Título
Novas formas de conexão, novas formas de venda: Redes sociais e o mercado da arte
Autor
Gomes, Ana Maria Silva
Resumo
pt
O Mercado da Arte é frequentemente percecionado como um ambiente fechado e elitista.
Apesar da sua diversidade de ecossistemas, o número de agentes e participantes é bastante
limitado, geralmente acessível apenas por meio de conexões interpessoais.
As redes sociais apareceram como forma de conectar pessoas, permitindo espaços de fácil
acesso que facilitam a partilha. Com o rápido crescimento, adesão e aparecimento de novas
redes sociais, as empresas começam a encontrar nas mesmas uma ferramenta de promoção
dos seus produtos e serviços, adaptando os seus posts às diferentes redes e às diferentes
faixas etárias.
Como tal, os agentes do Mercado da Arte viram nas redes sociais uma ferramenta útil e
económica de marketing, que permite partilhar e cativar os seus utilizadores.
A pandemia do COVID-19, vivida por todo o mundo, trouxe novos desafios para os agentes do
Mercado, que viram as suas localizações físicas fechadas por tempo indeterminado, e
precisaram de uma nova forma de conectar com o público, e principalmente com os
colecionadores.
Através da análise de diversas redes sociais de diversos agentes do mercado (galerias,
leiloeiras e feiras), tanto internacionais como nacionais, pretende-se analisar a forma como
as redes sociais possibilitam a difusão do mercado e dos seus “produtos” a um maior número
de pessoas, dentro e fora do meio social onde operam os habituais intervenientes,
promovendo a democratização do mesmo e permitindo assim um maior diálogo com os novos
colecionadores, que tentam permear o mercado e vêem nas redes sociais uma nova forma de
comprar.
en
The Art Market presents itself as closed and elitist, despite its multitude of ecosystems, the
agents and intervenients that operate in the market are a very restricted number, usually it is
possible to integrate in it through interpersonal connections.
Social media was created as a way to connect people, allowing easy access to spaces that
facilitate sharing. With their rapid growth, adhesion and emergence of new social networks,
companies started to find in them a tool for promoting their products and services, adapting
their posts to the different social media networks available and different generations.
As such, Art Market agents saw in social media a useful and inexpensive marketing tool.
With the COVID-19 pandemic, lived all over the world, new challenges were brought to light
to the agents of the market, that saw their physical locations closed for indefinite time, and
needed a new way to connect with the public and mainly with collectors.
Through the analysis of the various social networks from the different market agents
(galleries, auction houses and art fairs), both international and national, it is intended to
analyze the way social networks enable market diffusion of their “products” to a larger
number of people, in and outside the social environment where the usual actors operate,
promoting marketing democratization and allowing a greater dialogue with new collectors,
that try to permeate the market and see social media as a new way to buy.