Título
Digital, development and decent work: How should international players support digital entrepreneurs in Kenya to create jobs and deliver on SDG 8?
Autor
Parrott, Emma
Resumo
pt
Passou mais de uma década desde que o termo "Africa Rising" foi cunhado, respondendo a um período de crescimento económico em que seis das dez economias com crescimento mais rápido no mundo eram africanas, impulsionadas por populações jovens, empreendedorismo e utilização crescente de tecnologias. Com a adoção global dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 2015, o empreendedorismo e a inovação tecnológica passaram formalmente a fazer parte do conjunto de ferramentas de desenvolvimento. Os governos, os investidores e os doadores têm apoiado entusiasticamente o empreendedorismo digital africano, sendo o Quénia considerado um importante interveniente tecnológico africano. No entanto, a relação entre o crescimento económico, o empreendedorismo digital e a concretização dos ODS continua relativamente pouco estudada. Separar as narrativas da "Africa Rising" das realidades da construção de empresas digitais é fundamental para informar orientações práticas para apoiar os empresários digitais - particularmente em relação à tarefa urgente de criar trabalho digno para a população em rápido crescimento do Quénia.
Este estudo adopta uma abordagem construtivista, dando prioridade aos pontos de vista dos empresários digitais quenianos através de entrevistas semi-estruturadas para explorar qualitativamente a forma como pensam sobre a criação de uma empresa geradora de emprego em Nairobi. As conclusões contribuem para o crescente campo das abordagens de desenvolvimento da base para o topo, para informar as recomendações dos intervenientes internacionais que procuram apoiar os empresários digitais quenianos na concretização do ODS 8: "crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho digno para todos".
en
Over a decade has passed since the term "Africa Rising" was coined, responding to a period of economic growth in which six of the ten fastest-growing economies in the world were African, powered by young populations, entrepreneurship, and growing use of technologies.
With the global adoption of the Sustainable Development Goals (SDGs) in 2015, entrepreneurship and technological innovation formally became part of the development toolkit. Governments, investors and donors have enthusiastically backed African digital entrepreneurship, with Kenya considered a significant African technology player. However, the relationship between economic growth, digital entrepreneurialism and delivery of the SDGs remains relatively under researched. Separating the narratives of "Africa Rising" from the realities of building digital businesses is critical to informing practical guidance for backing digital entrepreneurs - particularly in relation to the urgent task of creating decent work for Kenya's fast-growing population. This study takes a constructivist approach, prioritising the views of Kenyan digital entrepreneurs through semi-structured interviews to qualitatively explore how they think about building a job-creating business in Nairobi. The findings contribute to the growing field of bottom-up development approaches to inform recommendations for international players looking to support Kenyan digital entrepreneurs in the delivery of SDG 8: "sustained, inclusive and sustainable economic growth, full and productive employment and decent work for all".