Propinas UE (2024/2025)
3000.00 €O desenho curricular do curso prende-se com a metodologia da Conservação e Reabilitação. O primeiro semestre é dedicado ao levantamento e diagnóstico, o segundo semestre é dedicado ao projeto. Do total de oito unidades curriculares, cinco são do tipo teórico-prático, com maior componente expositiva e incluem ensino à distância de docentes convidados. Três unidades curriculares são do tipo prático-laboratoriais e recorrem ao método ativo de aprendizagem para resolução de problemas (hands-on). Dois ateliers, um em cada semestre, decorrem em modo de workshop, em horário a acordar com as empresas especializadas, em função do local e do tipo de trabalhos a desenvolver, podendo incluir: construções em terra, construções em alvenaria de pedra e de tijolo, construções em madeira, em vidro, em metal, em betão armado, revestimentos e acabamentos. Os ateliers irão funcionar em blocos concentrados de três dias continuados ou três sábados consecutivos, em período diurno.
Plano de Estudos para 2024/2025
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
Atelier de Construções Tradicionais
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Conservação e Sustentabilidade
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
História da Construção e Arqueologia da Arquitetura
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Inventário e Interpretação Patrimonial
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Visualização e Ferramentas Digitais
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Atelier de Construções Modernas
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Projeto de Conservação e Reabilitação Sustentável
18.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 18.0 |
Reabilitação e Sustentabilidade
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Atelier de Construções Tradicionais
No final desta UC o aluno deverá ser capaz de:
OA1. Identificar as características e aplicações dos materiais no Património Cultural;
OA2. Reconhecer anomalias construtivas e dos materiais;
OA3. Aplicar e testar diversas técnicas de conservação e restauro;
OA4. Desenvolver técnicas de reabilitação, tradicionais e contemporâneas, explorando as potencialidades dos materiais, desafiando o aluno à criatividade e investigação de técnicas de reabilitação sustentável.
CP1. Características dos materiais e sua aplicação na Arquitetura.
CP2. Patologia da construção e anomalias dos materiais. Métodos de análise e diagnóstico.
CP3. Técnicas de conservação e restauro. Medidas de manutenção.
CP4. Reabilitação com recurso a sistemas tradicionais e contemporâneos.
A avaliação é contínua e periódica, tendo por base:
- O desempenho do aluno nos trabalhos desenvolvidos no atelier, avaliação contínua (50%).
- Um relatório sobre os trabalhos desenvolvidos, relacionando a aprendizagem teórica e prática (50%);
É obrigatória a presença em 90% das aulas, não havendo lugar a exame final.
Title: [7] TORRACA, Giorgio. Porous Building Materials. Rome: ICCROM, 1988.
[6] ICOMOS. Ilustrated glossary on stone deterioration patterns. France, V. Vergès-Belmin, 2008.
[5] ASHURST, John. Practical building conservation (5 vol.) Hants, Gower Technical Press, 1995.
Conservação
[4] PFEIFER, Gunter, ?et. al.?. Masonry Construction Manual. Birkauser Verlag Basel, Detail, 2001.
[3] RABASA DÍAZ, Enrique, CASTELLANOS MIGUÉLEZ, Agustín; Centro de Los Olícios de Léon, Guía práctica de la estereotomía de la piedra. Centro de los Oficios de León. León. 2007
[2] HOUBEN, Hugo; GUILLAUD, Hubert. Traité de construction en terre, 1 éme edition. Marseille: Ed. Parenthèses, 1989, ISBN 2-86364-041-0. (disponível também em Inglês ?Earth a Comprensive Guide?)
[1] AAVV (coord. Maria Fernandes, Mariana Correia) Arquitectura de terra em Portugal. Lisboa: Argumentum, 2005, ISBN 972-8479-36-0.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: [49]. TURNPENNY, Kate, INGHAM, Jeremy. Remedy for steel frame corrosion, in Natural stone specialist, Vol. 44, N. 4, p. 22, 24, 26, 2009.
[48]. SELWITZ, Charles. Epoxy Resins in Stone Conservation. Getty Conservation Institute: Santa Monica, 1992.
