Acreditações
Propinas UE (2024/2025)
A propina de cada ano pode ser paga de uma vez só ou em prestações.
Plano de Estudos para 2024/2025
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
Culturas: Identificações e Diferenciações
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Epistemologia e Conhecimento Antropológico
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Práticas de Trabalho Universitário
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Problemáticas Centrais da Reflexão Antropológica
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Ciência, Sociedade e Cultura
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
História da Antropologia
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Métodos Etnográficos e Práticas de Investigação
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Mapas Etnográficos 1: Américas e África
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Mapas Etnográficos 2: Ásia e Oceania
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Leituras Etnográficas
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Poderes: o Económico e o Político
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Relações: Géneros, Famílias, Parentesco
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Colonialismo, Pós-Colonialismo e Antropologia
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Métodos Biográficos
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Símbolos: Linguagem, Ação e Cognição
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Antropologia e Imagem
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Etnografia Portuguesa
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Debates Teóricos Contemporâneos
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Práticas Profissionais de Antropologia
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Estágio Curricular
6.0 ECTS
|
Optativas > Antropologia > 3º Ano | 6.0 |
Culturas: Identificações e Diferenciações
No final, os/as estudantes deverão ter adquirido competências para um
OA1 Posicionamento crítico em torno das categorias 'cultura', 'raça' e 'identidade'.
OA2 Posicionamento crítico face à ideia de 'globalização' e, contrapontualmente, aos 'nacionalismos'.
OA3 Compreender os pressupostos históricos, as implicações teóricas e os contextos da emergência daquelas categorias enquanto modalidades da análise antropológica, capacitando-se para explorar e desenvolver um entendimento não-etnocêntrico das diversidades.
P1. Cultura / culturas: conhecimento científico e tradição narrativa.
P2. Uma epistemologia relacional: o lugar do 'outro'.
P3. A 'raça' e o 'gene', significantes despóticos.
P4. Identidades, nação e globalização.
a) 60% da nota final - dois relatórios (30% cada) versando sobre a bibliografia da UC, entregues em datas a acertar em Conselho de Ano. Os ficheiros serão entregues por upload na plataforma Moodle, segundo instruções a fornecer pelo docente. Os relatórios deverão estar devidamente identificados com o nome do/a estudante na 1ª página, apresentar um título e bibliografia no final. Cada relatório deverá ter aproximadamente 1200 palavras (font 12 a 1 espaço ½).
b) 30% da nota final - apresentação em seminário com entrega de guião.
c) 10% da nota final - comentários e debate nos exercícios a propor regularmente na plataforma Moodle e apreciação geral do trabalho realizado.
d) Estudantes com défice de tempo de trabalho letivo (ausências), incumprimento ou trabalhos insuficientes, deverão ser avaliados em exame (100%)
Title: BAUMAN Zygmunt, Globalização: as Consequências Humanas, 2015 [1998], Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
ERIKSEN Thomas Hylland, Globalization, the Key Concepts, 2007, Oxford and New York: Berg,
FUENTES Augustín, Race, Monogamy, and Other Lies They Told You. Busting Myths about Human Nature., 2012, Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press.,
INGOLD Tim, Antropologia, para que serve?, 2018, Petrópolis: Editora Vozes.,
MARKS Jonathan, Why I am not a Scientist. Anthropology and Modern Knowledge, 2009, Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press.,
WALLERSTEIN Immanuel, World System Analysis, an Introduction, 2004, Durhan and London: Duke University Press,
Authors:
Reference:
Year:
Title: BASTOS Cristiana, Omulu em Lisboa: Etnografias para uma Teoria da Globalização', 2001, Etnográfica, Vol.5 (2), pp. 303-323,
COLEMAN William D. and SAJED Alina, 50 Key Thinkers in Globalization, 2013, London and New York: Routledge,
ERIKSEN Thomas Hylland, What is Anthropology?, 2004, London, Ann Arbor MI: Pluto Press.,
FUENTES Augustín, The Creative Spark, How Imagination made Humans Exceptional, 2017, New York: Penguin Random House.,
HELD David and MOORE Henrietta L. (editors), Cultural Politics in a Global Age, Uncertainty, Solidarity and Innovation, 2007, Oxford: One World.,
INGOLD Tim, , - Antropologia, para que serve?, 2018, Petrópolis: Editora Vozes,
KOPENAWA YANOMAMI Davi, 'Descobrindo os brancos', 1998, null, https://pib.socioambiental.org/pt/Sonho_das_origens/Descobrindo_os_Brancos
LÉVI-STRAUSS Claude, Raça e Cultura [1983], 1986 [1983], in O Olhar Distanciado Lisboa: Edições 70,
NUSSBAUM Martha, Not for Profit Why Democracy Needs the Humanities, 2010, Princeton and Oxford: Princeton University Press,
RIBEIRO Darcy, 'Uirá vai ao encontro de Maíra', 1982, in Ensaios de Etnologia e Indigenismo. São Paulo: Editora Paz e Terra.,
VIVEIROS De CASTRO Eduardo, Araweté, o Povo do Ipixuna, 2003, null, https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Arawet%C3%A9
WOLF Eric, Perilous Ideas: Race, Culture, People', 1994, Current Anthropology, vol. 35, number 1, February 1994,
Authors:
Reference:
Year:
Epistemologia e Conhecimento Antropológico
O estudante será aprovado na cadeira na medida em que tenha acedido a um conhecimento genérico dos elementos fundamentais da história da ciência e da epistemologia, da relação destas com a tradição das ciências sociais e, por último, dos parâmetros que guiam os debates contemporâneos sobre o conhecimento sociológico.
As guerras da ciência - visões contrastantes da ciência.
Raízes históricas da ideia de Razão. A geometria euclidiana. Episteme e doxa no mundo Grego.
A física aristotélica e ptolomaica.
Raízes medievais da revolução científica
A ciência moderna Kepler, Galileu, Descartes.
A física e cosmologia newtoniana e a extensão e institucionalização da curiosidade científica
A biologia pré-darwinista e a revolução de Darwin
O darwinismo hoje
Transformações da física no século XX.
A Epistemologia. Origens modernas do racionalismo (Descartes) e empirismo (Hume)
A síntese Kantiana
O positivismo lógico e o falsacionismo de Popper
A reconstrução da história da ciência de Kuhn
O debate Popper-Kuhn e a epistemologia pós-kuhniana
As ciências sociais e as humanidades
Perspectivas objetivistas e relativistas
Modelos explicativos e modelos compreensivos
A antropologia como projecto científico e as suas especificidades
Assiduidade e participação nas aulas (10%); dois exercícios escritos de e comentário a pontos do programa (40%); Teste escrito (50%)
BibliografiaTitle: Chalmers, Alan 1999 What is this thing called Science? (3ª Ed.) Maidenhead, Open University Press.
Kuhn, Thomas 1961 A Estrutura das Revoluções Científicas. Edições 70.
Popper, Karl 1974 Autobiografia Intelectual. São Paulo, Cultrix.
Okasha, Samir 2002 Philosophy of Science - a very short introduction, Oxford, Oxford University Press.
Rosenberg, Alex 2005 Philosophy of Science: a contemporary introduction. London, Routledge.
Authors:
Reference:
Year:
Title: Barnes, Barry & Bloor, David "Relativism, Rationalism and the Sociology of Knowledge" in Hollis, M. & Lukes, S. 1982 Rationality and Relativism. Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press.
Dewitt, Richard 2004 Worldviews: an introduction to the history and philosophy of science. Oxford, Blackwell Publishing.
Hellyer, Marcus 2003 The Scientific Revolution - the essential readings, Oxford, Blackwell Publishing.
Kuhn, Thomas 1977 A Tensão Essencial. Lisboa, Edições 70, 1989.
Lakatos, Imre 1983 La metodología de los programas de investigación científica. Madrid, Alianza Editorial.
Piaget, Jean 1967 Lógica e Conhecimento Científico. Vol. 1 Porto, Livraria Civilização.
Ruse, Michael 2006 Darwinism and its Discontents. Cambridge, Cambridge University Press.
Authors:
Reference:
Year:
Práticas de Trabalho Universitário
1.Aplicar estratégias de leitura a textos científicos (TC).
2.Aplicar técnicas de redução de informação a TC e produzir resumos que contenham as suas ideias centrais, revelando compreensão e capacidade de síntese
3.Usar com proficiência os recursos bibliográficos e os instrumentos de consulta e pesquisa disponíveis na Biblioteca
4.Identificar e usar corretamente normas de citação e de referenciação bibliográfica
5.Descrever o que significa plágio e as suas consequências legais; distinguir plágio de paráfrase
6.Descrever e aplicar critérios para avaliar a credibilidade de conteúdos disponíveis on line
7.Descrever os principais conceitos da ?teoria do palco? de Goffman.
8.Descrever os principais conceitos da antropologia do tempo e do espaço de E.T.Hall
9.Descrever o significado de ?facto social? em Durkheim
10.Descrever o significado de poder disciplinar em Foucault
11.Realizar um exercício de observação aplicando os conceitos centrais dos textos clássicos estudados
1. Métodos de trabalho e de organização de informação
1.1. Introdução: como e porquê nos tornamos leitores?
1.2. Estratégias de leitura: previsão; antecipação; leitura pontual, leitura em diagonal; leitura em profundidade. Questionar o autor.
1.3. Métodos de organização e redução de informação: o que são para que servem as ?fichas de leitura?.
1.4. Plágio e paráfrase.
1.4.1. Formas e função da citação e da referenciação bibliográficas
1.4.2. Critérios para avaliação da informação disponibilizada on line
2. Ler textos clássicos
2.1. Ler Goffman
2.2. Ler E. T. Hall
2.3. Ler Durkheim (em articulação com a UC Ciência, Sociedade e Cultura)
2.4. Ler Foucault (em articulação com a UC Ciência, Sociedade e Cultura)
3. Observar, organizar, descrever
3.1. A compreensão visual do quotidiano: apresentação e propósitos do exercício de observação
3.2. Observar, anotar, categorizar.
3.3. Descrever, relacionar, argumentar.
A avaliação é periódica. São usados os seguintes instrumentos de avaliação:
1) Portfolio composto pelos exercícios realizados em aula e relatórios de aprendizagem 40%
3) Relatório final sobre o exercício de observação 60%
Os alunos que não se submetam a avaliação contínua ou que não atinjam 10 valores podem submeter-se a exame escrito.
Title: Winkin, Y. 1998 A Nova Comunicação. Da teoria ao trabalho de campo, Campinas/S.Paulo: Papirus Editora
Peretz, H. 2000 Métodos de Sociologia, Lisboa: Temas e Debates.
Hall, E.T. 1986 A Dimensão Oculta, Lisboa: Relógio d Água.
Hall, E.T.1994 A Linguagem Silenciosa, Lisboa: Relógio d'Água.
Gofman, E.1993 A Apresentação do Eu na Vida de Todos os Dias, Lisboa: Relógio D'Água.
Goofman, E.1999 Os Momentos e os Seus Homens, Lisboa: Relógio d'Água.
Foucault, M.1987 Vigiar e Punir. Nascimento da Prisão, Petrópolis: Ed.Vozes.
Durkheim, E.1988 As Regras do Método Sociológico, Lisboa: Ed.Presença.
Cerveira, M.E.2002A Referência bibliográfica de documentos escritos e eletrónicos?, Rev.da Faculdade de Letras. Ciências e Técnicas do Património, Porto, 2002, 1ª série,vol.I, p.111-128
Clanchy, J.&Ballard, B.2000 Como escrever ensaios. Um guia para estudantes Lisboa:Temas e Debates
Authors:
Reference:
Year:
Title: http://weblog.educ.ar/educacion-tics/archives/002750.php(sobre a leitura na internet)
http://www.abed.org.br/antiga/htdocs/paper_visem/denise_bertoli_braga.htm (sobre o uso da internet e a aprendizagem de línguas estrangeiras)
http://www.mayer.cps.k12.il.us/Strategies_that_Work/STW.htm (sobre uso de recursos e estratégias de leitura na net)
http://litsite.alaska.edu/workbooks/readingstrategies.html (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
http://www.justreadnow.com/strategies/index.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
http://curry.edschool.virginia.edu/go/readquest/ (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura ? especificamente orientado para alunos de Ciências Sociais)
http://www.howard.k12.md.us/langarts/Curriculum/strategies.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
http://www.greece.k12.ny.us/instruction/ela/6-12/Reading/Reading%20Strategies/reading%20strategies%20index.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
http://www.allamericareads.org/lessonplan/strategies.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)
Sites sobre estratégias de leitura e de escrita:
Winkin, Yves 1996 ?La maîtrise visuelle de l?ordinaire?, in Antropologie de la Communication. De la théorie au terrain, Paris/Bruxelles: De Boeck & Larcier S.A., pp. 123-138
Reis, F. (2016) ?Exercício de Observação (não Participante) In S. Bernardes e S. Carvalhosa (Orgs.) Manual de Práticas Pedagógicas de Integração da Investigação no Ensino Superior. Lisboa: ISCTE-IUL, pp. 58-65.
