O mundo tecnológico evolui rapidamente e oferece-nos soluções que podem ser implementadas nas nossas vidas para as tornar mais práticas e agradáveis. As empresas, em todos os setores de negócio, utilizam a tecnologia como ferramenta para melhorar os seus serviços e produtos. A realidade virtual (RV) é uma das últimas tendências tecnológicas e está finalmente a tornar-se mais acessível aos consumidores, bem como mais eficaz e simples de utilizar. Algumas organizações de volunturismo já começaram a introduzir a RV nos seus planos de marketing. O objetivo é aproximar-se emocionalmente de possíveis futuros voluntários e captar o seu interesse. Os resultados têm sido positivos, no entanto, poucos estudos sobre o assunto foram efetuados e há muito potencial por explorar. A presente dissertação propõe um modelo que explora o impacto da realidade virtual na vontade de interagir dos consumidores, tendo em conta importantes constructos como auto-congruência, empatia, obrigação moral, auto-consciência pública e satisfação com a vida. Este estudo consiste numa análise quantitativa em que 200 participantes viram um anúncio de 5 minutos sobre as ilhas de Komodo utilizando equipamento de realidade virtual e responderam a um questionário sobre o mesmo imediatamente a seguir. Os dados e as hipóteses foram interpretados através da metodologia Partial Least Square Structural Modelling. Os resultados sugerem que a obrigação moral, mediada pela auto-congruência, empatia e pela auto-consciência pública, tem um efeito positivo na vontade de interagir, e que a vontade de interagir está positivamente relacionada com a satisfação com a vida. Os resultados sugerem que a obrigação moral, mediada pela auto congruência, empatia e autoconsciência pública, tem um efeito positivo na vontade de interagir, e que a vontade de interagir está positivamente relacionada com a satisfação com a vida. Salientando a importância da RV como ferramenta no sector do voluntariado e nas estratégias de marketing das empresas.

The technological world evolves fast and provides us with new solutions that can be implemented in our lives to make them more practical and enjoyable. Business organisations implement technology as a tool to enhance their services and products across all industry fields. Virtual reality (VR) is one of the latest technological trends, and it is finally becoming more accessible to consumers, as well as more effective and simpler to utilise. Some voluntourism organisations have begun to introduce VR into their marketing efforts. The objective is to get emotionally closer to possible future volunteers, as well as captivating their interest and enhance engagement. Results have been positive, however, few studies have been conducted on the matter and there is a lot of unexplored potential. The present dissertation suggests a model that explores the impact of VR on consumers' willingness to engage, taking into consideration important variables such as self-congruence, empathy, moral obligation, public self-consciousness and life satisfaction. This study consists of a quantitative analysis in which 200 participants experienced a 5-minute advert about the islands of Komodo while utilising virtual reality equipment and answered a questionnaire about it immediately after. The data and hypothesis were interpreted using the Partial Least Squares Structural Modelling approach. Findings suggest that moral obligation, mediated by self-congruence, empathy and public self-consciousness, has a positive effect on willingness to engage, and that willingness to engage is positively related to life satisfaction. Highlighting the importance of VR as a tool in the voluntourism sector and across business’s consumer engagement and marketing strategies.