[47]. RODRIGUES, J. Delgado, Fernando HENRIQUES, F. Telmo JEREMIAS. Proceedings of the 71 International Congress on Deterioration and Conservation of Stone, Vols. 1-3. Lisbon, 1992.
[46]. PRICE, C.A. Stone Conservation. Getty Conservation Institute: Santa Monica, 1996.
[45]. NORMANDIN, Kyle C., SLATON, Deborah (ed.). Cleaning Techniques in Conservation Practice , Paperback, 2005
[44]. MCKEE, Harley J.. Introduction to Eady American Masonry - Stone, Brick, Mortar and Plaster. National Trust for Historic Preservation: Washington, DC, 1973, pgs. 9-33, 61-71.
[43]. MATERO, Frank ?et. al.?. Historic Masonry Deterioration and Repair Techniques - An Annotated Bibliography. NPS, Preservation Assistance Division: Washington DC, 1993.
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[41]. GRIMMER, Ann E., ed. A Glossary of Historic Masonry Deterioration Problems and Preservation Treatments. NPS Preservation Assistance Division: Washington, DC, 1984.
[40]. FEILDEN, B.. Conservation of Historic Buildings, London, Butterworth, 1982
[42]. CHAROLA, A. Elena. Water Repellent treatments for Building Stones: A Practical Overview. APT Bulletin, (nos. 2-3) 1995, pgs. 10-16.
[41]. ASHURST, Nicola. Cleaning Historic Buildings, Hardback, 1994
[40]. ASHURST, John, DIMES, Francis G.. Stone in Building. Architectural Press Ltd: London, 1977.
Conservação
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[31] RABASA DÍAZ, Enrique, Forma y Construcción en piedra, de la cantería medieval a la estereotomía del siglo XIX. Akal. Madrid. 2000
[30] RABASA DÍAZ, Enrique, ?Técnicas góticas y renacentistas en el trazado y la talla de las bóvedas de crucería española del siglo XVI?. Actas del Primer Congreso Nacional de Historia de la Construcción, Madrid 19-21 septiembre 1996, Instituto Juan de Herrera, CEHOPU, Madrid. 1996.
[29] PALACIOS, José Carlos, MARTÍN, Rafael, BRAVO, Sandra, GENIN, Soraya, MARIA, Rocío, RODRIGUEZ, David, MARTINEZ, Diego, Taller de Construcción Gótica I. Workshop on building Gothic methods I, Madrid, Editorial Munilla-Leria, 2015. ISBN 978-84-942392-0-5.
[28] PALACIOS GONZALO, José Carlos, La canteria medieval. La construcción de la bóveda gótica española, Ed. Munilla-Lería, Madrid, 2009
[27] MAINSTONE, Rowland, « Structural Theory and Design before 1742 », in Architectural Review, 143 Apr., 1968, pp. 303.310; (reprinted in idem, Structure in Architecture: history, design, and innovation, Aldershot, Hampshire; Brookfield, Vt. : Ashgate, c1999 Collected studies: CS 659.
[26] HUERTA FERNÁNDEZ, Santiago, ?Technical challenges in the construction of gothic vaults: The gothic thoery of structural design?, in: Construction Techniques in the Age of Historicism. From Theories of Gothic Structures to Building Sites in the 19th Century, U. Hassler, Ch. Rauhut y S. Huerta, eds. München: Hirmer, 2012, pp. 162-195.
[25] HARRIS, C. ? Dictionary of Architecture and construction. Mac-Graw Hill, 1993
[24] GENIN, Soraya, DE JONGE, Krista, Concepção e construção de abóbadas nervuradas análise geométrica e formal, Actas do VI Congresso Nacional de Historia de la Construcción, Universidad Politecnica de Valencia, Instituto Juan de Herrera, pp. 881-890, 21 a 24 de Outubro de 2009. ISBN 978-84-9728-317-5.