Morais, José, 1997 A Arte de Ler. Psicologia cognitiva da leitura Lisboa: Cosmos.
Manguel, Alberto, 1996 A History of Reading London: Flamingo (há versão em Português).
Madureira Pinto, José e Augusto S. Silva [orgs.] 1987 Metodologia das Ciências Sociais Porto: Afrontamento.
Jonathan, Boyarin, 1992 The Ethnography of Reading, University of California Press.
Firmino da Costa & Patrícia Ávila 1998, ?Problemas da/de Literacia: uma investigação na sociedade portuguesa contemporânea? in: Ler História, nº35.
Connerton, Paul, 1993 Como as Sociedades Recordam Oeiras: Celta
Coelho, Adolfo,1993, ?Cultura e Analfabetismo? in João Leal (Org.) Adolfo Coelho. Obra Etnográfica vol. II Cultura Popular e Educação, Lisboa: Publicações D. Quixote, p. 251-272.
Chartier, Roger, 1996, El orden de los libros. Lectores, autores, bibliotecas en Europa entre los siglos XIV y XVIII, Barcelona: Guedisa.
Caria, Telmo H. (org.), 2002 Experiência Etnográfica em Ciências Sociais, Porto: Ed. Afrontamento.
Calvino, Italo, 1994, Porquê Ler os Clássicos?, Lisboa: Teorema.
Bloom, Harold, 2000, Como ler e porquê, Lisboa: Caminho.
Authors:
Reference:
Year:
Problemáticas Centrais da Reflexão Antropológica
OA1. Apreciar a importância do debate crítico de ideias.
OA2. Compreender conceitos como relativismo cultural, racismo, etnocentrismo e como se aplicam ao mundo contemporâneo.
OA3. Apreciar a importância da ideia de evolução na antropologia clássica, assim como em noções como «primitivo» e «civilizado».
OA4. Abarcar a importância que o estudo de sistemas de parentesco e as subjacentes representações, fisiológicas e cosmológicas, assumem no estudos antropológicos.
OA5. Entender a noção de pensamento simbólico, frequentemente expresso em narrativas tradicionais, e compreender a possibilidade de analisar tais narrativas.
P1. Relativismo cultural, racismo, etnocentrismo.
P2. Evolução.
P3. Parentesco: Perspetivas sobre o átomo de parentesco.
P4. Do parentesco às representações corporais e cosmologia.
P5. Introdução ao estudo da mitologia e pensamento simbólico.
Periódica: Uma dinamização de discussão em aula (30%), participação nas discussões em aula (10%), trabalho final até 1.200 palavras (60%).
Exame final (100%), que exige leitura da bibliografia básica e cobre os tópicos delineados no programa e tratados nas aulas.
Title: Frazer, James, The Fall of Man, 1919, Folk-Lore in the Old Testament,
Gillison, Gillian, Whatever Happened to the Mother?., 2016, Oceania 86, no. 1: 2-24,
Héritier, Françoise, Masculino / Feminino, 1989, Enciclopédia Einaudi, vol. 20,
Levi-Strauss, Claude, As Estruturas Elementares do Parentesco, 1982, Petrópolis, Vozes. Caps. 5, 9,
Lévi-Strauss, Claude, A Estrutura do Mito, 2008, Antropologia estrutural. Trad. Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Cosac Naify,
Radcliffe-Brown, A-R, The Mother's Brother in South Africa, 1971, Structure and function in primitive society, 15-31. Free Press,
Vaz da Silva, Francisco, Teaching Symbolism in Little Red Riding Hood, 2017, New Approaches to Teaching Folk and Fairy Tales, , 172-88. Utah State UP,
Benedict, Ruth, The Science of Custom, 1935, Patterns of Culture, London: Routledge,
Authors:
Reference:
Year:
Title: Steinberg, Leo. «The Sexuality of Christ in Renaissance Art and in Modern Oblivion.» October 25 (1983): 1?223.
Authors:
Reference:
Year:
Ciência, Sociedade e Cultura
OA1. Fornecer ferramentas teóricas sobre a emergência do social como categoria de análise.
OA2. Adquirir capacidade analítica e critica sobre os mecanismos de integração social como resposta às crises sociais.
OA3. Fornecer instrumentos críticos para analisar as formas de conflito : de valores ( Weber) e de classe (Marx)
OA4. Analisar a relevância da teoria social nos debates contemporâneos para uma cidadania informada
OA5. Adquirir instrumentos críticos para analisar as mudanças sociais e políticas da atualidade
P1. A sociedade e o social como objeto de estudo. Diferenciações entre campos disciplinares : sociologia e antropologia.
P2. Formas do consenso social: mecanismos de integração social (Durkheim)- o conflito entre indivíduo e sociedade. Determinismo social e liberdade individual.
P3. O conflito como motor de desenvolvimento social ( Marx) e do conhecimento (Weber). Conflito de valores e valores como motor da acção humana.
P4. A noção de classe (Marx)
P5. A noção de habitus, os diferentes tipos de capital e a teoria da prática (Bourdieu). O poder simbólico.
P6.Formas de contrôle social, biopoder e governamentalidade ( Foucault)
Duas modalidades de avaliação:
1) Avaliação ao longo do semestre comporta os seguintes elementos: a) assiduidade e discussão dos textos em aula (10%); b) 1 ficha de leitura ( 20%); c) teste escrito (70%).
Os alunos que não obtiverem 10 valores na avaliação ao longo do semestre, fazem avaliação por exame.
2)Exame
Exame final escrito presencial. Não há exame oral.
Title: Bourdieu, Pierre, Esboço de uma Teoria da prática, Oeiras, Celta, 2002 (1972).
Bourdieu, Pierre, O poder simbólico, Lisboa, Edições 70, 2018.
Durkheim, Emile, As Regras do método sociológico, Lisboa, Presença, 2004 (1895) .
Durkheim, Emile, As Formas elementares da vida religiosa, Oeiras, Celta editora, 2002 ( 1912).
Foucault, Michel, Vigiar e punir, Lisboa, Edições 70, 2018.
Marx, Karl, Contribuição para a crítica da economia política, Lisboa. Presença, 1975.
Weber, Max, 'A Ciência como vocação', O político e o cientista, Lisboa, Presença, 1979.
Weber, Max, A Ética protestante e o espirito do capitalismo, Lisboa, Presença, 1989.
Authors:
Reference:
Year:
Title: Berlin, Isaiah, Karl Marx, Lisboa, Edições 70, 2014 ( 1939)
Dias, Nélia e Leal, João, 'Emile Durkheim: individuo e integração social', in J.L. Garcia e H. Martins (eds.), Lições de Sociologia clássica, Lisboa, Edições 70, 2019, 347-372.
Garcia, José Luís e Hermínio Martins (eds.), Lições de Sociologia clássica, Lisboa, Edições 70, 2019.
Giddens, Anthony, Capitalismo e moderna teoria social: uma análise das obras de Marx, Durkheim e Weber, Lisboa, Presença, 1984.
Ortner, Sherry, Anthropology and Social Theory: culture, power and the acting subject, Durham, Duke University Press, 2006.
Piketty, Thomas, O capitalismo do século XXI, Lisboa, Temas e Debates, 2014.
Santos Silva, Augusto, Entre a razão e o sentido: Durkheim, Weber e a teoria das ciências sociais, Porto, Afrontamento, 1988.
Shapin, Steven, 'Weber's science as a vocation: a moment in the history of 'is' and 'ought', Journal of Classical Sociology, 2019, 1-18.
Turner, Bryian ed. Teoria social, Lisboa, Diffel, 2006.
Authors:
Reference:
Year:
História da Antropologia
Aquisição de noções introdutórias sobre:
A emergência da Antropologia como disciplina no quadro do pensamento evolucionista do século XIX.
Modelos funcionalistas característicos da antropologia europeia da primeira metade do século XX.
O projecto culturalista da antropologia norte-americana.
Os fundamentos do projecto estruturalista em antropologia.
Esta cadeira realiza uma primeira aproximação às grandes escolas que marcaram o desenvolvimento do campo disciplinar da antropologia no período compreendido entre 1850 e 1970 e propõe-se traçar uma visão panorâmica das grandes problemáticas da antropologia durante o mesmo período.
Aborda assim o pensamento evolucionista e difusionista (Morgan, Maine, Tylor), a Escola Sociológica Francesa (Durkheim e Mauss), o funcionalismo britânico (Malinowski, Radcliffe-Brown, Evans-Prichard), e o culturalismo (Boas, Sapir, Mead, Benedict), e o estruturalismo (Lévi-Strauss).
Avaliação contínua: Três testes escritos (3x30%); participação nas aulas (10%).
Haverá lugar a exame final (100%) para os alunos que não não obtenham classificação positiva na avaliação contínua, não tenham realizado os três testes escritos e/ou não tenham estado presentes em dois terços das aulas (critério não aplicável aos trabalhadores-estudantes).
Title: BARNARD, Alan. History and Theory in Anthropology. Cambridge, Cambridge University Press, 2000. A.111.1 Bar*His
ERIKSEN, Thomas; NIELSEN, Finn, A History of Anthropology. Londres, Pluto Press, 2001.
STOCKING Jr., George Victorian Anthropology. The Free Press 1987. A.111 STO*VIC.
STOCKING Jr., George After Tylor: British Social Anthropology, 1888-1951. The University of Wisconsin Press 1995. A.111 STO*Aft
Authors:
Reference:
Year:
Title: BOAS, Franz. «The Mind of Primitive Man». Science New Series 13, no. 321 (Feb. 22, 1901): 281-89.
BOAS, Franz, Race, Language and Culture, Chicago, The University of Chicago Press 1940,.
BOAS, Franz Arte Primitiva. Lisboa, Fenda 1996 [1927].
BENEDICT, Ruth. Padrões de Cultura. Lisboa: Livros do Brasil, n.d.
BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral 1 - Campinas: Pontes, 1988.
DUMONT, Louis,, Essais sur L'Individualisme, Paris, Éditions du Seuil, 1983.
DURKHEIM, Emile, A Divisão do Trabalho Social, Lisboa, Presença, 1984 [1893].
DURKHEIM, Emile, Les Formes Élémentaires de la Vie Religieuse: le système totémique en Australie, Paris, P.U.F 1985 [1912].
DURKHEIM, Emile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. Lisboa: Celta, 2002. S.132 DUR*For.
DURKHEIM, Émile e Marcel MAUSS. Primitive classification. Coordenação de Rodney Needham. Chicago: Chicago University Press, 1963. A.111 DUR*Pri
EVANS-PRITCHARD, Edward E, Witchcraft, Oracles and Magic among the Azande (abridged by Eva Gillies), Oxford, Clarendon Press 1976.
FRAZER, James. The Golden Bough: A Study in Magic and Religion. London: Oxford University Press, 1994. A.151 FRA*Ram vrs. eng.
Leach, Edmund R. «A Classic of Anthropology.» Review of Ancient Society by Lewis Morgan». The New York Review of Books 4, no. 3 (1965).
FRAZER, James George. «The Fall of Man». In Sacred Narrative: Readings in the Theory of Myth. Coordenado por Alan Dundes. Berkeley: University of California Press, 1984. 72?97. A.161(2) DUN*Int 4 ex.
FABIAN, Jonathan, Time and the Other. How Anthropology Makes its Object, New York, Columbia University Press 1983,.
FIRTH, Raymond (ed.) Man and culture : an evaluation of the work of Bronislaw Malinowski. London, Keegan Paul, 1927. A.111 Man.
FRAZER, James G., The Golden Bough. A Study in Magic and Religion (abridged edition), London: Macmillan 1922 [1890].
KUPER, Adam. Anthropology and Anthropologists: the modern british school. Londres: Routledge & Keegan, 1973. A.111 KUP*Ant
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a Dádiva. Lisboa: Edições 70, 1988. A.111 MAU*Ens 6 ex.
MORGAN, Lewis H. A sociedade primitiva. Vol. 1. Lisboa: Presença, 1978. A.111 MOR*Soc rd por v.1-2 5 ex.
KUPER, Adam, Anthropology and Anthropologists: the Modern British School, London, Routledge and Keegan Paul.1983.
KUPER, Hilda, ,"Function, History, Biography: Reflections on Fifty Years in the British Anthropological Tradition", STOCKING, George (ed.), Functionalism Historicized: Essays on British Social Anthropology, Madison, University of Wisconsin Press 1984.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O Olhar Distanciado. Lisboa: Edições 70, 1983. A.111 LEV*Reg trd por 2 ex.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutura Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem, C. Ed. Nacional, 1970.
MALINOWSKI, Bronislaw. Sexo e Repressão na Sociedade Selvagem, Petrópolis, Editora Vozes 2000 [1927].
MALINOWSKI, Bronislaw. «Baloma: The Spirit of the Dead in the Trobriand Islands». In Magic, Science and Religion, and Other Essays, pp. 149?254. 1974. Reimpressão, London: Souvenir Press, 1982.
MALINOWSKI, Bronislaw, Uma Teoria Científica da Cultura e outros ensaio. Rio de Janeiro: Zahar Editores 1975 [1944].
MEAD, Margaret, Coming of Age in Samoa, New York, Holt and Rinehart 1937.
