Acreditações
O 1º semestre do 1º ano é ocupado por cinco unidades curriculares (UCs) obrigatórias, que visam proporcionar os fundamentos teóricos e metodológicos para a análise dos sistemas económicos na perspetiva da Economia Política.
O 2º semestre do 1º ano é orientado para uma maior focalização de acordo com os interesses dos alunos, através da realização de quatro UCs optativas. Uma lista de recomendações é definida anualmente (ver em baixo), mas os alunos podem escolher outras UCs disponíveis no Iscte. Também no 2º semestre do 1º ano, os alunos realizam um seminário de investigação que visa dar a conhecer aos estudantes projetos e resultados de investigação recentes em Economia Política, privilegiando o contacto com investigadores experientes (nacionais e internacionais).
O 2º ano é inteiramente orientado para o desenvolvimento da dissertação, sendo requerido aos alunos a frequência de uma UC optativa de âmbito metodológico direcionada para as necessidades da sua pesquisa (uma lista indicativa é definida anualmente, ver em baixo). Os estudantes terão também de frequentar um seminário de investigação obrigatório, no âmbito do qual serão debatidos os trabalhos de pesquisa em curso.
Plano de Estudos para 2024/2025
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
A Constituição Social da Economia
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Economia Política Comparada
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Economia Política Internacional
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Estados e Mercados na Teoria Económica
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Leituras em Economia Política
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário de Investigação em Economia Política
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Estágio de 2º Ciclo
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Livre | 6.0 |
Métodos de Estudo de Caso em Economia Política
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Métodos de Investigação | 6.0 |
Métodos de Pesquisa em Antropologia
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Métodos de Investigação | 6.0 |
Métodos Econométricos I
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Optativas > Métodos de Investigação | 6.0 |
Dissertação em Economia Política
54.0 ECTS
|
Trabalho Final | 54.0 |
A Constituição Social da Economia
A UC A constituição social da realidade visa desenvolver os seguintes objectivos de aprendizagem:
1-desenvolvimento de uma aprendizagem de leitura e compreensão dos fenómenos económicos como sendo socialmente constituídos;
2-desenvolvimento de capacidade de análise e interpretação dos quadros teóricos, conceitos e matrizes analíticas;
3- compreensão de uma abordagem multi e interdisciplinar dos fenómenos económicos.
1. A constituição social da economia
1.1. A relação entre economia e sociedade
1.2. O económico com um facto social total
1.3. Valor e valoração como uma prática social
2.Economia e sociedade
2.1. Economia e política
2.2. Economia e instituições
2.3. Economia e redes de relações sociais
3. A construção social dos mercados
3.1. Mercado, economia e campo económico
3.2. Dinheiro, mercado financeiro e financeirização
3.3. Mercados e relações sociais
A UC A constituição social da economia é avaliada exclusivamente por avaliação ao longo do semestre, não contemplando a modalidade de avaliação por exame final.
Componentes de avaliação ao longo do semestre:
Apresentação e discussão de um artigo/capítulo de livro (25%) e comentário crítico (10%)
Apresentação e discussão de um trabalho de grupo apresentado oralmente em sala de aula (ponderação 30% na classificação final);
Redação de um ensaio individual (ponderação 35% na classificação final).
Title: Bourdieu, P. 2005 [2000]. The social structures of the economy. Cambridge: Polity Press.
Smelser, N. J. & Swedberg, R. 2005. The handbook of economic sociology. Princeton: Princeton University Press.
Callon, M., org. 1998. The laws of the markets. Oxford: Blackwell.
Fligstein, N. 2001. The architecture of markets. An economic sociology of a twenty-first-century capitalist societies. Princeton: Princeton University Press.
Granovetter, M. & Swedberg, R., orgs. 2001. The Sociology of Economic Life. Boulder: Westview, 2nd ed.
Mauss, M. 2002 [1950]. The Gift: The Form and Reason for Exchange in Archaic Societies. London & New York: Routledge.
Cetina, K. K. & Preda, A. 2012. The Oxford Handbook of the Sociology of Finance. Oxford: Oxford University Press.
Simmel, G. ed. by Frisby, D. 2004 [1907]. The philosophy of money. Londres e Nova Iorque: Routledge.
Weber, M. 1978 [1922]. Economy and society. Berkeley: UC Press.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: 1. A constituição social da economia/The social constitution of the economy
Christian Bessy, C. & Chauvin. P.-M. 2013. The Power of Market Intermediaries: From Information to Valuation Processes. Valuation Studies, 1(1): 83–117.
Cordeiro, R., Almeida, Wong, N. & Mateus Canniatti Ponchio, M. Canniatti 2019. A Gift Economy Perspective on the Cycle of Financial Vulnerability. Journal of Macromarketing, 39(1): 25-36.
Graeber, D. 2001. Towards an Anthropological Theory of Value. The False Coin of Our Dreams. New York: Palgrave, pp. 106-115.
2.Economia e sociedade/ Economy and society
Gereffi, G. 2005. The global economy: organization, governance, and development. In. Smelser, N. J. & Swedberg, R. eds. The handbook of economic sociology. Princeton: Princeton University Press, pp. 160-182 (see basic references, moodle24).