[23] GENIN, Soraya, Bóvedas de nervios compuestos. Crucerias a lo romano del convento de Cristo de Tomar, Actas del Noveno Congresso Nacional y Primer Congreso Internacional Hispanoamericano de Historia de la Construcción, Segovia, Instituto Juan de Herrera, vol. II, pp. 719-727, 13 a 17 de Outubro de 2015. ISBN 978-84-9728-547-6.
[22] FITCHEN, John, The Construction of Gothic Cathedrals: A Study of Medieval Vault Erection, The Clarendon Press, Oxford, 1961.
[21] DERNIE, D. New Stone Architecture. McGraw-Hill Professiona, 2003
[20] CHUDLEY, R. Construction technology, Vol. 1, II e III, Longman Technician Series, New York, 1978
[19] CHING, F.. Building Construction Illustrated. Van Nostrand Reinhold, New York, 1991
[18] DU COLOMBIER, Pierre, Les Chantiers des cathédrales, Picard, Paris, 1953.
[17] DERAND, François, L?Architecture des voûtes, ou l?art des traits, et coupes des voutes : traité très utile et nécessaire à tous les architectes, maîtres massons, appareilles, réédite : 1743, 1755, chez Sébastien Cramoisy, Paris,1643.
[16] CHOISY, Auguste, L?art de bâtir chez les Romains : Planches, Ducher, Paris, vol. 2, 1873.
[15] CALVO LÓPEZ, José, ?Estereotomía de la piedra?, in I Master de Restauracíon del Patrimonio Historico, Murcia: Colegio de Arquitectos, Colegio de Aparejadores y Arquitectos Técnicos, 2005, pp. 115-151
[14] CABORN, Colin, MOULD, Ian, CAVE, John. Design and technology, 1989
[13] BRANNER, Robert, Villard de Honnecourt, Reims and the Origin of the Gothic Architectural Drawing, Gazette des Beaux-Arts, 6 ser. Vol. 61, Paris, 1963, pp. 129-146; reprint in The Engineering of Medieval Cathedrals, ed. Lynn T. Courtenay, Studies in the History of Civil Engineering, Vol. 1, Ashgate Publishing Ltd., Wisconsin-Madison, 1997, pp. 63-80
[12] BECHMAN Roland, Villard de Honnecourt, La pensée technique au XIIIème siècle et sa communication, Picard, Paris, 1991.
[11] BALLARD BELL. V. Materials for Architectural Design. Laurence King, 2006.
[10] ALLEN, Edward. Fundamentals of building construction materials and methods, 2. ed. New York : John Willey & Sons, 1990 .
[9] ALLEN, E. The Professional Handbook of Building Construction. John Wiley & sons, USA, 1985.
[8] ACLAND, James H., Medieval Structures: The Gothic Vault, University of Toronto Press, Toronto, 1972.
Construção:
Authors:
Reference: null
Year:
Conservação e Sustentabilidade
No final desta UC o aluno deverá ser capaz de:
OA1 - Refletir e aplicar os princípios teóricos, as normas, as cartas e recomendações internacionais de intervenção no Património Arquitectónico;
OA2 - Identificar anomalias da Construção e descrever possíveis causas e métodos de diagnóstico das anomalias. Em simultâneo, avaliar a responsabilidade do Arquitecto na prevenção de anomalias.
OA3 - Explicar diferentes técnicas de reparação de anomalias e medidas de manutenção e de Conservação preventiva.
CP1. Princípios de Intervenção no Património
Arquitectónico:
- Cartas, recomendações e convenções internacionais;
- Legislação nacional;
- Graus de intervenção e Metodologia do Projecto;
CP2. Patologia da construção:
- Reconhecimento de anomalias estruturais e não estruturais;
- Análise das causas das anomalias, naturais e humanas;
- Formas de manifestação de humidade;
- Aquisição de dados, métodos de levantamento e de registo;
- Métodos de diagnóstico in situ e em laboratório, destrutivos e não destrutivos;
CP3. Métodos de intervenção:
- Eliminação das causas de anomalias;
- Conservação dos materiais: madeira, pedra, cerâmica, argamassas, metais;
- Reparação estrutural e não estrutural: fundações, paredes, pavimentos, coberturas, revestimentos, caixilharias, acabamentos;
- Conservação sustentável;
- Manutenção e monitorização;
- Estratégias de Reabilitação sustentável.