MEAD, Margaret, Sexo e Temperamento, São Paulo,Perspectiva. 1988 [1935].
MORGAN, Lewis H., A Sociedade Primitiva, 2 Vols., Lisboa, Presença., 1977a e 1976b [1877].
RADCLIFFE-BROWN, Alfred R., The Andaman Islanders, Cambridge, Cambridge University Press 1922.
RADCLIFFE-BROWN, A. R. Estrutura e Função nas Sociedades Primitivas. Lisboa: Edições 70. A.111 RAD*Str
RIVERS, William H.W., "O Método Genealógico na Pesquisa Antropológica", Oliveira, Roberto Cardosos de (ed.) A Antropologia de Rivers, Campinas, Editora da UNICAMP, 51-671991 [1910].
SAPIR, Edward, Selected Writings of Edward Sapir in Language, Culture and Personality (ed. David Mandelbaum). Berkeley and Los Angeles: University Press of Califórnia 1949.
STOCKING, George, "The Ethnographic Sensibility of the 1920s and the Dualism of Anthropological Tradition", Stocking Jr., George W. (ed.) Romantic Motives. Essays on Anthropological Sensibility, Madison, The University of Wisconsin Press: 1989.
STOCKING Jr, George, "Dr. Durkheim and Mr. Brown: Comparative Sociology at Cambridge in 1910", STOCKING, George (ed.), Functionalism Historicized: Essays on British Social Anthropology, Madison, University of Wisconsin Press 1984.
STOCKING Jr, George, "Ideas and Institutions in American Anthropology. Thoughts Toward a History of the Interwar Years". The Ethnographer's Magic and Other Essays in the History of Anthropology, Madison, The University of Wisconsin Press: 1992.
TRAUTMANN, Thomas, "The Revolution in Ethnological Time", Man, 27, 1991.
TYLOR, Edward. B., Anthropology: An Introduction to the Study of Man and Civilisation, London, John Murray 1881.
Authors:
Reference:
Year:
Métodos Etnográficos e Práticas de Investigação
OA1 Identificar conceitos antropológicos centrais da prática antropológica e do ofício do antropólogo
OA2 Identificar métodos e técnicas da prática científica antropológica,
nomeadamente os referentes ao desenvolvimento do método etnográfico
OA3 Demonstrar entendimento da diversidade de metodologias
OA4 Descrever e interpretar processos de interacção social usando técnicas de pesquisa
P1 - Apresentação e discussão genérica das condições de emergência e dos principais desenvolvimentos do método etnográfico desde os esforços pioneiros até à actualidade.
P2 - Breve história do Método Etnográfico: registos de viagem, relatórios coloniais e das Missões, recolhas museológicas; da revolução malinowskiana e das etnografias clássicas (Boas, Mauss) às expedições de Griaule e à «profissionalização» da experiência etnográfica; aproximação às abordagens mais contemporâneas de pesquisa (questões éticas e epistemológicas)
P3 - A construção do fazer antropológico; natureza e singularidade da experiência etnográfica; produção e organização dos dados; ética da observação em antropologia, o antropólogo e os seus outros.
P4 - exercício etnográfico: entrevista e descrição interpretativa de um objecto etnográfico
Participação nas aulas, seminários e exercícios (30%)
Teste (30%)
Ensaio final (40%)
Estudantes que não atinjam a classificação final de 10 valores podem submeter-se a exame final de acordo com as regras vigentes no ISCTE-IUL.
Esta disciplina não tem exame oral.
Title: Vale de Almeida, Miguel. 1997. "Carta do Terreno". Ethnologia 6-8: 213-216.
Santos Silva, Augusto e Augusto Madureira Pinto, orgs. 1990. Metodologia das Ciências Sociais. Lisboa: Afrontamento.
Castro, Celso. 2016. Textos Básicos de Antropologia. Cem Anos de Tradição: Boas, Malinowski, Lévi-Strauss e Outros. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Authors:
Reference:
Year:
Title: Viveiros de Castro, Eduardo (2002) ?O nativo relativo?. Mana, vol.8, N.1, Rio de Janeiro, abril.
Vermeulen, Han F & Roldán, Arturo A. (1995) Fieldwork and Footnotes, London & N.York, EASA/Routledge
Stocking, George W. (1992) The Ethnographer?s Magic and Other Essays in the History of Anthropology, Wisconsin, Un.of Wisconsin Press
Sperber, Dan (1992) s/d O saber dos Antropólogos, Lisboa, Ed.70
Sousa Santos, Boaventura (1986) Um Discurso sobre as Ciências, Coimbra, Universidade de Coimbra
Santos Silva, A. & Madureira Pinto, J. (1986) Metodologias das Ciências Sociais, Porto, Afrontamento
Poirier,J. & Clapier Valladon, S. & Raybaut (1983) 1995 Histórias de Vida - Teoria e Prática, Celta, Oeiras
O?Neill, Brian J. & Pais de Brito, Joaquim (1991) Lugares de Aqui, Lisboa, D.Quixote
O' Neill, B. J. (1988) "Reflexões sobre o Estudo de Caso Antropológico" in O estudo da História: Boletim dos Sócios da Associação de Professores de História, nº 5-6 (II série), p. 5-23.
Cardoso de Oliveira, Roberto (1998) O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. In: O trabalho do antropólogo. São Paulo: Unesp, Paralelo 15.
Okely, Judith & Callaway, Helen (1992) Anthropology and autobiography, London & N.York, Routledge
Peirano, Mariza. (2008) ?Etnografia, ou a teoria vivida?. PontoUrbe, ano 2, versão 2.0, fevereiro
Marcus, George, 1998 (1995) ?Ethnography in/of the World System: The emergence of Multi-sited Ethnography? in Ethnography Through Thick and Thin, New jersey, Princeton University Press
Maillo, H.V. & Castaño F.J. & Rada, A.D. (orgs.) (1993) Lecturas de Antropologia para Educadores: El ámbito de la Antropologia de la educación y de la etnografia Escolar Editorial Trotta, Madrid.
Magnani, José Guilherme Cantor (2009) ?A etnografia como prática e experiência?. Horizontes antropológicos. Vol.15, N.32, Porto Alegre, jul./dez.
Leach, Edmund (1982)1989 A diversidade da Antropologia, Lisboa, ed. 70
Kuper, Adam (1973) Anthropologists and Anthropology [versão castelhana: Antropologia y antropólogos : la escuela británica (1922-1972), Barcelona, Editorial Anagrama
Geertz, Clifford (1983)1997, 1999 O Saber Local, Rio de Janeiro, Ed. Vozes
Feldman-Bianco, Bella (org.) (1987) A Antropologia das Sociedades Complexas, S.Paulo, Zahar
Evans-Pritchard, E.E. (1976) ?Some Reminescences and Reflections on Fieldwork? in Witchcraft, Oracles and Magic Among the Azande, Oxford, Oxford Univ. Press
Da Matta, Roberto (1987) Relativizando. Uma Introdução à Antropologia Social, Rio de Janeiro, Rocco ed.
Cunha, Manuela Carneiro da (2017) ??Cultura? e Cultura. Conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais? in Cultura com Aspas, Ubu Ed., S.Paulo, pp. 304-369
Copans, Jean 1999 (1996) Introdução à Etnologia e à Antropologia, Lisboa, Publicações Europa-América,
Caria, Telmo H. (Org.). (2002). Experiência etnográfica e teoria social. Porto: Afrontamento.
Burguess, R.G. (1984)1997 A Pesquisa de Terreno, Celta, Oeiras
Bourdieu, Pierre (1989) "Introdução a uma sociologia reflexiva" in O Poder Simbólico, Difel, Lisboa, p.17-58.
5. AAVV, (1997) Ethnologia (6-8), Nova Série, ?Trabalho de campo?, dossier org. por Maria Cardeira da Silva
4. Martins, Humberto e Paulo Mendes (orgs.), (2016) Trabalho de Campo: Envolvimento e Experiências em Antropologia, Lisboa, ICS
3. Lima, Antónia Pedroso de e Ramon Sarró (orgs.) (2006), Terrenos metropolitanos. Ensaios sobre produção etnográfica, Lisboa, ICS
2. Sanjek, Roger (1990) Fieldnotes. The Making of Anthropology, Ithaca & London, Cornell University Press
1.Atkinson, Paul & Hammersley, Mike (1983) 1994 Etnografia. Métodos de Investigación, Paidos, Barcelona, Buenos Aires e México.
Beaud, Stéphane & Weber, Florence 1998 Guide de L?Enquête de Terrain, Paris, La . Decouverte ed.
Para além da bibliografia fornecida para cada aula:
Authors:
Reference:
Year:
Mapas Etnográficos 1: Américas e África
OA1: Compreender profundidade histórica e variedade cultural nas duas regiões.
OA2: Entender impacto da colonização nas políticas indígenas nas duas regiões.
OA3: Entender contributo das etnografias regionais (americana e africana) para o conhecimento antropológico geral.
OA4: Compreender a centralidade do olhar etnográfico.
CP 1. As Américas (Norte, Centro e Sul): paisagens, povos e culturas
CP 1.1. Mapas das Américas: físicos, linguísticos e etno-históricos
CP 2. Introdução à etno-história das Américas
CP 2.1. América do Norte e Ártico
CP 2.2. Mesoamérica
CP 2.3. América do Sul
CP 3. Contacto, colonização e políticas indígenas
CP 4. Africa, um continente com história
CP 4.1. África pré-colonial, o contacto com os povos europeus e a colonização
CP 5. Antropologia Africanista, principais escolas e figuras
CP 6.Descolonização e neocolonialismo
CP 6.1. A autocrítica da antropologia e a antropologia no continente africano hoje
CP 7.África contemporânea e a crítica do subdesenvolvimento
Assistência e participação nas aulas 10%
Dois trabalhos escritos 30%
Ensaio final 60%
Title: África:
Ferguson, James, Global Shadows : Africa in the neoliberal worldorder, 2006, null,
Moore, S. F., Anthropology and Africa: changingperspectives on a changing scene., 1994, null,
Américas:
Mamdani, Mahmood, The Indian Question in the United States, in Neither Settler nor Native The Making and Unmaking of Permanent Minorities, 2020, null,
Wissler, Clark, The American Indian: An Introduction to the Anthropology of the New World. New York: Douglas C. McMurtrie (338-365)., 1917, null,
ENGEL. U e RAMOS, M. (eds), African Dynamics in a multipolar world, 2013, null,
Authors:
Reference:
Year:
Title: NUGENT, Paul, África since independence: a comparative history, 2004, null,
África
EVANS-PRITCHARD, Edward, Os Nuer. Uma descrição do modo de subsistência e das instituições politicas de um povo nilota, 2007, null,
HUTCHINSON, S. E., Nuer Dilemmas: Coping with Money, War, and the State. Berkeley: University of California Press., 1996, null,
GRIAULE, Marcel, Dieu d'eau. Entretiens avec Ogotemmêli, 1966, null,
TURNBULL, C., The forest people, 1961, null,
TURNBULL; C., The mountain people., 1980, null,
GLUCKMAN, Max,, Análise de uma situação social na Zululândia moderna In Fieldman-Bianco, Bela, Antropologia das Sociedades Contemporâneas, 1987, null,
Wainaina, Binyavanga, How to Write About Africa, 2008, null,
MBokolo, E., África negra: História e civilizações até ao século XVIII., 2012, null,
Davidson, B. (, Africa in history, themes and outlines, 1991, null,
Rodney, W., How Europe underdeveloped Africa., 2018, null,
Césaire, A., Discourse on colonialism., 2000, null,
Ahmed, A. G. M., Some remarks from the third world on anthropology and colonialism: TheSudan. Em T. Asad (Ed.), Anthropology & the colonial encounter (Vol. 6, pp. 259-270), 1973, null,
Lopes, C., África em transformação: Desenvolvimento económico na era da dúvida (M. Zaluar, Trad.; 1.a edição). Tinta-da-China., 2020, null,
Parker, John, and Richard Rathbone, African history: A very short introduction., 2007, null,
Dias, Jorge., Portuguese contribution to cultural anthropology, 1961, null,
Pereira, R. M., Raça, sangue e robustez. Os paradigmas da antropologia física colonial portuguesa. Cadernos de estudos africanos, (7/8), 209-241., 2005, null,
Rosa, F. D., Jill Dias e a vertigem pré-colonial da antropologia histórica. Em C. Saraiva & M. C. da Silva (Eds.), As Lições de Jill Dias: Antropologia, História, África e Academia, 2018, null,
Fanon, F., Os condenados da terra (2a). Pp. 39-108 Letra Livre., 2011, null,
Macagno, Lorenzo, "Lusotropicalismo e nostalgia etnográfica: Jorge Dias entre Portugal e Moçambique.", 2002, null,
Trouillot, Michel-Rolph. 1991. ?AnthropologyandtheSavageSlot: The
PoeticsandPoliticsofOtherness.? In Fox, R. (ed.) RecapturingAnthropology:
Working in thePresent. Pp.17-44. Santa Fe: SchoolofAmerican Research Press.
