Presa entre o seu passado soviético, enquanto ainda navega a sua relativa independência, a Moldávia ainda hoje luta – permanece sob o peso de uma crise socioeconómica e desenvolvimento débil. A emigração tornou-se normalizada na cultura e muitos nomearam a atual situação do país como uma “tragédia social”. A emigração em massa da Moldávia tem aumentado o número de Crianças Deixadas Para Trás. Com este estudo, propomos analisar o impacto que a emigração dos pais tem sobre as Crianças Deixadas para Trás na Moldávia. Consideramos que tanto a literatura quanto os cenários clínicos têm negligenciado o dano que a emigração dos pais causa na família e nas Crianças Deixadas Para Trás. Geralmente, a maioria dos estudos foca-se nos benefícios que a emigração traz às famílias, principalmente através das remessas enviadas para casa pelos emigrantes. Todavia, considerando as consequências, as crianças pagam um preço muito maior. Para encontrar uma resposta fixa para a equação da emigração no país, mais estudos serão necessários. No entanto, sabemos que a emigração continua a ser uma jornada incerta, tanto para a instituição da família, como para o próprio país.

Stuck between its Soviet past, while still navigating its relative independence, Moldova is still struggling today – it remains under the burden of a weak development and socio-economic crisis. Emigration has become normalized in the culture and many have labelled the country’s present situation as a “social tragedy". This mass emigration has increased the number of the Left Behind Children (LBCH). With this study, we propose to analyze the impact that parental emigration has on the LBCH in Moldova. We consider that both the literature and the clinical settings have been overlooking the damage that parental emigration causes on the family and on the LBCH. Generally, most studies focus on the benefits that emigration brings to the families, mainly through the remittances that are sent home by the emigrants. However, considering everything, the LBCH pay a much higher price for it. Further research is needed in order to find a fixed answer for the emigration equation. Nonetheless, we know that emigration remains an uncertain journey, both for the families, as well as for the country itself.