Dado o carácter eminentemente prático desta UC, a sua avaliação consiste exclusivamente num regime de avaliação ao longo do semestre, implicando uma presença mínima em 70% das aulas, discussões periódicas dos exercícios com o docente, a entrega de todas as fases dos exercícios propostos nas datas definidas, e a apresentação oral final. Ao longo do semestre serão realizados trabalhos de grupo e individual. O trabalho de grupo é contínuo e desenvolve-se de forma faseada ao longo do semestre. A nota final resulta da ponderação: 60% trabalho de grupo + 10% participação em aula + 30% trabalho individual. A apresentação oral dos trabalhos de grupo é obrigatória e ocorre na 8ª e 12ª aula. A UC não tem avaliação por exame. A melhoria de nota só poderá ser realizada mediante a reinscrição na edição seguinte da UC, com a repetição completa de todo o processo de avaliação.
BibliografiaTitle: [1].AVV, Curso de patología, conservación y restauración de edifícios (4 vol.), Colegio Oficial de Arquitectos de Madrid, 1991
[2].AAVV, Tratado de rehabilitación (5 vol.), Madrid, Munilla-Leria 1999
[3].APPLETON, J., Reabilitação de edifícios antigos. Patologias e tecnologias de intervenção, Edições Orion, 2003. ISBN: 972-8620-03-9
[4].FEILDEN, B., Conservation of Historic Buildings, London, Butterworth, 1982
[5].HENRIQUES, F.M.A., Humidade em paredes, 2ª Edição, Colecção Edifícios 1, Lisboa, LNEC, 1995
Authors:
Reference: null
Year:
Title: [1].AAVV, Guia técnico de reabilitação habitacional (2 vols), Lisboa, LNEC, 2006.
[2].ASHURST, John, Practical building conservation (5 vol.) Hants, Gower Technical Press, 1995
[3].BRANDI, C., Teoria do Restauro, Ed. Orion, 2006. ISBN: 972-8620-08-X
[4].CARBONARA, G., Restauro architettonico, UTET, 1996
[5].CABRITA, A. R., AGUIAR, J.; APPELTON, J., Manual de apoio à reabilitação de edifícios do Bairro Alto, Lisboa, CML-LNEC, 1990
[6].CAMPANELLA, C., Obras de conservação e restauro arquitectónico. Condições técnicas especiais, Câmara Municipal de Lisboa, 2003
[7].CHOAY, F., L? allégorie du patrimoine, Paris,Ed. du Seuil, 1992.
[8].HENRIQUES, F.M.A. et al, Materiais pétreos e similares. Terminologia das formas de alteração e de degradação, Lisboa, LNEC, 2004
[9].JOKILEHTO, J., A history of architectural conservation, Oxford, Butterworth-Heinemann, 2002
[10].INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES, Ilustrated glossary on stone deterioration patterns, France, V. Vergès-Belmin, 2008
Authors:
Reference: null
Year:
História da Construção e Arqueologia da Arquitetura
No final da UC o estudante deverá estar em situação de:
OA1 Conhecer os sistemas construtivos numa perspetiva histórica;
OA2 Dominar os conceitos e os métodos utilizados na Arqueologia da Arquitetura (Bauforschung);
OA3 Aplicar os conhecimentos em estudos de caso, no contexto português
CP1 - História da Construção
- Construções tradicionais (em terra, madeira, alvenaria mista, em pedra e tijolo)
- Construções modernas e contemporâneas (em betão, metálicas, mistas, ligeiras e eco-sustentáveis)
CP2 Conceitos e Métodos da Arqueologia da Arquitetura
- Definição e Características
- Métodos utilizados
- Âmbito de utilização
CP3 Casos Práticos
- Técnicas aplicadas em contexto português
A avaliação é contínua e periódica. Incide no objeto de estudo comum ao Projeto de Conservação e Reabilitação Sustentável. Tem por base:
- Um trabalho de grupo (50%);
- Um trabalho individual (50%).
