Os nómadas digitais vivem fora das fronteiras organizacionais clássicas e podem ser vistos como “empreendedores contemporâneos” que trazem modelos de negócios disruptivos para diferentes indústrias, valorizando diferentes culturas de trabalho e diferentes tipos de capital. Por trabalharem fora do seu país de origem, a sua responsabilidade social como empreendedores pode ter diferentes implicações. Este estudo visa explorar os resultados da responsabilidade social dos nómadas digitais em termos de autoeficiência e inovação. Para testar o modelo de hipóteses, um modelo de equações estruturais (SEM) foi usado para analisar os dados da pesquisa. Os resultados mostram que as empresas turísticas devem ter sempre em mente os seus níveis de responsabilidade social, para atrair este nicho alvo e devem estar atentos ao facto de serem maioritariamente viajantes individuais, pelo que valorizam muito a sensação de comunidade de um local e a sua flexibilidade legal e burocrática. Os resultados complementam as pesquisas existentes, ajudando as empresas de turismo e os gestores de destinos a entender as implicações da responsabilidade social dos nómadas digitais.

Digital nomads live outside of the classical organizational borders and can be seen as ‘contemporary entrepreneurs’ who bring disruptive business models into different industries, giving value to different working cultures and different types of capital. Because they are operating out of their home country, their social responsibility as entrepreneurs may have different implications. This study aims to explore, the outcomes of digital nomads’ social responsibility in terms of self-efficacy and innovation. To test the hypothesis model, a structural equation modelling (SEM) was used to analyze survey data. The results show that tourism firms should have always in mind their social responsibility levels, to attract this target niche and should pay attention to the fact that they are mostly solo travellers, so they value a lot the sense of community of a place and its legal, bureaucratic, and flexible terms of living. Results complement existing research by helping tourism businesses and destination managers to understand the implications of the digital nomads’ social responsibility.