Teses e dissertações

Mestrado
Sociologia
Título

Flexibility and precarity in the post-pandemic era: Unveiling new workplace inequalities among young european workers

Autor
Scane, Ben
Resumo
pt
Apesar dos efeitos da pandemia de coronavírus continuarem a influenciar os procedimentos e as condições de trabalho no local de trabalho, tem havido, até ao momento, uma atenção académica limitada relativamente às ramificações desses impactos nos trabalhadores mais jovens. Abordando essa lacuna, este estudo investiga especificamente as preferências e experiências dos trabalhadores mais jovens em relação às modalidades de teletrabalho e às condições precárias de emprego em um contexto europeu pós-pandêmico. O estudo emprega uma abordagem metodológica mista, integrando a análises estatísticas em relação a 27 países europeus, com dados qualitativos resultantes da aplicação de 12 entrevistas em profundidade de uma amostra de jovens a residir em Itália. Ao analisar os valores, as preferências e as experiências socioestruturais referentes ao teletrabalho e às condições de emprego dos trabalhadores desde o surto de coronavírus, o estudo revela várias desigualdades no local de trabalho encontradas pelos trabalhadores mais jovens. Especificamente, os resultados indicam que os trabalhadores mais jovens enfrentaram condições de emprego mais precárias desde a pandemia em comparação com seus colegas mais velhos. Além disso, os trabalhadores mais jovens, que preservam diversos valores e preferências no local de trabalho em comparação com os trabalhadores mais velhos, tiveram menos oportunidades de acesso a acordos de teletrabalho e emprego seguro. Ao examinar os valores e as experiências que fundamentam as preferências individuais no sentido de arranjos e acordos flexíveis no local de trabalho e de valorização do emprego seguro, este estudo oferece informações valiosas para futuras decisões políticas.
en
As the ongoing effects of the coronavirus pandemic continue to influence workplace procedures and employment conditions, there has hitherto been limited scholarly attention given to the ramifications of these impacts on younger workers. Addressing this gap, this study investigates the preferences and experiences of younger workers regarding teleworking arrangements and precarious employment conditions in a post-pandemic European context. The study employs a mixed-methods approach, integrating extensive quantitative survey data encompassing 27 European countries with qualitative data derived from 12 in-depth interviews of an exclusively Italian sample. By analysing workers’ values, preferences and socio-structural experiences of teleworking and employment conditions since the coronavirus outbreak, the study uncovers several workplace inequalities encountered by younger workers. Specifically, the findings indicate that younger workers have faced more precarious employment conditions since the pandemic compared to their older counterparts. Moreover, younger workers, who preserve diverse workplace values and preferences compared to older workers, have experienced fewer opportunities to access teleworking arrangements and secure employment. Based on these findings, the study formulates several predictions regarding the future implementation of teleworking and employment conditions in a post-pandemic context, considering the shifting values and inclinations of the individuals who inhabit the contemporary and future workforces. By examining the values and experiences surrounding individual preferences for flexible workplace arrangements and secure employment, this study offers valuable insights for future policy- making that align with the needs and desires of workers of all ages.

Data

16-out-2023

Palavras-chave

Jovem trabalhador
COVID-19
Young workers
Teletrabalho -- Teleworking
Flexibilidade do trabalho -- Labour flexibility
Trabalho precário -- Precarious work
Workplace inequalities
Desigualdades no trabalho

Acesso

Acesso livre

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