Granovetter, M. 1985. Economic action and social structure: the problem of embeddedness, American Journal of Sociology, 91(3): 481-510.
North, Douglas C. 1991. Institutions. Journal of Economic Perspectives, 5(1): 97-112.
Reis, J. 2012. The State and the Market: An Institutionalist and Relational Take. Revista Crítica de Ciências Sociais, 4: 86-109.
3. A construção social dos mercados/ The social construction of the markets
Fligstein, N. & Dauter, L. 2007. The sociology of the markets, Annual Review of Sociology, 33: 105-128.
Hoang, Kimberly K. 2022. Social Spiders’ Tangled Webs. Spiderweb capitalism. How global elites exploit frontier markets. Princeton: Princeton University Press, pp. 22-53 (see basic references, moodle24).
Kantor, L. 2017. Bilderberg Group and Transnational Capitalist Class: Recent Trends in Global Elite Club as Vindication of neo-Marxism. Journal of Socialist Theory, 45 (1-2): 183-204.
Zelizer, V. 1989. The social meaning of money: “Special moneys”. American Journal of Sociology. 95(2): 342-377.
Authors:
Reference: null
Year:
Economia Política Comparada
OA1 - Compreender as características distintivas da Economia Política Comparada.
OA2 - Compreender como é que os diferentes institucionalismos contribuem para o estudo comparativo do capitalismo.
OA3 - Analisar e refletir criticamente sobre a abordagem das Variedades de Capitalismo e as principais tipologias que são utilizadas para estudar o Estado Social.
OA4 - Compreender a abordagem dos modelos de crescimento
OA5 - Compreender a importância da pluralidade metodológica para estudar o capitalismo de forma comparada.
P1. O que é a Economia Política Comparada?
P2. Abordagens institucionalistas e a Economia Política Comparada
P3. A abordagem das Variedades de Capitalismo
P4. Modelos de capitalismos periféricos
P5. Modelos de crescimento
P6. Modelos de Estado Social e o modelo de proteção social da Europa do Sul
P7. Dualização do mercado de trabalho e da proteção social
P8. Pluralismo metodológico e a economia política comparada
Avaliação ao longo do semestre: - Apresentação e discussão em sala de aula (50%)
- Prova escrita individual com consulta (50%)
Avaliação por exame: - Prova escrita individual com consulta (100%)
Title: Clift, B. (2014) Comparative Political Economy: States, Markets and Global Capitalism, Hampshire: Palgrave Macmillan.
Esping-Andersen, G. (1990) The Three Worlds of Welfare Capitalism, Cambridge: Polity Press.
Hall, P. and Soskice, D. (2001) (eds.) Varieties of Capitalism: The Institutional Foundations of Comparative Advantage. Oxford: Oxford University Press.
Hancké, B. (ed.) (2009) Debating Varieties of Capitalism: A Reader, Oxford: Oxford University Press.
Menz, G. (2017) Comparative Political Economy: Contours of a subfield, Oxford: Oxford University Press.
Nölke, A., Vliegenthart, A. (2009) Enlarging the Varieties of Capitalism: The Emergence of Dependent Market Economies in East Central Europe, World Politics, 61(4)
Amable, B. (2003) The Diversity of Modern Capitalism, Oxford, Oxford University Press.
Baccaro, L., Blyth, M. and Pontusson, J. (2022) Diminishing returns: The new politics of growth and stagnation, Oxford University Press
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Molina, O. and Rhodes, M. (2007) ?The Political Economy of Adjustment in Mixed Market Economies: A Study of Spain and Italy.? In: Hancké, B., Rhodes, M., and Thatcher, M. (eds.), Beyond Varieties of Capitalism, Oxford: Oxford University Press, pp. 223-252.
Baccaro, L. and Pontusson, J. (2016) Rethinking Comparative Political Economy: The Growth Model Perspective, Politics & Society, 44(2): 175-207.
Crouch, C. (2005) Capitalist Diversity and Change. Recombinant Governance and Institutional Entrepreneurs, Oxford: Oxford University Press.
Emmenegger, P., Hausermann, S., Palier, B. and Seeleib-Kaiser, M., (eds.) (2012) The Age of Dualization ? The Changing Face of Inequality in Deindustrializing Societies. Oxford: Oxford University Press, pp. 3-26.
Hall, P. and Taylor, R. (1996) Political science and the three new institutionalisms. Political Studies, 44(5): 936-957.
Hall, P. (2018) Varieties of Capitalism in light of the euro crisis. Journal of European Public Policy 25(1): 7-30.
Marques, P. and Salavisa, I. (2017). Young people and dualization in Europe: a fuzzy set analysis. Socio-Economic Review, 15(1): 135-160.
North, D. (1990) Institutions, Institutional Change and Economic Performance. Cambridge: Cambridge University Press.
Polanyi, K. (2001 [1944]) The Great Transformation: The Political and Economic Origins of Our Time, Boston: Beacon Press.
Regan, A. (2017) The imbalance of capitalisms in the Eurozone: Can the north and south of Europe converge? Comparative European Politics 15(6): 969-990.
Streeck, W. (2009) Re-forming Capitalism: Institutional Change in the German Political Economy. Oxford: Oxford University Press.
