Título
Relacionamento entre a confiança e a adesão à medicação: o efeito mediador da autoeficácia a da expetativa de resultado
Autor
Teixeira, Jéssica Maria Antunes
Resumo
pt
Tendo em conta as mudanças constantes do dia-a-dia, é necessário tentar percebe-las e
identificar em que ponto afetam as nossas vidas.
Assim sendo, tornou-se necessário perceber até que ponto é que determinado órgão da
saúde, nomeadamente o setor farmacêutico, influencia a autoeficácia e os
comportamentos dos pacientes, mais especificamente o comportamento da tomada da
medicação.
A metodologia da investigação passa pela caracterização dos comportamentos de
pacientes, pela elaboração dos seus perfis através da análise estatística dos questionários
desenvolvidos.
Concluiu-se que os farmacêuticos fazem com que o paciente acredite que consegue
estabelecer mecanismos que o façam tomar a medicação contudo, a confiança não é
suficientemente forte para o influenciarem a tomar efetivamente o medicamento. O
mesmo acontece com a expetativa de resultado, o farmacêutico influencia-a, mas a
confiança não é suficientemente forte para o influenciarem na ação de adesão à
medicação. Também se concluiu que o facto de um paciente acreditar que consegue tomar
a medicação e ter presente as consequências desse ato, influencia os comportamentos
premeditados.
Esta tese foi importante para os intervenientes do setor farmacêutico perceberem que
ainda têm um longo caminho a percorrer para ganhar a confiança total do paciente, bem
como o paciente tem de ter mais presente as consequências do comportamento da não
tomada da medicação.
en
Taking into account the constant changes of daily life, it is necessary to try to understand
and identify them, and understand which point they influence our lives.
Giving this, it becomes necessary to understand at which point a certain health sector,
mainly pharmaceutical, influence the self efficacy and patients’ behavior – more precisely
the medication address.
The investigation’s methodology goes from the characterization of patients’ behavior,
elaboration of their profiles through the statistical analysis of the surveys developed.
We conclude that pharmacists, do that the patient believe that its possible to establish
mechanisms that makes him to take the medication, however the trust is not strong enough
to influence him to take it. The same happen with the outcome expectation, the pharmacist
influence it, but the trust is not strong enough to influence it in taking the medication. We
also conclude that the fact that a patient believe that he can take the medication and have
in presence the consequences of such an act influence the premeditated behaviors.
This thesis was important for pharmaceutical stakeholders to realize that they still have a
long way to go to gain full patient confidence, and the patient has to be more aware of the
consequences of non-medication behavior.