Ntarangwi, M., Reversed gaze: An African ethnography of American anthropology, 2010, null,
Webgrafia
http://blogs.elpais.com/africa-no-es-un-pais/
https://www.buala.org/
https://africasacountry.com/about
http://www.theafricareport.com
Américas
Fletcher, Alice C. and La Flesche, Francis, 1911, "The Omaha tribe." in Twenty-seventh annual report of the Bureau of American Ethnology, 1905-1906, 17?654. Bureau of American Ethnology.
Kroeber, Alfred, 1963 [1939], Natural and Cultural Areas of Native North America. Berkeley, Los Angeles: University of California Press.
Lowie, Robert H.. 1982 [1954], Indians of the Plains. Lincoln, London: University of Nebraska Press.
Lurie, Nancy O. 1966. Mountain Wolf Woman, Sister of Crashing Thunder: The Autobiography of a Winnebago Woman. Ann Arbor: University of Michigan Press.
Macleod, Murdo, 2008, ?Mesoamerica since the Spanish Invasion: an overview?, The Cambridge History os the Native Peoples of the Americas: 1-43.
Radin, Paul, The Autobiography of a Winnebago Indian: Life, Ways, Acculturation and the Peyote Cult, New York: Appleton & Co.
Todorov, T. 1982 A Conquista da América. Lisboa, Litoral Edições.
VV 1996, The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas, 3 vols. Cambridge, Cambridge University Press.
Wissler, Clark, 1917, The American Indian: An Introduction to the Anthropology of the New World. New York: Douglas C. McMurtrie.
Lévi-Strauss, Claude, 1993, Tristes Trópicos, Lisboa: Edições 70 (pp. 185-230).
Mark, Joan, 1982, ?Francis La Flesche: The American Indian as Anthropologist?, Isis, Vol. 73, No. 4, pp. 496-510.
Ridington, Robin, 1993, ?A Sacred Object as Text: Reclaiming the Sacred Pole of the Omaha Tribe?, American Indian Quarterly, Vol. 17, No. 1, pp. 83-99
Sullivan, Paul, 2014, ?Anthropology and Ethnohistory of the Maya?, Reviews in Anthropology, 43:4, 260-281, DOI: 10.1080/00938157.2014.964061
Velho, Gilberto, 1973, A Utopia Urbana: um estudo de antropologia social, Rio de Janeiro: ZAHAR (pp. 11-28).
Wolf, Eric, 1982, [2010] ?Iberians in America?, Europe and the People Without History, California: University of California Press: pp. 131 ? 157.
Wolf, Eric, 1994, ?Explaining Mesoamerica (1)*?, Social Anthropology, 2 . 1. 1-17
Filme: https://www.pbs.org/video/net-nebraska-presents-return-sacred-pole/
Authors:
Reference:
Year:
Mapas Etnográficos 2: Ásia e Oceania
No final da UC, os alunos deverão:
OA1 - Ser capazes de identificar e comentar de modo informado as principais características das diferentes regiões e áreas culturais em destaque nas aulas;
OA2 - Ter adquirido uma visão geral da processualidade histórica subjacente à constituição de ambas as macroregiões;
OA3 - Compreender a importância e a originalidade da Antropologia na abordagem ao conhecimento da diversidade cultural de ambas as macroregiões e dos seus traços distintivos.
CP1 - A Oceania: do emaravilhamento romântico ao Antropoceno.
CP2 - A presença europeia no Pacífico, exploração, descobertas científicas, literatura de viagens, etnocídio.
CP3 - Introdução à etno-história da Oceania: a) Melanésia - ecologia, diversidade cultural e estruturas sociais; b) Polinésia – sociedades e sistemas de navegação; c) Austrália - esboço etno-histórico e etnográfico.
CP4 - Ásia: Geografias e mapas culturais
CP5 - India: Multiplicidades sociais e religiosas
CP6 - China: Antepassados e Filosofias
CP7 - Japão: Tradição, natureza e cultura
MÓDULO OCEANIA - Avaliação durante o semestre: Assiduidade e participação nas aulas: 10%; Ensaio sobre tema, bibliografia e regras a indicar pelo docente na 1ª aula do semestre (40%).
MÓDULO ÁSIA: teste (50%).
Em caso de absentismo ou trabalho insuficiente: Avaliação por exame final (100%).
Title: MÓDULO OCEANIA:
- DAVIS Wade, 2009 – The Wayfinders. Why Ancient Wisdom Matters in the Modern World, Toronto, House of Anansi Press.
- McANANY Patricia and YOFEE Norman (eds.), 2010 – Questioning Collapse. Human Resilience, Ecological Vulnerability and the Aftermath of Empire (capítulo 2), New York, Cambridge University Press.
- NEALE Margo and LYNNE Kelly, 2020 - First Knowledges. Songlines, The Power and Promise, National Museum of Australia, Thames & Hudson.
MÓDULO ÁSIA:
- Belwood, Peter. (2013). First Migrants: Ancient Migration in Global Perspective. Wiley-Blackwell.
- Jonhson, D.L., Haarman V. & Jonhson M.L. (2015) World Regional Geography: A Development Approach (Cap. 9, 10 e 12). Pearson.
- Heinz, C (ed). (2019) Asian Cultural Traditions. Waveland Press.
Authors:
Reference:
Year:
Title: MÓDULO OCEANIA:
- BOROFSKY Robert. & A. HOWARD (eds), 1989 – Developments in Polynesian Ethnology, University of Hawai’i Press.
- DENOON Donald et alt. (eds.), 2008 – The Cambridge History of the Pacific Islanders [1997], Cambridge, Cambridge University Press.
- FISHER Steven R., 2002 – A History of the Pacific Islands, New York, Palgrave.
- FLOOD Josephine, 2019 – The Original Australians. The Story of the Aboriginal People [2006], NSW Australia, Allen & Unwin.
- KIRCH Patrick Vinton, 2017 – On the Road of the Winds. An Archaeological History of the Pacific Islands Before European Contact (revised and expanded edition), Oakland, University of California Press.
- SPENCER Baldwin and GILLEN Francis James, 1899 – Native Tribes of Central Australia (edição digital: University of Sydney Library, 2003).
MÓDULO ÁSIA:
**** India ****
Deliége, R. (2011) Class, Caste and Untouchability (p.45-61). In Companion to the Anthropology of India, ed. Clark-Decés. Wiley-Blackwell.
Dumont, L. (1970) Homo Hierarchicus: The Caste System and its Implications. Oxford Univ. Press.
Guha, S. (2013) Beyond Caste: Indentity and Power in Souh Asia, Past and Present. Brill.
Michaels, A. (2004) Hinduism: Past and Present. Princeton Univ. Press.
Flood, G. (2018) An Introduction to Hinduism. Cambridge Univ. Press. [disponível na Biblioteca do Iscte]
Piliavsky, A. (2021) Nobody?s People: Hierarchy as Hope in a Society of Thieves. Standford Univ. Press.
Srinivas, M.N. (1962) Caste in Modern India and Other Essays. Asia Pub. House.
**** China ****
Ching, J. (1993) The Vitality of Syncretism: Popular Religion (p.205-220). In Chinese Religions. MacMillan Press.
Coe, K. & Begley, R.O. (2016) Ancestor Worship and the Longevity of Chinese Civilization. In Review of Religion and Chinese Society, Vol.3 (1), 3-24.
Hsu, C.Y. (2006) China: A New Cultural History. Columbia Univ. Press.
Hsu, F.L.K. (1967) Under the Ancestors? Shadow: Kinship, Personality and Social Mobility in Village China. Natural History Library.
Sterckx, R. (2019) Ways of Heaven: An Introduction to Chinese Thought. Basic Books.
Wolf, M. (1968) The House of Lim: A Study of a Chinese Farm Village. Appleton-Century-Crofts.
Xiaotong, F. (1992) From the Soil: The Foundations of Chinese Society (Cap. 4 e 5). Univ. of California Press.
**** Japão ****
Berque, Augustin. (1997) Japan: Nature, Artifice and Japanese Culture. Pilkington Press.
Embree, John F. (1939) Suye Mura: A Japanese Village. Univ. of Chicago Press
Bennedict, R. (1946) The Chrysanthemum and the Sword: Patterns of Japanese Culture.
Lévi-Strauss, C. (2012) A Outra Face da Lua: Escritos sobre o Japão. Temas e Debates. [disponível na Biblioteca do Iscte]
Yamakage, M. (2007) The Essence of Shinto: Japan?s Spiritual Heart. Kodansha International.
Reader, I. (1991) Religion in Contemporary Japan. Macmillan Press.
Lebra, T.S. (2004) The Japanese Self in Cultural Logic. Univ. of Hawai?I Press.
Authors:
Reference:
Year:
Leituras Etnográficas
OA1 - Ler monografias etnográficas à luz dos paradigmas teóricos e circunstâncias históricas que as geraram.
OA2 - Analisar textos monográficos, apreender problemáticas e problemas subjacentes.
OA3 - Comparar monografias etnográficas, apreender padrões simbólicos inter-culturais.
P1. Etnografia: porquê, quem, para quê?
P2. Teoria e etnografia.
P3 - Facto e interpretação..
P4. Etnografia e ficção.
P5. Etnografias contemporâneas..
Animação de uma discussão em aula (30% da avaliação final), contributos para discussões (10%), trabalho final até 1.200 palavras (60% da avaliação final). Veja os detalhes no Moodle, cujo uso é obrigatório nesta UC.
Ou:
Exame final (100%).
Title: Bohannan, Laura, Shakespeare in the Bush., 1966, Natural History Magazine, https://www.naturalhistorymag.com/picks-from-the-past/12476/shakespeare-in-the-bush
Blok, Anton, Rams and Billy-Goats: A Key to the Mediterranean Code of Honour?, 1981, Man 16(3): 427-40,
Dundes, Alan, Gallus as Phallus; A Psychoanalytic Cross-Cultural Consideration of the Cockfight as Fowl Play? in The Cockfight: A Casebook, ., 1994, The cockfight : a casebook. University of Wisconsin Press, 241-82,
Hafstein, Valdimar Tr., Making Intangible Heritage., 2018, Indiana University Press,
Malinowski, Bronislaw, A Vida Sexual dos Selvagens, 1983, Francisco Alves,
Ott, Sandra, Aristotle among the Basques: The Cheese Analogy of Conception, 1979, Man 14(4): 699-711,
Dias, Jorge, Vilarinho da Furna: Uma Aldeia Comunitária, 1981, Lisboa: Imprensa Nacional,
Geertz, Clifford, Deep Play: Notes on the Balinese Cockfight (Madison, WI.,, 1994, The Cockfight: A Casebook, ed. Alan Dundes.University of Wisconsin Press, pp. 94–112,
Authors:
Reference:
Year:
Title: Geertz, Clifford., Works and Lives: The Anthropologist as Author, 1988, Stanford University Press, Caps. 2, 4.,
Lévi-Strauss. 1993. Tristes Trópicos. Lisboa: Edições 70. Caps. 37, 38.
Authors:
Reference:
Year:
Poderes: o Económico e o Político
OA1 - adquirir conhecimentos e competências para perceber os pressupostos históricos e institucionais das categorias do "económico" e do "político" e a sua construção enquanto categorias de análise antropológica
OA2 - adquirir conhecimentos e competências para explorar e desenvolver um entendimento não etnocêntrico das desigualdades sociais e dos conflitos sociais no mundo contemporâneo.
P1 - A Dívida fundadora, o Poder, a Lei
P2 - Pressupostos históricos e Institucionais das categorias do 'económico' e do 'político'.
P3 - A construção do 'económico' na Antropologia: Malinowski, Mauss, Polanyi, Sahlins.