Streeck, W. and Thelen, K. (2005). Introduction: Institutional change in advanced political economies. In: Streeck, W. and Thelen K. (eds.) Beyond Continuity: Institutional Change in Advanced Political Economies. Oxford: Oxford University Press, pp. 1-39.
Authors:
Reference: null
Year:
Economia Política Internacional
Os objetivos de aprendizagem (OA) são:
OA1) Conhecer e discutir a globalização através de uma perspetiva economia política internacional;
OA2) Conhecer e discutir os elementos essenciais relacionados com a ascensão e evolução das regras do comércio global;
OA3) Conhecer e discutir os elementos essenciais subjacentes aos processos das cadeias de valor globais;
OA4) Identificar e discutir as principais características por trás da ascensão do "Sul Global";
OA5) Conhecer e discutir os principais desafios contemporâneos para o desenvolvimento global;
OA6) Conhecer e discutir o conceito de mundo multiplex.
1. Economia Política Internacional (EPI) e globalização
2. Medir a Globalização
3. Política interna e Globalização
4. Comércio Global e desafios contemporâneos
5. Produção Global e desafios contemporâneos
6. A Emergência do Sul
7. Desenvolvimento global e desafios contemporâneos
8. Repensar a Globalização: o mundo multiplexo
A avaliação será periódica e basear-se-á nos seguintes instrumentos de avaliação:
1) Uma apresentação de trabalho em grupo (20%)
2) Uma apresentação/avaliação em grupo para um debate do tipo Oxford (40%)
3) Um ensaio individual (40%)
As notas dos trabalhos em grupo serão divulgadas antes da submissão do ensaio individual.
Title: Ravenhill, John, Global Political Economy, 2018, Ravenhill, J. (2018). Global Political Economy. Oxford University Press,
Martin, L. (Ed.). (2015). The Oxford Handbook of the Political Economy of International trade. Oxford University Press
UNDP (2013), Human Development Report 2013, The Rise of the South: Human Progress in a Diverse World (UNDP Publishing)
UNDP (United Nations Development Programme, 2022), Human Development Report 2021-22: Uncertain Times, Unsettled Lives: Shaping our Future in a Transforming World. New York
Acharya, Amitav (2017), After Liberal Hegemony: The Advent of a Multiplex World Order, Ethics and International Affairs 31:3, pp.271-285
Authors:
Reference: null
Year:
Estados e Mercados na Teoria Económica
O/A estudante que complete com sucesso esta UC será capaz de:
OA1 - Compreender os princípios de ordem social , sendo capaz de os relacionar com diferentes modos de governação económica, num quadro de relações mútuas entre Estado, mercados, organizações e comunidades.
OA2 - Analisar e refletir criticamente sobre as várias concepções de Estado e mercado na teoria económica.
OA3 - Compreender o carácter distintivo da visão substantiva da economia política institucionalista sobre o papel económico dos Estados e a constituição dos mercados.
OA4 - Compreender a reconstituição do papel económico dos Estados e da constituição dos mercados à luz dos processos de mudança das várias formas de capitalismo moderno e contemporâneo.
CP1. O problema da ordem social: controlo, separação e associação
CP2. Controlo, separação e associação no liberalismo clássico
CP3. Controlo, separação e associação no neoliberalismo
CP4. A visão convencional sobre o papel económico do Estado: a economia do Bem-Estar
CP5. Estados e mercados na perspetiva institucionalista
CP6. Formas modernas de capitalismo e os seus limites: Keynes e Kalecki
CP7. A arquitectura dos mercados e o pluralismo das formas de governação económica
1. Avaliação ao longo do semestre:
Participação em sala de aula: 10%
Laboratório 1 (em grupo): 25%
Laboratório 2 (em grupo): 25%
Teste individual escrito: 40%
2. Exame final: teste escrito com consulta (100%) - 1ª e 2ª época.
Title: Demstz, H. (1967), ?Toward a theory of property rights?, American Economic Review, 62: 347-59.
Chang, HaJoon (2002), ?Breaking the mould: an institutionalist political economy alternative to the neoliberal theory of the market and the state?, Cambridge Journal of Economics, 26: 539-559.
Hardin, G. (1968), ?The Tragedy of the Commons?, Science, 162:1243-1248.
Hayek, F. A. (1960), The Constitution of Liberty, Routledge: London, Caps. 1-6 e 9.
Kalecki, M., (1943), ?Political Aspects of Full Employment?. In: Political Quarterly, 14(4): 322?331.
Keynes, J. M. (1967). The General Theory of Employment, Interest and Money, MacMillan: London, Caps. 12, 13, 24.
Santos, A. C.; Rodrigues, J. (2009), "Economics as Social Engineering? Questioning the Performativity Thesis", Cambridge Journal of Economics, 33(5): 985-1000
Wade, Robert (1987), ?The Management of Common Property Resources: collective action as an alternative to privatisation and state regulation?, Cambridge Journal of Economics, 11: 95
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Arrow, Kenneth J. (1963), ?Uncertainty and the welfare economics of medical care?, The American Economic Review, 53(5): 941-973.
Arrow, Kenneth J. (1963), Social Choice and Individual Values, Wiley: New York.
Arrow, Kenneth J. (1974), The Limits of Organization, Norton: New York.
