Com base na estrutura teórica do Modelo da Projecção Endogrupal (MPE), este estudo experimental investigou relações entre grupos no Kosovo e formas de as melhorar. Em particular, investigou se uma representação complexa da identidade supra-ordenada do Kosovo diminuiria as perceções de prototipicalidade endogrupal relativa da maioria Albanesa em relação aos atributos do Kosovo, melhorando assim a relação entre a maioria e a minoria Sérvia do Kosovo. Numa experiência online, 211 Participantes foram instruídos para descrever o Kosovo. A instrução da tarefa implicou alta ou baixa complexidade da categoria supra-ordenada. A identificação com o Kosovo e com o grupo dos Kosovo-Albaneses e as variáveis dependentes foram medidas usando um paradigma de planned missing design. Inesperadamente, a complexidade da representação não fez diminuir a prototipicalidade endogrupal relativa e os identificadores duais não mostraram níveis mais elevados de prototipicalidade endogrupal relativa do que outros participantes. Como foi suposto, a prototipicalidade endogrupal relativa estava negativamente correlacionada com atitudes positivas em relação ao exogrupo e positivamente correlacionada com as perceções da ameaça intergrupal e da legitimidade do estatuto superior do endogrupo. Adicionalmente, a ameaça e as atitudes intergrupais foram descobertas como mediadores da relação entre a prototipicalidade endogrupal relativa e a legitimidade percebida do estatuto superior do endogrupo. O presente trabalho sustenta o modelo teórico de construção do MPE e fornece novo conhecimento sobre os problemas de identidade social e relações entre grupos no Kosovo.

Based on the theoretical framework of the Ingroup Projection Model (IPM), this experimental study investigated intergroup relations in Kosovo and ways of improving them. Particularly, it investigated whether a complex representation of the superordinate Kosovar identity would lower perceptions of relative ingroup prototypicality for the Kosovo Albanian majority group, thus resulting in positive intergroup outcomes between them and the Kosovo Serb minority. In an online experiment 211 participants were instructed to describe Kosovo which was framed as either high or low in complexity. Identification with Kosovars and with Kosovo Albanians and dependent variables were assessed in a planned missing data design. Unexpectedly, complexity of the representation did not decrease relative ingroup prototypicality and dual identifiers did not show higher levels of relative ingroup prototypicality. As hypothesized, relative ingroup prototypicality was negatively correlated with positive outgroup attitudes and was positively correlated with perceptions of intergroup threat and legitimization of the ingroup’s high status. Additionally, intergroup threat and outgroup attitudes were found to mediate the relationship between relative ingroup prototypicality and legitimization of the ingroup’s high status. The current work supports the theoretical model building of IPM and provides new insight on issues of identity and intergroup relations in Kosovo.