Título
Investigation model of sensing, seizing and reconfiguring capabilities
Autor
Carvalho, Henrique Pereira Correia de
Resumo
pt
Na década de 90, a Visão Baseada em Recursos tornou-se na estrutura mais prolífica na
compreensão da criação de valor. Com o tempo, os mercados revelaram níveis crescentes de
tecnologia e inovação e a RBV foi criticada por ser estática e desconsiderar o dinamismo do
mercado. A Visão das Capacidades Dinâmicas ganhou vida como aprimoramento da RBV e
tornou-se na corrente de investigação mais promissora das abordagens baseadas em recursos.
Com a maioria dos críticos sugerindo problemas de definição, interpretações contraditórias e
suposições tautológicas como questões a serem resolvidas até que a visão possa ser considerada
uma teoria.
Tendo estas lacunas em mente, o objetivo desta investigação é identificar capacidades de
deteção e aproveitamento, repositórios de conhecimento para iterar estas capacidades,
capacidades reconfiguradas consideradas capacidades dinâmicas e quais destas capacidades
evoluíram através de processos de inovação e exploração. Esta dissertação lança as bases para
a criação de um modelo que tem nos conceitos de capacidades de deteção, aproveitamento e
reconfiguração o complemento dos conceitos de inovação e exploração, conceções de
ambidestria organizacional. Para avaliar a aplicabilidade deste modelo, através de uma
abordagem qualitativa, realizaram-se um conjunto de entrevistas semiestruturadas. Em termos
operacionais, estas entrevistas definiram um conjunto de capacidades que as empresas deveriam
possuir para detetar, aproveitar e reconfigurar adequadamente com o intuito de desenvolver
capacidades dinâmicas. A principal contribuição para o campo da estratégia é a sugestão de
uma ligação entre os dois conceitos de deteção e aproveitamento e inovação e exploração,
investigações futuras irão potencialmente fortalecer este entendimento.
en
In the 90’s the Resource-Based View became the most prolific framework for value creation.
Over time, markets revealed increasing levels of available technology and innovation, and the
RBV was criticized for being too static and disregarding market dynamism. The Dynamic
Capabilities View came to life as an enhancement of the RBV and became the most prolific
research stream of the resource-based approaches. With most critics pinpointing definitional
issues, contradictory interpretations, and tautological assumptions as issues to solve before the
view could become a theory.
Having these shortcomings in mind, the research aim of this investigation is to identify sensing
and seizing capabilities, knowledge repositories to yield these capabilities, capabilities
reconfigured that can be considered dynamic capabilities and finally which of these capabilities
evolved through exploitation and exploration processes. This dissertation lays the foundations
in the creation of a model which has the fundamental constructs of sensing, seizing and
reconfiguring capabilities complemented by exploration and exploitation concepts,
organizational ambidexterity constructs. To assess the applicability of this model, through a
qualitative approach method, a set of semi-structured interviews took place to Portuguese
managers. On a more operational manner the outcome of these interviews defined a set of
capabilities companies should attempt to have to properly sense, seize and reconfigure to
develop dynamic capabilities. The main contribution to the field of strategy is the suggestion
of a link between the two constructs of sensing and seizing, and exploration and exploitation,
further research will potentially strengthen this understanding.