Akerlof, George A. (1970), ?The market for ?lemons?: quality uncertainty and the market mechanism", Quarterly Journal of Economics 84: 488-500.
Caldas, José Castro, Ana Narciso Costa and Tom R. Burns (2007), ?Rethinking economics: the potential contribution of the classics?, Cambridge Journal of Economics, 31(1): 25-40.
Chang, H. J. (2011), ?Institutions and economic development: Theory, policy, and history?, Journal of Institutional Economics
Chang, H.-J. (2003), Globalisation, Economic Development And The Role Of The State, London: Zed Books, Caps 1-3
Coase, R.H. (1960), ?The Problem of Social Cost?, The Journal of Law and Economics,
Demsetz, H. (2003) ?Ownership and the Externality Problem,? Property Rights: Cooperation, Conflict, and Law, ed. Terry Anderson and Fred McChesney, Princeton: Princeton University Press
Donald MacKenzie and Yuval Millo, (2003), ?Constructing a Market, Performing Theory: The Historical Sociology of a Financial Derivatives Exchange?, American Journal of Sociology 109(1): 107?145.
Friedman, M. (1962), Capitalism and Freedom. Chicago: University of Chicago Press. Chapter 1
Hayek, F. A. (1947), ?The Meaning of Competition? in Individualism and Economic Order, The University of Chicago Press.
Hirschman, A. (1982), ?Rival Interpretations Of Market Society: Civilizing, Destructive, Or Feeble??, Journal of Economic Literature, XX: 1463-1484.
Kahan, Dan (2005), ?The Logic of Reciprocity: Trust, Collective Action, and Law? em Herbert Gintis, Samuel Bowles, Robert T. Boyd e Ernst Fehr (eds.). Moral Sentiments and Material Interests, The MIT Press.
Kalecki, Michal, 1943: ?Political Aspects of Full Employment?, Political Quarterly, Vol. 14, No. 4, pp. 322?331.
Marie-France Garcia-Parpet, (2007), ?The Social Construction of a Perfect Market. The Strawberry Market at Fontaines-en-Sologne?, In: Donald MacKenzie, Fabian Muniesa and Lucia Siu (eds.), Do Economists Make Markets? On the Performativity of Economics. Oxford University Press, 20-53.
Medema, S. and P. Boettke (eds.) (2005), The Role of Government in the History of Economic Thought, Durham, N.C.; London: Duke University Press.
Mill, John Stuart 1991 (1871). On liberty and Other Essays, Oxford University Press: Oxford.
Mill, J. S. (1965), Principles of Political Economy, in Collected Works Vol. 3. Toronto: Toronto University Press. Book 5 Ch.2 Sec. 1-3 & Ch.9 Sec. 1-4
Olson, Mancur 1998 (1965), A Lógica da Acção Colectiva. Bens Públicos e Teoria dos Grupos, Celta Editora: Oeiras.
Polanyi, K. (2001 [1944]), The Great Transformation ? The Political and Economic Origins of Our Time, Boston: Beacon Press.
Stiglitz, J. E. (2000), Economics of the Public Sector, New York: Norton.
Wolff, Jonathan (1996), Introdução à Filosofia Política, Gradiva: Lisboa, Cap. 4.
Authors:
Reference: null
Year:
Leituras em Economia Política
Os alunos deverão atingir os seguintes objetivos de aprendizagem (OA):
OA1. Conhecer algumas das obras fundamentais da economia política
OA2. Conhecer as principais correntes e debates teóricos da economia política
OA3. Conhecer os principais conceitos e categorias analíticas da economia política
OA4. Identificar os contextos de desenvolvimento das obras fundamentais da economia política
1 Teoria económica e capitalismo: Autores, teorias e principais debates
2 Capitalismo industrial e Economia Política Clássica:A. Smith, The Wealth of Nations (1776)
3 Críticas ao capitalismo e à Economia Política Clássica:F. List, The National System of Political Economy(1841); K. Marx, Capital(1867)
4 Institucionalismos e Evolucionismos:T. Veblen, Theory of the Business Enterprise(1904); J. Schumpeter, Capitalism, Socialism and Democracy (1942)
5 Economia, Sociedade e Cultura:K. Polanyi, The Great Transformation(1944)
6 Crises económicas e o papel do Estado:J. M. Keynes, General Theory of Employment, Interest and Money(1936); F. Hayek, The Road to Serfdom(1944)
7 Estados Desenvolvimentistas: R. Wade, Governing the Market (1990)
8 Paternalism Libertário: R. Thaler, C. Sunstein, Nudge (2008)
9 A Economia Política da Globalização: J. Stiglitz, Globalization and its Discontents(2002); T. Piketty, Capital in the Twenty-First Century (2014)
Avaliação periódica
Teste intermédio: 50%
Teste final: 50%
Exame final: 100%
Title: Adam Smith, The Wealth of Nations(1776;1970),Harmondsworth: Penguin Books
Friedrich Hayek, The Road to Serfdom (1944,1991),London: Routledge
Friedrich List, The National System of Political Economy(1841),Pantianos Classics
John Maynard Keynes, General Theory of Employment, Interest and Money (1936,1967),London: Macmillan
Joseph Stiglitz, Globalization and its Discontents (2002),New York:W.W. Norton Company
Karl Marx, Capital (1867), Penguin Classics
Karl Polanyi, The Great Transformation: The political and economic origins of our time (1944),Boston:Beacon Press
Joseph Schumpeter, Theory of Economic Development (1911,1983),New Brunswick:Transaction Publishers
