Sou aluna do 2ªano da Licenciatura em Engenharia Informática no ISCTE-IUL. Tomei conhecimento do concurso de iniciação científica 2017 através de um e-mail institucional do ISCTE-IUL, e fiquei motivada a participar no mesmo não só pela oportunidade de desenvolver áreas de conhecimento não exploradas ao longo do curso, como pelo desafio a participar feito por alguns professores em aula, em particular o Professor Alexandre Almeida na cadeira de Circuitos para Comunicações.

Foi com grande alegria e surpresa que vi a minha proposta ser selecionada como vencedora do concurso no ISTA. Encontro-me neste momento na fase de pesquisa bibliográfica sobre o tema, e estou bastante entusiasmada com o desenvolver do projeto ao longo do próximo semestre. Não posso deixar de ressaltar o orgulho de pertencer ao ISCTE-IUL, instituição que marca pela atitude empreendedora e pelas constantes iniciativas na área de investigação e na aproximação ao mercado de trabalho.

Quando há dois anos ingressei na Licenciatura em Engenharia Informática, tive a sorte de descobrir esta iniciativa do ISCTE-IUL através de um professor! Visto que ambiciono preparar-me o melhor possível para o meu percurso académico futuro e que gosto de aceitar desafios, atualmente já vou na minha segunda candidatura consecutiva neste concurso e a experiência tem sido bastante enriquecedora! Este tipo de projetos em parceria com as unidades de investigação e com professores orientadores possibilitam, por um lado, entender o que significa realmente fazer trabalho de investigação e quais as capacidades necessárias para se ser bem-sucedido, pessoalmente, diria que são uma excelente preparação para um mestrado. Por outro lado, e acima de tudo, oportunidades como esta possibilitam contribuir com algo relevante para a comunidade do ISCTE-IUL e essa é a minha maior motivação para participar neste desafio!

No início do curso dirigi-me a uma professora a fim de expor uma ideia que queria muito explorar, para conhecer as possibilidades à minha disposição. Infelizmente, mas compreensivelmente, o facto de estar apenas no início da licenciatura revelou ser um obstáculo. Poucos meses depois recebi um e-mail do GAI (Gabinete de Apoio à Investigação) sobre o concurso BIC, e não hesitei. A atribuição desta menção honrosa disponibiliza-me o terreno onde poderei fazer crescer uma ideia na qual muito acredito. De referir também, a importância que julgo que este tipo de iniciativas tem para o corpo estudantil do 1º ciclo, além de instigar a procura autónoma de conhecimento, permite a sua aplicação e teste, de modo a complementar a aprendizagem teórica. Com o desenvolvimento deste estudo, é minha ambição contribuir para o conhecimento científico humanístico, partilhar as respostas encontradas com a comunidade, mas acima de tudo suscitar novas perguntas, porque é com perguntas que a ciência acontece.

Soube da iniciativa ao explorar o website do ISCTE-IUL e decidi participar pois acredito que o espírito crítico, as novas ideias e o interesse pela investigação não surgem apenas depois de termos o diploma. Os alunos de licenciatura têm também um potencial imenso que nem sempre é destacado e o Concurso de Iniciação Científica é a prova de que o ISCTE-IUL não só reconhece esse mesmo potencial como pretende apoiar o seu desenvolvimento. Com a oportunidade de integração na unidade de investigação CIS-IUL espero desenvolver o meu projeto de investigação sobre o bullying, expandindo o conhecimento científico sobre esta temática e adquirindo um contacto direto com o processo de investigação em todas as etapas que o constituem, contando com a mentoria e apoio fornecidos pelo CIS-IUL.

Tudo começou com aquilo que julgava ser um pequeno projeto, de poucos dias, que rapidamente se revelou um projeto de meses. Através deste, fui incentivado a descobrir melhor o mundo da investigação. A bolsa de Iniciação Científica foi o melhor bilhete possível para esta viagem verdadeiramente reveladora, em que nada é o que se pensa que é, onde coisas que se aparentam rápidas e fáceis se tornam árduas e fatigantes. Uma verdadeira chapada de realidade. A experiência de aprender fazendo é o que mais me agarra ao projeto. Não demorou a que me habituasse a falhar e a adorar isso: tanto pela perspetiva que imprime do problema, como pelo sentimento vívido de ultrapassar obstáculos e estar mais perto. É fácil esquecer que estou ao lado de alguns dos mais reputados investigadores da área. A experiência é tão arrebatadora que não dá para dar o devido valor.

Estou no 2º ano do Mestrado Integrado em Arquitetura. Soube da iniciativa do GAI através do e-mail do ISCTE-IUL onde soube que era possível desenvolver alguns conhecimentos que estava a começar a adquirir no curso de Arquitetura de uma forma mais madura e profissional. Esta possibilidade, aliada a um bónus financeiro, é excelente para poder continuar a estudar, e perceber melhor o que é fazer investigação em Arquitetura. Com esta bolsa espero conseguir desenvolver o meu projeto de investigação, com a ajuda do ISTAR-IUL, onde poderei conhecer novas pessoas que me poderão ajudar a ser um melhor arquiteto no futuro, quem sabe, investigando Arquitetura.

Foi a partir da divulgação por email que tomei conhecimento da iniciativa, surgindo a ideia de concorrer ao Concurso de Iniciação Científica 2017 com o projeto desenvolvido nas unidades curriculares de projeto do curso de Sociologia. Considerei que seria uma ótima oportunidade para investir no projeto que tinha sido delineado ao longo do ano de forma mais profissional e científica, bem como enriquecer a formação na minha área de estudos, uma vez que teria a oportunidade de ingressar numa unidade de investigação e ter o acompanhamento e orientação de um investigador experiente. Esta iniciativa do ISCTE-IUL é empreendedora e permite desmistificar a ideia corrente de que a investigação é só para um público muito restrito de profissionais, permitindo aos alunos mergulhar neste percurso profissional deixando, também eles, a sua marca na ciência.