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O primeiro-ministro António Costa, a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, a ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva e dois secretários de Estado participaram hoje de manhã na inauguração oficial do novo Iscte_Conhecimento e Inovação.
Os membros do governo foram recebidos pela Reitora do Iscte, Maria de Lurdes Rodrigues, pelo vice-Reitor Jorge Costa e pelo vice-Reitor Bernardo Miranda, começando com uma visita às novas instalações, tendo incluido uma passagem pela mostra de projetos em desenvolvimento. Seguiu-se uma cerimónia num dos auditórios do novo edifício, na qual intervieram a reitora e o primeiro-ministro o qual, na ocasião, anunciou que no próximo mês serão contratados sem termo mais mil investigadores a nível nacional. António Costa sublinhou também que, em duas décadas, o país mais que quadruplicou o número de investigadores, rompendo assim “com o mais estrutural dos seus défices, o défice de qualificação”.
Referiu ainda que atualmente o orçamento com Investigação & Desenvolvimento se situa nos 1, 7% do PIB, sendo necessário chegar aos 3% para cumprir as metas propostas pela União Europeia.
Na visita ao Iscte_Conhecimento e Inovação que, na construção contou com verbas europeias, o primeiro-ministro António Costa anunciou que, com o propósito de reforçar a democratização do acesso ao Ensino Superior, será inaugurada dentro de dias, em Lisboa, uma nova residência universitária. No que ao Iscte diz respeito, referiu que do atual número de camas que são disponibilizadas em residência universitária, pouco superior a 70, o Iscte passará a dispor, em 2026, de mais de setecentas vagas em residências.
Na sua intervenção, a Reitora do Iscte, Maria de Lurdes Rodrigues enunciou o que distingue o Iscte: “Fomos a primeira universidade a abrir cursos e áreas de investigação que depois se generalizaram em outras instituições: a gestão de empresas, a sociologia, a informática para gestão, a história contemporânea, a antropologia, a psicologia social, a ciência de dados, as políticas públicas, a ação humanitária, e mais recentemente, na escola de Sintra, um portefolio de dez cursos de licenciatura e tecnologias digitais aplicadas, inteiramente novos e, até agora, inexistentes no país.” De acordo com Maria de Lurdes Rodrigues, ao longo de 50 anos, abriram-se “no Iscte caminhos novos e inovamos de forma focada naquelas áreas de trabalho”. Mas o que verdadeiramente “distingue o Iscte é a forma como cumpre plenamente a sua missão de universidade: ensino, conhecimento e inovação, que cumpre com pluridisciplinaridade, trabalho colaborativo, abertura ao contexto social e territorial em que se insere, gerando oportunidades para professores, investigadores e estudantes, fazendo com eficiência sustentabilidade e inclusão. A sua diferença está também na forma como continua a antecipar o futuro.”
O novo Iscte_Conhecimento e Inovação é um edifício luminoso, revestido a tijolo e madeira, situado no n.º 40 da avenida das Forças Armadas em Lisboa, que resulta da reabilitação sustentável de uma antiga sede do IMT. Tem nove mil metros quadrados e alberga 8 unidades de investigação, 13 laboratórios, 9 observatórios e várias salas de partilha e trabalho colaborativo. É um espaço de infinitas possibilidades, que alimenta a ideia de que “juntos mudamos o futuro”.