Thomas Picketty, Capitali in the Twenty-First Century (2014),Cambridge:The Belknap Press of Harvard University Press
Thorstein Veblen, The Theory of the Business Enterprise, 1904 [1978], New Brunswick:Transaction Publishers,
Joseph Schumpeter, Capitalism, Socialism and Democracy, 1942 [2003], Routledge: London,
Richard Thaler, Cass Sunstein, Nudge, 2008, New Haven: Yale University Press,
Robert Wade, Governing the Market, 1990, Princeton: Princeton University Press,
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Backhouse, Roger (2002), The Penguin History of Economics, Penguin Books
Boushey, Heather, Delong, J. Bradford, Steinbaum, Marshall (ed) (2017), After Piketty: the agenda for economics and inequality, London: Harvard university Press
Davis, John B., Marciano, Alain, Runde, Jochen (ed) (2004), The Elgar Companion to economics and philosophy, Cheltenham: Edward Elgar
Hearn, Jonathan (2018), How to read the Wealth of Nations (or Why the Division of Labor is more importante than competition in Adam Smith), Sociological Theory, Vol. 36(2), pp.162-184
Hodgson, Geoffrey M. (2001), How economics forgot history: the problem of historical specificity, London: Routledge
Samuels, J. Warren, Biddle, Jeff E., Davis, John B. (2006), A Companion to the History of Economic Tought, Blackwell Publishin
Screpanti, Ernesto, Zamagni, Stefano (2005), An outline of the history of economic thought, Oxford: Clarendon Press
Stillwell, Frank (2012), Political economy: the context of economic ideas, South Melbourne: Oxford University Press
Authors:
Reference: null
Year:
Seminário de Investigação em Economia Política
1. Identificar temas económicos recentes e potenciais áreas de investigação no domínio da economia política
2. Compreender as especificidades da investigação em economia política
3. Selecionar referências bibliográficas e principais revistas científicas
4. Analisar criticamente um artigo científico
5. Compreender a natureza específica de um artigo científico
6. Distinguir fontes de dados de acordo com o tema em estudo
7. Compreender as principais diferenças entre o estudo de caso e os métodos quantitativos
8. Conceber uma proposta de investigação
1. Componentes de um artigo científico
2. Investigação e exploração de trabalhos científicos no domínio da economia política
3. Investigação e exploração de outras referências sobre economia política dentro de um quadro multidisciplinar
4. Exploração de bases de dados qualitativas e quantitativas nacionais e europeias
5. Metodologias de investigação: métodos quantitativos e de estudo de casos, e mistos
6. Conceber uma proposta de investigação
A avaliação processa-se em avaliação ao longo do semestre ou avaliação por exame. A avaliação ao longo do semestre é constituída por 1 exercício escrito sobre um artigo científico (50%) e 1 relatório individual ou de grupo (50%). O estudante deve obter uma nota mínima de 8 valores em qualquer destes dois instrumentos de avaliação. Para obter aprovação na UC, o estudante deve obter uma nota igual ou superior a 9,5 valores.
Avaliação por exame: 100%
Title: [A bibliografia básica é também composta pelos textos que suportam os projectos de investigação apresentados nas aulas]
White, L.(2005) Writes of Passage: Writing an Empirical Journal Article, Journal of Marriage and Family, Vol. 67, No. 4 (Nov., 2005), pp. 791-798.
Punch, K.F. (2006) Developing Effective Research Proposals, London, Sage, 2nd Edition.
Onwuegbuzie, A.J. & Leech, N.L. (2005) On becoming a pragmatic researcher: The importance of combining quantitative and qualitative research methodologies, International Journal of Social Research Methodology, 8(5,)375-387.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Quivy, R.; e Campenhoudt, L. V. (2005) Manual de Investigação nas Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva.
Mukhopadhyay, S.& Gupta, R.K. (2014)Survey of qualitative research methodology in strategy research and implication for Indian researchers, Vision 18(2):109-123.
McNabb, D. E. (2015). Research methods for political science: Quantitative and qualitative methods. Routledge.
Lee, F. & Cronin, B. (Ed.). (2016). Handbook of research methods and applications in heterodox economics. Edward Elgar Publishing.
Jo, T. H., Chester, L., & D'Ippoliti, C. (Eds.). (2018). The Routledge Handbook of Heterodox Economics. London: Routledge.
Day, R.A. and Gastel, B. (2006) How to Write and Publish a Scientific Paper, Cambridge, Cambridge University Press, 6th Edition.
Bryman, A (2012). Social Research Methods Oxford 4th Edition (or earlier editions) University Press, Oxford
Authors:
Reference: null
Year:
Estágio de 2º Ciclo
Métodos de Estudo de Caso em Economia Política
OA1. Compreender as características distintivas da metodologia de estudo de caso e as potencialidades da sua utilização na área da Economia Política.
OA2. Conhecer as várias técnicas que podem ser utilizadas para levar a cabo um estudo de caso na área da Economia Política.