É obrigatória a presença em 60% das aulas, não havendo lugar a exame final.
Title: -
-
-
-
-
Authors:
Reference: null
Year:
Inventário e Interpretação Patrimonial
OA1 - Compreender as principais questões teóricas relativamente ao património cultural na atualidade;
OA2 - Conhecer e identificar a evolução e fases do conceito do património cultural, à escala mundial;
OA3 - Conhecer e identificar as categorias operativas do Património Cultural, em concreto no caso português;
OA4 - Conhecer e mobilizar correctamente os instrumentos administrativos, legislativos e os agentes na atuação da esfera patrimonial, em Portugal e no Mundo;
OA5 - Conhecer as políticas de salvaguarda e valorização do património cultural em Portugal, nomeadamente classificação, inventariação, musealização, conservação, restauro e educação;
OA6 - Conhecer as políticas de gestão e economia do património, entendido como factor de desenvolvimento sustentável.
CP1- Conceitos introdutórios:
1. 1 Evolução do conceito
1.2. As categorias operativas do património
1.3. Património em Portugal
1.4. Identidade e valor do património
CP2 - A Salvaguarda do Património Cultural
2.1. Legislação: o quadro normativo internacional e nacional
2.2. Classificação
2.3. Inventário
CP3 - A Valorização do Património Cultural
3.1. Conservação do Património
3.2. Processos de Musealização
3.3. Interpretar o Património
CP4 - Economia do Património
4.1. Património Cultural: factor de desenvolvimento sustentável
4.2. O turismo patrimonial
CP5 - Gestão do Património Cultural
5.1. As políticas culturais de intervenção em Património
5.2. Público e Privado em Património
5.3. A intervenção da sociedade civil
A modalidade de avaliação é a avaliação ao longo do semestre, com dois elementos de avaliação individual:
1. Dois comentários escritos individuais sobre matéria a disponibilizar pelo docente ao longo do semestre (25% da classificação final). Estes comentários terão uma dimensão máxima entre 800-900 palavras (duas páginas A4).
2. Trabalho final escrito individual (75% da classificação final), com a dimensão máxima de 6000-7000 palavras (15 páginas A4), excluíndo a bibliografia.
Os trabalhos apresentados devem obrigatoriamente incluir a bibliografia consultada para a sua execução. Devem ainda seguir as normas de formatação gráficas propostas pela ESPP.
Não há apresentação oral de trabalhos.
O trabalho final, analítico e reflexivo, deve incidir sobre apenas um dos seguintes temas, que o aluno pode escolher: a) reflexão crítica sobre as questões teóricas discutidas na aula; b) análise crítica a um texto da bibliografia indicada ou fornecido em aula; c) relatório crítico sobre a vista de estudo realizada.
Na avaliação não são considerados critérios referentes à assiduidade, mas a frequência das aulas permite a participação dos alunos nas discussões e debates e um melhor cumprimentos do objetivos definidos, e o esclarecimento de questões que contribuem para um melhor desempenho em termos de avaliação.
Title: Choay, F. (2008). A alegoria do Património. Edições 70.
Custódio, J. (Coord). (2010). 100 anos de Património. Memória e Identidade: Portugal 1910-2010. IGESPAR.
Guillaume, M. (2003). A política do património. Campo das Letras.
Lacroix, M. (1999). O princípio de Noé ou a ética da salvaguarda. Instituto Piaget.
Lowenthal, D. (1985). The Past is a Foreign Country. Cambridge University Press.
Ortigão, R. (2006). O Culto da Arte em Portugal. Esfera do Caos.
Riegl, A. (2016). O culto moderno dos monumentos e outros ensaios estéticos. Edições 70.
Silva, J. H. P. da (1980). Pretérito Presente: para uma teoria da preservação do património histórico-artístico. SEC/CNDP.
Smith, L. (2006). Uses of Heritage. Routledge.
Tilden, F. (1967). Interpreting Our Heritage. The University of North Carolina Press.
