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Nas mais recentes autárquicas não houve qualquer candidata em 6,8% das câmaras e em 47,1% delas era apresentada uma mulher em terceiro lugar. Mulheres nos cargos de chefia são menos, mas têm escolaridade mais elevada que os homens. A conclusão é do estudo “Eleitos locais em Portugal: os perfis e a questão de género”, do CIES
O estudo retrata que as mulheres nos lugares de poder têm escolaridade mais elevada. “As mulheres presidentes das comissões administrativas [nomeadas para gerir as câmaras municipais entre 1974 e 1976] tinham estudos superiores em 55,5% dos casos, enquanto os homens os tinham em apenas 49,2%. Entre os 227 vice-presidentes nomeados para as comissões administrativas, seis eram mulheres, o que corresponde a 2,6%. De um total de 2547 membros destas comissões, incluindo vogais, apenas foram nomeadas 92 mulheres, o que corresponde a 3,6%, as quais possuíam habilitações superiores em 64,1% dos casos, enquanto os homens em apenas 25,1%”.
Foi concluído também que "as mulheres presidentes de câmara também têm habilitações mais altas: nas quatro décadas em estudo, 58% tinham cursos universitários, enquanto nos homens o valor apurado foi de 43%".
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