OA3. Identificar qual a técnica mais adequada para diferentes questões de investigação.
OA4. Saber desenvolver um projeto de pesquisa utilizando uma das técnicas apresentadas na UC (estudos de caso individuais; análise comparada de estudos de caso; process tracing; método de congruência; análise histórico-comparativa; e análise comparada qualitativa).
1. Introdução à metodologia de estudo de caso
2. Estudos de caso individuais
3. Análise comparada de estudos de caso
4. Estudos de caso longitudinais: process tracing e método de congruência
5. Análise Histórico-Comparativa
6. Análise Comparada Qualitativa (QCA)
A avaliação será feita em 4 momentos obrigatórios :
1. Participação ativa em aula (10%)
2. Apresentação de grupo em aula da componente metodológica de um artigo de investigação (10%);
3. Ensaio individual sobre o artigo apresentado (30%);
4. Projeto de pesquisa individual (apenas componente metodológica) (50%);
- Note-se que se alguma das notas nas diferentes tarefas for inferior a 9,5, o aluno é automaticamente reprovado.
Exame final: teste escrito 100%
Title: Geddes, B. (2003) Paradigms and Sandcastles, Ann Arbor: University of Michigan Press.
George, A. and Bennett, A. (2005) Case Studies and Theory Development in the Social Sciences, MIT Press.
Gerring, J. (2006) Case Study Research: Principles and Practices, Cambridge: Cambridge University Press.
Goertz, G. and Mahoney, J. (2012) A Tale of Two Cultures: Qualitative and Quantitative Research in the Social Sciences, Princeton: Princeton University Press.
Lange, M. (2013) Comparative-Historical Methods, London: Sage.
Ragin, C. (1987) The Comparative Method: Moving beyond qualitative and quantitative strategies, Berkley: University of California Press.
Rioux, B. and Ragin, C. (2009) Configurational Comparative Methods, SAGE
Schneider, C. and Wagemann, C. (2012) Set-Theoretic Methods for the Social Sciences: A guide to Qualitative Comparative Analysis, Cambridge: Cambridge University Press.
Rohlfing, Ingo (2012) Case Studies and Causal Inference. An Integrative Framework. London: Palgrave MacMillan.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Beach, D. and Pedersen, R., Process Tracing Methods: Foundations and Guidelines, 2013, Beach, D. and Pedersen, R, (2013) Process Tracing Methods: Foundations and Guidelines, Ann Arbor: The University of Michigan Press.,
Bennett, A. and Checkel, J. (eds.) (2015) Process-tracing: from metaphor to analytical tool, Cambridge: Cambridge University Press
Brady, H.E. and Collier, D. (eds.) (2010) Rethinking Social Inquiry: Diverse tools, shared standards, Lanham: Rowman and Littlefield Publishers
Carvalho, T. (2022) Contesting Austerity. Social Movements and the Left in Portugal and Spain (2008-2015). Amsterdam: Amsterdam University Press.
Gerring, J. (2012) Social Science Methodology: A unified framework, Cambridge: Cambridge University Press.
Goertz, G. (2005) Social Science Concepts: A user?s guide, Princeton: Princeton University Press
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Hancké, B. (2009) Intelligent Research Design: A guide for beginning researchers in the social sciences, Oxford: Oxford University Press.
Mahoney, J. and Rueschemeyer, D. (eds) (2003) Comparative Historical Analysis in the Social Sciences, Cambridge: Cambridge University Press.
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Authors:
Reference: null
Year:
Métodos de Pesquisa em Antropologia
OA1 Desenvolver uma perspetiva teoricamente informada sobre a construção do cânone etnográfico e as suas transformações no decurso da história da disciplina.
OA2 Compreender a prática etnográfica como uma perspetiva sobre a pesquisa e identificar os seus principais instrumentos, estratégias e questões éticas subjacentes.
OA3 Desenvolver capacidades de leitura crítica e de síntese de textos de reflexão teórico-metodológica e de monografias.
OA4 Formular questões adequadas a uma pesquisa em antropologia e elaborar as escolhas metodológicas apropriadas tendo em vista o trabalho de dissertação de mestrado.
CP1 A construção do cânone etnográfico e as suas múltiplas declinações.
CP2 Políticas e poéticas da etnografia: as desconstruções e reconstruções do cânone.
CP3 A etnografia como perspetiva sobre a pesquisa: instrumentos, estratégias e ética no trabalho de terreno. Leitura de textos de reflexão teórico-metodológica
CP4 Os ?novos terrenos? e seus desafios metodológicos. Leituras críticas e analíticas de monografias
CP5 Os desafios da prática etnográfica: questões pertinentes, escalas e dimensões de análise, desenho e planificação de pesquisas em Antropologia.
.Na avaliação ao longo do semestre serão usados os seguintes instrumentos:
Comentário crítico (1000-1500 palavras) sobre texto de reflexão teórico-metodológica ? 40%
Ensaio (até 3000 palavras) sobre uma monografia ? 60%
Os estudantes que não obtenham nota superior a 10 valores na avaliação periódica deverão ir a exame.
Title: Tachi, J. et alli 2003 Ethnographic Action Research, UNESCO. New Delhi.
