Título
Sharing economy: drivers and barriers to portuguese travelers use peer-to-peer accommodation rentals
Autor
Barbosa, Cláudia Patrícia Rodrigues
Resumo
pt
A economia partilhada veio revolucionar os modelos de negócio tradicionais, mais precisamente no setor do turismo e hospitalidade. Acionado pelos avanços tecnológicos, mudanças económicas e sociais, este movimento está a mudar a forma como consumimos.
Ao longo dos últimos anos, têm surgido inúmeras empresas que estão a provar à indústria que o futuro neste negócio é incerto. Estas empresas estão a dar empowerment a qualquer pessoa que possua excesso de alojamento e proporcionar-lhe uma contrapartida financeira. Exemplos destas empresas são: AirBnb, HomeAway, FlipKey (adquirida pelo TripAdvisor em 2008), Tripping.com, VRBO, HouseTrip, VayStays, VaycayHero, Roomflat, 9flats, Travelmob, HomeEscape ou Wimdu.
A título de exemplo, o Airbnb atualmente permite alojamento em 2,3 milhões de quartos (Skift, 2016b) espalhados em mais de 65.000 cidades em 191 países (Airbnb, 2017a). Por outro lado, a maior cadeia de hotéis mundial – Marriot Internacional – possui 6,000 propriedades, espalhadas por mais de 122 países e 31.000 quartos disponíveis (Marriott, 2017). Este exemplo serve para ilustrar a dimensão que uma plataforma de alojamento colaborativa como o Airbnb tem, pois sozinha possui mais quartos que as três maiores cadeias de hotéis juntas: Hilton, Marriott e InterContinental (Bloomberg, 2017). Esta disrupção digital coloca uma questão pertinente no setor: estas plataformas estão a criar um novo mercado ou a substituir o existente?
Apesar da economia partilhada ser um conceito bastante recente torna-se crucial perceber porque estão os consumidores a adotar, de forma tão entusiástica, este tipo de serviço. Assim, a presente dissertação pretende explorar a economia partilhada no setor do turismo e hospitalidade e validar quais são os principais drivers e barreiras que levam o consumidor português a utilizar plataformas de alojamento colaborativas.
en
Sharing economy has disrupted some traditional business models most precisely tourism and hospitality. Enabled by technological advances, economic and social changes, this growing movement is changing the way we consume.
Over the past couple of years’, startups have flourished and showed to the industry that the future in this business is uncertain. These startups are empowering individuals to distribute and share access to excess capacity of accommodation. Examples of such companies are Airbnb, HomeAway, FlipKey (acquired by TripAdvisor in 2008), Tripping.com, VRBO, HouseTrip, VayStays, VaycayHero, Roomorama, 9flats, Travelmob, HomeEscape or Wimdu.
For instance, Airbnb nowadays allows people to have an accommodation at 2,3 million room inventory (Skift, 2016b) spread in more than 65.000 cities in 191 countries (Airbnb, 2017a).
On other hand, we have Marriott International, the world's largest hotel chain, with 6.000 properties in 122 countries and 31.000 room inventory (Marriott, 2017). So, Airbnb’s room inventory makes it bigger than the three largest hotel chains - Hilton, Marriott, and InterContinental - combined (Bloomberg, 2017). This digital disruption poses a huge question to the business: are these platforms creating a new market or replacing the existing one?
Due to the rise of businesses using the sharing economy concept, it is important to understand why consumers are adopting so enthusiastically these kinds of services. What are the main reasons that drive or hinder travelers from engaging in P2P accommodation rentals?
The present dissertation will explore sharing economy, especially in tourism and hospitality, and focus on what are the drivers that lead Portuguese travelers using P2P accommodation rentals.