Zonas económicas especiais (ZEE) foram adoptadas por muitos países, particularmente a China, os quatro países Tigres Asiáticos, e a Irlanda para estimular o seu crescimento económico. É agora um instrumento generalizado e cada vez mais popular para o desenvolvimento económico. Consequentemente, muitos países africanos procuram fazer crescer a sua economia através da implementação das ZEEs. De um crescimento económico positivo em 2014, a Nigéria viveu a sua crise económica caindo numa profunda recessão económica em 2016 devido a uma queda global nos preços do petróleo, que depende principalmente das receitas do petróleo. Na sequência desta profunda recessão económica evidenciada pelo aumento das taxas de inflação e desemprego, o governo acredita que a panaceia para estes problemas é diversificar a sua economia dependente do petróleo/gás através da industrialização para criar diferentes fluxos de receitas através de novas empresas que criariam emprego, reduziriam a pobreza e, acima de tudo, fariam crescer a economia e sustentariam o crescimento. Este estudo explora os impactos do desenvolvimento socioeconómico e da capacidade humana da Zona Franca de Ogun-Guangdong (OGFTZ), Nigéria, do ponto de vista da comunidade anfitriã. Utilizando uma abordagem híbrida ou abdutiva de recolha de dados e análise de interpretação narrativa, verificamos que a OGFTZ está a ter um impacto positivo no desenvolvimento de infra-estruturas, especialmente na reabilitação/construção de estradas; impacto económico positivo na comunidade de acolhimento na área da criação de emprego, e aumento de rendimento para alguns dos locais, especialmente fornecedores locais de matérias-primas e proprietários de casas indígenas, gera um efeito de arrastamento ao atrair outras empresas e pequenas empresas para a comunidade de acolhimento. A OGFTZ não melhorou significativamente a vida social, a saúde, ou o desenvolvimento da capacidade humana da comunidade de acolhimento.

Special economic zones (SEZs) have been adopted by many countries, particularly China, the four Asian Tiger countries, and Ireland to stimulate their economic growth. It is now a widespread and increasingly popular tool for economic development. Consequently, many African countries are seeking to grow their economy by implementing SEZs. From a positive economic growth in 2014, Nigeria experienced its economic crisis falling into a deep economic recession in 2016 due to a global slump in oil prices, which depends mainly on oil revenue. Following this deep economic recession evidenced by increasing inflation and unemployment rates, the government believes that the panacea to these problems is to diversify her oil/gas-dependent economy by industrialization to create different revenue streams through new enterprises that would create employment, reduce poverty, and above all, grow the economy and sustain growth. This study explores the socio-economic and human capacity development impacts of the Ogun-Guangdong Free Trade Zone (OGFTZ), Nigeria, from the host community viewpoint. Using a hybrid or abductive approach of data collection and Narrative interpretation analysis, we find that OGFTZ is impacting positively on Infrastructure development especially, road rehabilitation/construction; positive economic impact on the host community in the area of job creation and increased income for some of the locales especially local raw material suppliers and indigenous house owners, Spill-over effect by attracting other enterprises and micros businesses to the host community. The FTZ has not significantly enhanced the social life, Health, or Human Capacity Development of the host community. Este estudo explora os impactos do desenvolvimento socioeconómico e da capacidade humana da Zona Franca de Ogun-Guangdong (OGFTZ), Nigéria, do ponto de vista da comunidade anfitriã. Utilizando uma abordagem híbrida ou abdutiva de recolha de dados e análise de interpretação narrativa, verificamos que a OGFTZ está a ter um impacto positivo no desenvolvimento de infra-estruturas, especialmente na reabilitação/construção de estradas; impacto económico positivo na comunidade de acolhimento na área da criação de emprego, e aumento de rendimento para alguns dos locais, especialmente fornecedores locais de matérias-primas e proprietários de casas indígenas, gera um efeito de arrastamento ao atrair outras empresas e pequenas empresas para a comunidade de acolhimento. A OGFTZ não melhorou significativamente a vida social, a saúde, ou o desenvolvimento da capacidade humana da comunidade de acolhimento.