digital está a transformar a forma como os negócios se fazem no mundo, e a saúde não é exceção. A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na utilização da Internet e acelerou a transição digital a nível mundial, incluindo Portugal. Com o aumento da literacia em saúde e o acesso à tecnologia, os consumidores estão a tornar-se mais informados e proativos em relação aos seus cuidados com a saúde e à automedicação, 67% destes pesquisam problemas de saúde e sintomas e 81% realizam pesquisas online antes de fazer uma compra. Esta mudança de comportamento expandiu a comunicação do offline para a Internet. A comunicação electronic word-of-mouth (eWOM), baseada nos media sociais, envolve mais variáveis para a comunicação de marketing; nos últimos anos, alguns autores discutiram o impacto do eWOM nas decisões de compra do consumidor online; entretanto, a literatura ainda é relativamente incipiente no que diz respeito à Indústria Farmacêutica e ao segmento de automedicação do mercado de medicamentos de venda livre (OTC). As empresas farmacêuticas devem estar atentas a esta mudança de paradigma: o paciente é uma parte indispensável e ativa no presente e no futuro da área da saúde, além do médico e do pagador. O marketing farmacêutico está a evoluir para a digitalização, mas ainda há espaço para melhorias, especialmente no âmbito das redes sociais que ainda são um território pouco explorado pelos profissionais de marketing farmacêutico. A maioria das empresas farmacêuticas ainda não se adaptou a estes hábitos de consumo com uma presença digital eficaz. A presente investigação pretende identificar a aplicação de plataformas de redes sociais para efeitos de marketing ou comunicação na área da indústria farmacêutica em Portugal.

Digital is transforming the way the world does business, and healthcare is no exception. The COVID-19 outbreak has had a significant impact on internet use and accelerated the digital transition worldwide as well as in Portugal. Social media is the fastest communication network among worldwide people. During the outbreak, the usage of social media platforms increased two times more compared with normal days. With increasing health literacy and access to technology, consumers are becoming more informed and proactive towards health issues and selfmedication, 67% of them are researching health problems and symptoms tracking and 81% conduct online research before making a purchase. This change has expanded communication from offline to the internet. Electronic word-of-mouth communication (eWOM), based on social media, brought more variables to marketing communication and became an interesting field for research considering its communication potential. Indeed, several studies have shown the ability to influence interpersonal communications on products or services in the purchase intention of consumers. As so, in recent years, some authors discussed the impact of eWOM on consumer online purchasing decisions; however, the literature is still relatively nascent regarding the Pharmaceutical Industry and the self-medication segment market of Over-the-Counter medicines (OTC). Pharmaceutical companies must be aware of this paradigm change: the patient is an indispensable and active stakeholder in the present and future of healthcare, besides the physician and the payer. Pharma marketing may be moving into a more digitalized space, but there is still room for improvement, especially when it comes to social media there is an unexploited territory for pharma marketers as most pharmaceutical companies are not yet to answer these consumers habits with an effective digital presence. The current research aims to study the application of Social Media platforms for marketing or communication purposes in pharma healthcare in Portugal.