Título
Australian public policies regarding aboriginal affairs (1883-1972) : a bilateral perspective
Autor
Male, Tanguy Oliver René
Resumo
pt
A partir da Lei do Conselho para a Reconciliação Aborígene de 1991, a importância do
reconhecimento do sofrimento passado em relação aos nativos tornou-se uma aposta maciça.
No entanto contestado pelas Guerras Históricas, o Governo de NSW começou a interferir nos
assuntos indígenas a partir de 1883 e a criação do Conselho de Proteção. A partir daí,
observamos uma uniformização política implementada por um sistema burocrático
eurocêntrico, dando aos australianos brancos um controlo total sobre a vida aborígene. Apesar
do ativismo, o sistema colonial não tinha a intenção de proporcionar direitos justos e iguais para
todos. Independentemente do caso Calvin, todos os súbditos ingleses não podiam pretender a
autodeterminação. Na Constituição de 1901, a secção 51 (também conhecida como o poder das
raças) menciona : "o povo de qualquer raça, que não seja a raça aborígene em qualquer estado,
para quem é considerado necessário fazer leis especiais". A criação do Departamento de
Assuntos Aborígenes pelo governo Whitlam em 1972, na sequência do protesto da Embaixada
das Tendas, marcou o início de uma nova era. Esta dissertação visa compreender como o
unilateralismo se explica pela falta de consciência das diferenças culturais e pelo desejo de
posse política por parte do Império Britânico. Por outro lado, várias organizações pretendiam
obter o reconhecimento através de diferentes greves, mas também chamar a atenção
internacional a partir dos anos 50, influenciadas pelo ativismo afro-americano. Compreendendo
o passado e como as Primeiras Nações se tornaram extraterrestres nas suas próprias terras,
desejo fornecer uma abordagem bilateral abrangente.
en
From the Council for Aboriginal Reconciliation Act 1991, the importance of past
acknowledgement regarding sufferings towards natives became a massive stakes. However
contested by the History Wars, which is an ongoing debate opposing conservative and
progressive historians about the treatment inflicted to First Nations, NSW Government started
to interfere in indigenous affairs from 1883 and the creation of the Protection Board. From then
on, we observe a political uniformization implemented by a Eurocentric bureaucratic system,
giving white Australians a total control over aboriginal life. Despite activism, the colonial
system did not intend to provide fair and equal rights for everyone. Indeed and regardless the
Calvin’s Case, all English subjects could not pretend to self-determination. In the 1901
Constitution, section 51 (also known as the races power) mentions : “the people of any race,
other than aboriginal race in any state, for whom it is deemed necessary to make special laws”.
The creation of the Department of Aboriginal Affairs by the Whitlam government in 1972,
following the Tent Embassy protest, marked the beginning of a new era. This dissertation aims
to understand how unilateralism is explained by a lack of awareness towards cultural
differences and the desire for political possession from the British Empire. On the other hand,
several organizations intended to get recognition throughout different strikes, but also bringing
international attention from the 50’s, influenced by Afro-American activism. Understanding
the past and how First Nations became aliens in their own land, I wish to supply a
comprehensive bilateral approach.