Waterton, E. & Watson, S. (Eds.) (2015). The Palgrave Handbook of Contemporary Heritage Research. Palgrave Macmillan.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Blockley, M. & Hems, A. (Eds.) (2006). Heritage Interpretation: Theory and Practice: Issues in Heritage Management. Routledge.
Choay, F. (2011). As questões do Património. Antologia para um combate. Edições 70.
De la Torre, M. (2013). Values and Heritage Conservation. Heritage & Society, 60 (2), 155?166.
Fairclough, G. (Ed.) (2008). The heritage reader. Routledge.
Folgado, D. (2005). O património e os dois ?ii? ? integrar ou ignorar: a propósito de A política do património de Marc Guillaume. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 45 (3-4), 51-66.
Hooper, G. (Ed.) (2018). Heritage at the Interface, Interpretation and Identity. University Press of Florida.
Jokiletho, J. (2004). A history of architectural conservation. Elsevier Butterworth-Heinemann.
Lopes, F. & Correia, M.B. (2004). Património Arquitectónico e Arqueológico: cartas recomendações e convenções internacionais. Livros Horizonte.
Lopes, F. (2012). Património Arquitectónico e Arqueológico. Noção e Normas de Proteção. Caleidoscópio.
Macedo, S. C. (2018). Associações de defesa do património em Portugal (1974-1997). Caleidoscópio.
Mohen, J.-P. (1999). Les sciences du patrimoine: identifier, conserver, restaurer. Odille Jacob.
Rizzo, I. & Mignosa, A. (Eds.) (2013). Handbook on the Economics of Cultural Heritage. Edward Elgar Publishing Limited.
Smith, L. & Akagawa, N. (Eds.) (2009). Intangible Heritage: Key Issues in Cultural Heritage. Routledge.
Authors:
Reference: null
Year:
Visualização e Ferramentas Digitais
OA1: Conceber modelos digitais da construção.
OA2: Conceber experiências de RV e de RA.
OA3: SIG - Sistemas de Informação Geográfica
OA4: Definir e desenvolver narrativas e Storytelling.
OA5: Interpretar geometrias e gramáticas da forma.
CP1: Modelação BIM: representação e visualização tridimensional da construção;
CP2: Realidade Aumentada e Realidade Virtual: princípios básicos de projeto; tecnologias utilizadas; desenho da experiência; modelação 3D; motor de jogos; customização da interação; visualização através de HMD ou criação de vídeo de navegação;
CP3: SIG - Tipos e categorias de mapas: ferramentas geoespaciais livres para construção de mapas. Introdução ao QGIS; visualização e edição de dados espaciais; georreferenciação de imagens e análise espacial.
CP4: Story Telling: conceção de dados para contar histórias. Narrativas Digitais com ArcGIS StoryMaps, ferramenta digital inovadora para a elaboração de narrativas digitais através de mapas personalizados, que permitem a conjugação de texto, imagem, vídeo e som, criando histórias impactantes, inspiradoras e emersivas.
CP5: Gramáticas da forma, análise da geometria e aplicação em arquitetura, nomeadamente ao desenho de reabilitação.
A avaliação é contínua e periódica, com base no desenvolvimento de um trabalho de grupo.
A avaliação final será feita de acordo com:
- Realização de exercícios práticos em aula - 50%.
- Trabalho individual - 50%.
É obrigatória a presença em 60% das aulas, não havendo lugar a exame final.
Title: [6] SEGEL, E., & Heer, J. (2010). Narrative visualization: Telling stories with data. IEEEtransactions on visualization and computer graphics, 16(6), 1139-1148.
[5] DUXBURY, Nancy, GARRET-PETTS, W.F. and MACLENNAN, David. Cultural Mapping as Cultural Inquiry, New York: Routledge, 2015.
[4] CAMERON, F. and KENDERDINE, S. (eds) (2007) Theorizing Digital Cultural Heritage. A Critical Discourse. MIT Press.
[3] Holzer, D. (2016). The BIM manager?s handbook?: guidance for professionals in architecture, engineering, and construction. Wiley.