P4 - Globalização, desigualdades, decrescimento e felicidade.
a) 10% da nota final - Apreciação geral do trabalho realizado e da qualidade das intervenções e participação nas aulas e no Moodle.
b) 30% da nota final – Apresentação com slideshow em seminário de turma, sobre bibliografia selecionada e entrega de guião.
c) 60% da nota final – trabalho escrito (ensaio) versando sobre bibliografia a indicar pelo docente, entregue no mês de Janeiro (datas a confirmar em Conselho de Ano) por upload na plataforma Moodle. Os ensaios deverão estar devidamente identificados com o nome do estudante na 1ª página, apresentar um título, 4 palavras-chave (keywords) e bibliografia no final. Cada ensaio deverá ter entre 2500 e 4000 palavras (font 12 a 1 espaço ½). Antes da emissão da nota o docente poderá convocar os estudantes para esclarecimentos acerca dos trabalhos.
d) Estudantes com défice de tempo de trabalho lectivo (ausências), incumprimento ou trabalhos escritos insuficientes, deverão ser avaliados em exame (100%)
Title: D'Alisa, Giacomo, Federico Demaria and Giorgios Kallis (editors), Degrowth: A Vocabulary for a New Era, 2015, Oxford and New York: Routledge.,
Graeber, David, Debt, the First 5000 Years, 2011, New York: Melville House Publishing.,
Mauss, Marcel, Ensaio sobre a Dádiva, 2011 [1923], In Sociologia e Antropologia, São Paulo: Cosac Naify.,
Polanyi, Karl, A Grande Transformação: as origens políticas e económicas do nosso tempo, 2012 [1944], Lisboa: Ed. 70,
Sahlins, Marshall, Stone Age Economics. With a new foreword by David Graeber, 2017 [1972], London and New York: Routledge,
Authors:
Reference:
Year:
Title: Bartolini, Stefano, Manifesto for Hapiness: shifting society from Money to well-being. . (, 2010, Les Cahiers du CEPS/INSTEAD, Cahier n°2011-04, Janvier. Fonds National de la Recherche. Luxembourg, https://liser.elsevierpure.com/ws/portalfiles/portal/19766867/cahier_n_2011_04.pdf
Clastres, Pierre, A Sociedade Contra o Estado: pesquisas de antropologia política. Prefácio Tânia Stolze Lima e Marcio Goldman, 2013 [1974], São Paulo: Cosac Naify,
Kallis, Giorgos, Degrowth, 2018, Newcastle upon Tyne: Agenda Publishing,
McMurtry, John, Understanding market theology, 2004, in Hodgson, Bernard (editor), 2004, The Invisible Hand and the Common Good, Berlin, Heidelberg: Springer-Verlag,
Malinowski, Bronislaw, Argonauts of the Western Pacific: an account of native enterprise and adventure in the Archipelagos of Melanesian New Guinea, 1992 [1922], London: Routledge,
McMurtry, John, Behind Global System Collapse: The Life-Blind Structure of Economic Rationality, 2012, Journal of Business Ethics, 108:49–60,
Patel, Raj and Jason W. Moore, A História do Mundo em Sete Coisas Baratas: um guia sobre o capitalismo, a natureza e o futuro do planeta, 2017, Lisboa: Editorial Presença,
Rist, Gilbert, The Delusions of Economics. The misguided certainties of a hazardous science, 2011, London and New York: Zed Books,
Holtzman, Jon D, Nuer Journeys, Nuer Lives. Sudanese Refugees in Minnesota, 2017, London and New York: Routledge,
Authors:
Reference:
Year:
Relações: Géneros, Famílias, Parentesco
Com esta UC os alunos deverão ser capazes de:
OA1. Adquirir uma visão histórica e conjuntural das abordagens sobre família e parentesco, as principais correntes teóricas e metodologias de investigação na antropologia;
OA2. Apreender a diversidade e o significado vivido das relações de parentesco;
OA3. Adquirir uma visão distanciada das relações familiares em que está envolvido, rompendo a "miragem de normalidade da realidade quotidiana;
OA4. Compreender articuladamente a importância das relações familiares no âmbito das várias dimensões sociais (económica, política, simbólica, biológica, cultural, relacional);
OA5. Garantir os conhecimentos sobre Parentesco, desde uma perspectiva que assegure a compreensão das abordagens contemporâneas sobre família, género, pessoa e emoções, que submeteram a noção de parentesco a uma forte crítica.
OA6. Relacionar as problemáticas específicas dos estudos sobre família e parentesco com a Teoria Antropológica.
Esta UC fornecer conhecimento sobre:
P1-uma perspectiva geral sobre as reflexões que a antropologia desenvolveu sobre a diversidade de relações de parentesco em diferentes sociedades
P2-os debates teóricos sobre o tema, através de uma perspectiva crítica da história da antropologia
P3-a história da reflexão antropológica sobre o parentesco desde a sua emergência (evolucionismo, funcionalismo e estruturalismo) aos seus debates contemporâneos
P4-a relação dos estudos antropológicos clássicos do parentesco com as questões contemporâneas referentes aos novos modelos de organização familiar e de reprodução biológica
P5-uma análise comparativa de contextos etnográficos e momentos históricos com o objectivo de desconstruir a ideia de universalidade subjacente à noção de parentesco e de família
P6-o parentesco como resultado de forças e valores sociais, projectos familiares, categorias de género, que estão na base de constituição de relações familiares concretas.
Os alunos podem fazer avaliação contínua (uma assiduidade mínima de 80% das aulas) ou submeter-se ao exame final.
Para a avaliação contínua serão usados os seguintes instrumentos:
a) participação nas aulas - 10%;
b) Dinamização de debate sobre 1 tema/texto - 20%;
c) 2 ensaios escritos:
relatório de leitura de texto 30%
Trabalho final sobre temática proposta pelo docente 40%.
Obterão aprovação na UC os alunos que obtiverem uma nota final maior ou igual a 10 valores
Title: Maine, H. S. (1861) Ancient Law (Kessinger Publishing Co).
Godelier, M. (2004) Métamorphoses de la Parenté (Fayard).
Héritier, F. (1981) L'Exercice de la Parenté (Seuil).
Lévi-Strauss, C (1949) Les Structures Élémentaires de la Parenté (Mouton & Co).
Malinowski, B. (1929) The Sexual Lives of Savages in Northwestern Melanesia (Routledge & Sons).
Needham, R. (ed) (1971) Rethinking Kinship and Marriage. (Tavistock Press).
Parkin, R (1997) Kinship: An Introduction to Basic Concepts (Blackwell Publishers).
Radcliffe-Brown, A. R. & Forde, Cyril Darill (ed.). (1950) African Systems of Kinship and Marriage. (International African Institute).
CARSTEN, Janet, org., 2000, Cultures of Relatedness. New approaches to the study of kinship. Cambridge University Press
Holy, Ladislav 1996 Anthropological Perspectives on Kinship. London: Pluto.Press.
SCHNEIDER, David 1984 (1972) A Critique of the Study of Kinship, Ann Arbor, The University of Michigan Press
YANAGISAKO, Sylvia and Jane Collier, "Toward a unified analysis of Gender and Kinship" in Gender and Kinship. Essays Toward a Unified analysis, Stanford, Stanford University Press, 1991 (1987), YANAGISAKO, Sylvia and Jane Collier 1991 "Toward a unified analysis of Gender and Kinship" in Gender and Kinship. Essays Toward a Unified analysis, Stanford, Stanford University Press (1987),
BESTARD-CAMPS, J. (2000), Parentesco y modernidad, Barcelona: Paidós.
GEERTZ, Clifford e Hildred GEERTZ 1975, Kinship in Bali, Chicago, The University of Chicago Press (cap 5)
STRATHERN, Marilyn 1991, "Parentesco por iniciativa: a possibilidade de escolha dos consumidores e as novas tecnologias da reprodução" in Análise social (114): 1011-1022
Authors:
Reference:
Year:
Title: Barnard, A. & Good, A. (1984) Research Practices in the Study of Kinship (Academic Press).
Barnes, J (1962) "African models in the New Guinea highlands" in Man Jan. 1962
Barnes, J. (1971) Three Styles in the Study of Kinship. (Tavistock).
Carsten, J (2004) After Kinship (Cambridge University Press, 2004)
Evans-Pritchard, E. (1940) "Os Nuer do Sudão" in Fortes & Evans-Pritchard (eds) (1940) Sistemas Políticos Africanos. (Ed. F. Gulbenkian).
Fortes, M (1953) "The structure of unilineal descent groups" in Fortes (1970) Time and Social Structure. (Athlone Press).
Fox, R (1967) Kinship and Marriage: An Anthropological Perspective (Penguin Books).
Godelier, M. & Trautman, N. et al (1998) Transformations of Kinship (Smithsonian Books).
Good, A (1996) "Kinship" in Barnard & Spencer (eds) Encyclopedia of Social and Cultural Anthropology. (Routledge).
Héritier, F. (1994) Les Deux Soeurs et leus Mère (Odile Jacob).
Radcliffe-Brown, A. R. & Forde, Cyril Darill (ed.). (1950) African Systems of Kinship and Marriage. (International African Institute).
Holy, L. (1996) Anthropological Perspectives on Kinship (Pluto Press).
Houseman & Bonte (1991) "Parenté" in Dictionnaire de L'Ethnologie et de Anthropologie (PUF).
Keesing, R (1975) Kin Groups and Social Structure (Holt, Rinehart & Winston)
Kuper, A (1973) Anthropology and Anthropologists: The Modern British School (Routledge & Keegan Paul).
Kuper, A (1982) "Lineage theory: a critical retrospect," in Annual Review of Anthropology 11.
Kuper (1989) The Invention of Primitive Society (Routledge & Keegan Paul)
Leach, E. (1961) Rethinking Anthropology (Athlone Press).
Leach, E. (1971) Pul Eliya. A Village in Ceylon (Athlone Press).
Lévi-Strauss, C ((1983) « La famille » in Le Regard Eloigné (Plon).
Lévi-Strauss, C (1945) "L'Analyse structurale en linguistique et en anthropologie" in Anthropologie Structural (1976) (Plon).
Malinowski, B. (1930) "Kinship" in Graburn, N. (1971) Readings in Kinship and Social Structure (Harper and Row).
Morgan, L. H. (1871) Systems of Consaguinity and Affinity of the Human Family (Bureau of American Ethnology).
Murdock, G. (1949). Social Structure. (MacMillan).
Peletz, M (1995) "Kinship studies in the late twentieth century," in Annual Review of
Anthropology 24: 343-372.
Radcliffe-Brown, A (1952) "Introduction" and "On social structure," in Structure and Function in Primitive Society (Routledge & Keegan Paul).
Stone, L. (ed) (2001) New Directions in Anthropological Kinship (Rowman & Littlefield).
Troutman, N. (1987) Lewis Henry Morgan and he Invention of Kinship (Univ. of California Press).
Authors:
Reference:
Year:
Colonialismo, Pós-Colonialismo e Antropologia
No seu conjunto, a cadeira tem como objectivos principais desenvolver as seguintes competências:
OA1 - Percepção da centralidade do olhar etnográfico
OA2 - Apreensão da diversidade social e cultural
OA3 - Problematização do eurocentrismo
OA4 - Comunicação oral e debate
OA5 - Comunicação escrita
COLONIALISMO E ANTROPOLOGIA
1.1. Da expedição científica às sociedades de etnologia
1.2. Da ferida colonial à pós-memória: trânsitos atlânticos e colonialismo português
1.2. Imperialismo, colonialismo e capitalismo.
1.3. Antropologia, colonialismo, anti-colonialismo (e Afro-futurismo)
A ANTROPOLOGIA DEPOIS DO COLONIALISMO
2.1. Condições culturais e políticas: movimentos sociais e seu impacto na Antropologia.
2.2. Feminismo e estudos de género.
2.3. O conhecimento como poder.
2.4. Edward Said e o Orientalismo.
2.5. Subalternidade, conhecimento e poder: Estudos subalternos.
2.6. Da crítica pós-colonial à crítica decolonial
SEQUELAS COLONIAIS
3.1. Discriminação, segregação e exclusão social.
3.2. Racismo e racialização.
3.4. Descolonializar conhecimento, metodologias e poder.
Nota:
Em todos os blocos recorrer-se-á a diferentes suportes (jornalísticos, literários, convidados, audiovisuais, expositivos, etc.) para aulas práticas e seminários de discussão sobre os temas.
A avaliação contínua tem três componentes principais:
1. Assiduidade e participação nas aulas (20%)
2. Apresentação de um Seminário em grupo e relatório de até 4 páginas (30%)
3. Ensaio final individual (50%) até 8 pag. sobre um tema da UC.
Haverá lugar a exame final (100%) para os alunos que não obtiverem classificação positiva na avaliação contínua. Não existe exame oral.
Title: ASAD, T, 1973, Anthropology and the Colonial Encounter.
CHATTERJEE, Partha, 1989, "Colonialism, Nationalism, and Colonized Women: The Context in India", American Ethnologist, vol. 16, nº 4, pp. 622-633;
CHATURVEDI, Vinayak, org.,2000, Mapping Subaltern Studies and the Postcolonial, Londres e Nova Iorque, Verso;
FANON, F, Pele Negra, Máscaras Brancas.
MIGNOLO, Walter D., 2000, Coloniality, Subaltern Knowledges, and Boder Thinking, Princeton, Princeton University Press ;
SPIVAK, G, 1987 Pode o subalterno falar? SAID, E, 1978. Orientalismo.
Authors:
Reference:
Year:
Title: Materiais extra, de natureza não necessariamente bibliográfica ou académica:
-Joana Gorjão Henriques, Racismo em Português, Público online
- Produção do Teatro Griot. https://www.teatrogriot.com/
-Dulce Cardoso, O Retorno, 2012, Lisboa: Tinta da China;
e
Chrisman, Laura, 2003, Postcolonial Conventions. Cultural Readings of Race, Imperialism and Transnationalism, Manchester, Manchester University Press;
Duara, Prasenjit, org., 2004, Decolonization. Perspectives from Now and Then, Nova Iorque, Rutgers;
Fabian, Johannes, 2006, 'The other revisited. Critical afterthoughts', in Anthropological Theory, vol.6(2): 139-152;
Huggan, Graham, 2001, The Post-Colonial Exotic, Londres e Nova Iorque, Routledge;
Memi, Albert, 1991,The colonizer and the colonized. Boston, Beacon Press;
Perez, Rosa Maria, 2013, O Tulsi e a Cruz. Antropologia e o Encontro Colonial em Goa, Lisboa, Temas e Debates;
Seshadri, Fawzia e Kalpana Seshadri-Crooks,eds., 2000, The Pre-ocupation of Postcolonial Studies, Duke, Duke University Press;
Spivak, Gayatri Chakravorty, 1987, "A Literary Representation of the Subaltern', In Other Worlds: Essays in Cultural Politics, Nova Iorque e Londres, Routledge;
Williams, Patrick & Chrisman, Laura (eds.), 1994, Colonial Discourse and Post-Colonial Theory. A Reader, New York, Columbia University Press.
