Título
Return co-movements and volatility spillovers across United States of America and euro area stock markets
Autor
Duque, Rodrigo Augusto Neves de Matos
Resumo
pt
O objetivo deste trabalho é analisar a interação entre os mercados de ações dos Estados Unidos da América (EUA) e dos principais países da zona euro, através da implementação de um modelo dinâmico de correlações condicionais com o intuito de capturar possíveis relações entre retornos e um modelo generalizado de um vetor autorregressivo para calcular repercussões na volatilidade em que a decomposição das variâncias previstas é independente da ordem como estão organizadas. Os impactes das recentes crises económicas são considerados, uma vez que analisamos dados entre janeiro de 2000 e janeiro de 2015. Os países considerados são Alemanha, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália e Portugal – 10 dos primeiros 12 países que adotaram o euro como moeda única – e os EUA. Grécia e EUA aparecem como os dois mercados com menores correlações com outros países, enquanto França e Países Baixos destacam-se pela sua forte ligação com os restantes índices. À medida que as crises da dotcom e do subprime se intensificam, o rácio da difusão da volatilidade vai aumentando, o que reflete a crescente interdependência dos mercados financeiros em tempos de crise. Além disso, a crise da dívida soberana e a recente queda financeira russa coincidem também com o crescimento deste rácio. De um modo geral, os resultados empíricos demonstram fortes relações entre retornos e altos níveis de dispersão da volatilidade entre mercados. Adicionalmente, avaliamos a relação entre risco sistémico e a difusão da volatilidade.
en
We strive to analyze the interaction between stock markets of United States of America (USA) and the major countries of the euro are, by implementing a dynamic conditional correlation model to capture return co-movements and a generalized vector autoregressive model to measure volatility spillovers where forecasted-variance decompositions are independent of sorting. Impacts of recent economic crises are considered, as we analyze data from January 2000 to January 2015. Countries involved are Belgium, Finland, France, Germany, Greece, Ireland, Italy, the Netherlands, Portugal and Spain – 10 of the first 12 countries to be part of the euro area – and USA. Greece and USA appear as the two markets with lowest return co-movements with other countries, whilst France and the Netherlands show themselves as the strongest ones. As both the dotcom and the subprime crises intensify, the spillover ratio enlarges to reflect the increasing interdependency of financial markets during times of depression. Also, the sovereign debt crisis and the recent Russian financial downfall coincide with the growth of the spillovers ratio. In general, empirical results indicate high return co-movements and volatility spillovers across markets. Additionally, we assess the connection between systemic risk and volatility spillovers.
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