O presente estudo aborda os impactos do trabalho, com foco no bem-estar mental e físico dos trabalhadores, assim como, no desempenho organizacional. O objetivo geral é enriquecer a literatura da disciplina de Gestão de Empresas e responder a questões específicas sobre as relações entre "tecnostress", "burnout", presentismo e liderança transformacional. Então, foi testado um modelo de mediação moderada, que prediz que o efeito do "tecnostress" no presentismo, através do "burnout", será diferente para distintos níveis de liderança transformacional. Para responder às hipóteses em estudo, foram inquiridos 209 trabalhadores através de questionários online e, posteriormente, os dados recolhidos foram analisados estatisticamente, procurando validar o modelo conceptual. Os resultados sugerem que o "tecnostress", uma exigência de trabalho, tem efeitos negativos no bem-estar dos trabalhadores. Além disso, a análise demonstrou uma relação negativa entre "tecnostress" e produtividade no trabalho devido ao presentismo, mediado pelo "burnout". Assim, o "burnout" foi identificado como um fator crucial na compreensão das implicações do "tecnostress" no presentismo. Mais ainda, embora a liderança transformacional não tenha moderado significativamente as relações, a sua dimensão de consideração individualizada demonstrou atenuar os efeitos do "burnout" no presentismo. Isto enfatiza a importância dos líderes que demonstram estes comportamentos na promoção do bem-estar e desempenho dos colaboradores. Em suma, esta investigação oferece valiosas contribuições teóricas e práticas para as empresas na era digital, de forma a poderem alcançar um equilíbrio entre o bem-estar dos colaboradores e o sucesso organizacional.

The present study addresses the impacts of work, with a focus on the mental and physical well-being of workers, as well as on organizational performance. The overall objective is to contribute to the literature in the field of Business Administration and answer specific questions regarding the relationships between technostress, burnout, presenteeism, and transformational leadership. Therefore, a moderated mediation model was tested, predicting that the effect of technostress on presenteeism, through burnout, would vary across different levels of transformational leadership. To investigate the hypotheses of this study, 209 workers were surveyed through online questionnaires, and subsequently, the collected data was statistically analyzed to validate the conceptual model. The results suggest that technostress, a job demand, has negative effects on the well-being of workers. Also, the analysis demonstrated a negative relationship between technostress and productivity due to presenteeism, mediated by burnout. Thus, burnout was identified as a crucial factor in understanding the implications of technostress on presenteeism. Furthermore, while transformational leadership did not significantly moderate the relationships, the dimension of individualized consideration was shown to mitigate the effects of burnout on presenteeism. This shows the importance of leaders who exhibit these behaviors in promoting the well-being and performance of employees. In summary, this research offers valuable theoretical and practical contributions to companies in the digital age, enabling them to achieve a balance between employee well-being and organizational success.