Bibliotecas online: B-On; JStor
Authors:
Reference:
Year:
Métodos Biográficos
1. Familiaridade com os usos dos métodos qualitativos na antropologia; 2. Conhecimento do historial dos usos das histórias de vida por parte de antropólogos; 3. Melhoria das capacidades de pesquisa e de escrita dos alunos; 4. Edição de um manuscrito complexo, recolhido, apresentado e analisado por cada discente.
1. História dos métodos biográficos (uma introdução); 2. As histórias de vida na antropologia - abordagens etnográficas, sociológicas, pós-modernistas, hermenêuticas e transnacionais; 3. Como fazer histórias de vida: trabalho de campo, entrevistas, edição; 4. Acompanhamento do exercício prático nas várias fases do seu desenvolvimento.
Participação nas aulas, incluindo duas apresentações em seminário sobre a recolha (40%);
Trabalho final - história de vida com um mínimo 15 pp., não contando anexos (60%)
Title: BEVERLEY, J. 2005 'Testimonio, Subalternity, and Narrative Authority' N. Denzin e Y. Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research
BOURDIEU, P. 1997 [1986] 'A Ilusão Biográfica' Razões Práticas: Sobre a Teoria da Acção"
CHASE, S. 2005 'Narrative Inquiry: Multiple Lenses, Approaches, Voices' N. Denzin e Y. Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research
CRAPANZANO, V. 1980 Tuhami: Portrait of a Moroccan
GLICK-SCHILLER, N. e G. FOURON 2001 Georges Woke Up Laughing: Long-Distance Nationalism and the Search for Home
WATSON, L. e M-B. WATSON-FRANKE 1985 Interpreting Life Histories: An Anthropological Inquiry
Authors:
Reference:
Year:
Title: ARNOLD, David e Stuart BLACKBURN 2004 (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press
BARKER, Joshua 2012 'The Ethnographic Interview in na Age of Globalization' Richard Fardon et. al. (orgs.) 2012 The Sage Handbook of Social Anthropology (Vol. 2) Thousand Oaks: Sage; 54-68
BEAUD, S. e F. WEBER 2007 Guia para a Pesquisa de Campo: Produzir e Analisar Dados Etnográficos. Petrópolis: Editora Vozes (Guide de l'Enquête de Terrain: Produire et Analyser des Données Ethnographiques, Paris: Éditions La Découverte, 1997)
BEHAR, Ruth 1993 Translated Woman: Crossing the Border with Esperanza's Story. (2nd edition 2003) Boston: Beacon
BENJAMIN, Walter 2006 [1936] 'The Storyteller: Reflections on the Works of Nicolai Leskov' Dorothy J. Hale (org.) The Novel: An Anthology of Criticism and Theory 1900-2000. Malden, Massachusetts: Blackwell; 361-378 [disponível online]
BERTAUX, Daniel 1981 (org.) Biography and Society: The Life History Approach in the Social Sciences. Londres: Sage
--- 1997 Les Récits de Vie: Perspective Ethnosociologique. Paris: Nathan
BEVERLEY, John 2005 'Testimonio, Subalternity, and Narrative Authority' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research. 3rd edition. Thousand Oaks, California: Sage; 547-557
BOURDIEU, Pierre 1986 'L'Illusion Biographique' Actes de laRecherche en Sciences Sociales 62/63 Juin (L'Illusion Biographique); 69-72 (trad. port. 'A Ilusão Biográfica' Razões Práticas: Sobre a Teoria da Acção. Oeiras: Celta, 1997 [1994]; 53-59)
--- 1993 et. al. La Misère du Monde. Paris: Seuil (trad. bras. A Miséria do Mundo. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1999)
BRUNER, Jerome 2004 [1987] 'Life as Narrative' Social Research 71; 691-710
CATANI, Maurizio 1990 'Algunas Precisiones sobre el Enfoque Biográfico Oral' Historia y Fuente Oral Nº 3; 151-164
CATANI, Maurizio e Suzanne MAZÉ 1982 Tante Suzanne: Une Histoire de Vie Sociale
CHASE, Susan 2005 'Narrative Inquiry: Multiple Lenses, Approaches, Voices' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research. 3rd edition. Thousand Oaks, California: Sage; 651-679
--- 2011 'Narrative Inquiry: Still A Field in the Making' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research 4. Thousand Oaks, California: Sage; 421-434
CLOT, Yves 1989 'La Otra Ilusión Biográfica' Historia y Fuente Oral 2 (Memoria y Biografía); 35-39
COLE, Sally 1991 Women of the Praia: Work and Lives in a Portuguese Coastal Community. Princeton: Princeton University Press
CRAPANZANO, Vincent 1980 Tuhami: Portrait of a Moroccan. Chicago: University of Chicago Press
DAVIES, Charlotte Aull 1999 Reflexive Ethnography: A Guide to Researching Selves and Others. Londres: Routledge
DELORY-MOMBERGER, Christine 2010 La Condition Biographique: Essais sur le Récit de Soi dans la Modernité Avancée. Paris: Téraèdre
DELORY-MOMBERGER, Christine e Christophe NIEWIADOMSKI 2009 (orgs.) Vivre / Survivre: Récits de Résistance. Paris: Téraèdre
DENZIN, Norman 1986 'Interpreting the Lives of Ordinary People: Sartre, Heidegger, and Faulkner' Life Stories / Récits de Vie 2; 6-20
--- 1989 Interpretive Biography. Newbury Park, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 1994 (orgs.) Handbook of Qualitative Research. Thousand Oaks, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2000 (orgs.) Handbook of Qualitative Research. 2nd edition. Thousand Oaks, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2003 (orgs.) The Landscape of Qualitative Research: Theories and Issues. Thousand Oaks, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2005 (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research. 3rd edition. Thousand Oaks, California: Sage
DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2011 (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research 4. Thousand Oaks, California: Sage
DURÃO, Susana e Teresa CARDOSO 1996 'Os Métodos Biográficos: Uma Aproximação aos Fundamentos da História de Vida' Arquivos da Memória 1 / Dezembro (Memória e Sociedade); 95-123
FERRAROTTI, Franco 1981 Histoires et Histoires de Vie: La Méthode Biographique dans les Sciences Sociales. Paris: Librairie des Méridiens
FONTANA, Andrea e James FREY 2005 'The Interview: From Neutral Stance to Political Involvement' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research (3rd edition) Thousand Oaks: Sage; 695-727
GLICK-SCHILLER, Nina e Georges Eugene FOURON 2001 Georges Woke Up Laughing: Long-Distance Nationalism and the Search for Home. Durham, North Carolina: Duke University Press
GLICK-SCHILLER, Nina, Linda BASCH e Christina Szanton BLANC 2005 [1994] Nations Unbound: Transnational Projects, Postcolonial Predicaments, and Deterritorialized Nation-States. Londres: Routledge / Taylor & Francis
KVALE, Steinar 1996 InterViews: An Introduction to Qualitative Research Interviewing. Thousand Oaks, California: Sage
LANGNESS, Lewis e Gelya FRANK 1986 [1981] Lives: An Anthropological Approach to Biography. Novato, California: Chandler & Sharp
LECHNER, Elsa 2009 (org.) Histórias de Vida: Olhares Interdisciplinares. Porto: Afrontamento
LEWIS, Oscar 1961 The Children of Sanchez: Autobiography of a Mexican Family. Nova Iorque: Random House (trad. port. Os Filhos de Sánchez: Autobiografia duma Família Mexicana. Lisboa: Moraes, 1979)
LIMA, Antónia e João Pina Cabral 2005 "Como Fazer uma História de Família. Um exercício de contextualização social". Etnográfica 9 (2):355-388
LINDE, Charlotte 1993 Life Stories: The Creation of Coherence. Nova Iorque: Oxford University Press
MINTZ, Sidney 1974 [1960] Worker in the Cane: A Puerto Rican Life History. Nova Iorque: W. W. Norton
NARAYAN, Kirin 2004 'Honor is Honor, After All: Silence and Speech in the Life Stories of Women in Kangra, North-West India' David Arnold e Stuart Blackburn (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press; 227-251
NOVOA, António e Matthias FINGER 1988 (orgs.) O Método (Auto)Biográfico e a Formação. Lisboa: Ministério da Saúde / DRHS
O'NEILL, Brian J. 2009a VIDEO-ENTREVISTA, na ocasião do Dia Internacional de Histórias de Vida: com Elsa Lechner, no ISCTE/IUL; Projecto Cooperativa Cultural Memória Imaterial (CRL/IELT), em colaboração com a Associação Museu da Pessoa (UM-Braga); http://www.memoriamedia.net; 16 de Maio
--- 2009b 'Histórias de Vida em Antropologia: Estilos e Visões, do Etnográfico ao Hipermoderno' Elsa Lechner (org.) Histórias de Vida: Olhares Interdisciplinares. Porto: Afrontamento; 109-121
--- 2011 [1984] 'Prefácio: Reflexões sobre o Estudo de Caso Antropológico' Proprietários, Lavradores e Jornaleiras: Desigualdade Social numa Aldeia Transmontana 1870-1978. [2ª edição] Porto: Afrontamento; 13-62
O'REILLY, Karen 2005 Ethnographic Methods. Londres: Routledge
PARRY, Jonathan 2004 'The Marital History of 'A Thumb-Impression Man' ' David Arnold e Stuart Blackburn (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press; 281-318
PRICE, Richard 1990 Alabi's World. Baltimore: Johns Hopkins University Press
RABINOW, Paul 1977 Reflections on Fieldwork in Morocco. Berkeley: University of California Press
RACINE, Josiane e Jean-Luc RACINE 2004 'Beyond Silence: A Dalit Life History in South India' David Arnold e Stuart Blackburn (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press; 252-280
RADIN, Paul 1963 [1920] The Autobiography of a Winnebago Indian: Life, Ways, Acculturation, and the Peyote Cult. Nova Iorque: Dover
SHOSTAK, Marjorie 1981 Nisa: The Life and Words of a Kung Woman. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press
SIMMONS, Leo 1942 Sun Chief: The Autobiography of a Hopi Indian. New Haven: Yale University Press
SMITH, Mary 1954 Baba of Karo: A Woman of the Muslim Hausa. New Haven: Yale University Press
TEDLOCK, Barbara 2011 'Braiding Narrative Ethnography with Memoir and Creative Nonfiction' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research 4. Thousand Oaks, California: Sage; 331-339
THOMAS, W. e Florian ZNANIECKI 1984 [1918-1920] The Polish Peasant in Europe and América. Urbana: University of Illinois Press (edited and abridged by Eli Zaretsky)
VIEIRA, Ricardo 1999 Histórias de Vida e Identidades. Porto: Afrontamento
--- 2013 'Life Stories, Cultural Métissage, and Personal Identities' SAGE Open (October-December); 1-13
WATSON, Lawrence e Maria-Barbara WATSON-FRANKE 1985 Interpreting Life Histories: An Anthropological Inquiry. New Brunswick, New Jersey: Rutgers University Press
Authors:
Reference:
Year:
Símbolos: Linguagem, Ação e Cognição
OA1 - adquirir conhecimentos e competências para perceber as razões do interesse da Antropologia pelos domínios do simbólico, da linguagem e da cognição.
OA2 - adquirir conhecimentos e competências para explorar esses domínios recorrendo não só à bibliografia disciplinar mas, também aos contributos de outras áreas do saber.
P1. Arqueologia da mente e ecologia do cérebro
1.1. o universo como informação
1.2. humano / não-humano
1.3. função simbólica
1.4. neotenia
1.5. ?material engagement theory? I: o Paleolítico, a arte e a religião
1.6. ?material engagement theory? II: o Neolítico e a ?revolução dos símbolos?
1.7. o universo indo-europeu
P2. Signos, símbolos, culturas e cosmologias
2.1. Antes e depois de M. Mauss
2.2. hipótese Sapir-Whorf
2.3. Saussure, Jakobson e Lévi-Strauss
2.4. V. Turner, M. Douglas, C. Geertz, M. Sahlins
2.5. R. Girard, G. Durand
2.6. Estudo de caso: os Barasana-Tukano (Christine Hugh-Jones)
a) 30% da nota final - Assiduidade e participação nas aulas; Relatório de aprendizagem (aprox. 2.000 palavras) sobre tema ou bibliografia selecionada a indicar no decurso do semestre e a entregar após as férias da Páscoa;
b) 70% da nota final ? Ensaio (máximo 10.000 palavras) sobre tema ou bibliografia selecionada a indicar no decurso do semestre e a entregar na época de avaliações
c) opcionalmente, ou em caso de avaliações insuficientes - exame final (100%)
Title: MALAFOURIS, Lambros ? How Things Shape the Mind: a Theory of Material Engagement. Cambridge MA and London: The MIT Press, 2013.
