As pessoas utilizam comunicação-mediada por computador (CMC) recorrentemente. Especificamente nos canais textuais de CMC, a expressão de pistas sociais, afetivas e não verbais pode ser limitada, comprometendo a comunicação. A inclusão de pistas pictóricas - como emoji - na comunicação escrita pode ajudar a ultrapassar estas limitações, ao auxiliarem utilizadores a transmitirem informação emocional e clarificarem os conteúdos das suas mensagens. No presente trabalho, recorremos a metodologias complementares para examinar os efeitos do uso de emoji enquanto ferramenta de comunicação, mapeando sob que condições o uso de emoji pode impactar positivamente (ou negativamente) processos de comunicação. Especificamente, apresentamos num conjunto de cinco artigos: a) um estudo experimental que examinou a adequabilidade percebida de uso de emoji em diversos contextos, com mensagens de valência diferente (Artigo 1); b) um estudo correlacional focado em contextos de comunicação de marcas e respetiva adequabilidade de uso de emoji (Artigo 2); c) um estudo correlacional que examinou se dimensões individuais, relacionais e motivacionais determinam a frequência de uso de emoji com diferentes interlocutores (Artigo 3); d) dois estudos experimentais em que testámos o efeito da reciprocidade de uso de emoji na perceção de pessoas e comunicação (artigo 4); e e) dois estudos experimentais que analisaram o papel mediador da presença social entre uso de pistas pictóricas e perceção de pessoas e comunicação. Sumariando, este trabalho contribui para mapear características contextuais e individuais que se relacionam com uso de emoji, mostrando simultaneamente o impacto do uso de emoji em dimensões importantes de perceção de pessoas e comunicação.

People use computer-mediated communication (CMC) recurrently in their everyday interactions. Particularly in the case of text-based CMC, the expression of social, affective, and non-verbal cues may be limited and lead to poorer communication outcomes. Including pictorial cues - such as emoji - in written communication may overcome these potential limitations, by helping users convey emotional information and clarify the contents of their messages. In the current work, we use complementary methodological approaches to examine the effects of emoji use as a communicational tool and map under which conditions emoji use may impact positively (or negatively) communication processes. Specifically, we present acollection of five articles: a) an experimental study examining the perceived adequacy of emoji use across several contexts and message valence (Article 1); b) a correlational study focused on brand communication settings and perceived adequacy of emoji use (Article 2); c) acorrelational study examining individual, relational and motivational determinants of emoji use frequency with different interlocutors (Article 3); d) a set of two experimental studies testing the effects of reciprocity of emoji use on person perception and communication outcomes (Article 4); and e) a set of two experimental studies investigating the mediating role of perceived social presence on the implications of pictorial cues use for person perception and communication outcomes. Overall, this work contributes by mapping important contextual and individual features related to emoji use, as well as by showing the impact of emoji use on important interpersonal dimensions and overall communication.