Título
Does contagion really matter: Real role of Greece in the sovereign bond crisis
Autor
Zongyuan Li
Resumo
pt
Este trabalho tem por objectivo identificar a eventual existência e a magnitude da influência do mercado de dívida pública Grega nos mercados de dívida pública de outros países da União Económica e Monetária (UEM) durante o período da Crise das Dívidas Soberanas. Em primeiro lugar, foram analisados os coeficientes de correlação dínamica entre as variações dos riscos de cauda das obrigações a 5 anos Gregas e as obrigações a 5 anos de outros três países da UEM (Itália, Espanha e França) usando o modelo Dynamic Conditional Correlation (DCC). Os resultados indicam a existência de um efeito de contágio nas correlações, embora as correlações tendam a diminuir, quando o risco de cauda das obrigações Gregas aumenta. Em segundo lugar, tentou-se distinguir entre interdependência e contágio entre as obrigações Gregas e as obrigações de outros países da UEM. Os resultados apontam para a existência de contágio nas obrigações de todos os países da UEM no dia seguinte à ocorrência de um evento de crédito nas obrigações Gregas, mesmo após a exclusão de efeitos de interdependência entre os mercados. No entanto, este efeito de contágio tendeu a desaparecer durante o período da Crisa das Dívidas Soberanas, especialmente para os países mais estáveis (Áustria, Bélgica, França, Alemanha e Holanda).
en
The main purpose of this article is to identify the existence and extent of the influences of the Greek sovereign bond market on other European Economic and Monetary Union (EMU) countries' sovereign bond markets during the Sovereign Bond Crisis. First, we analyze the dynamic correlation coefficients between the percentage changes of the tail risks of Greek 5 year sovereign bonds and the 5 year sovereign bonds of other three EMU countries (Italy, Spain and France) using the Dynamic Conditional Correlation (DCC) model. We find volatility spillover exists between Greece and other EMU countries, but the overall correlation coefficients decrease, with the increasing tail risks of Greek sovereign bonds. Second, we distinguish between interdependence and shift contagion, and find that there were statistically significant shift contagions in all of the EMU sovereign bonds on the day after the Greek credit events, even after excluding the effects of interdependence, between 2006 and 2011. However, we also find that the statistically significant shift contagions in the short term disappeared during the Sovereign Bond Crisis, especially in stable countries (Austria, Belgium, France, Germany and Netherlands).