Título
Earnings management in family firms
Autor
Paiva, Inna Choban de Sousa
Resumo
pt
O nosso estudo investiga a manipulação dos resultados nas empresas familiares cotadas.
Analisamos de que modo os incentivos para manipulação dos resultados podem ser diferentes,
nas grandes empresas familiares e nas pequenas empresas familiares, destacando as diferenças
em relação às não familiares. O nosso estudo empírico baseia-se em empresas do Reino
Unido, incluídas na Bolsa de Valores de Londres, e o seu nível de accruals discricionários. Os
nossos resultados demonstram que, as grandes empresas familiares têm inferiores níveis de
manipulação de resultados, enquanto que as pequenas empresas familiares têm superiores
níveis de manipulação de resultados, em comparação com as empresas não familiares. Tais
resultados confirmam extensos estudos empíricos efetuados para as empresas situadas nos
Estados Unidos indicando que as grandes empresas familiares enfrentam de forma menos
severa o problema de agência tipo II do que as empresas não familiares, bem como estudos
empíricos efetuados para as empresas situadas em países da Europa indicando que as
pequenas empresas familiares enfrentam de forma mais severa o problema de agência tipo II
do que as empresas não familiares. Os nossos resultados sugerem que a dimensão da empresa
é uma característica que influencia os incentivos para a manipulação dos resultados nas
empresas, de uma forma diferente, de acordo com a variação do problema de agência tipo I e
tipo II.
en
Our study investigates the earnings management in publicly listed family firms. We also
examine whether the incentives of earnings management are likely to be different in large
family firms, small family firms, highlighting the differences from non-family firms. Our
empirical study relies on the United Kingdom firms included on the London Stock Exchange
and on their level of discretional accruals. Our results demonstrate that large family firms
have lower level of earnings management, whereas small family firms have higher level of
earnings management as both compared to non-family firms. They confirm broad findings
from Unites States literature which indicate that large family firms face less severe type II
agency problem than non-family firms, as well as findings in European literature which
indicate that small family firms face more severe type II agency problem than non-family
firms. Our findings suggest that firm size is a characteristic of firms that influences the
earnings management incentives in family firms differently, according to the variation in the
severity of the type I and type II agency problem.