Nas últimas décadas temos assistido a um aumento da esperança média de vida, tornando o envelhecimento da população um dos maiores desafios da União Europeia do século XXI. Estas alterações representam um grande impacto na estrutura e nas relações familiares que associadas à dinâmica do contexto social atual levam à institucionalização do idoso. É nestas instituições que trabalham os cuidadores formais, que na sua maioria não têm qualificação suficiente para o desempenho das suas funções. Com o propósito de avaliar e caracterizar as instituições de longa permanência para idosos quanto aos aspetos estruturais e organizações nomeadamente ao recrutamento, formação e comunicação dos cuidadores formais foram entrevistadas 2 diretoras técnicas, 2 enfermeiras, 2 auxiliares de geriatria e 2 residentes de duas instituições diferentes. Com uma abordagem qualitativa, esta análise mostrou que as respostas destas instituições relativamente aos assuntos abordados ainda ficam aquém do que seria expetável, evidenciando que ainda há um longo caminho a percorrer e que é emergente investir nos processos de gestão de recursos humanos, em formar os seus cuidadores principalmente na área da comunicação no sentido de promover as relações interpessoais cuidador-idoso perpetuando assim prestação de serviços de saúde de maior qualidade.

In recent decades there is an increase in average life expectancy making the aging of the population one of the biggest challenges of the European Union at the 21st century. These changes make a big difference on the structure and family relationships that, combined with the dynamics of the current social context, lead to the institutionalization of the elderly. Here, on these institutions, works the formal caregivers, this means that at most of the time they don’t have qualifications to perform their functions as they should. With the purpose of evaluating and characterizing the long-stay institutions for the elderly in terms of the structural and organizational aspects, like the recruitment, training, and communication of the formal caregivers, two technical directors, two nurses, two geriatric assistants and two people living in two different institutions were interviewed. With a qualitive approach, these analysis has shown that the answers that came in the interview are not what was expected, showing that there is still a long way to go when it comes to the topics that were covered. It is urge to invest at the human resources management processes, keeping the informal caregivers trained, mainly in the area of communication that promotes caregiver-elderly interpersonal relationships, providing a better quality of the health services.