Título
Bilingualism, emotions and decision-making
Autor
Bilous, Svetlana
Resumo
pt
Este estudo é dedicado a explorar a relação entre o bilinguismo, emoções e o processo de tomada de decisão. Na verdade o mundo moderno, que se torna cada vez mais globalizado, promove a aquisição de pelo menos uma ou na maioria dos casos algumas línguas estrangeiras. A maioria dos estudos confirmam que a língua materna é mais emocional de que a segunda língua (L2). Este projecto foi desenhado para verificar se o uso de L2, provocando distanciamento emocional, podia influenciar o processo de tomada de decisão. O total de 407 participantes Portugueses e Russos receberam o inquerito com variáveis sócio-demográficas e relacionadas com a língua, sendo que posteriormente, quatro dilemas de tomada de decisão foram apresentados. Os resultados confirmaram que o uso de L2 pode influenciar o processo de tomada de decisão, em contextos dispersos. Os participantes que responderam em L2 optaram pela tomada de decisão de menos risco, garantido uma opção mais benéfica para si (passando por um rapaz a afogar-se), que pode ser explicado por distanciamento emocional que provocou o processamento mais lógico. Deste modo verificamos que existe a possibilidade de existir uma correlação entre a língua utilizada e tomada de decisão quando essa decisão tem em causa o próprio participante e que esta possibilidade de influência é menor quando nos encontramos em assuntos abstractos. Os resultados são discutidos e as direções futuras para próximas pesquisas são exploradas.
en
The current study is devoted to exploring the relation between the bilingualism, emotions and decision-making. In fact the modern world, being each time more globalised, promotes acquiring of at least one or in most cases few foreign languages. Most studies confirm that mother tongue is more emotional that the second language (L2). This project was designed to verify if the usage of L2, provoking emotional detachment, could influence the process of decision making. A total of 407 Portuguese and Russian participants were given a questionnaire on socio-demographic ad language related variables, after what four decision making dilemmas were presented. The results confirmed that using L2 could influence the process of decision making, at least in some contexts. The participants answering in L2 opted for less risk taking decisions, securing a more beneficial option for themselves (passing by a sinking boy) that can be explained by emotional detachment provoking more logical mindset. In this way we verified that there is a possibility of existing a correlation between language used and a decision made when the decision is concerned personally the respondent, and that this possibility of influence is less when we turn to abstract subjects. Results are discussed and future directions for future research in this area are explored.