LÉVI-STRAUSS, Claude ? O Pensamento Selvagem, São Paulo: Papirus Editora, 2008.
FUCHS, Thomas ? Ecology of the Brain. The Phenomenology and Biology of the Embodied Mind, Oxford University Press, 2018.
CAUVIN, Jacques ? The Birth of the Gods and the Origins of Agriculture. Cambridge, New York: Cambridge University Press, 2000.
BLOCH, Maurice ? How We Think They Think: Anthropological Approaches to Cognition, Memory and Literacy. Boulder, Colorado: Westview Press, 1998.
Authors:
Reference:
Year:
Title: A indicar no decurso das aulas
Authors:
Reference:
Year:
Antropologia e Imagem
No final do período curricular desta UC, o aluno deverá:
OA1. Conhecer e utilizar os principais conceitos da antropologia visual.
OA2. Compreender modos de ver e olhar enquanto formas de produção de conhecimento, enquadradas pelo saber antropológico e pela prática etnográfica
OA3. Distinguir modelos de usos da imagem na antropologia visual (positivismo, realismo, cinema directo, observacional e participativo)
OA4. Ser capaz de trabalhar com programa de edição de imagem e som (laboratórios)
OA5. Interpretar e produzir representações visuais com enfoque etnográfico (introdutório)
1. Introdução: a utilização de instrumentos visuais em Antropologia
a) o visível e o invisível, o sensorial e o racional
b) crítica da noção de 'representação'
c) os imaginários e as suas 'vozes'
d) usos da ilustração em Antropologia: desenho, fotografia, filme, website, paisagens sonoras
2. Práticas do olhar
a) a era da reprodutibilidade mecânica das imagens
b) os regimes escópicos da modernidade
c) a sociedade do espectáculo
3. Modos de ver, modos de fazer: fotografia, filme etnográfico e documentário
a) a cidade e a produção de imagens e sons
b) instalação, pod cast e plataformas interactivas digitais
c) imperialismo do olhar e o cinema miltante e participativo
4. Antropologia Visual e Culturas Visuais Digitais
5. Produção de suporte audio-visual em portfólio sobre temas propostos
A avaliação será feita através:
a) Assiduidade e participação nos exercícios, aulas e seminários (20%);
b) Ficha de leitura individual (ponderação: 20%)
c) Portfólio de exercícios e relatório final até 5 p. (60%) - Portfólio é composto por exercício de narrativas visuais, podcast e fotoelicitação/etnoficção e um relatório que convoque as aprendizagens experimentadas, as leituras efectuadas e reflicta sobre as produções apresentadas no Portfólio.
Os alunos obtêm sucesso na UC se alcançarem uma classificação igual ou superior a 10. A UC terá ainda um regime de exames regulado pelo regulamento geral pedagógico do ISCTE-IUL. Não existe exame oral.
Title: Andrade, Rosane de ,2002, Fotografia e Antropologia. olhares fora-dentro, S.Paulo EDUC/FAPESP/Estaçaod a Libedade
Banks, Marcus & Howard Morphy (ed.), 1999 (1997), Rethinking Visual Anthropology, New Haven: Yale University Press
Edwards, Elizabeth (ed.), 1992, Anthropology and Photography 1860-1920, New Haven & London: Yale University Press & The Royal Anthropological Institute
Feldman-Bianco, bela e Míriam Moreira-Leite(orgs) 2006 Desafios da Imagem, Campinas, Papírus
Hockings, Paul (ed), 1995, Principles of Visual Anthropology, Berlin & New York: Mouton de Gruyter.
Ribeiro, José da Silva, 2004, Antropologia Visual. Da minúcia do olhar ao olhar distanciado, Lisboa, Edições Afrontamento.
Authors:
Reference:
Year:
Title: Andrade, Rosane de ,2002, Fotografia e Antropologia. olhares fora-dentro, S.Paulo EDUC/FAPESP/Estaçaod a Libedade
Banks, Marcus & Howard Morphy (ed.), 1999 (1997), Rethinking Visual Anthropology, New Haven: Yale University Press
Collier,John,Jr.; Collier, Malcolm (posfácio de Edward T. Hall), 1996 (1986), Visual Anthropology: Photography as a Research Method (Revised and Expanded Edition), Albuquerque: University of New Mexico Press
Edwards, Elizabeth (ed.), 1992, Anthropology and Photography 1860-1920, New Haven & London: Yale University Press & The Royal Anthropological Institute
Hockings, Paul (ed), 1995, Principles of Visual Anthropology, Berlin & New York: Mouton de Gruyter.
Landau, Paul & Deborah D. Kaspin (ed.), 2002, Images and Empires. Visuality in colonial and postcolonial Africa, Berkeley e Los Angeles, University of California Press.
Lutz, Catherine A. & Jane L. Collins, 1993, Reading National Geographic, Chicago, The University of Chicago Press
Pink, Sarah, 2001, Doing Visual Ethnography, London, Sage
Ribeiro, José da Silva, 2004, Antropologia Visual. Da minúcia do olhar ao olhar distanciado, Lisboa, Edições Afrontamento.
Authors:
Reference:
Year:
Etnografia Portuguesa
OA1 - Capacidade para problematizar as diversidades constitutivas do território e os processos de construção de identidades, desde o nível local e regional ao nacional.
OA2 - Conhecer as principais figuras da Etnografia Portuguesa, seus trabalhos mais relevantes e respectivos contextos de produção de conhecimento.
OA3 - Compreender as questões de natureza histórica, teórica e epistemológica, suscitadas pelos contextos sociais e políticos da produção do conhecimento etnográfico sobre Portugal.
P1 - Cultura popular, identidade nacional e percepção das diversidades.
P2 - Os pioneiros, as tradições, o folclore.
P3 - De Rocha Peixoto a Jorge Dias (ergologia, ecologia, comunitarismo agro-pastoril).
P4 - O período democrático, novos olhares sobre Portugal: Cutileiro, O'Neill, Pina-Cabral, Sally Cole, Bastos, Vale de Almeida
a) 20% - apresentação de comunicação em seminário e qualidade geral das intervenções e participação nas aulas práticas.
b) 30% - relatório de aprendizagem (máximo 1500 palavras).
c) 50% - ensaio (máximo 5000 palavras).
d) Estudantes com défice de tempo trabalho lectivo (7 ou mais faltas), incumprimento ou trabalhos escritos insuficientes, deverão fazer exame.
Title: VEIGA DE OLIVEIRA Ernesto, 1984 - Festividades Cíclicas em Portugal, Publicações Dom Quixote, Lisboa.
RIBEIRO, Orlando. 2021 (1945). Portugal: O Mediterrâneo e o Atlântico. Coimbra, Almedina.
LEAL João. 2000, Etnografias Portuguesas. Lisboa, Publicações Dom Quixote.
DIAS, Jorge. 1981. Vilarinho da Furna, uma aldeia comunitária (1948). Lisboa, I.N.C.M. (nota preliminar e prefácio de Orlando Ribeiro).
BRITO Joaquim Pais de. 1982.- "O Atlas Etnológico e a carta das fogueiras anuais", in F. Oliveira Baptista, Maria Luisa Braga, Joaquim Pais de Brito e Benjamim Pereira (Coord.). Estudos em Homenagem a Ernesto Veiga de Oliveira. Lisboa, Centro de Estudos de Etnologia/INIC.
COELHO, Adolfo. 1993. Obra Etnográfica (1873-1918), 2 vols. - org. e Prefácio de João Leal, Publicações Dom Quixote, Lisboa.
Authors:
Reference:
Year:
Title: VIEGAS, Susana de M., Cabral, João de Pina. 2014. Na encruzilhada portuguesa: a antropologia contemporânea e a sua história. Etnográfica, 18 (2), 211-232.
RAMOS Rui. 1994. "A Invenção de Portugal". In José Mattoso (dir.) História de Portugal, vol. VI, A Segunda Fundação (1890-1926). Lisboa, Círculo de Leitores.
______ 1991 - Os Contextos da Antropologia, Difel, Lisboa.
PINA-CABRAL João de, 1989 - Filhos de Adão, Filhas de Eva - a visão do mundo camponesa no Alto Minho (1986), Publicações Dom Quixote. Lisboa.
ROCHA PEIXOTO António Augusto da, 1990 - Etnografia Portuguesa (Obra Etnográfica Completa). Lisboa,Publicações Dom Quixote.
O'NEILL, Brian J. e Joaquim Pais de Brito. 1991. Lugares de aqui : actas do Seminário Terrenos Portugueses, Lisboa, D. Quixote.
O'NEILL, Brian. 1984. Proprietários, Lavradores e Jornaleiras: desigualdade social numa aldeia transmontana, 1870-1978. Lisboa, Publicações Dom Quixote.
MATTOSO José. 1991. Identificação de um País - ensaio sobre as origens de Portugal (2 vols.). Lisboa, Editorial Estampa.
MADUREIRA Nuno Luís, 2003 - A Estatística do Corpo: Antropologia Física e Antropometria na Alvorada do Século XX?, Etnográfica, vol. VII, nº2: 283-303.
______ 1996 - Signum Salomonis. A Figa. A Barba em Portugal. Estudos de Etnografia Comparativa, Lisboa, Publicações Dom Quixote.
______ 1933/88 - Etnografia Portuguesa. Tentame de sistematização (10 vols). Lisboa, I.N.C.M.
LEITE DE VASCONCELLOS José, 1986 - Tradições Populares de Portugal (1882). Lisboa, I.N.C.M., Lisboa.
LEAL, João, 2006 - Antropologia em Portugal, Mestres, Percursos Transições, Livros Horizonte, Lisboa
______ 1990/1993 - Estudos de Antropologia (2 vols.), I.N.C.M.
DIAS, Jorge 1981a - Rio de Onor: comunitarismo agro-pastoril (1953). Lisboa, Editorial Presença.
CUTILEIRO, José. 2004 (1977). Ricos e Pobres no Alentejo. Coimbra, Almedina.
COLE Sally, 1994 - Mulheres da Praia - o Trabalho e a Vida numa Comunidade Costeira Portuguesa (1991), Publicações Dom Quixote, Lisboa.
BRANCO, Jorge Freiras, 1986. Cultura como ciência? Da consolidação do discurso antropológico à institucionalização da disciplina. Ler História 8:75?101.
BASTOS , Cristiana. 1993. Os Montes do Nordeste Algarvio. Lisboa, Cosmos.
ALMEIDA, Miguel Vale. 1995. Senhores de Si. Uma Interpretação Antropológica da Masculinidade. Lisboa, Fim de Século
ADOLFO COELHO, 1993 - Obra Etnográfica (1873-1918), 2 vols. - org. e Prefácio de João Leal. Lisboa, Publicações Dom Quixote.
Authors:
Reference:
Year:
Debates Teóricos Contemporâneos
1) Fornecer um conjunto de conhecimentos acerca de questões teóricas influentes na antropologia contemporânea e as suas origens intelectuais, como se articulam, o seu alcance e limites.
2) Informar e sensibilizar os discentes para as articulações, afinidades e desfasamentos entre as ditas questões teóricas.
3) Relacionar as questões teóricas debatidas e o seu emprego e expressão em estudos etnográficos recentes.
4) Dar conta de emergências recentes no debate teórico, das suas promessas e volatilidade relativa.
1) Esta UC introduz e contextualiza alguns dos debates, e as suas referências teóricas, influentes na antropologia das últimas décadas. 2) Em primeiro lugar, relaciona transformações amplas do mundo e propostas teóricas influentes consolidadas nos anos 70/80 do século passado com as transformações e as controvérsias da disciplina nos anos 80/90. 3) Discute as possibilidades do discurso antropológico e da sua legitimidade nas condições contemporâneas, as relações entre os antropólogos e os seus objetos de estudo, as apropriações políticas do seu trabalho, e seus próprios empenhos políticos 4) Referencia e põe a debate vários argumentos teóricos e temas de estudo actuais, no seu entretecimento com as transformações sociopolíticas e culturais das últimas 3 décadas.
AVALIAÇÃO:
• Um trabalho escrito sobre temáticas da primeira parte da UC, até 6 páginas (40%) (António Medeiros)
• Um trabalho escrito sobre temáticas da segunda parte da UC, até 6 páginas (40%) (Miguel Vale de Almeida)
• Assiduidade e participação (20%) (AM e MVA)
Exame final: 100% (Por referência à bibliografia obrigatória e aos pontos principais do programa).
Title: ABU-LUGHOD, Lila.1999."The Interpretation of Culture(s) after Television". In Sherry Ortner (1999).
INGOLD, Tim, 2018 ?One World Anthropology?, Hau 8 (1/2): 158?171.
ORTNER; Sherry, 2016, ?Dark Anthropology and its Others. Theory Since the eighties?, HAU: Journal of Ethnographic Theory 6 (1):47-73.
QUIJANO, A. 2010.Coloniality and Modernity/Racionality. In W. Mignolo & A Escobar, 2010.
RABINOW, Paul.1977. Reflections on Fieldwork in Morocco. Berkeley: University of California Press.
