiar Coordenadora do projeto ISOTIS no ISCTE-IUL

O ISCTE-IUL participou ativamente na condução de entrevistas a mães de crianças com 3-5 anos e 8-12 anos de idade, com o objetivo dar voz a famílias das comunidades ciganas e a famílias que residem em contextos desfavorecidos das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. ‘Perguntámos às mães sobre assuntos relacionados com a educação dos seus filhos e filhas - as suas experiências com serviços de educação, as suas expectativas e desejos para o futuro, os seus recursos e necessidades de apoio. Pretendemos compreender as opiniões destas mães de forma aberta e sensível.‘ refere Cecília Aguiar.

A equipa do Instituto está ainda encarregue de identificar e analisar intervenções que procuram reduzir as desigualdades sociais e educativas através do currículo, da pedagogia e do clima social. Em 2017, foi realizado um inventário de mais de 70 intervenções promissoras em contexto (pré-)escolar, em 8 países europeus e, em 2018, realizou-se um conjunto de estudos de caso, aprofundados, de intervenções que, em 7 países, pretendem reduzir as desigualdades sociais e educativas.

Com estas ações ‘pretendemos identificar os ingredientes de sucesso das intervenções que, na Europa, procuram promover a plena inclusão de grupos socialmente desfavorecidos, no sentido de informar a tomada de decisão política sobre o desenho de intervenções eficazes.’, reforça a coordenadora.  

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