Título
Communal sharing and gratitude: How they interrelate
Autor
Simão, Cláudia Patrícia Candeias
Resumo
pt
Os indivíduos encontram diariamente amigos, vizinhos, colegas, ou superiores. Estas
interações sociais exigem a necessidade de pensar, sentir e comportar-se em cada
encontro. A Teoria dos Modelos Relacionais (Fiske, 1992) alega que, para estruturar o
mundo social, são utilizadas quatro categorias mentais de relações sociais. A comunhão
é uma dessas categorias, representando relações de proximidade formadas através de
assimilação consubstancial, como partilhar comida, ou o toque para aumentar a
proximidade. A comunhão está relacionada com apoio dentro da relação, existindo,
muitas situações propícias a gratidão. Assim, a presente investigação foca-se na relação
entre pistas de comunhão, perceção de relações sociais e gratidão. Primeiramente
testou-se se os benefícios intencionais levam à implementação de um modelo de
comunhão e ao aumento da gratidão. Os resultados revelaram que os benefícios
aumentam a gratidão à medida que é implementada comunhão e não igualdade ou
hierarquia. Os benefícios ativam diretamente relações de comunhão e indiretamente
gratidão. Em segundo, testou-se se a gratidão é mentalmente ativada em conjunto com o
modelo de comunhão. Com a ajuda de um comparsa, manipulou-se o toque amigável,
como uma pista de comunhão. Os resultados mostraram que os participantes recipientes
de toque sentiram mais gratidão para com o comparsa do que aqueles que não
receberam toque. Para além disso, a perceção da interação como comunhão mediou a
relação entre toque e gratidão. Em suma, a investigação descrita apoia a representação
mental de comunhão através de pistas de comunhão. Adicionalmente alarga a definição
do conceito de gratidão como uma emoção que pode ser ativada através das relações de
comunhão.
en
Individuals meet friends, neighbors, colleagues, or superiors every day. Social
interactions demand the understanding of how one should think, feel, and behave in
every encounter. The Relational Models Theory (Fiske, 1992) claims that, to structure
and organize one’s social world, people have four mental categories of social
relationships. Communal sharing is one of the categories representing relationships of
closeness, based on consubstantial assimilation. Individuals eat together, share what
they have, or use physical touch to feel close. Communal sharing concerns support and
being attentive to needs, therefore, many situations are likely to activate gratitude. Thus,
the current research focuses on the perceptions of social relationships and their
influence on gratitude. First, I tested the prediction whether non-contingent benefits are
a cue to communal sharing or to gratitude. Results consistently revealed that benefits
increase gratitude to the extent to which one applies a communal sharing model and not
equality matching or authority ranking. Therefore, non-contingent benefits directly
activate communal sharing and indirectly gratitude. Second, I tested the prediction that
communal sharing cues increase gratitude. Thus, a friendly touch, manipulated by a
confederate, was used as a cue to induce communal sharing. The results showed that
participants who received a friendly touch indicated more gratitude than those who did
not. Moreover, perceiving the relationship as communal sharing mediated the link
between touch and gratitude. Altogether, this research supports the representation of
communal sharing by communal cues. Additionally, it broadens up the definition of
gratitude as an emotion activated by communal sharing relationships.