TSING, Anna L. 2015. The Mushroom at the End of the World. Princeton, Princeton University Press.
Authors:
Reference:
Year:
Title: APPADURAI, Arjun. 1996. Modernity at Large. Cultural Dimensions of Globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press.
BARNARD, Alan. 2021(2ª Ed.). History and Theory in Anthropology. Cambridge: Cambridge University Press.
BUTLER, Judith. 1990. Gender Trouble. Londres e Nova Iorque: Routledge
CLIFFORD, James & George MARCUS (orgs.)1986 Writing Culture: The Poetics and Politics of Ethnography. Berkeley: University of California Press.
ERIKSEN, Thomas H. & FINN S. NIELSEN. 2013. A History of Anthropology. Londres: Pluto.
GEERTZ, Clifford.1988. Works and Lives: The Anthropologist as Author. Stanford: Stanford University Press.
INGOLD, Tim. 2018. Anthropology why it Matters. Cambridge: Polity Press.
HYMES, Dell. 1969 Reinventing Anthropology. Nova Iorque: Random House.
Latour, Bruno, 2005, Reassembling the Social. An Introduction to Actor-Network Theory. Oxford: Oxford University Press.
MIGNOLO, Walter e ESCOBAR, Arturo. Globalization and the Decolonial Option. Londres e Nova Iorque: Routledge.
ORTNER, Sherry. 1999. The Fate of "Culture". Geertz and Beyond. Berkeley: University Of California Press.
?? ??. 2011. Teoria na Antropologia desde os Anos 60. In Mana 17 (2) https://doi.org/10.1590/S0104-93132011000200007
PINA CABRAL, João. 2017. World. An anthropological examination. Chicago: Hau Books
STOCKING, George W. 2001. The Shaping of National Anthropologies. A view from the center. In Delimiting anthropology: occasional essays and reflections. Madison: University of Wisconsin Press: 281-302.
TSING, Anna L. 2005. Friction. An Ethnography of Global Connections. Princeton NJ: Princeton University Press.
Authors:
Reference:
Year:
Práticas Profissionais de Antropologia
OA1- Caracterizar as práticas profissionais (PP) da antropologia através dos debates em torno das noções de antropologia aplicada, antropologia pública, antropologia em ação, antropologia implicada.
OA2 - Compreender as questões éticas e deontológicas inerentes às PP desempenhadas por antropólogos/as.
OA3 - Fornecer uma visão compreensiva dos vários domínios de atuação da Antropologia: mediação, ajuda humanitária, desenvolvimento, ambiente, governança, saúde, empresas, museologia, patrimónios e políticas de identidade.
OA4 - Caracterizar a atual situação profissional dos antropólogos/diplomados em antropologia em Portugal
OA5 - Promover o contacto com profissionais diplomados em antropologia e instituições onde estes desenvolvam atividades
OA6 - Desenvolver um conjunto de competências relevantes para o exercício da P.P.: confiança na relevância e aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos; autonomia; capacidade de trabalhar em equipa; capacidade de comunicar oralmente e por escrito
CP1 Uma nebulosa de designações - antropologia aplicada, antropologia pública, antropologia em ação, antropologia implicada e sua relação com a história da disciplina em diferentes contextos nacionais.
CP2 Ética e Deontologia nas práticas profissionais da Antropologia. Colaboração e devolução. Do paradigma não fazer o mal ao paradigma fazer o bem (Borofski 2019).
CP3 Principais domínios de atuação: mediação, ajuda humanitária, desenvolvimento, ambiente, governança, saúde, empresas, museologia, patrimónios e políticas de identidade.
CP4 Práticas profissionais da Antropologia em Portugal.
Instrumentos de avaliação:
Apresentação em aula sobre texto/tema (grupos de até 3 elementos) com entrega do material de suporte à apresentação 30%
Ensaio/dossier de pesquisa sobre um dos domínios/temas de aplicação da Antropologia (individual ou em grupo de até 3 elementos) 60%
Assiduidade e participação informada nas aulas 10%
Exame final 100% (aplica-se a estudantes com pouca assiduidade e/ou com classificação de frequência inferior a 10 valores deverão fazer exame).
Title: Strang, Veronica, 2009, What Anthropologists Do, New York, Berg.
Eriksen, Thomas Hylland, 2006, Engaging Anthropology. The Case for a Public Presence, New York, Berg.
Caplan, Pat (ed.), 2003, The Ethics of Anthropology. Debates and Dilemmas, London & New York, Routledge.
Borofski, Robert, 2019, An Anthropology of Anthropology: It Is Time To Shift Paradigms, Center for A Public Anthropology
Afonso, Ana Isabel, 2006 «Practicing Anthropology in Portugal» in C. Hill e M. Baba, editors, The Globalization of Anthropology, NAPA Bulletin 25, Berkeley, University of California Press: 156-175.
Authors:
Reference:
Year:
Title: https://www.sfaa.net/
Society for Applied Anthropology
https://www.easaonline.org/networks/app_anth/
EASA Applied Anthropology Network
Center for a Public Anthropology
Center For A Public Anthropology
Recursos em linha
Van Willigen, John, 1993, Applied Anthropology. An Introduction, Westport Connecticut : Bergin Garvey.
Pink, S. (Ed.) 2006 Applications of Anthropology. Professional Anthropology in the Twenty-first Century, Berghahn Books
Pina-Cabral, João, 1991 «A antropologia em Portugal, hoje». In Os Contextos da Antropologia. Lisboa: Difel
Pereiro, X. e Mendes, P. (coordenadores) (2006): Textos de Antropologia Aplicada. UTAD: Miranda do Douro.
Oliveira, Luís R. Cardoso de, 2007, O Ofício de Antropólogo, ou como Desvendar Evidências Simbólicas, Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, Série Antropologia, Vol. 413, Brasília
Nolan, R.W. 2003 Anthropology in Pratice. Building a Career Outside the AcademyLynne Rienner Publishers.
Laraia, Roque de Barros, 1994, Ética e Antropologia - Algumas Questões (1993), Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, Série Antropologia, Vol. 157, Brasília
Lassiter, Luke Eric, 2005, Collaborative Ethnography and Public Anthropology, Current Anthropology, vol. 46, nº1, February 2005
Lamphere, Louise, 2004, The Convergence of Applied, Practicing, and Public Anthropology in the 21st century, Human Organization, vol. 63, nº4, 2004.
Kedia, S. and Willigen (Ed.) 2005 Applied Anthropology. Domains of Application, Westport : Praeger Publishers.
Gonzalez, Roberto J. (ed.), 2004, Anthropologists in the Public Sphere. Speaking out on War, Peace and American Power, Austin, University of Texas Press.
Chambers, Erve, 2009, In Both Our Possibilities: Anthropology on the Margins, Human Organization, vol. 68, nº4, 2009.
Brito, Joaquim Pais, 1992, ?Percurso da Antropologia em Portugal". In O Estado das Ciências em Portugal. José Mariano Gago (Coord.). Lisboa: Publicações D. Quixote.
Bastide, R. 1979 Antropologia Aplicada, São Paulo: Ed. Perspetiva.
Authors:
Reference:
Year:
Estágio Curricular
Esta UC visa propiciar o contacto direto com práticas profissionais ligadas às competências desenvolvidas ao longo do curso e fortalecer a relação entre a formação e o mercado de trabalho, potenciando a empregabilidade.
Nesta UC cada estudante deverá atingir os seguintes Objetivos de Aprendizagem (OA):
OA 1 - Desenvolver competências socioprofissionais na resolução de problemas antropológicos concretos em ambiente profissional (no Estágio)
OA 2 - Promover a aplicação e a utilização de instrumentos técnicos e metodológicos adequados às situações reais encontradas no contexto do estágio
OA 3 - Integrar-se em equipe em ambiente profissional para desenvolver e desenhar projeto de estágio
OA 4 - Desenvolver competências escritas e orais para redigir e defender Relatório Final de Estágio
O Programa da UC decorre dos diversificados processos de integração de estudantes (em equipes ou individualmente) em contextos e ambientes profissionalizantes ligados ao universo da antropologia (instituições públicas e privadas, associações, ONG´s e empresas através do estabelecimento de protocolos de estágio.
Os conteúdos de cada estágio serão criados mediante programa de estágio a criar com cada parceiro de acolhimento de Estágio, nomeadamente através de articulação entre supervisor de estágio no exterior e orientador no ISCTE.
P1. Design de pesquisa e prática etnográfica: ferramentas e instrumentos metodológicos (observação participante, entrevistas, métodos biográficos, métodos visuais, documentação e catalogação, análise textual)
P2. Código deontológico e de inserção laboral em contexto profissional
P3. Elaboração de Relatório Final
Assiduidade ao estágio e parecer do supervisor externo de estágio - 25%
Participação nos seminários - 25%
Relatório Final de Estágio - 50%
Não existe exame final.
Title: Afonso, Ana Isabel, 2006 «Practicing Anthropology in Portugal» in C. Hill e M. Baba, editors, The Globalization of Anthropology, NAPA Bulletin 25, Berkeley, University of California Press: 156-175.
Borofski, Robert, 2019 An Anthropology of Anthropology: It Is Time To Shift Paradigms, Center for A Public Anthropology
Caplan, Pat (ed.), 2003, The Ethics of Anthropology. Debates and Dilemmas, London & New York, Routledge.
Brito, Joaquim Pais, 1992. «Percurso da Antropologia em Portugal». In O Estado das Ciências em Portugal. José Mariano Gago (Coord.). Lisboa: Publicações D. Quixote.
Strang, Veronica, 2009, What Anthropologists do, New York, Berg.
Authors:
Reference:
Year:
Title: A restante bibliografia deverá corresponder às sugestões que cada orientador fornecer em função da temática e do objectivo de cada estágio.
Authors:
Reference:
Year:
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
Objetivos
Proporcionar aos alunos conhecimentos, aptidões e competências, ao nível teórico e metodológico básicos na área da Antropologia para uma formação cultural e científica, para uma cidadania informada e para a análise da diversidade cultural, bem como algumas competências de caráter profissional. Organizado num conjunto de UCs teóricas de problemáticas antropológicas e de mapas etnográficos; de laboratórios e metodologias; de optativas antropológicas; de optativas e competências transversais interdisciplinares. A sua conclusão permite:
- Aquisição de competências em reunir informação relevante para o tratamento de um tema ou problemática antropológica;
- Demonstrar conhecimento e compreensão geral no campo da Antropologia;
- Prosseguir os seus estudos em Antropologia em qualquer das suas especialidades de 2º ciclo ou pós-graduadas;
- Total mobilidade no país ou no estrangeiro;
- Ingressar no mercado de trabalho em funções que exijam as competências obtidas no 1º ciclo.
Ao concluir um curso de Antropologia de 1º ciclo o estudante deverá atingir os seguintes objectivos de aprendizagem:
- Demonstrar conhecimento e compreensão do campo de estudos da Antropologia e, especificamente: a) Possuir uma visão abrangente da diversidade cultural no espaço e no tempo; b) Compreender as implicações das relações interculturais e do etnocentrismo; c) Situar a problemática do desenvolvimento sócio-cultural e dos desafios do mundo contemporâneo; d) Possuir um conhecimento e orientação gerais em relação às problemáticas das áreas etnográficas estudadas; e) Possuir um conhecimento mais específico de pelo menos uma dessas áreas ou de um tema transversal; f) Identificar as principais questões tratadas pelas ciências sociais no seu conjunto e pela antropologia em particular, bem como possuir uma visão geral do desenvolvimento da disciplina.
- Possuir a capacidade de aplicação profissional do conhecimento adquirido, limitada na formação do 1º ciclo à aquisição de competências em reunir informação relevante para o tratamento de um tema ou problemática antropológica e ainda à introdução a métodos etnográficos e técnicas de investigação. Estas competências são plenamente desenvolvidas no 2º ciclo.
- Demonstrar a capacidade e aptidão de reunir e interpretar dados relevantes para as temáticas abordadas pela disciplina e, em particular, de: a) comprovar, através de um trabalho de investigação, a capacidade para localizar e recuperar informação bibliográfica e material etnográfico; b) situar a problemática do desenvolvimento sócio-cultural; d) possuir uma compreensão de como os interesses, as categorias e as problemáticas da Antropologia se transformam ao longo do tempo e de como o debate antropológico está relacionado com as preocupações políticas e culturais de cada época.
- Obter competências relativas à resolução de problemas e demonstrar aptidões na sua comunicação oral ou escrita; saber reunir e julgar informação sobre problemas específicos da disciplina. Em particular, o estudante deve ter demonstrado: a) capacidade para realizar e apresentar de forma escrita e oral um trabalho de investigação de dimensões médias; b) capacidade para localizar e recuperar informação bibliográfica e material etnográfico e de os utilizar no tratamento de um tema ou de uma problemática antropológica; c) capacidade de desenvolver trabalho em equipe e individualmente
- OA5) Ter desenvolvido competências de aprendizagem que lhe permitam futuramente: a) aprofundar os seus estudos com um maior grau de autonomia; b) adquirir competências profissionais ao nível do segundo ciclo.
Acreditações