Sarró, Ramon & Lima Antónia 2003 Terrenos Metropolitanos. Ensaios sobre a produção etnográfica, Imprensa de Ciências Sociais
Robben, Antonius C.G.M. and Jeffrey A. Sluka (Ed.) 2027 Ethnographic fieldwork : an anthropological reader, Blackwell Publishing Ltd.
Pink, Sarah at alli, 2016 Digital Etnography. Principles and Practice, Sage Publications
Bryman, Alan (Ed.) 2001 Etnography, Sage Publications
Abu-Lughod, L. 2000 ?Locating Ethnography? Ethnography 1 (2): 261-67.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Watson, C. W. 1999 Being there: six anthropological accounts of fieldwork, Pluto Press
Vokes, Richard 2007 ?(Re)constructing the Field through Sound: Actor-networks, Ethnographic Representation Representation and 'Radio Elicitation' in South-western Uganda? in Tim Ingold e Elisabeth Hallan (Eds) Creativity and Cultural Imprositation, Oxford: Berg, p. 285-303.
Tachi, J. et all. 2003. Ethnographic Action Research. UNESCO. New Delhi.
Spiess, Maiko Rafael e Marcos Antônio Mattedi 2010 ?Da Associação à Dissolução da Rede Sociotécnica do Processador de Textos Fácil: Subsídios Para uma Etnografia da Tecnologia? Mana 16(2): 435-470.
Roger Sanjek (ed.) 1990 Fieldnotes. The Making of Anthropology, Ithaca, London: Cornell University Press
Poirier,J. & Clapier Valladon, S. & Raybaut (1983) 1995 Histórias de Vida - Teoria e Prática, Celta, Oeiras
Peters, John Durham 2001 ?Seeing Bifocality: Media, Place, Culture? in: Akhil e James Ferguson (Eds) 2001Culture, Power, Place. Explorations in Critical Anthropology, Duke University Press.
Postill, John 2006 Media and Nation Building. How the Iban became Malasians, Berghahn Books.
Peirano, Mariza 1995 A favor da etnografia, Rio de Janeiro : Relume-Dumará.
O?Neill, Brian J. & Pais de Brito, Joaquim 1991 Lugares de Aqui, Lisboa, D.Quixote
O' Neill, B. J. 1988 "Reflexões sobre o Estudo de Caso Antropológico" in O estudo da História: Boletim dos Sócios da Associação de Professores de História, nº 5-6 (II série), p. 5-23.
O'Neill, Brian 1984 Proprietários, Lavradores e Jornaleiras. Desigualdade Social numa Aldeia Transmontana, 1870-1978, Lisboa: Dom Quixote.
Miller, Daniel et alli, 2016. How the World Changed Social Media. London: UCL Press.
Miller, Daniel & Heather A. Horst. 2012. ?The Digital and the Human: A Prospectus for Digital Anthropology?. in Heather A. Horst & Daniel Miller. Digital Anthropology. London/New York: Berg Publishers. pp. 3-35.
Miller, Daniel 2011 Tales of Facebook, Cambridge: Polity Press
Lahire, B. (1996), ?La variation des contextes en sciences sociales: remarques épistémologiques?, Annales: Histoire, Sciences Sociales, 2, Março-Abril, pp. 381-407.
Jorba, Juan M. García 2000 Diarios de Campo, CIS: Madrid.
Hine, Christine 2000 Virtual Etnography, Sage Publications
Gupta, Akhil and James Ferguson 1997 Anthropological locations: boundaries and grounds of a field science, University of California Press.
Hume, Lynne and Jane Mulcock (Ed.) 2004 Anthropologists in the field: cases in participant observation, Columbia University Press.
Garsten, Christine 2011 ?Ethnography in the Interface?. 'Corporate Social Responsability' as an Anthropological Field of Inquiry? in Ethographic Practice in The Present, Marit Melhuus et all (Ed.) New York, Oxford: Berghanh Books, pp.56-68
Ginsburg, Faye D.; Lila Abu-Lughood & Brian Larkin, 2002 Media Worlds. Anthropology on New Terrain. Berkeley: University of California Press. pp. 1-36.
Fradique, Teresa 2003 Fixar o movimento representações da música rap em Portugal, Lisboa: Don Quixote.
Fabian, Johanes 1983 Time and the Other. How Anthrpology makes its object, Columbia University Press
Ethnologia (6-8), 1997, Nova Série, ?Trabalho de campo?, dossier org. por Maria Cardeira da Silva
Dawson, C. 2002 Practical Research Methods. A user-friendly guide to mastering research techniques and projects, Oxford: How To Do Books Ltd.
Cliford, James; George Marcus 1986 Writing Culture. The Politics and Poetics of Etnography, University of California Press
Caria, Telmo H. (org.) 2002 Experiência Etnográfica em Ciências Sociais, Porto: Ed. Afrontamento
Armbrust, Walter 2000 ?Introduction. Anxieties of Scale? in: Walter Armbrust (Ed.) 2000 Mass Mediations. New Approaches to Popular Culture in the Middle East and Beyond, University of California Press.
