Título
How identity and role influence russian foreign policy behavior in the Middle East: a focus on the israeli-palestinian conflict
Autor
Dangl, Bernadette
Resumo
pt
Seguindo a premissa de Tsygankov (2012) em que as ações de política externa são inseparáveis do seu
contexto social, este estudo aplica essa abordagem construtivista ao comportamento da Rússia no Médio
Oriente com um foco no conflito Israelo-Palestiniano. O estudo analisa a) qual a identidade e as conceções
de papel Russas que têm sido estabelecidas, b) como essas têm evoluído com o tempo, e c) se existem
discrepâncias entre a autoperceção Russa e a perceção externa da mesma. A análise de discurso serve como
estrutura analítica avaliando o comportamento da política externa Russa em três níveis: estatal, social e
internacional. Estes estão refletidos nos documentos oficiais publicados pelo governo Russo, como
também na cobertura dos meios de comunicação Russos e Ocidentais.
A análise conclui que a política externa Russa no Médio Oriente é modelada através das estruturas sociais
de cooperação cuidadosamente criadas pela Rússia com os atores regionais, o que permite à Rússia assumir
o papel de mediador-equilibrador nos conflitos locais. Entretanto, a sua relação com o Ocidente continua
a desempenhar um papel dominante na construção de identidade da Rússia, o que se reflete no seu
comportamento de política externa em todo o Médio Oriente. Enquanto ambos os meios de comunicação
não-estatais Russos e Ocidentais destacam a identidade de Grande Potência no discurso Russo, as
autoridades Russas não realçam o poder como uma motivação para as suas ações no conflito IsraeloPalestiniano. Por outro lado, em contraste à sua importância na região do Médio Oriente em geral, a
oposição firme da Rússia a mudanças de regime externas e a sua multiétnica identidade Euroasiática não
parecem influenciar o comportamento Russo no conflito Israelo-Palestiniano em particular.
en
Following Tsygankov’s (2012) premise that foreign policy actions are inseparable from their social
context, the present study applies a constructivist approach to Russia's behavior in the Middle East, with a
focus on the Israeli-Palestinian conflict. It analyzes a) which Russian identity and role conceptions have
been established, b) how they have evolved over time, and c) whether discrepancies between Russia’s self
and external perception exist. A discourse analysis serves as analytical framework, evaluating Russian
foreign-policy behavior on three levels: state, society and international. These are reflected in official
documents issued by the Russian government, as well as Russian and Western media coverage.
The analysis concludes that Russian foreign policy in the Middle East is shaped through Russia’s carefully
created cooperative social structures with regional actors, which enable Russia to assume a mediatorbalancer role in local conflicts. Meanwhile, its relation to the West continues to play a dominant part in
Russia’s identity construction, which is reflected in its foreign-policy behavior throughout the Middle East.
While both non-state Russian and Western media stress the great power identity in the Russian discourse,
Russian authorities do not emphasize power as a motive for their actions in the Israeli-Palestinian conflict.
On the other hand, opposed to their importance in the Middle Eastern region in general, Russia’s firm
opposition to external regime change and its Eurasian multi-ethnic identity do not seem to influence
Russia’s behavior in the Israeli-Palestinian conflict in particular.