[2] BIM Uses. (n.d.). Retrieved September 10, 2020, from https://www.bim.psu.edu/bim_uses/
[1] BODENHAMER, David J., CORRIGAN, John; HARRIS, Trevor M. The Spatial Humanities. GIS and the future of humanities scholarship. Bloomington: Indiana University Press, 2010.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: [15] RAPOSO, M., ELOY, S., DIAS, M.S. (2017), Revisiting the city augmented by digital technologies ? SeeARch tool. Proceedings of the 3rd International Conference on Preservation, Maintenace, and Rehabilitation of Historical Buildings and Structures. Pp. 637-646.
[14] OZER, D. G. and NAGAKURA, T. (2016) ?Simplifying Architectural Heritage Visualization AUGMENTEDparion?, in Complexity & Simplicity - Proceedings of the 34th eCAADe Conference. Oulo (Finland), pp. 521?528. Available at: http://cat2.mit.edu/takehiko/ (Accessed: 14 November 2016).
[13] Ma, K.-L., Liao, I., Frazier, Hauser, J. H., & Kostis, H.-N. (2012). Scientific StorytellingUsing Visualization, Computer Graphics And Applications (CG&A), VisualizationViewpoints, 32, (1), 12-19.
[12] LONSING, W. (2007) ?Combining GPS and CAD Designing Virtual Models in Real Space Coordinate system?, in Predicting the Future, 25th eCAADe Conference Proceedings. Frankfurt am Main (Germany), pp. 655?661.
[11] LANKOW, J., Ritchie, J., & Crooks, R. (2012). Infographics: The power of VisualStorytelling. John Wiley & Sons
[10] KOSARA, R., & Mackinlay, J. (2013). Storytelling: The next step for visualization. IEEEComputer (Special Issue on Cutting-Edge Research in Visualization), 46 (5), 44-50, 2013
[9] GRASER, Anita. Learning QGIS 2.0. Use QGIS to create great maps and perform all the geoprocessing tasks you need. Birmingham: Packt Publishing, 2013.
[8] GONÇALVES, A. J. M., SILVA, F. and MENDES, A. J. (2005) ?An approach to (virtually) recreate historical findings?.
[7] GOMES, J., ELOY, S. (forthcoming) Do Laser Scan à experiência em Realidade Virtual Imersiva de um modelo BIM: experiências e testemunhos. In Proceedings of PTBIM.
[6] GOMES, J.; ELOY, S.; SILVA, N. P.; RESENDE, R.; DIAS, L. (forthcoming) A quasi-real virtual reality experience: point cloud navigation. In Proceedings of the Artificial Realities: Virtual as an aesthetic medium in architecture ideation. Lisbon: ISCTE-IUL.
[5] BRUY, Alexander and SVIDZINSKA, Daria. QGIS By Example: Leverage the power of QGIS in real-world applications to become a powerful user in cartography and GIS analysis, Birmingham: Packt Publishing, 2015.
[4] BIM dimensions - 3D, 4D, 5D, 6D BIM explained | NBS. (n.d.). Retrieved August 5, 2020, from https://www.thenbs.com/knowledge/bim-dimensions-3d-4d-5d-6d-bim-explained
[3] BREWER, C. A. - Designing Better Maps: A Guide for GIS Users. Redlands: Esri Press, 2005.
[2] BERTIN, J. - Semiology of Graphics, Redlands: Esri Press, 2011.
[1] AZUMA, R. (2015) ?Location-Based Mixed and Augmented Reality Storytelling?, 2nd edition of Fundamentals of Wearable Computers and Augmented Reality Location-Based Mixed and Augmented Reality Storytelling. CRC Press, pp. 259?276.
Authors:
Reference: null
Year:
Atelier de Construções Modernas
No final desta UC o aluno deverá ser capaz de:
OA1. Identificar as características e aplicações dos materiais no Património Cultural;
OA2. Reconhecer anomalias construtivas e dos materiais;
OA3. Aplicar e testar diversas técnicas de conservação e restauro;
OA4. Desenvolver técnicas de reabilitação, explorando as potencialidades dos materiais, desafiando o aluno à criatividade e investigação de técnicas de reabilitação sustentável.