American Anthropological Association Statement on Ethics, available online at the following web site: http://www.aaanet.org/stmts/ethstmnt.htm;
Authors:
Reference: null
Year:
Métodos Econométricos I
No final da unidade curricular, o aluno deverá ter atingido os seguintes objectivos de aprendizagem (OA):
OA1. Saber como especificar, estimar, avaliar e interpretar o modelo de regressão linear
OA2. Saber avaliar e resolver problemas de endogeneidade
OA3. Conhecer e saber aplicar modelos para dados de painel
OA4. Saber como especificar, estimar, avaliar e interpretar modelos com variável dependente limitada
OA5. Ser capaz de trabalhar com packages econométricos
P1. Introdução
P2. O Modelo de Regressão Linear com Dados Seccionais
P3. Modelos com Variáveis Explicativas Endógenas
P4. O Modelo de Regressão Linear em Painel
P5. Modelos com Variável Dependente Limitada
A modalidade de avaliação preferencial será a 'Avaliação ao longo do semestre'. Este regime de avaliação é composto por por: i) um trabalho prático realizado por grupos de dois estudantes; ii) uma prova escrita individual, com consulta. Cada um destes elementos de avaliação terá um peso de 50% na nota final. Para ser aprovado, o aluno tem de cumprir os seguintes critérios: i) média ponderada igual ou superior a 9,5/20; ii) nota em ambos os elementos de avaliação igual ou superior a 7,5/20.
Alternativamente, o aluno pode optar pela modalidade de 'Avaliação por exame', a qual consiste na realização de uma prova escrita individual.
Title: Verbeek, M. (2017), A Guide to Modern Econometrics, Wiley (5th Edition).
Authors:
Reference: null
Year:
Title: Baltagi, B. (2021), Econometric Analysis of Panel Data, Wiley (6th Edition)
Wooldridge, J.M. (2019), Introductory Econometrics: A Modern Approach, 7th Ed., Cengage Learning.
Authors:
Reference: null
Year:
Dissertação em Economia Política
Os alunos deverão atingir os seguintes objetivos de aprendizagem (OA):
OA1. Capacidade de compreensão e de aplicação de conhecimentos a problemas complexos em situações novas.
OA2. Capacidade para formular uma questão de pesquisa pertinente e conceber a metodologia de construção da respectiva resposta.
OA3. Capacidades de pesquisa e análise crítica da bibliografia e/ou de outras fontes de suporte ao trabalho académico.
OA4. Capacidade de reflexão crítica e de argumentação lógico-científica em torno de questões complexas.
OA5. Capacidade de comunicação escrita e oral, transmitindo os seus conhecimentos e conclusões sem ambiguidades, com rigor conceptual e respeitando as exigências da escrita académica.
P1. Apresentação e discussão do trabalho de dissertação em diferentes fases do seu desenvolvimento.
P2. Elaboração e defesa pública da dissertação de mestrado.
A avaliação da UC processar-se-á através da discussão pública da Dissertação apresentada pelo aluno, realizada por um Júri nomeado nos termos legais aplicáveis.
BibliografiaTitle: A bibliografia adoptada na UC decorre da pesquisa realizada pelos próprios alunos, tendo em conta o tema e a abordagem metodológica adoptada no âmbito da dissertação.
Authors:
Reference: null
Year:
Title: NA
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Reference: null
Year:
Optativas recomendadas
- 03648 - Economia Política da Financeirização
- 03647 - Economia Política e Desenvolvimento
- 04072 - Métodos de Avaliação de Políticas (Pgapp)
- 02890 - Regulação e Mercado de Trabalho
- M4602 - Globalização e Desafios de Desenvolvimento
Nota: As unidades curriculares optativas têm um número limitado de vagas e o seu funcionamento está sujeito a um n.º mínimo de inscrições
Objetivos
O Mestrado em Economia Política do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa tem por objetivo geral introduzir os estudantes, aos níveis teórico e metodológico, ao estudo avançado das economias enquanto sistemas socioeconómicos e de poder, nas suas diversas vertentes: a relação entre Estado, mercados e outros sistemas de provisão de bens e serviços; os processos de integração económica internacional; a regulação das atividades económicas em diferentes contextos; os métodos de análise teórica e empírica destes e outros processos e resultados económicos. Este programa visa também preparar os alunos que pretendem posteriormente prosseguir os seus estudos doutorais no âmbito da Economia Política. Neste sentido, existe uma relação de complementaridade entre o programa doutoral interdisciplinar em Economia Política, recentemente aprovado, e este programa de mestrado.
O programa visa capacitar os alunos para a análise das economias enquanto sistemas complexos, cuja evolução é determinada por fatores de ordem social, política, cultural, tecnológica e ecológica, interagindo em contextos institucionais, históricos e geográficos específicos. Como tal, o Mestrado visa estimular e preparar os alunos para o estudo e a investigação pluridisciplinares e interdisciplinares dos processos económicos. Para esse efeito, espera-se que os alunos adquiram um conhecimento sólido sobre os trabalhos dos principais autores, temas e métodos de investigação em Economia Política, bem como as competências necessárias para desenvolver pesquisa autónoma nestes domínios. No final deste ciclo de estudos os alunos deverão estar preparados para prosseguir os estudos para nível doutoral e concluí-los com sucesso, bem como para exercer atividades profissionais que exijam a capacidade de analisar de forma rigorosa e com sentido crítico diferentes sistemas socioeconómicos.
Acreditações