Teses e dissertações

Mestrado
Gestão de Serviços de Saúde
Título

Are there more resilient countries in managing health crises? Insights from the Covid-19 pandemic

Autor
Estima, Lara e Silva
Resumo
pt
A pandemia de COVID-19 redefiniu a gestão de crises em saúde, o que originou diferenças significativas na resiliência dos países. Esta dissertação analisa os fatores que influenciam a resiliência no combate à pandemia, avaliando três indicadores principais: Taxa de Incidência, Mortalidade e Vacinação. Cada uma foi comparada analiticamente com os pilares do Global Health Security Index. O estudo revelou diferenças significativas entre as regiões geográficas, o que demonstra como os grupos globais variam na sua resiliência. Os resultados indicam que fatores culturais, como maior distância ao poder e coletivismo, estão associados a uma maior resiliência. Por outro lado, países com tendência para evitar a incerteza, orientação a longo prazo e indulgência apresentaram maiores taxas de incidência e mortalidade, mas melhores resultados na vacinação. Além disso, a resiliência foi influenciada pela capacidade de deteção e reporte na mortalidade, conformidade com normas internacionais na incidência, e ambiente de risco na vacinação. Estas conclusões sublinham a importância de adaptar estratégias de resposta a crises às características culturais e contextuais de cada país, evitando a aplicação de soluções uniformes em diferentes ambientes. O estudo fornece insights cruciais para o desenvolvimento de planos estratégicos que considerem tanto fatores objetivos quanto subjetivos, como a capacidade de adaptação a novos contextos. Assim, realça-se a importância de uma abordagem flexível e contextualizada na gestão de crises de saúde, de forma a garantir uma resposta eficaz e ajustada às necessidades específicas de cada país.
en
The management of unexpected health crises has evolved significantly with the recent COVID-19 pandemic, which has affected the world in various ways and to different degrees. This pandemic marks a turning point in how health crises are approached. This dissertation aims to identify the key factors that explain the resilience of countries in combating the COVID-19 pandemic. Resilience was accessed at three levels: the Incidence Rate, the Mortality Rate and the Vaccination Rate of COVID-19. Each of these aspects was compared, using regression analysis with the six pillars of the Global Health Security Index. The study found significant differences between the six official WHO regions, showing how global groups vary in their resilience. The analysis showed that cultural factors and GHSI scores help explain these differences. The most resilient countries combating the pandemic were those of higher distance to power and more collectivist while those with tendency to avoid uncertainty, long-term orientated and indulgent presented worse outcomes in terms of Incidence and Mortality but showed better Vaccination Rates. Furthermore, the resilience in combating the COVID-19 disease is explained by Detection and Reporting in case of Mortality, Compliance with International Norms for the Incidence and Risk Environment for Vaccination Rate of the disease. The study emphasizes the need for adaptable, context-specific strategies to manage crises, acknowledging that uniform approaches often fail. While cooperation and established norms are vital, each country must tailor its response to its unique cultural, social, and economic factors for effective crisis management.

Data

03-dez-2024

Palavras-chave

Cultura
Culture
Crisis management
Gestão de crise
Global public health
COVID-19
Resiliência -- Resilience
Saúde pública -- Public health
GHSI

Acesso

Acesso livre

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