CP1. Características dos materiais e sua aplicação na Arquitetura.
CP2. Patologia da construção e anomalias dos materiais. Métodos de análise e diagnóstico.
CP3. Técnicas de conservação e restauro. Medidas de manutenção.
CP4. Reabilitação com recurso a sistemas tradicionais e contemporâneos.
A avaliação é contínua e periódica, tendo por base:
- O desempenho do aluno nos trabalhos desenvolvidos no atelier, avaliação contínua (50%).
- Um relatório sobre os trabalhos desenvolvidos, relacionando a aprendizagem teórica e prática (50%);
É obrigatória a presença em 90% das aulas, não havendo lugar a exame final.
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Construção:
Authors:
Reference: null
Year:
Projeto de Conservação e Reabilitação Sustentável
OA1 - Desenvolvimento de um projeto de Conservação integrado, considerando o contexto real, as condicionantes legais e as diferentes fases do projeto;
OA2 - Desenvolvimento de projeto com base numa análise holística, teórica e técnica, completa do edifício, grupo de edifícios e envolvente;
OA3 - Aplicação de metodologias e recomendações das normas internacionais de Conservação do Património Cultural;
OA4 - Experiência de trabalho colaborativo e comunicação interdisciplinar na prática da conservação do património cultural.
Os estudantes trabalham em projetos que envolvem a conservação e reabilitação sustentável de um edifício isolado e/ou de um sítio arqueológico, conjunto urbano ou rural, visando uma intensa interação das diversas disciplinas. O Trabalho de Projeto é introduzido através de seminários relacionados com os objetos de estudo e metodologias de Projeto. Cada grupo interdisciplinar de alunos trabalha num local específico. Aspetos particulares, como a pesquisa, a análise do objeto de estudo em diferentes escalas e domínios, são objeto de estudo de diversas UC. Nesta UC os alunos elaboram o diagnóstico, com base nos trabalhos anteriores, para desenvolvimento da proposta.
Os projetos são apresentados ao corpo docente na avaliação intermediária e a especialistas convidados na avaliação final.
A avaliação é feita com base na avaliação contínua e periódica do desenvolvimento do trabalho.
- Trabalho de grupo: (50%) sendo obrigatório a apresentação oral por todos os elementos do grupo.
- Avaliação individual: (50%) participação nas aulas e desempenho no trabalho de grupo.
É obrigatória a presença em 60% das aulas.
Não há lugar a exame final.
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Authors:
Reference: null
Year:
Reabilitação e Sustentabilidade
OA1. Sensibilizar o estudante para os princípios da Sustentabilidade, recurso a materiais sustentáveis, energias renováveis, reciclagem de resíduos da construção, circularidade da construção e durabilidade das intervenções.
OA2. Conhecer e saber selecionar materiais e sistemas eco-sustentáveis, respeitando os princípios da Reabilitação do património cultural;
OA3. Utilizar ferramentas para avaliar e propor soluções de conforto térmico, melhorar a eficiência energética de forma passiva, com ou sem recurso a sistemas mecânicos.
OA4. Saber utilizar ferramentas para avaliar e propor soluções para melhorar as condições de acústica dos edifícios.
CP1. Princípios da construção e reabilitação sustentável. Políticas e organizações internacionais. Normas e metodologia. Sistemas de Certificação de Sustentabilidade. Análise do ciclo de vida e durabilidade das intervenções.
CP2. Materiais e sistemas eco-sustentáveis. Avaliação da Sustentabilidade dos materiais e elementos de construção.
CP3. Avaliação das condições térmicas e soluções de melhoria de eficiência energética e hídrica. Ventilação e climatização de edifícios.
CP4. Avaliação das condições de acústica e soluções para o isolamento sonoro.
A avaliação é contínua e periódica. Incide no objeto de estudo comum ao Projeto de Conservação e Reabilitação Sustentável. Tem por base:
- Um trabalho de grupo (50%);
- Um trabalho individual (50%).
É obrigatória a presença em 60% das aulas, não havendo lugar a exame final.
Title: -
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Authors:
Reference: null
Year: