Teses e dissertações

Mestrado
Gestão Aplicada
Título

Incorporating ESG criteria in human rights risk management in the finance sector: the case of Banco Montepio (Montepio Bank)

Autor
Cruz, Carolina Mendes de Almeida Gomes
Resumo
pt
No decorrer dos últimos 15 anos, o sector financeiro testemunhou uma emergência e adoção exponencial dos critérios ESG - um termo representativo da consideração dos fatores de sustentabilidade - sob a alçada do financiamento sustentável e estimulado por iniciativas tais como o Pacto Global das Nações Unidas (UNGC) e os Princípios para o Investimento Responsável (PRI), apoiados pelas Nações Unidas, o que conduziu a um efeito de alargamento a outros sectores e indústrias. Não só os relatórios corporativos sobre fatores e questões de ESG foram amplamente adotados por grandes empresas e investidores em quadros como a Global Reporting Initiative (GRI), a "International Integrated Reporting Initiative" (IIRC) e o "Sustainability Accounting Standard Board" (SASB), como também os critérios de ESG foram associados a um melhor desempenho do mercado na abordagem dos riscos corporativos e estratégias nas decisões de investimento e, estima-se que ascenda a cerca de 20 triliões de dólares em ativos. Contudo, embora os critérios ESG sejam relevantes para as empresas financeiras sediadas nos EUA e no Reino Unido, não está claro de que forma noutros países, incluindo países europeus, tais critérios são tidos em consideração pelos bancos, particularmente nas práticas de gestão de risco dos direitos humanos. Através de um estudo de caso real, esta pesquisa pretende compreender como um banco português, o Banco Montepio, incorpora atualmente critérios de ESG nas práticas de gestão de risco de direitos humanos quando comparado com algumas das maiores instituições financeiras do mundo. As conclusões irão esclarecer algumas das principais lacunas na adoção dos critérios de ESG e na avaliação das questões de direitos humanos e da escravatura moderna, para a gestão do risco nas decisões de investimento, com recomendações políticas práticas.
en
Over the last 15 years, the finance sector witnessed an exponential emergence and adoption of ESG criteria - a proxy term for considering sustainability-related factors - under the remit of sustainable finance and fuelled by initiates such as the UN Global Compact (UNGC) and the UN-backed Principles for Responsible Investment (PRI), which led to a spill over effect to other sectors and industries. Not only large corporations and investors have widely adopted corporate reporting on ESG factors and issues under frameworks such as the Global Reporting Initiative (GRI), the International Integrated Reporting Initiative (IIRC) and the Sustainability Accounting Standard Board (SASB), but ESG criteria have been associated with enhanced market performance in addressing corporate risks and strategies in investment decisions and it is estimated to be worth approximately US$D 20 trillion in assets. Yet, while ESG criteria are relevant for US and UK-based financial companies, it is not clear how in other countries, including European countries, such criteria are taken into consideration by banks, particularly in human rights risk management practices. Through a real case study, this research aims to understand how a Portuguese bank, Montepio, currently incorporates ESG criteria in human rights risk management practices when compared to some of the largest financial institutions in the world. Findings will shed light on some of the key gaps in the adoption of ESG criteria and assessment of human rights issues and modern slavery for managing risk in investment decisions, with practical policy recommendations.

Palavras-chave

Gestão de risco
Direitos humanos
Human rights
Sustainability
Risk management
Fundos de investimento
CSR
RSE
Investment funds
Sustentabilidade -- Sustainability
ESG

Acesso

Acesso livre

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