Título
Work-life conflict in covid 19 time: A process model testing the role of emotional intelligence
Autor
Filipe, Marco Rafael Castelluzzo
Resumo
pt
O objetivo deste estudo é compreender melhor o impacto que o teletrabalho não-voluntário teve nos trabalhadores devido ao confinamento motivado pela pandemia COVID-19, e investigar a capacidade de apoio da inteligência emocional e os recursos de trabalho em aspetos como as exigências do trabalho, a virtualidade, a fadiga e o conflito entre trabalho-família. Três hipóteses foram testadas sendo a primeira: os recursos de trabalho moderam a relação entre as exigências do trabalho e a fadiga; a segunda hipótese: a inteligência emocional modera a relação entre as exigências do trabalho e o conflito entre trabalho-família; e a terceira hipótese: as exigências do trabalho moderam a relação entre os recursos de trabalho e o conflito entre trabalho-família. Os dados foram provenientes de uma amostra de 79 pessoas, obtidos através de um questionário online. Os resultados corroboram duas das três hipóteses, indicando que níveis altos de inteligência emocional reduzem o efeito negativo associado às exigências do trabalho mas não mitigar totalmente o conflito entre trabalho-família. Adicionalmente, em certos casos quando as exigências do trabalho são elevadas, os recursos de trabalho em vez de reduzirem o conflito entre trabalho-família, amplificam o conflito. Os efeitos diretos indicam também que a virtualização da comunicação e a fadiga aumentam o conflito entre trabalho-família. O estudo contribui para a literatura ao explorar o papel da inteligência emocional no contexto de teletrabalho com um foco no conflito entre trabalho-família.
en
The objective of this study is to better understand the impact that non-voluntary telework had on the workers due to the confinement motivated by the COVID-19 pandemic, and investigate the support capacity of emotional intelligence and job resources in aspects such as job demands, virtuality, fatigue and work-family conflict. Three hypothesis were tested, the first being: job resources moderate the relation between job demands and fatigue; the second hypothesis: emotional intelligence moderates the relation between job demands and work-family conflict; and the third hypothesis: the job demands moderate the relation between job resources and work-family conflict. The data was provided from a sample of 79 people, obtained through an online questionnaire. The results confirm two of the three hypothesis, indicating that high levels of emotional intelligence can reduce the negative effect associated with excessive job demands but not fully mitigate the work-family conflict. Additionally, in certain cases when the job demands are elevated, the job resources instead of reducing the work-family conflict, amplify the conflict. The direct effects also indicate that the virtualization of communication and fatigue increase the work-family conflict. The study contributes to the literature by exploring the role of emotional intelligence in the context of telework with a focus on work-family conflict.